História Simply, I love you. - Desejada

[...] Bufou e Natasha riu da sua cara. [...]

Naya ia e vinha no balcão, rodava de mesa em mesa servindo os clientes, mas nunca olhara para Ethan, pelo menos não quando ele estava olhando. Ela estava completamente confusa e envergonhada, não conseguia encara- lo naquele momento.
Ethan tomou o último gole da sua cerveja e suspirou alto quando Naya sumiu novamente pela porta dos fundos:
- Hey! – Nat o chamou dando um sorrisinho de canto – Fique calmo. Não adianta tentar pressiona- La, só vai assusta- La. Ela precisa de um tempo para processar tudo isso.
- Eu toquei e cantei uma das minhas músicas preferidas para ela achando que assim iria me entender melhor, e o que estou sentindo.
- Ela entendeu, confie em mim. Precisava ver como os olhos dela estavam brilhando assistindo você cantar. Ethan você tem que entender que a Naya não é igual às garotas que costuma ficar, os sentimentos dela por você são mais profundos, assim como os seus por ela, por isso é preciso ter paciência. Ela virá quando estiver pronta. – Guardou o último copo na prateleira de madeira.
- Nat – Cesar se aproximou dela por trás segurando sua cintura e lhe dando um beijo no rosto – Eu nem sei como posso te agradecer, você me salvou. Se você não tivesse aqui para me ajudar, metade dos meus clientes teriam ido embora.
- Ah não foi nada, sabe que é sempre um prazer te ajudar
- Você me salvou, obrigado – A abraçou dando outro beijo – Vocês podem pegar qualquer coisa do bar, é por minha conta.
- Obrigada Cesar – Sorriu respondendo.
- Eu vou guardar as garrafas vazias lá atrás. Obrigado de novo – Se afastou dando uma piscadinha.
- Há! Há! Há! Se você não estivesse com John eu duvido se o Cesar não tentaria algo.
- Ele nunca foi afim de mim – Retrucou apoiando as mãos no bar.
- Ele disse a mesma coisa a seu respeito
- O que?
- Ele achava que você nunca havia olhado para ele de outra forma, e também achava que era velho demais para você, por isso nunca tentou nada.
- Sério? – Ficou impressionada – Há! Há! Que coisa. Bom perdemos nossa chance.
- Ele disse a mesma coisa
- Pois é! Agora eu estou mais do que feliz com meu lindo John e não pretendo deixa- lo.
- É eu imagino.
- Mas então já está tarde, o que vai fazer?
- Com certeza não vou voltar para casa. Não estou afim de escutar nossos pais se divertindo. Acho que vou fazer uma visitinha a Carly
- Não se atreva – Natasha bateu no braço dele – Esqueça suas piriguetes.
- Há! Há! Há! Eu estou brincando. Ate porque nunca mais consegui me excitar com mulher nenhuma depois de ver a Naya.
- Ótimo, é bom saber que você fica broxa com outras mulheres.
- Eu não fico broxa, só não sinto tesão.
- Dá no mesmo. Prometo que quando a Naya ceder aos seus encantos você vai tirar o seu atraso e vai se sentir no sétimo céu.
- Será? – Riu baixinho.
- Ah sim, quando dormimos com quem amamos é algo completamente diferente e surreal.. É incrível.
- Eu espero que sim. Eu estou só na vontade, e vê- La desfilando com aquele corpo... E jogando o cabelo... Arrrg! É tortura demais. Você não tem ideia do que quero fazer com aquele corpo.
- Há! Há! Há! E o tigrão ataca novamente.
- Posso estar “castrado”, mas não estou morto – Riu empurrando a garrafa para debaixo do balcão – E quanto a você? Vai voltar para casa?
- Eu não
- Por quê?
- Pelos mesmos motivos que você. Vou para o apartamento do John.
- Está tarde, é perigoso. Acho melhor ir para casa da Kate ou da Michelle
- Ah! Ethan, por favor, não seja chato. E o apartamento do John fica mais perto que a casa delas. – Deu a volta saindo de trás do balcão – Eu estou cansada e louca para dormir nos braços do meu homem. Quer uma carona?
- Não, meu amigo Will está ali, eu vou dormir na casa dele, só está me esperando para ir embora.
- Ótimo. Boa noite maninho – Deu um beijo em sua bochecha e caminhou para a saída do bar.

