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História Simply, I love you. - Meu mundo


Escrita por: Azumy_18

Capítulo 79 - Meu mundo


Fanfic / Fanfiction Simply, I love you. - Meu mundo

[...] - Há! Há! Há! Seu ciumento – Beijou seu rosto [...]

A caminho do apartamento Natasha se virou para John e disse:
- Tem mais uma coisa que eu queria que fizéssemos
- É só dizer – Parou embaixo do sinal vermelho e virou para olha- La.
- Primeiro precisamos comprar flores
- Flores? Para que? – Enrijeceu sua testa não entendendo o pedido.
- Vamos comprar e depois eu explico.
Alguns minutos depois quando chegaram ao local John estava tenso, seu astral saiu de leve para pesado no momento em que Natasha dissera para onde estavam indo:
- Por que viemos aqui?
- Ontem seu pai fez dois anos de falecido e não veio ao menos deixar uma flor para ele. – Eles estavam de frente para a lápide de Mark.
- Não acho isso necessário, as flores iriam murchar.
- Se fosse por esse motivo não havia porque me dar flores já que elas murchariam
- É diferente
- Tem o mesmo significado, é dado com carinho e amor. Faça o mesmo por seu pai, é o mínimo que pode fazer vir aqui trazer uma flor e dizer que ainda se lembra dele.
- Hunf – Exalou um suspiro.
- Vai ver como vai se sentir melhor – Entregou as flores a ele.
- Tá – Não estava muito feliz, mas no fundo sabia que era o certo a se fazer, mostrar mesmo não tendo certeza se ele veria que ainda se lembrava dele. John se abaixou deixando as flores sobre a lápide, mas não se levantou de imediato. Passou os dedos sobre o nome gravado na pedra de seu pai. Natasha continuou de pé entrelaçando suas próprias mãos na frente do corpo, preferiu ficar calada e deixar John desfrutar desse momento de súbita paz.
Ele apertou os lábios em uma linha fina e suspirou:
- Eu sinto sua falta velho – Sorriu – É eu sei que você ficava possesso quando te chamava assim, mas é um apelido carinhoso de filho. Me perdoe por nunca ter vindo aqui nesses dois anos, mas minha dor foi maior que a aceitação da sua morte, mas eu superei isso, eu consegui e estou aqui agora e... Me desculpe. Eu amo muito o senhor – John sentiu uma mão pousar em seu ombro e levou a sua para tocar a dela, mas nada o tocava. Olhou para trás e viu Natasha com as mãos juntas e a alguns centímetros longe. Entreabriu a boca tentando entender o que acabara de acontecer. Voltou seu rosto para a lápide com a mesma expressão, não conseguia acreditar no que estava cogitando. Não, só podia ser coisa da sua cabeça, mas se bem que depois de tudo o que viveu esses dias, não duvidava de mais nada. Sorriu com o próprio pensamento dando uns tapinhas sobre a placa e retrucou – Obrigado.  
Ele ficou de pé e virou de frente para ela puxando- a contra seu corpo, arrastou a ponta do seu nariz sobre o dela:
- Eu amo você – Declarou olhando diretamente em seus olhos – Obrigado por tudo, eu nem sei como teria sido esses dois dias se não fosse por você.
- Você nunca mais vai passar por isso sozinho – Segurou seus braços – Me desculpe por ter sido uma cabeça dura durante a semana inteira, perdemos tantos dias por uma besteira.
- Não, não foi uma besteira – Empurrou o cabelo sobre o ombro dela segurando seu rosto – Pode ter sido doloroso, mas me ajudou a abrir os olhos e perceber que nenhum trauma é maior do que o medo de te perder.
- Eu amo você John, e quero ficar para sempre do seu lado – Ficou na ponta dos pés pousando as mãos sobre o peito dele.
- Eu também quero ficar do seu lado para sempre – Selou sua promessa com um beijo.
Quando voltaram para o apartamento John subiu para tomar banho e Natasha ficou no andar de baixo para colocar a comida para Sam e deixa- lo fora do cercado por um momento:
- Prontinho garoto – Colocou sua tigela bem na frente dele e fez um carinho quando Sam abaixou a cabeça para comer.
- Oh! Natasha está aqui – Mary irrompeu de dentro do elevador e correu na direção da moça – Onde está meu filho? Eu acabei de chegar de viagem, praticamente não dormi de ontem para hoje pensando nele, como ele está? O que houve? Ele foi para a corrida? – Ela perguntava tudo quase sem fôlego. Parecia que havia corrido uma maratona, além de mal conseguir respirar seu cabelo estava todo desgrenhado.
Natasha ficou de pé e movimentou lentamente as mãos para cima e para baixo:
- Fique calma senhora Harris, respire.
A senhora puxou o ar e o soltou pesadamente:
- John está perfeitamente bem, nada aconteceu, ele não foi para a corrida porque eu não deixei, nós conversamos, ele me explicou tudo e as coisas melhoraram. Não foi fácil, foi um dia bem tenso, mas tudo ficou bem no final.
- Verdade? – Tocou seu peito olhando- a como se não estivesse acreditando em nada do que falara.
- Sim, meu pai também veio aqui e conversou com ele, falou algumas coisas que ninguém sabia além dele, John ficou mais calmo e nós três acabamos fazendo um bolo em homenagem ao Mark – Sorriu explicando todo o ocorrido – Bom o resto não podia ser melhor, hoje nós fomos em um parque de diversões, depois fomos almoçar com minha família e nossos amigos e eu o convenci a ir ate o túmulo do pai dele deixar algumas flores.
- Você... Conseguiu leva- lo ate lá? No túmulo do Mark? – Mary tocou os lábios completamente sem reação.
- Sim, não foi fácil, mas eu consegui. Nós ficamos um momento, ele disse algumas palavras ao pai e depois fomos embora.
