1. Spirit Fanfics >
  2. Simply, I love you. >
  3. Cinderela

História Simply, I love you. - Cinderela


Escrita por: Azumy_18

Notas do Autor


Eeeeehhhhh!!! Aqui to eu de novoooo. kkkk
Bom para quem estava ansioso por esse capítulo, eu peço desculpas pela demora, alguns contratempos, mas aqui está, todo pronto e cheio de surpresas!!

Acabou o suspense e a espera.... Espero que gostem!!
Bjs!

Capítulo 9 - Cinderela


Fanfic / Fanfiction Simply, I love you. - Cinderela

[...] – Este é John [...]

- Nós já nos conhecemos – Ele falou mostrando ligeiramente seus dentes brancos.
- Já? – Susan perguntou surpresa.
- Onde? – Foi à vez de Mary se surpreender.
- Em Paris
- Nos conhecemos por acidente – Natasha completou sentindo seus olhos brilharem com a visão dele.
- Vejam só como o mundo é pequeno – Taylor riu.
John soltou a mão da jovem e voltou para o lado da mãe, e a mesma notou de imediato que a moça que perturbara os sentimentos de seu filho era ela, Natasha. Foi ela com quem ele esbarrou duas vezes, deu toda a atenção e no final deixou estranhos sentimentos em seu coração. Mary esboçou um sorriso realizado, pois estava muito feliz em saber que a moça se tratava da filha dos Donovan, e tinha muito apreço por essa família, e agora não podia estar mais contente. Susan, Taylor e Ethan conversavam decidindo que já era hora de servir o jantar. Concordando Taylor foi para o meio do salão chamando a atenção de todos e pedindo para que se direcionassem a sala de jantar impecavelmente arrumada.
Todos andaram ate o local indicado, Natasha se afastou da multidão deixando- os decidirem seus lugares. Um arrepio na nuca a alertou, e uma voz grossa preencheu seus ouvidos vindo por trás:
- Você está linda – John parou ao lado dela, e sua altura com relação a ela era notável. 
- Obrigada – Sorriu – Você também está muito bonito.
- Obrigado. Devo dizer que fiquei muito feliz em reencontra- La, como eu disse o mundo é pequeno.
- Há! Há! E me encontrou em pouco tempo, estou impressionada.
- Então, continua caindo muito?
- Por sorte não, você não estava por perto para me derrubar e depois cuidar de mim. Durante essa semana meus pés ficaram bem firmes.
- Há! Há! Há!  Eu espero não derruba- La mais, mas confesso que cuidar de você seria algo que eu poderia desejar.
Ela ficou corada, e antes que pudesse responder sua mãe a chamou, e seguiu sem dizer mais nada. John seguiu pelo outro lado indo para a cadeira ao lado de sua mãe. Antes de sentar Michelle segurou a amiga pelo braço e sussurrou:
- Quem é esse?
- Me admiro você por ter esquecido. Esse é John Harris.
- John? – Arregalou os olhos surpresa – Aquele John? Que te derrubou e roubou toda a sua sanidade?
- Arg! Para com isso, ele apenas me derrubou
- Duas vezes, isso já é para ser considerado motivo para benção do padre – Puxou uma cadeira e sentou, Natasha sentou ao lado.
- Foi apenas coincidência, como hoje.
- Uma coincidência maravilhosa – Pegou a taça com vinho – E sinto em lhe dizer que daqui pra frente nada mais será por acaso – Bebeu seu vinho.
Ela fitou sua amiga e levou seu olhar para o jovem atraente que conversava abertamente com Ethan. Espera, desde quando Ethan conhece o John? E por que eles conversam como se fossem grandes amigos? Ela tinha que tirar essa história a limpo com seu irmão, mas por hora tinha que se comportar e dar a impressão de uma filha com exagerados exemplos a serem seguidos.
