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História Simply, I love you. - Surpresas


Escrita por: Azumy_18

Capítulo 78 - Surpresas


Fanfic / Fanfiction Simply, I love you. - Surpresas

[...] - Eu também te amo – Retribuiu o selinho.  [...]

Natasha não podia acreditar no local onde John a tinha levado. Um píer em um parque de diversões:
- Haaa sério? – Soltou um gritinho animado.
- Há! Há! A Michelle disse que você adorava parque de diversões
- Sim, sim, sim. Faz anos que eu não ia a um – Olhou boquiaberta para todos aqueles brinquedos – Eu nem sabia que abria de manhã.
- Dei sorte em encontrar esse
- Haaa é incrível, obrigada – Pulou no pescoço dele agarrando- o em um beijo – Você é o melhor.
- Faço qualquer coisa para ver você feliz
- Eu te amo, eu te amo, eu te amooo – Falou dando vários beijos.
- Vamos em alguns brinquedos
- Tá bem – Ela parecia uma criança animada, com uma blusa branca, um macacão jeans curto e tênis parecia ainda mais divertida.
Eles passaram a manhã toda indo de brinquedo em brinquedo. John teve de convence- La a ir à montanha russa, pois a mesma tinha medo, era o único no parque que não gostava de ir, mas com um pouquinho de palavras amorosas e incentivo ela topou.
Correram todo aquele parque, ou melhor, John tentava acompanhar o ritmo dela, Natasha parecia ligada no 220, nunca cansava, saía de um brinquedo e já estava de olho em outro:
- Vamos lá grandão eu quero aquele panda – Nat bateu palmas incentivando John que lançava as bolas para derrubar as garrafas.
- Estou fazendo o possível – Sorriu de canto mostrando sua covinha escondida que ela tanto adorava. Algumas meninas tinham parado para admirar John, estavam praticamente babando, mais um pouco e alguma delas teria coragem de vir entregar o número do telefone e Natasha com certeza sabia o que faria com aquele papel.
John se preparou e lançou a última bola na pirâmide de garrafa derrubando todas.
- Muito bem, aqui está seu prêmio, um panda de pelúcia – O senhor entregou o presente a John.
- O panda que você queria – Entregou a Natasha, que o pegou cheia de sorrisos.
- É tão fofinho – Passou o braço livre ao redor da cintura dele ficando na ponta dos pés para lhe dar um selinho – O panda também. – Ela pôde ouvir os suspiros de lamento e xingamentos vindos das meninas que foram embora arrasadas quando viram que o príncipe encantado já era comprometido.   
- Há! Há! Quer ir em mais algum brinquedo?
- Hmm! Acho que fomos a quase todos, exceto o carrossel. Mas eu não entendo como as pessoas podem gostar daquilo, são cavalos de plástico que ficam rodando.
- Por que não experimenta? 
- Hmm – Olhou para o carrossel que estava mais adiante, atrás da barraca de algodão doce.
- Haaa eu não sabia que era tão divertido – Falou hiper animada enquanto subia e descia no ritmo do carrossel.
John estava de pé com as mãos enfiadas nos bolsos da frente e não parava de rir, definitivamente ela era uma criança, e estava mais do que feliz por ter proporcionado esse dia a ela:
- John sobe aqui
- Não, tudo bem
- Vamos suba logo – O chamou.
- Ah! Tá, só porque você está me pedindo – Ele se aproximou esperando a volta ser completada. Subiu quando ela apareceu novamente. Abriu um largo sorriso recostando- se no cavalo ao lado dela.
- É legal não é?!
- Com você sim
- Hmm! Agora você tem que me dar um beijo, igual nos filmes
