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História Simply, I love you. - Passado


Escrita por: Azumy_18

Capítulo 81 - Passado


Fanfic / Fanfiction Simply, I love you. - Passado

[...] tocou seu rosto e o beijou cheio de amor. [...]

No outro dia John estava em seu escritório resolvendo alguns problemas, e parecia ser coisa séria. Natasha hesitou um pouco ao entrar, mas ele fez um gesto para ela se aproximar enquanto estava ao telefone:
- Fez o que?... Como vocês deixaram isso acontecer? – Ele estava furioso – Como ele conseguiu isso?... Pode contar que foi um grande deslize que quase me custou milhares de dólares. Recuperem esse material o mais rápido possível, e quero esse cara fora da minha revista, joguem todas as suas coisas, não quero nada dele quando eu aparecer por aí. E vou pessoalmente me certificar de que ele nunca mais trabalhe para empresas de grande porte. Façam isso já ou os próximos a caírem fora serão vocês – Desligou jogando o celular enquanto bufava de raiva.
Natasha estava de pé perto do sofá, preferiu não se aproximar, ele estava tão nervoso que a fez ficar receosa em chegar perto. Brincava com seus dedos olhando para o lado e então ele a chamou:
- Minha linda – Sua voz estava calma, como se há poucos segundos não estivesse esbravejando com alguém do outro lado da linha.
Ela ergueu o rosto para vê- lo dizendo para se aproximar. Quando ela chegou perto ele passou o braço em volta da cintura da mesma e a sentou em seu colo:
- O que houve? – Ela perguntou.
- Um problema na revista. Parece que um dos meus funcionários estava passando nossas matérias não lançadas para a revista concorrente. Ou seja, eles roubavam nosso material e publicavam antes de nós.
- Minha nossa. Descobriu quem era?
- Sim, e esse desgraçado vai ter sorte se eu mesmo não for atrás dele e acabar com a cara dele e me certificar de que jamais vai usar os dedos para roubar ninguém.
- Não John, não faça isso, por favor, não quero ver você envolvido em algo perigoso. Esse homem poderia querer se vingar, dar queixa, ou sei lá.
- Duvido muito que depois da surra que iria levar ele teria coragem de ir ate a polícia. Minha mensagem seria bem clara.
- Não se envolva nisso. Eu sei que é sua empresa, mas deixe os outros resolverem, por favor, eu ficaria destruída se algo acontecesse com você.
- Ei! – Tocou o rosto dela para que olhasse em seus olhos – Nada vai acontecer comigo, fique tranquila.
- Eu sei como é o seu temperamento forte, e se tratando da revista você perde a cabeça.
- É não gosto quando as pessoas me roubam, é meu trabalho fazer com que a revista esteja sempre no topo, não podemos sofrer uma queda brusca assim. E sim, eu sei que sou esquentado, mas tenho você para me colocar na linha. Gosto de saber que se preocupa comigo – Lhe deu um selinho.
- É claro que me preocupo. O que vou fazer sem você?!
- Nunca vai ficar sem mim, é impossível.
- Então não se meta nesse tipo de confusão – Deslizou seu indicador ao redor do maxilar dele.
- Sim senhora – Desta vez deu um selinho mais longo.
- Eu adorei a caixa de chocolates que deixou no seu lado da cama para mim. Como sabia que eu gostava de chocolate? – Sorriu abertamente.
- Foi um palpite – Devolveu o sorriso.
- Eu também tenho um presente para você
- Ah é?
Ela virou esticando- se ate alcançar a gaveta da mesa, puxou e tirou uma caixa retangular fina de dentro:
- Aqui – Entregou a ele.
- Colocou na gaveta do meu escritório? Há! Há! Como sabia que eu não acharia antes de me dar?
- Há! Há! Foi um palpite – Deu de ombros. – Abre.
- Certo – Ele desfez o laço e ela tirou a tampa da caixa – Há! Há! Há! Eu não acredito.
- Você me pediu 
- Há! Há! Há! Sim eu pedi – John tirou o porta retrato da caixa e olhou para a foto. Era uma foto dela em seu aniversário de oito anos vestida de Minnie, e sorria abertamente, mas o mais engraçado era que estava sem um dos dentes da frente – Há! Há! Há! Há! Você está linda aqui.
- Claro que não, eu to banguela, tinha poucos dias que meu dente havia caído.
- Você era uma ratinha banguela, e muito fofa – Deixou a foto em sua mesa queria sempre olhar para ela quando estivesse trabalhando em seu escritório.
- Tem mais uma – Esticou- se novamente para a mesma gaveta e do fundo tirou outro porta retrato.
- Uau! – John ficou boquiaberto com a foto. Ela estava em uma praia, usando um biquíni azul piscina, segurava o chapéu na cabeça para não ser levado pelo vento e estava rindo para a câmera de um jeito tão espontâneo que qualquer um se apaixonaria por ela só de olhar para aquela foto – Está mais do que linda.
- Viu só? Agora com todos os dentes – Delineou seu sorriso na foto. – E sem roupa de Minnie.
- Na verdade quase sem roupa nenhuma né, só o biquíni. – Estava deslumbrado com a imagem. Olhava para o seu corpo cheio de curvas as quais conhecia muito bem, podia ate sentir na ponta dos dedos o caminho que trilhava por toda sua extensão. Suas pernas longas e grossas brilhavam no sol devido à claridade da sua pele, e seus olhos azuis tinham um brilho especial, era quase como se a água do mar estivesse alojada ali. Perfeita. Foi à primeira palavra que veio a sua cabeça ao ver a foto. Deixou o retrato ao lado do outro, para mostrar o antes e o depois.
- Feliz aniversário de um mês – Ela sussurrou esboçando um sorrisinho.
- Passou tão rápido
- Ainda teremos mais pela frente
- Pode apostar nisso – Segurou seu rosto tomando seus lábios em um beijo de tirar o fôlego.