Quando Natasha chegou ao apartamento foi recebida por Sam que estava fora do seu cercado. O deixou em sua caminha e seguiu para o andar de cima.
John estava dormindo serenamente, com o lençol cobrindo apenas metade do seu corpo. Era tentador. Ela estava suada e com o cheiro do bar, então se jogou para dentro do banheiro e tomou um bom banho.
Deslizou na cama por debaixo do lençol se recostando no rapaz. Não resistiu a tentação de toca- lo, então começou dando um suave beijo em seu braço, depois seu ombro, o pescoço e por fim o queixo. John se mexeu na cama apertando os olhos antes de abri- los. Teve de balançar a cabeça quando a viu pensando ser apenas um sonho:
- Natasha? – Perguntou sonolento.
- Oi, desculpa não queria te acordar, mas não resisti – Deslizou delicadamente seus dedos sobre o rosto dele.
- O que faz aqui?
- Vim dormir com você
- Mas não disse que viria só amanha?
- Hmm que horas são?
Ele olhou por cima do ombro dela sobre o criado onde ficava o relógio:
- Duas e meia
- Então o amanhã já é hoje. Eu cumpri com o que prometi – Seus lábios desenharam um sorrisinho.
- Há! Há! Certo
- Agora porque não me abraça e dorme agarradinho comigo?
- Será um prazer – Trouxe sua cabeça para cima do seu ombro, passando o braço pela cintura dela abraçando- a apertado – Ah como é bom dormir sentindo seu cheiro e seu corpo junto do meu.
- É eu sei bem como é isso – Deu um beijo sobre seu peito.