- Igual?
- Sim, bem apaixonado – Sorriu.
- Ah! O que eu não faço pela minha garota – Segurou na mesma barra que ela e inclinou o corpo ate suas bocas se tocarem e iniciarem um romântico beijo.
Assim que desceram do carrossel John olhou para seu relógio:
- Já é meio dia, vamos almoçar?
- Vamos, estou morta de fome
- Como ainda pode estar com fome? Depois de tudo o que comeu
- Há! O que? Você que me empurrava esse monte de doce
- E não recusou nenhum – Respondeu caminhando para o estacionamento.
- Foi difícil, é doce ora!
- Há! Há! Há! E você uma formiga
- Exato – Respondeu erguendo um dos ombros em concordância – John eu só queria agradecer novamente por tudo isso, foi incrível.
- E ainda não acabou, tem mais coisa
- Tem? – Ficou de boca aberta olhando- o.
- Sim, no almoço você vai ver. Eu prometi que mimaria você e sendo hoje seu aniversário eu me permito exagerar.
- Oh! Meu Deus eu nem sei se mereço tudo isso – Passou a mão sobre a testa.
- É claro que merece, isso e muito mais
- Meu melhor presente foi escutar você dizendo que me amava, depois que disse eu sabia que não precisava de mais nada.
- Talvez, mas eu quis dar tudo isso a você – Parou ficando de frente para ela – Porque é a pessoa mais importante na minha vida, e eu amo você.
- Como você consegue ser tão romântico?! Eu odeio isso – Riu dando um beijinho em seu peito – Espera cadê meu panda? – Olhou para os lados e na direção do carrossel, a pelúcia estava em cima de um banquinho. Natasha correu para pega- Lo.
- Há! Há! Há! Isso só aconteceria com ela – John observou quando ela voltou apressada e teve de pensar rápido quando a mesma pulou em seus braços passando as pernas em volta do seu corpo – Opa! – A segurou firme.
- Eu te amo – Abraçou dando um beijou rápido.
- Vamos almoçar – Andou com ela daquele jeito, atracada ao seu corpo.
Natasha olhou para trás para verificar se não iam atropelar alguém ou cair em algum buraco:
- Você é minha guia
- Continua reto, nós já estamos perto do carro – Riu alternando o olhar entre ele e o caminho.
- Tem muita gente nos olhando – Retrucou abrindo um largo sorriso.
- Deixe olhar, somos um casal apaixonado sem medo de demonstrar quem é de quem – Piscou.
- Hmm! Você tem razão, é bom que todos saibam que você é minha – Beijou a ponta do seu nariz.
- E você meu – Beijou sua testa – Para, ou vamos bater no carro Há! Há! Há! – Quando ele parou de andar, ela desceu do seu corpo e o esperou abrir a porta como gostava de fazer.   
Quando chegaram ao restaurante, Natasha se deparou com todo mundo ali, seus pais, irmão, seus amigos exceto Kate. Eles correram para abraça- La e entregar seus presentes. Nat mal assimilou tudo aquilo, mas ao ver todos eles deu um pulo e correu para o abraço. Ela ficou cansada de tanto retribuir abraços e agradecer pelos parabéns, a surpresa e a felicidade estavam estampadas em seu rosto evidente para o mundo ver. Raphael foi o último que veio cumprimentar trazendo uma sacolinha de uma joalheria. Ela o abraçou:
- Nós precisamos conversar seriamente
- Já ate imagino o que vai falar
- É e saiba que não gostei nada
- Só queria ajudar
- Ajudou, mas fez isso em cima da dor dele – Segurou seus braços afastando- se para olhar em seus olhos – Nós vamos conversar sobre isso outra hora, hoje é comemoração.
- Sim, comemoração. Desculpe – Beijou sua testa.