À noite Ethan estava se sentindo inquieto, há dias estava assim. Recusou sair com seus amigos alegando não estar muito bem, e então foi para o bar do Cesar, pelo menos lá poderia conversar com alguém.
Estava sentado em um dos bancos em frente ao balcão, o movimento estava fraco aquela noite, apenas alguns jovens sentados em algumas mesas rindo e falando alto. Ethan entornou sua cerveja deixando- a pela metade, bateu a garrafa no balcão quando Cesar apareceu:
- Ethan faz tempo que não te vejo por aqui – Ajeitou alguns copos no balcão abaixo.
- Pois é! Estava a fim de ver um rosto amigo
- A Nat está com você?
- Não, eu vim sozinho hoje
- Coisa rara – Sorriu dando de ombros pegando uma garrafa vazia para guardar junto das outras.
Ethan ficou observando seu amigo e algo que disse que nunca mais perguntaria acabou escapando de sua boca:
- Você ainda gosta da minha irmã?
Cesar olhou um tanto surpreso para o rapaz, não esperava essa pergunta. Apoiou as duas mãos no balcão e soltou um suspiro:
- Que pergunta é essa?
- Só queria saber se ainda sente algo por ela
Cesar balançou a cabeça sem entender o porque e onde ele queria chegar com esse questionamento. Então respondeu:
- Quando nos conhecemos há alguns anos eu gostei muito dela, de verdade. Mas eu era velho demais para ela.
- John também é mais velho que ela.
- E eu sou mais velho que ele – Rebateu.
- Você sabia que ela ficou afim de você logo depois que se conheceram? – Sorriu de canto apontando para ele.
- O que? Não, eu nunca soube disso – Cesar ficou de boca aberta. Nunca tinha passado pela sua cabeça que Natasha o tivesse visto mais do que um amigo.
- Por que acha que ela vinha aqui quase todos os dias e quis aprender mais sobre bebidas?! Tudo para ficar perto de você.
- Nossa – Passou uma mão no cabelo ainda sem acreditar.
- Ela achou que você não gostasse dela, então partiu para outra.
- Eu pensei que ela só me visse como um amigo, e também nunca tentei nada porque ela era muito nova, achei que não fosse querer ficar com um cara bem mais velho.
- É ela não se importou com isso – Bebeu novamente sua cerveja.
- Uau! É parece que perdi a chance de ficar com sua irmã – Abaixou a cabeça balançando negativamente – Mas eu gosto e respeito a Nat, ela é uma garota incrível do tipo que todos adoram ter por perto. E agora ela está com aquele milionário e parece muito feliz, eu nunca a vi tão contente assim com alguém, e isso me faz bem, eu só quero que ela seja feliz.
- É John faz um bem danado para ela. Tiveram um briga feia há alguns dias, se separaram, mas depois tudo se acertou.
- Relacionamento é assim mesmo, tem seus altos e baixos. – Sorriu – Mas sério cara, quero que a Natasha seja feliz. Eu já esqueci aquilo, parti pra outra.
- Isso é muito bom – Olhou para o lado quando em uma das mesas um cara deixou cair o copo no chão quebrando.
- Que merda! – Cesar reclamou.
- Desculpa, caiu da minha mão – O cara respondeu.
- Você sabe que vai ter pagar por isso Gordon
- Você é muito sem graça Cesar, é só um copo
- Se continuar quebrando meus copos logo será sua cara espatifada no chão
O homem ergueu das mãos dando de ombros em sinal de derrota:
- Eu soube que você está com um ajudante aqui – Ethan comentou.
- É minha prima. Ela chegou esses dias de Boston, foi morar para lá com os pais há alguns anos, parece que foi por causa de uma confusão no colégio, ou sei lá, ela nunca entrou em detalhes, apenas foi embora.
- Hmm! Eu nem sabia que tinha prima
- Ela é minha única prima, meu tio, o pai dela morreu tem alguns anos, agora é só ela e a mãe. – Cesar olhou para os destroços do copo no chão – Arg! Eu vou pegar a pá lá atrás – Saiu em direção aos fundos do bar.