Mary não conseguia assimilar tudo aquilo, passou os últimos dois dias se retorcendo de agonia pensando no filho e no que estava fazendo para tentar aliviar a dor, pegou milhares de vezes o telefone para ligar para Phillip e mandar prender John no quarto caso ele pretendesse sair para participar das corridas. Imaginou tudo de pior que poderia ter acontecido, mas Natasha conseguiu a proeza de não deixar nada disso acontecer, não deixou que John se afundasse em sua tristeza e cometesse uma loucura. Nat conseguiu algo que Mary durante dois anos mesmo sendo Psicoterapeuta não conseguiu fazer pelo filho, mostrar a situação como ela realmente é e torna- La aceitável e menos dolorosa.
Mary começou a chorar e abraçou a garota:
- Obrigada Natasha, muito obrigada. Você não tem ideia do quanto estou feliz por estar na vida do meu filho... Você era tudo o que ele precisava, eu soube disso no momento em que me disse que estava apaixonado por você. Eu sabia que você o ajudaria, e eu não me enganei – Deu um beijo de agradecimento em sua bochecha – Obrigada por estar com meu filho, não sabe como estou feliz.
- Não precisa me agradecer senhora Harris. Eu amo o John e faria qualquer coisa para deixa- lo feliz. Eu disse que se ele fosse sofrer eu também sofreria junto, nunca mais o abandonaria. E vou cumprir minha promessa.
- Espero que sim – Passou suas mãos pelas laterais do rosto dela limpando as lágrimas que havia deixado ali – John estava completamente perdido essa semana, nada do que eu fizesse o deixava contente, ele não sorria mais e toda noite dormia agarrado a sua roupa de dormir e deixava o porta retrato com um desenho seu sobre o travesseiro. Durante algumas noites eu acordei com ele chamando seu nome enquanto dormia, pedia para voltar e dizia que te amava. Eu o acordava e não sabia o que dizer e isso me deixava angustiada, via meu filho vagando pela casa o resto da madrugada, quando não ia àquelas horas da noite para a revista e só voltava quando fechava.
- É eu entendo, eu não estava muito melhor que ele. Era um zumbi ambulante, pensava nele 24 horas por dia. Ainda bem que não suportei mais ficar longe e vir até aqui pedir perdão.
- Você me deixou muito feliz, fez muito mais por ele do que qualquer garota. A ingrata da Lucy ano passado saiu correndo quando viu John naquele estado, não veio ver ele durante dois dias, estava ocupada demais indo as festas e pouco se importou com o sofrimento do namorado. Desde esse tempo John começou a enxerga- La de outra maneira, e dou Graças a Deus por isso, pois logo em seguida ele terminou o noivado.
- Ainda bem mesmo. Mas vamos esquecer isso, Lucy é passado.
- Sim, sim, tem razão, você é o futuro dele. Não vejo a hora dele pedi- La em casamento e me darem netos para mimar.
- Oh – Ela sorriu ruborizada – Pois é! Por que a senhora não vai vê- lo? Ele está lá em cima tomando banho.
- Sim, eu vou. E obrigada de novo querida – Beijou novamente seu rosto e foi às pressas para a escada sem diminuir o ritmo na subida.
Depois de ter falado com sua mãe e contado tudo o que aconteceu nesses dias ele desceu para pegar um copo d’água, mas parou na porta do quarto quando viu Natasha sentada com os pés na beirada da cama e abraçava suas pernas, estava de costas para a porta, mas não era sua pose que o fez parar, mas sim a música que estava cantando. Beautiful Boy do John Lennon.
-
Before you go to sleep
Say a little prayer
Every day in every way, it's getting better and better
Beautiful, beautiful, beautiful
Beautiful boy
Beautiful, beautiful, beautiful
Beautiful boy – Ela nem havia notado a presença do rapaz no quarto e continuou cantando olhando para o quadro pendurado na parede com uma foto de John e o pai quando ele ainda era uma criança.
John recostou- se na parede e se permitiu ouvir a música sem sentir a angústia das vezes em que escutava a gravação de Mark.
-
Before you cross the street
Take my hand
Life is what happens to you while you're busy making other plans
Beautiful, beautiful, beautiful
Beautiful boy
Beautiful, beautiful, beautiful
Beautiful boy – Ao invés de fechar como das outras vezes, seu coração se abriu. Adorou escuta- La cantar a música que durante esses anos só o fizeram sofrer, e agora acabara de ganhar uma nova perspectiva.
-
Beautiful, beautiful, beautiful
Beautiful boy
Darling, darling, darling
Darling John
– Ela terminou de cantar e deu um pulo quando sentiu os lábios de John tocarem seu ombro.
- John? – Olhou para ele com uma expressão de culpa, era evidente que não queria que a escutasse cantar justamente essa música.
- Está tudo bem, eu adorei ouvir você cantar – Sentou ao seu lado.
- Não... Não ficou chateado?
- Não, de forma alguma, é bem melhor escutar quando é você que canta e não meu pai, ele era muito desafinado – Sorriu mostrando seus brancos dentes.  
- Há! Há! Que bom, pensei que fosse brigar e mandar eu nunca mais cantar essa música
- Eu jamais faria isso, você tem uma bela voz, ate a música mais dolorosa para uma pessoa se torna a preferida dela com você cantando.
- Obrigada meu amor – Tocou seu rosto – Eu pensei em cantar para você, mas fiquei com medo de que não gostasse.
- Talvez hesitasse no começo, mas só precisava escuta- La cantar para adorar cada nota – Pousou a mão sobre a costa dela – Obrigado.
- Ah não precisa me agradecer – O beijou.