- Tudo bem
- Saiba que estou feliz que vocês dois se acertaram. Ate que minha chantagem emocional deu uma ajudinha – Piscou.
- É deu, mas não faça isso de novo – Bateu em seu braço.
- Aii! Ok – Esfregou o local e foi para a mesa sentar junto dos outros.
Quando Nat andou em direção a mesa escutou alguém chamando- a:
- Natsy?
- Sean? – Ficou surpresa de inicio, mas logo abriu um sorriso.
- Tudo bem?
- Sim, e com você?
- Muito bem – Ele olhou para a mesa vendo todos reunidos – Reunião de família?
- Quase isso, é meu aniversário.
- Seu...? Hoje é 21, oh meu Deus é claro, hoje é seu aniversário. Minha nossa eu esqueci – A abraçou.
- Há! Há! Não se preocupe – O abraçou de volta.
- Meus parabéns Natsy.
- Obrigada – Se afastou.
- Poxa me senti um pouco mal agora – Passou as mãos na lateral da calça um pouco sem graça.
- Ora! Que besteira, depois que terminamos você não tinha mais a obrigação de ficar lembrando do meu aniversário
- É, mas ainda somos amigos
- É
- Oh! Sean querido – Susan o chamou acenando.
- Como vai senhora Donovan?
- Muito bem, por que não se senta conosco?
Ele olhou para Natasha e a mesma olhou para John sentado que a encarava não gostando muito da cena, mas não havia motivos para ficar com ciúmes, tinha de confiar em seus sentimentos. Ela voltou- se para o rapaz que estava a ponto de recusar o convite:
- Se você não estiver esperando ninguém, eu adoraria se juntasse a nós
- Sério?
- Sim, é claro, gosto de todos os meus amigos por perto. Vem – Tocou seu ombro quando virou para ir ate a mesa. Natasha sentou ao lado de John que estava na ponta da mesa, e Sean sentou entre Michelle e Raphael. O clima entre John, Natasha e Sean ficou um pouco tenso no começo, mas com uns chutes na perna ele começou a relaxar mais.
Michelle e Jason pareciam distantes, quase separados, algo realmente estranho. Quando pediu sua sobremesa Natasha viu que os dois estavam praticamente se atacando, falavam baixo, mas a raiva era visível, principalmente em Mich. Todos estavam conversando para perceber a situação, mas quando Mich levantou da cadeira avisando que ia ao banheiro, Natasha a seguiu.
Quando entrou e fechou a porta viu sua amiga com as mãos apoiadas na pia e chorava de cabeça baixa:
- Mich o que houve? – Se aproximou tocando sua costa.
- É o Jason, eu não sei o que há de errado com ele
- Como assim?
Ela ergueu a cabeça passando a mão no rosto tentando enxuga- lo:
- Há dias ele está estranho, sai mais que o normal, quando o convido para sair ele sempre dá uma desculpa, eu pergunto o que há de errado, se está com algum problema, mas ele diz que está tudo bem.
- E?
- E que ele anda me evitando a semana toda, está sempre no celular. Uma vez ele foi tomar banho e eu peguei o celular dele e liguei para o último número, era de uma floricultura.
- Talvez ele estivesse encomendando flores para você
- Isso há três dias, e homem disse que seriam entregues no mesmo dia
- Então acha que ele está te traindo?
- Eu não sei, tudo indica que sim, mas eu... Não quero acreditar nisso – Tornou a chorar.
- Não fica assim – A abraçou passando sua mão sobre o cabelo dela – Deve ter uma razão para tudo isso. Não faz sentido, Jason é louco por você.
- Eu juro que se o Jas estiver me traindo eu vou fazer ele se arrepender amargamente.
- Calma Mich, tudo vai ficar bem, vai ver – A abraçou mais apertado.