Ethan terminou sua cerveja entornando tudo de uma vez, e quando a deixou sobre o balcão novamente quase caiu da cadeira quando a viu. Ficou deslumbrado com a beleza dela. Era alta, mesmo usando tênis, pele bronzeada de dar inveja, cabelos lisos cor de cobre que corriam ate metade da sua costa, olhos castanhos claros que brilhavam como faróis diante da luz, usava uma calça jeans apertada que delineava detalhadamente suas coxas grossas e seu bumbum redondo bem desenhado, usava uma blusinha branca que não colava em seu corpo, mas mostrava a forma da sua cintura fina e lisa, e um bom vislumbre do seu decote, seios fartos e redondos. Ele se imaginou tocando aqueles seios, e como caberiam perfeitamente em suas mãos. Ela era linda, e ele estava babando olhando para todas as suas curvas. Era permitido ter um corpo daqueles? Se perguntou diversas vezes, ela parecia ter sido desenhada pelo melhor e mais apaixonado artista.
Ela estava com uma bandeja na mão e tirava o lixo de uma das mesas vazias. Esticava- se para pegar tudo de cima da mesa e Ethan aproveitava a vista. Ele estava enlouquecendo, nunca tinha desejado tanto uma mulher como a desejava, e assim em tão pouco tempo, geralmente ele paquerava e caso se interessasse passava para a próxima fase.
Ele virou o rosto quando ela terminou de recolher toda a sujeira e passou pela mesma porta que Cesar retornando minutos depois, para o balcão:
- Eu não acredito, veja só quem eu encontro aqui, Ethan Donovan – Sua voz era harmoniosa e muito sexy, algo que não o estava ajudando muito a se controlar.
Ethan ergueu o rosto para encontrar aquele par de olhos brilhantes. Assim tão perto ele pode gravar cada detalhe do rosto dela, mas ela parecia conhece- lo, e o mesmo não fazia ideia de quem ela era, com certeza se a tivesse visto em algum lugar jamais esqueceria, seria impossível. Só que ela tinha algo de familiar que o perturbou:
- Desculpa, nos conhecemos?
- Há! Há! Eu não sei se fico agradecida ou aborrecida por não me reconhecer. Bom de certa forma eu era bem invisível no colégio e muito diferente. – Ela abriu um sorriso que enviou arrepios de prazer ao rapaz.
- Estudamos juntos?
- Sim, três anos seguidos na mesma sala  
Como ele poderia não lembrar de uma deusa como ela? Fez um esforço tremendo tentando lembrar cada pessoa com quem estudou:
- Nossa, desculpa, mas eu realmente não lembro. Qual o seu nome?
Quando ela abriu a boca para responder Cesar reapareceu:
- Oh! Naya você está aí, escuta tem um saco cheio de caco de vidro, então toma cuidado quando for levar lá para fora.
- Pode deixar – Sorriu.
Ethan olhou com horror para Cesar quando escutou o nome pela qual a chamou. Não podia ser ela, não, não, ela tinha ido embora, e não era nem de longe como essa garota em sua frente:
- Naya? – Estava com os olhos arregalados e a garganta seca – Naya Bennet?
- E olha só, não é que ele se lembrou?!  - Virou as duas mãos na direção dele quando acertou.
- Conhece minha prima? – Cesar perguntou se aproximando dos dois.
- Sim, estudávamos juntos – Naya respondeu com o sorriso congelado no rosto, mas Ethan notou que não era de felicidade por ter reencontrado um amigo do colégio. Ou melhor, ele nem chegava a ser amigo, já que foi o motivo da sua humilhação.
- Hmm! Que mundo pequeno. Então você pode me dizer por que minha priminha aqui resolveu sair do colégio assim do nada?
- Err... – Engoliu em seco com um nó formado em sua garganta. – Eu não...