À noite Natasha estava sentada na cama mexendo em seu notebook quando John se jogou na frente dela e fixou seu olhar na mesma.
- O que foi? – Olhou para ele.
- Quando eu estava no seu quarto eu vi várias daquelas estrelas que brilham no escuro, pregadas no teto.
- Sim, eu adoro estrelas.
- Você me disse uma vez que as adora porque tem um brilho próprio invejável e que seu sonho quando era criança era ganhar uma estrela.
- É eu cheguei a pedir uma ao meu pai – Enrijeceu a testa sem entender onde ele queria chegar com aquela conversa.
- É você também me contou isso
- Mas o que tudo isso tem a ver?
Ele olhou para o relógio em seu pulso e sorriu ficando de pé estendendo a mão para ela:
- Vem
- A- ah – Deslizou sua mão sobre a dele e ficou de pé. John a levou para a sacada do quarto, parando perto do corrimão. Ficou por trás dela segurando na barra de ferro prendendo- a – John? O que você está fazendo?
- Espere um pouco e continue olhando para frente. – Respondeu olhando para o horizonte. Viu novamente a hora em seu pulso e esperou. De repente fogos de artifício começaram a explodir no céu iluminando- o com diversas cores e formas.
- Oh Meu Deus – Ela tapou a boca com as mãos admirando o espetáculo de cores.
- De mim para você Natasha... As estrelas – Falou ao pé do seu ouvido.
- Isso é incrível – Respondeu com um sorriso enorme no rosto olhando os fogos ainda se exibindo no céu – Eu achei que os presentes já tivessem acabado.
- Seu aniversário ainda não acabou – Retrucou como se isso não fosse nada de mais.
- Minha nossa – Tocou seu peito respirando profundamente – Nunca ninguém fez nada parecido para mim. Eu amei – Virou ficando de frente para ele – Eu acho que já disse tudo o que estava no meu coração para você, eu realmente nem sei mais como agradecer por tudo o que fez, por existir.
- Isso é muito pouco para o que você merece, mas prometo passar o resto da vida demonstrando o quanto eu te amo, em cada gesto, atitude, palavra e ate mesmo em silêncio você irá sentir. – Sentiu o toque macio e quente das mãos dela em seu rosto – Não existe outra pessoa no mundo que ama alguém como eu te amo. Você nasceu para mim, estava gravada em meu coração, você é minha e de mais ninguém.
- Cada passo que dei na minha vida, cada escolha, cada curva, tudo foi para chegar ate você. No momento em que meus olhos cruzaram com os seus depois de cair em frente ao Louvre eu me apaixonei, havia perdido meu coração para sempre, só não tinha notado isso naquela hora, mas você se tornou o centro do meu mundo desde então.
- Você é tudo na minha vida. Eu não suporto respirar sem você por perto – Envolveu seus braços ao redor dela abraçando- a deixando na ponta dos pés. Olhava admirando atentamente seus olhos ate tocar seus lábios e ter um acesso fácil e delicioso do seu calor. Sentiu a doçura de seus lábios, o amor em seu toque e a excitação em sua respiração, não existia mulher mais magnífica e perfeita que ela, e o melhor, era sua, toda sua.
O amava loucamente, tanto que sentia medo do tamanho desse amor. Ela respirava e expirava John, todo o seu ser pertencia a ele, e gritava em sua cabeça que era seu, para sempre seu. Ele veio ao mundo para pertencer ao dela.

 

Continua...


Notas Finais


Escutar músicas da Ana Carolina enquanto escreve dá nisso, um capítulo mega apaixonado, que dá aquela vontade de se apaixonar também (ou talvez não).

Bom é o que temos por hoje, mais algumas surpresas de aniversário, um John mega fofo e romantico, e uma Natasha que não aguenta tudo isso kkkkk é demais para um coração só!!!

Muito bem, até a proxima!!! Bjss meus amores


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