O jantar foi longo demais, a cada prato que era servido parecia que as horas tinham parado e todos se moviam lentamente, Natasha não entendia, mas estava muito inquieta; o calor em seu corpo não a deixara por nenhum momento e sabia que era por causa dele. Diversas vezes sentiu seu olhar cair sobre seu fino corpo, e nem precisava olhar para saber, o aperto em seu estômago e o arrepio denunciava isso. Quando finalmente todos deixaram a mesa os homens se reuniram em um canto da sala para conversar sobre negócios, enquanto as esposas ficaram mais distantes para poder falar sobre suas vidas sem a interferência constrangedora de seus maridos. Michelle adorava essas reuniões, sempre conseguia a atenção e adoração de todos, mas Natasha não se encaixava nesse círculo, e nem tinha o que discutir com elas, sua vida de jovem não era tão excitante quanto compras caríssimas na Channel estourando o cartão do marido. Ela segurou seus cotovelos vendo de longe sua mãe e Mich rindo e contando várias histórias. Ela balançou a cabeça rindo e seguiu por uma porta de vidro ao lado da escada empurrando para o lado dando acesso ao maravilhoso e bem decorado jardim. A morena fechou os olhos e inspirou o ar gelado da noite. Deu um passo a frente pisando na grama escutando o barulho dos irrigadores ao lado, e o som do farfalhar das pernas dos grilos que criavam um som agradável. Seu vestido se destaca em meio a tanto verde e outras cores, o luar fazia sua sedosa pele branca se iluminar e ficar ainda mais encantadora junto do vestido. Natasha sentiu os cabelos de a nuca eriçar e olhou para trás engolindo em seco quando o viu:
- John? – Ele adorava o som de seu nome saindo da boca dela – O que faz aqui?
- Estou fugindo dos negócios e procurando uma boa companhia, e parece que encontrei. Será que posso acompanha- La em um passeio pelo jardim?
- Seus amigos empresários não sentirão sua falta? Afinal você é o dono da empresa, deve estar lá para falar sobre negócios.
- Não se preocupe com isso, duvido muito que darão minha falta, e todos os acordos que deveria fechar já fiz há uns dias, não gosto de tratar de negócios em reuniões como essas, prefiro ir pessoalmente, e além do mais tenho um sócio que está cuidando disso para mim lá.
- É tão organizado e previsível – Falou calmamente admirando a experiência do jovem em jantares como esse.
- Então depois de tudo esclarecido posso lhe acompanhar?
- Por favor. – Ele andou ate ficar ao lado dela e esperou ela ir à frente. Pegaram o caminho feito de tijolos imitando pedras. Ao longo da trilha tinha varias toras de madeiras quadradas em cada lado que subiam retas, mas logo acima formavam um arco, plantas trepadeiras cobriam a madeira e encontravam- se logo acima uma fechando a outra criando um telhado verde. Susan dedicou muito tempo e dinheiro nesta pequena entrada no mundo das fadas.
- Então você é filha de Taylor Donovan – Indagou – Quando me disse quem era e o que seu pai fazia eu não associei os fatos. Estava bastante... Distraído.
- Pois é. E não fazia ideia que você era filho do Mark, o melhor amigo do meu pai – Ela brincava com seus dedos nervosos – Nós já nos conhecíamos antes, eu lembro poucas coisas sobre você, eu era só uma criança. Mas meu pai sempre falava de você e do filho talentoso do Mark.
- Há! Há! Meu pai falava muita besteira – Olhou para o chão sorrindo.
- Talvez nem tanto, afinal você se tornou um ótimo substituto, tenho certeza de que ele estaria orgulhoso de você.
John olhou para ela admirado pelo o que dissera sentindo seu coração se aquecer ainda mais. Ele sorriu de maneira sensual:
- Obrigado Natasha