- Cesar eu já disse para não tocar mais nesse assunto, e não tem mais importância, isso foi há muito tempo. E Ethan era um garoto muito popular, estava sempre muito ocupado para se preocupar se alguém fora do seu círculo de amizade havia saído da escola ou não. – Falou aquilo como se não fosse nada de mais, mas ele notou o tom de deboche disfarçado. Com certeza ela guardava rancor pelo o que aconteceu.
- Eu só queria saber o motivo, você nunca fala nada.
- E vou continuar sem falar
- Sem graça. Sabe que eu me preocupo com você e ter ido embora as pressas como fez me deixou sem entender nada.
- Não se preocupe, aquilo já passou. – De repente um homem chamou Cesar e o mesmo foi rápido atender. Naya voltou sua atenção para Ethan que continuava congelado em seu lugar. – Você está pálido.
- É que... Eu não esperava encontrar você... Aqui.
- Nem eu a você, mas sabia que corria o risco vindo para Nova York, mas achei que a cidade fosse grande o suficiente para não nos esbarrarmos.
Ele não conseguia tirar os olhos de cima dela. Era outra garota, nada parecida com aquela do colégio, gorda, desajeitada, nerd, e sem um pingo de senso do ridículo quando se tratava de roupas.
- Eu... Não...
- O que? Não consegue entender como mudei tanto?
Ele balançou a cabeça afirmando:
- Simples, depois que me mudei fui a uma nutricionista, paguei um personal trainer para me acompanhar todos os dias na academia, com a ajuda de uma amiga estilista eu mudei completamente meu guarda roupa. E Voilà, uma nova Naya.
- Estou vendo... Está linda
Ela sorriu, mas não era um sorriso de agradecimento, mas sim de vitória, ou vingança, ele não soube dizer:
- E você ficou ainda melhor em todos esses anos, ainda continua muito bonito
- Err... Obrigado – Ele tinha de se concentrar, estava perdendo o foco olhando- a. Balançou rapidamente a cabeça saindo de seu feitiço – Naya eu sei que é tarde para isso, mas eu... Queria pedir desculpas pelo o que aconteceu há alguns anos, eu...
- Não se martirize Ethan, você não precisa se desculpar por nada, eu que fui idiota de falar aquilo na frente daquele povo todo. – Falou cortando o que ele pretendia dizer – Aquilo é passado, eu já superei – Se afastou, e no impulso Ethan se lançou para frente segurando a mão dela impedindo- a. No momento em que a tocou sentiu uma corrente elétrica percorrer todo o seu corpo, como se tivesse se ligado ao dela. Naya pareceu sentir também, pois olhou para ele com espanto, foi à única emoção verdadeira que demonstrou durante toda a conversa. Ela ficou quieta, parada olhando- o, duvidava que pudesse se mexer, sua mão estava colada a dele de uma forma estranha. Adorou sentir seu toque, seu calor e macies da sua pele, ela imaginou como seria sentir suas mãos passeando por todo o seu corpo.
- Eu de verdade sinto muito, fui um grande idiota. Você me pegou de surpresa, eu nunca tinha imaginado o que sentia por mim, na verdade nunca me passou pela cabeça algo do tipo. Nós fizemos alguns trabalhos juntos, e pensei que só me visse como um colega de sala, e eu achava você uma garota muito legal.
- Achava? – Enrijeceu as sobrancelhas.
- Sim, você era a única que conseguia me desafiar nas competições de matemática, era a única que entendia todas aquelas contas e equações, e eu achava divertido trabalhar com você sobre isso, nenhum dos meus amigos dava a mínima para isso, se bem que eles não davam a mínima para nada, exceto o futebol.
- Nisso eu tenho de concordar