De manhã, John levantou primeiro, ainda estava com cheiro da Natasha em suas roupas, era delicioso. Ele saiu da cama com cuidado e foi ate o banheiro jogar uma água no rosto. Assim que voltou abriu um sorriso do tamanho do mundo, era a imagem mais engraçada e fofa que veria no dia. Ela estava deitada de bruços, com o braço sobre o travesseiro dele, uma perna reta e outra um pouco dobrada, o lençol debaixo do seu corpo, ela havia se livrado dele no meio da noite. Estava usando uma calcinha rosa que cobria todo o seu bumbum, e uma camisa de mangas. O cabelo espalhado por sua costa e o travesseiro parecia um manto negro que refletia o azulado deles com a luz do sol.
John foi para a ponta da cama, e apoiou as mãos ao redor do corpo dela, e começou a beijar sua perna, subindo lentamente. Quando seus lábios tocaram o quadril dela, a mesma se encolheu soltando um risinho abafado, ele sorriu e continuou ate parar em seu pescoço:
- Bom dia
- Bom dia – Respondeu toda manhosa – Que gostoso acordar desse jeito, com muitos beijos.
- Mas ainda falta um lugar
- Hmm! Ainda não, eu vou escovar os dentes primeiro – Saiu debaixo dele e pulou da cama.
- Que besteira.
- Ah você fala isso porque está cheirando a menta, ninguém merece bafo matinal – Entrou no banheiro seguida da risada dele.
- Você quer que eu compre uma caixa com mentas? Assim pode pegar uma toda manhã
- Seria uma boa – Respondeu com a escova dentro da boca.
John pegou o celular e deitou na cama enquanto mexia no aparelho:
- Minha linda eu quero levar você para conhecer uma pessoa
- Hmm?  
- É uma pessoa importante para mim. Você vai gostar
- E quem é? – Saiu do banheiro andando ate a cama.
- Minha avó. Lembra que um tempo atrás eu disse que tinha outras mulheres que eram muito importantes na minha vida? – Deixou seu celular de lado.
- Sim - Sentou ao lado dele.
- Minha avó é uma delas
- Como ela se chama?
- Olivia Harris
- Nome bonito – Sorriu - Estou ansiosa para conhece- La.
- Ela também está. Já me ameaçou de diversas maneiras se eu não a levasse ate a casa dela hoje – Abriu um sorriso divertido.
- Há! Há! Há! Ela parece ser uma pessoa legal
- Talvez mude de opinião quando a vir – Olhou para o lado.
- Como assim?
- Digamos que minha avó é um pouco... Hmmm... Como posso dizer?... Hmmm... Ela não tem controle da própria língua, fala tudo o que vem na cabeça.
- Há! Há! Há! Ela e minha avó Eva iriam se dar muito bem
- Com certeza – Pousou a mão sobre a cintura dela – E o meu beijo?
- Oh! É desculpe – Passou as pernas em volta dele ficando por cima – Alguma preferência?
- Beijo da manhã
- Hmm tá – Lhe deu um selinho longo – Pronto.
- Não, assim não – Resmungou.
- Mas beijo da manhã é assim, rápido.
- Tá, então quero um beijo da noite
- Hmmm ok – Sorriu encostando outra vez seus lábios sobre os dele, beijando- o com uma lentidão diabólica. Ele enfiou uma de suas mãos por entre os cabelos dela segurando- a com firmeza contra sua boca, deixando que ela continue com seu ataque. Um simples toque dele fez com que ela se perdesse nas sensações que isso lhe causavam. John apertou a cintura dela tentando se conter quando sentiu sua língua desenhar o contorno de seus lábios, mas com a carícia repetida ele jogou o auto controle pro alto. Então a dominou. Passou o braço livro em torno dela e a jogou para o lado desta vez ficando por cima.
- Você está muito sexy com essa roupa – Sussurrou essas palavras contra dos lábios dela. Deslizou sua mão sobre a coxa da Nat ainda presa contra seu quadril.
Ela sentiu como se suas palavras tivessem eletrificado todo o seu corpo. Sentiu a pele queimar com um calor quase doloroso e se insinuar para o resto do seu corpo. Juntou as mãos contra o peito dele percebendo seus músculos relaxarem ao seu toque.
Neste momento ele terminou o jogo de beijos lentos, e se envolveu mais apaixonado e brutal. O corpo dele se apertou contra o dela e sua boca de aprofundou ainda mais a da mesma, selvagemente.
- John... Nós temos que ir... – Falava contra os lábios dele e isso só aumentava sua excitação – Não podemos deixar... Sua avó esperando.
- Ela vai entender se nos atrasarmos cinco minutos – Mordeu o lábio inferior dela e lhe roubou o fôlego retomando o beijo. Apertou as pernas contra o corpo dele sentindo seus dedos se fecharem ao redor da sua coxa.
- Grandão... Você já teve o seu beijo... Vamos indo.
- Eu devia ter dito que a levaria depois de ter arrancado toda a sua roupa
- Ah que covardia – Bateu de leve em seu braço.
- Fazer o que?! Estar entre suas pernas joga fora toda a minha razão.
- Há! Há! Eu vou lembrar disso quando quiser comprar uma joia no valor da minha casa
- Eu não acredito que acabei de te dar um trunfo para me extorquir
- Perdeu gato. – Capturou o lábio dele contra o seu e o puxou suavemente – Vamos?
- Preciso de um banho frio antes
- Quer companhia?
- Em outra ocasião eu diria que adoraria, mas agora, já que não vai rolar nada, prefiro apenas eu e o chuveiro congelando.
- Há! Há! Há! Tudo bem, então eu vou procurar uma roupa para usar.
- Ótimo – Saiu de cima dela e colocou o pé para fora da cama. Assim que levantou ela deu um tapa na bunda dele.
- Hmm é durinha – Sorriu mordendo o canto do lábio.
- Não, não faz esse gesto com essa cara
- Qual? Esse gesto? – Mordeu novamente o lábio, só que o solto lentamente e esboçou o sorrisinho. Saiu da cama.
- Nat... – Rosnou entre os dentes.
Ela virou de costas rindo baixo, enfiou os dedos indicadores na parte de trás da calcinha e a ajeitou, fez apenas na intenção de provoca- lo. E conseguiu:
- Você pediu – Ele deu passos largos na direção dela.
- Não, John, não... – Olhou para trás e começou a correr na direção do closet.
- Não adianta correr – A alcançou sem esforço, tirando- a do chão.
- Há! Há! Há! John nós vamos nos atrasar
- Devia ter pensado nisso antes de me provocar. Agora vai ser no closet, nunca o estreamos.
- Oh! Meu Deus – Não conseguia parar de rir. Ele a deixou de pé e antes que pudesse protestar o mesmo já estava arrancando sua camisa e puxando a calcinha ate seus pés. Depois tirou suas próprias roupas e a levantou passando as pernas em torno do seu quadril.
- Eu poderia estar tomando meu banho agora e você escolhendo sua roupa, mas preferiu morder o lábio e ajeitar a calcinha na minha frente – A empurrou contra a parede – Péssima escolha.
- E você poderia ter mais auto controle – Pousou as mãos sobre os ombros dele.
- Com você? Impossível – Ele passou a língua sobre o pescoço dela, e quando finalmente a possui, ela se deixa ir pela delícia que é aquele momento. Ela vai perdendo toda a noção de tempo e espaço.  
 

Continua...