- De nada – Ela piscou várias vezes envergonhada encarando o chão – Mas me chama de Nat, todos me chamam assim.
- Seu nome é tão bonito, seria um crime tirar alguma letra
- Bom você quem sabe, quando se sentir confortável o bastante comigo pode me chamar assim – Sorriu seguindo o caminho.
- Ok... Nat – Disse fitando- a.
Ela parou de andar e olhou para ele. John apenas ergueu as sobrancelhas em sinal de aceitação, ela abriu um sorriso e virou continuando o caminho ate sentar em um banco de madeira, ele se acomodou ao lado dela e suspirou:
- Eu lembro que brincava com você, era mais velho e sempre escolhia as brincadeiras mais fáceis para que eu não me machucasse.
- É verdade, eu a via como uma irmã caçula
- Oh – Ela levou o olhar para o lado desapontada.
- Eu também era criança e não tinha irmãos, e ficar com você e Ethan me fazia imaginar que vocês eram meus irmãos mais novos – Ele notou que o sorriso dela diminuiu – Mas hoje eu agradeço por você não ser minha irmã, se não o pecado me rondaria.
- Há! Há! – Ela riu ficando vermelha. Ela balançou a cabeça e tentou entrar em outra conversa – Eu não lembro muito bem porque nós paramos de nos ver, um dia você simplesmente sumiu e nunca mais o vi, e assim ficou ate cair no esquecimento.
- Bom meu pai teve de mudar para Londres porque seu negócio o obrigou, ele conseguiu firmar sua empresa lá, e quando conseguiu dinheiro e reconhecimento voltou para Nova York, mas eu acabei ficando por lá para estudar. E só voltei quando meu pai morreu e como sou o único herdeiro assumi os negócios da família.
- Então faz quase dois anos que está aqui em Nova York?
- Sim, voltei para assumir o papel de homem da família – Ele riu de si mesmo – Minha mãe ficou três meses de luto, no primeiro mês eu não conseguia tira- La de casa, mas por sorte ela tinha boas amigas e parentes, e pouco a pouco ela voltou a vida, e hoje em dia é a mesma de anos atrás, muito animada, extrovertida, conselheira, e adora conversar.
- Eu vi, ela é muito alegre
- É. Sabe; quando eu voltei minha mãe estava morando na mansão, e aquele lugar tão grande e vazio parecia sombrio e cheio de tristeza, então eu a convenci a vender e comprei um apartamento para nós dois. É grande o suficiente para caber às pessoas necessárias.
- Entendo. De fato uma casa menor é sempre mais aconchegante, eu adoro minha casa, mas prefiro uma menor. Sempre disse que se fosse para ter uma casa grande, uma mansão, que ficasse no campo, ou em um lugar com bastante árvore, muito verde, ar puro, e sem nenhum sinal a quilômetros de distancia de um prédio de concreto.
- Então gosta de natureza?
- Há! Há! Sim, eu passei a maior parte da minha infância indo para a casa dos meus avós que moram no interior, eu aprendi muitas coisas lá, meu avô fazia questão de me ensinar.
- Então é praticamente uma garota do campo – Ele brincou.
- Quase isso Há! Há!
Quando os risos cessaram, alguns minutos de silêncio se fez entre eles, e a tensão pairou no ar e ficou bem óbvia. John olhava admirado para a moça, sua beleza se destacando em todos os cantos, ele sentiu uma vontade louca de tocar seu rosto, mas em vez disso para segurar sua vontade e não passar por atrevido, ele apenas falou:
- Então quer dizer que você é rica, e não uma caipira como tinha dito enquanto admirava o quarto.
- Há! Há! Há! Eu falei que você deveria ta me achando uma caipira, e não, eu não sou rica, meus pais são, acho que tenho apenas 300 dólares na minha conta. Estou formando agora uma base financeira sólida, com o tempo espero que tudo melhore.