- Mas eu errei com você, nunca devia ter permitido eles falarem daquele jeito com você – Fez círculos com seu polegar sobre a costa da mão dela, fazia isso inconscientemente – Eu sempre me orgulhei de não ser um garoto mimado igual a eles, tratava a todos como igual, nunca permiti que destratassem uma pessoa na minha frente, principalmente uma mulher... Mas eu deixei isso acontecer com você, deixei que falassem aquelas coisas horríveis e quando tentei reparar meu erro já era tarde demais.
- É com certeza era tarde demais, eles me humilharam de uma forma que não desejaria nem para o meu pior inimigo
- Eu sei, e me odeio por isso. Eu me senti mal por vários dias, mandei aqueles idiotas nunca mais falarem nada a seu respeito, tivemos ate uma discussão por causa disso.
- Mandou eles se calarem?
- Sim, os obriguei e ameacei. Eu não era um canalha, mas me comportei como um. Eu tentei varias vezes me aproximar de você depois daquilo, para conversar, tentar amenizar as coisas, mas eu não sabia o que dizer e então resolvi ficar quieto achando que com o tempo você superaria aquilo e que um dia poderíamos ser amigos.
- Amigos? – Perguntou ironicamente.
- Sim, amigos.
Naya puxou sua mão da dele, e aquela corrente foi quebrada, os dois se sentiram no mesmo segundo vazios:
- Naquela época eu ate poderia ter desejado isso, mas vendo que você não dava a mínima para o que aconteceu, eu odiei você e a mim mesma por ter seguido o passos de muitas outras garotas e caído na besteira de me apaixonar por você. Filmes já nos mostram como esse tipo de situação termina, a garota invisível que ninguém liga e que se apaixona perdidamente pelo garoto popular da escola que pode ter qualquer uma, e a qualquer hora, o cara que todos idolatram e almejam ser.
- Não, Naya você entendeu errado...
- Eu me senti péssima durante semanas por causa de você e dos seus amiguinhos. Eu não suportei ser olhada com desprezo por eles, e outros sentindo dó de mim por ter sido tão estúpida. Cada dia se tornava pior que o outro, insuportável. Quando meu pai foi transferido para Boston eu fui a primeira a incentiva- lo a ir e dei Graças a Deus por estar deixando aquele maldito colégio e toda aquela história que só me fez mal.
- Naya, por favor, me perdoe por aquilo. Ate hoje eu nunca esqueci aquele dia, eu nunca quis que fosse daquele jeito – Tentou pegar novamente a mão dela, mas a mesma se afastou.
- Agora já foi, o estrago foi feito e eu superei aquilo. Quero que tudo isso fique no passado.
- Sim, sim, eu também quero que fique no passado, podemos começar de novo, podemos ser amigos.
- Eu falei que quero que fique lá atrás, mas não disse que ia esquecer – Falou baixo em tom de ameaça – Quer saber, eu jamais recomendaria você para mulher alguma Ethan Donovan – Se afastou dando alguns passos para trás erguendo as mãos – Mas quem sou para dizer quem é idiota o suficiente para se meter com você?!
- Naya... – Chamou.
- Foi bom rever você Ethan. A gente se vê por aí.
- Não, espera - Pediu quando ela saiu pela porta dos fundos sem olhar para trás.
Ethan sentou novamente soltando um longo suspiro, se perguntando o que diabo tinha acontecido e porque estava tão incomodado com o fato de ela detesta- lo.         

 

Continua...


Notas Finais


Ai gente, confesso que eu tava louca para colocar a Naya no meio da história. Ethan tem a fama de ser o gostosão e queria mais que tudo colocar uma mulher que mudasse ele radicalmente. E nada melhor do que a garota que ele magoou no passado, e que vai voltar com tudo
hahahahahahaha To amando escrever sobre eles!!!
Eu sei que tirei um pouco o foco da Natasha e do John, mas no próximo prometo que terá mais deles dois!!

Bom vou indo!! Bjsss
ate a próxima!!!


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