O garçom veio deixar as sobremesas, John pediu apenas um sorvete, enquanto que Nat pediu o melhor doce deles. Raphael esticou- se sobre a mesa olhando a sobremesa da amiga:
- Isso são nozes? – Apontou.
John olhou para a tigela:
- Sim são. Por quê?
- Cara tira isso daí agora, pede para o garçom trocar. A Natasha é hiper alérgica a nozes
John ergueu as sobrancelhas surpreso, não sabia disso e se mortificou por não saber. Um garçom passou e John agarrou seu braço pegando o doce:
- Desapareça com isso e traga outro sem nozes, entendeu? Sem nenhuma noz.
- Sim senhor – O garçom saiu às pressas levando consigo na bandeja a sobremesa.
- A Nat uma vez comeu uma noz por acidente e digo que foram momentos de terror ate chegar ao hospital, além do rosto inchar, ela não conseguia respirar, todas as vias respiratórias estavam fechadas – Raph comentou sentindo- se aliviado.
John respirou fundo imaginando sua Natasha sufocando, e se Raphael não tivesse dito esse episódio aconteceria de novo e ele não saberia de nada.
- Verdade. A primeira vez que levei a Natsy para jantar com meus pais tinha nozes na salada e quando ela disse que era alérgica minha mãe só faltou jogar a salada com tigela e tudo na lareira, como se aquilo fosse um bicho perigoso.
John cerrou os punhos sobre suas pernas. Ter de aturar o ex-namorado já era difícil, e escutar histórias sobre o início do namoro tornava tudo pior. Se Sean estava ali para tentar se aproximar da Natasha ou ganhar alguns pontos de simpatia, ele ia perder seu tempo, John jamais o deixaria se quer tocar nela novamente, quase pulou sobre a mesa quando viu os dois se abraçando mais cedo, teve de se conter e lembrar que sua família estava ali presente, com certeza não iriam ver com bons olhos seu comportamento de homem das cavernas.
Sentiu a mão da Nat tocando seu ombro e a mesma sentou ao seu lado:
- Tudo bem por aqui?
- Sim – Sorriu.
- Sean – Uma loira alta que parecia ter saído da capa de uma revista o chamou com um sorriso no rosto. O rapaz o vê- La abriu um largo sorriso e levantou tomando- a nos braços dando um suave beijo.
John olhava a cena parecendo confuso, na verdade estava bastante confuso, Natasha abaixou a cabeça apertando os lábios tentando não rir da cara do namorado. Levantou de sua cadeira dando a volta para chegar ate o casal:
- Oi você deve ser a Bianca – Estendeu a mão para cumprimenta- La.
- Bianca Bevenari – Sorriu apertando de volta – E você deve ser Natasha Donovan, vi sua foto em um site.
- É, sou eu. É um prazer conhecer você. Italiana não é?!
- Sim, sou sim – Concordou.
- Sean disse que você era linda, mas não disse que era tanto assim.
- Ah eu sou linda? Já reparou em você Há! Há! Obrigada pelo elogio.
- Obrigada você – Ela se virou para os homens sentados com cara de tacho ao seu lado – Meninos esta é Bianca Bevenari, noiva do Sean. Se casarão daqui a dois meses, estou certa? – Olhou para o amigo.
- Sim, e não vejo a hora – Olhou para sua noiva com um brilho nos olhos.  
- Quando nos encontramos na Suíça há algumas semanas ele me contou que estava noivo, e sinceramente fiquei chocada, nunca pensei que houvesse uma mulher que amarraria esse homem, mas fico muito feliz por vocês dois.
- Obrigada Natsy, você sempre foi uma grande amiga.
- Sean já me falou muito sobre você, e conhecendo- a agora vejo que tinha razão em tudo o que dizia.
- Bem obrigada, eu adorei conhecer você também, e desejo felicidades no casamento.
- Obrigada – Ela agradeceu – Amor nós precisamos ir ou vamos nos atrasar para a reunião.
- Tudo bem. Bom Natsy obrigado por me convidar eu adorei passar esse tempo com todos, e feliz aniversário de novo – Deu um beijo em seu rosto.
- Obrigada
- É seu aniversário?
- Sim
- Oh! Minha nossa, meus parabéns – Bianca a abraçou.
- Obrigada
- Felicidades – Se afastou mostrando seu branco sorriso. Eles se despediram e partiram.
Natasha olhou para John e se inclinou abraçando- o por trás:
- Viu como não tinha motivos para ter ciúmes?
- Você sabia disso o tempo todo não é?!
- Sim – Sorriu brincalhona.
- E não me contou
- Você tinha que confiar em mim. Sean e eu somos apenas amigos, você é meu namorado e o homem que eu amo.
- É reconfortante saber disso. Ainda bem que não quebrei a cara dele quando tive vontade
- Há! Há! Há! Seu ciumento – Beijou seu rosto.

 

Continua....



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