- Você tem jeito de quem gosta do que faz, e é dedicada a isso, e quando essas duas combinações se juntam, o trabalho se torna infinitamente melhor.
- Com certeza. Eu amo minha área, e faço tudo com prazer.
- Isso é muito bom. Por sorte tenho uma equipe tão animada quanto você, e por isso nossa revista é uma das melhores.
- Eu já li, e realmente são muito boas
- Veja só! Minha revista tem uma fã – Ele pendeu a cabeça para o lado sorrindo docemente.
- Err... Bom, eu gosto de ler ela... Tem assuntos interessantes – Ficou com vergonha.
- Há! Há! Vindo de uma publicitária destinada ao sucesso isso é um grande elogio
- Oh! Bem... – Coçou a cabeça olhando para o outro lado sentindo o rosto arder em vergonha.
- E fico muito feliz que goste da revista, isso só me motiva a continuar com meu trabalho
- Ah! Que... Bom – Passou a mão na nuca. Mais um comentário desses o rosto dela pegaria fogo.
- O que foi? – Ela estava com o rosto virado para o outro lado, e ele esticou o seu tentando vê- La – Parece desconfortável.
- É que... Você fala coisas desconcertantes
- Hum?
- Tantos elogios me deixam sem graça
- Não gosta de elogios?
- Gosto, quem não gosta?! É que só me deixam um pouco envergonhada
- Um pouco? – Sorriu – Seu rosto está da cor do seu vestido.
Ela arregalou os olhos e atingiu um tom de vermelho impressionante. Ele começou a rir:
- Ah John, por que você disse isso? – Colocou a mão no rosto tentando diminuir o rubor.
- Há! Há! Há! Desculpe, mas é engraçado
- Hunf – Colocou uma mecha do cabelo atrás da orelha. De repente sentiu os dedos do rapaz tocarem seu queixo pedindo para que ela olhasse para ele, e assim o fez.
Ele ficou vidrado naquele par de olhos azuis que tinham um brilho especial sob o luar, era hipnótico, sempre que fechava os olhos para pensar em algo esses belos olhos azuis surgiam. Novamente ele estava de joelhos por ela.
- Você fica linda quando está com vergonha
- Isso não ajudou muito, fiquei ainda mais sem graça – Falou baixo olhando em seus olhos.
- Como todos os outros, isso foi um elogio
- Eu sei – Eles estavam tão próximos que ela podia sentir a respiração dele. Ela olhou para a boca dele e sentiu uma grande vontade de sentir o gosto do seu beijo, e tinha uma vaga certeza de que ele sabia beijar muito bem.
John relembrou do sonho que tivera com ela, a forma como ela o beijou, seus lábios macios, seu toque suave e cheio de ternura, ele queria sentir aquilo, não só no sonho, mas agora, queria que ela o tocasse e encostasse seus lábios aos dele, ele estava ansioso por essa conexão, não conseguia entender esse poder de atração que tinha a respeito dela, a queria todo o momento por perto, e quando pensava em deixa- La seu coração protestava dando fortes apertos.
Natasha queria beija- lo, mas não achou certo tentar uma investida assim, ao invés disso ficou de pé e disse:
- É melhor voltarmos, estamos muito tempo aqui, e logo todos irão embora
- Hunf! Tudo bem – Ele suspirou decepcionado. Apoiou as mãos nos joelhos e ficou de pé.
Ela começou a caminhar de volta ainda pensando no que quase aconteceu, sua cabeça dizia que ela tinha feito uma boa escolha ter se levantando e impedido aquilo, mas seu coração a xingava de todas as maneiras. John olhou para ela, e querendo quebrar o silêncio ele falou:
- Eu soube que já está trabalhando com o seu pai. Então era o que esperava?
- Era sim, eu estou ado... – De repente o salto do seu sapato prendeu entre uma pedra e outra, ela desequilibrou e quando estava prestes a cair, John se pôs na frente dela e a segurou. Como no hotel, ela estava com seu corpo sobre o dele, e as mãos dele segurando seus braços. Quando sua visão clareou e viu o rapaz salvando- a de novo ela teve vontade de rir, mas apenas esboçou um leve sorriso encarando a boca e os olhos dele – Estou começando a ficar preocupada, isso só acontece quando você está por perto – Falou baixo.
- E o que sugere para evitarmos que isso aconteça de novo? – Fitou os olhos azuis penetrantes.
- Talvez nos separar, já que isso só acontece com você por perto, o mais lógico é não nos vermos mais – Sorriu.
- Eu pedi uma sugestão, e não uma forma de me matar lenta e dolorosamente
- Agora é você que está sendo engraçado – Suas mãos se espalharam sobre o peito dele sentindo por debaixo da sua camisa de linho toda a força de seus músculos – Se acha que essa não é uma boa ideia, o que sugere?
- Talvez uma abordagem diferente.
- Como?
- Você está sempre caindo nos meus braços, quem sabe seja lá que deva ficar
Esse comentário fez Natasha respirar pela boca, o estômago dar um nó, o coração bater mais forte e um calor percorrer seu corpo vindo de dentro para fora.
Ele aproximou seu rosto do dela, mas desta vez não a deixaria escapar tão facilmente – E nem ela tinha intenção de fugir. A respiração ficava cada vez mais pesada, olhava para a boca e a expressão nos olhos do moreno, estava ansiosa pelo o que viria.
John recostou seus lábios sobre os dela sentindo o calor vindo deles, as mãos que estava segurando os braços dela, agora se espalhavam pela costa da mesma. O beijo começaria lento e sem pressa, apesar da vontade descontrolada de se beijarem. Natasha fechou os olhos esperando pelo momento mágico, John avançou mais, mas de repente um barulho de algo caindo no chão e quebrando os assustou fazendo- os se afastarem e olhar de onde vinha o barulho. Veio de dentro da casa, algo de vidro quebrou. Passado o susto eles se olharam, ela envergonhada passou os dedos por entre os cabelos, e ele suspirou novamente decepcionado.
Ela tentou dar um passo para o lado quando se lembrou do sapato:
- Oh! Há! Há! Meu sapato ainda está preso – Tentou puxa- lo.
- Permita- me – Ele se abaixou apoiando um dos joelhos no chão.
Ela tirou o pé do sapato, e o observou usando um jeito delicado e engenhoso de tirar o calçado dali sem nenhum arranhão. Ele ficou de pé e a conduziu de volta ao banco que estava a centímetros atrás. Ela sentou e ele novamente ficou de joelhos:
- Eu posso? – Olhou para ela com o sapato na mão.
- Por favor. – Acenou com a cabeça.
John pegou gentilmente o pé dela e o puxou, então calçou o sapato. Ele abaixou o pé dela ate tocar o chão e então ergueu a cabeça olhando- a com um sorriso encantador:
- O sapatinho coube, e agora?
Natasha sorriu mordendo o lábio, olhou para o relógio no pulso dele e disse:
- Já passou da meia noite e ainda estou com um vestido de festa
- É, parece que a fada madrinha foi generosa com você
- Há! Há! Parece que sim
- Mas e então, pretende voltar para o sótão e apenas viver das lembranças desta noite?
- Ha! Ha! Há! Bom a Cinderela só queria um vestido descolado e curtir uma festa, conhecer o príncipe foi um bônus.
- Há! Há! Há! Eu concordo, mas não acha que fica mais romântico pensar que ela foi ate lá para conhecer o verdadeiro amor?
- Sim, fica bem mais romântico, mas nem o próprio príncipe sabia que ia conhecer o amor, e muito menos ela tinha certeza de que ia encontrar o homem certo.
- Você tem razão – Ele apoiou as mãos nos joelhos e levantou – E estou vendo que minha Cinderela não é nem um pouco encantada - Estendeu a mão a ela.
- Hmm! E o que eu sou? – Segurou a mão dele ficando de pé.  
- Instigante e misteriosa
- Toda dama respeitável deve ser assim
- Eu concordo, e está fazendo um ótimo trabalho – Ele sorriu. Ah! Aquele sorriso sempre a desestabilizava.
- Obrigada – Sorriu.
- Natasha eu não queria perder contato com você
- Bom você já sabe onde eu moro
- Sim, mas os compromissos no meu trabalho não deixariam que eu viesse aqui todos os dias para vê- La mesmo se eu quisesse
- Há! Há! Há! Está bem, me dê seu celular aqui – Abriu a palma da mão. Ele tirou o celular do bolso de trás e entregou a ela. Ela pegou e em seguida digitou seu número e o salvou – Pronto, agora já sabe como me encontrar.
- Assim é melhor – Ele digitou algo no celular – Eu enviei uma mensagem para você, assim pode salvar meu número.
- Perfeito. Agora é melhor voltarmos.
- Ok – E assim eles voltaram para dentro de casa. Pouco tempo depois os convidados já estavam indo embora. Antes de ir Mary e Susan combinaram de sair para tomar um café, John cumprimentou Taylor e Ethan, e se despediu de Natasha dando um leve beijo em sua bochecha relembrando o pequeno contanto com sua boca.
Michelle se aproximou da amiga toda sorridente:
- Onde você estava? Você sumiu por um bom tempo
- Há! Há! Eu fui dar uma volta no jardim, e o John acabou me acompanhando
- O que? – Abriu a boca surpresa e completamente chocada.
- E antes que me pergunte, não aconteceu nada, nós apenas conversamos e trocamos o número de telefone
- Oh! Meu Deus, Nat ele está completamente apaixonado por você
- Mich não seja besta, ele só é um conquistador
- E conquistou você – Bateu com o cotovelo nela sorrindo de forma provocativa.
- Há! Não acha que já está muito tarde? Tem que voltar para casa
- Há! Há! Chata, mas sim você tem razão, está tarde, espero que ainda tenha taxi
- Não que isso, eu não vou te deixar ir de taxi – Ela olhou para o lado avistando seu irmão conversando com seu pai – Ethan.
- Oi – Olhou para ela.
- Você pode dar uma carona para a Michelle ate a casa dela? Está muito tarde e é perigoso para pegar um taxi agora.
- É claro, já estou indo.
- Obrigada Ethan – Mich agradeceu.
- Problema resolvido
- É, esse sim, mas o seu não, e nem pense que vai escapar do meu interrogatório – Respondeu apontando para ela.
- Há! Há! Há! Eu sei
- Então vamos? – Ethan parou ao lado delas.
- Sim, ate amanhã Nat – Abraçou a morena.
- Até. Tome conta dela Ethan
- Pode deixar maninha – Eles seguiram ate a porta.
Susan se aproximou da filha e tocou seu ombro:
- Como foi sua noite?
- Foi boa mãe, mesmo não gostando desses jantares
- Eu sei, pelo menos se você se divertiu
- É – Sorriu tocando a mão dela sobre o ombro – Estou cansada, eu vou para o meu quarto tomar um banho e dormir.
- Tudo bem, boa noite querida – Beijou sua testa.
- Boa noite mãe – Afastou- se seguindo para a escada.
Quando entrou no seu quarto tirou os dolorosos sapatos, e pendurou o vestido e o deixou no gancho atrás da porta. Pegou uma liga para amarrar o cabelo e não deixar que molhasse, e entrou no banheiro.
Depois de minutos, ela já havia removido sua maquiagem e estava vestida com sua roupa de dormir. Sentou na penteadeira de frente para o espelho enquanto escovava o cabelo. Seu celular estava do lado, olhou a pequena luz da mensagem piscando, deixou a escova de lado e o pegou. Destravando a tela e abrindo a mensagem sorriu quando viu o nome abaixo:

- Tenha uma boa noite Cinderela
                                    John H.

 

Continua...
 



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...