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História Simply, I love you. - Um pouco mais de graça


Escrita por: Azumy_18

Capítulo 91 - Um pouco mais de graça


Fanfic / Fanfiction Simply, I love you. - Um pouco mais de graça

[...] lhe presenteando com um beijo. [...]

Não demorou muito e Olivia voltou carregando o lençol todo dobrado, e parecia ter sido costurado com vários outros pedaços de pano. Deixou o lençol sobre a perna dela:
- Aqui está, vai ver só como é mágico.
- Sabe que vou queima- lo antes que isso entre na minha casa não é?! – John apontou para o lençol.
Natasha deu um tapinha com a costa da mão no braço dele. Olivia o olhou com fúria:
- Saiba que se fizer isso a maldição do fazedor de bebês cairá sobre você, e ao invés de fazer bebê, ficará estéril.
- Arg! Essa é a coisa mais ridícula que eu já ouvi
- Nunca deve esnobar uma tradição de família.
- Ah eu não vou arriscar, se você não ficar com ele eu vou. – Natasha respondeu agarrando o lençol.
- Nat isso é besteira, eu não acredito que vai cair nessa
- Eu sou supersticiosa e minha avó é cigana, esqueceu? Eu evito qualquer tipo de maldição, principalmente uma em que você possa ficar impossibilitado de ter filhos.
- Viu o que você fez?! – Ele apontou para a moça enquanto olhava com raiva para sua avó.
- Ela é uma garota esperta – Sentou em sua poltrona.
- John eu já disse que não vou arriscar. Nós podemos deixar guardado ate decidirmos a hora certa de ter um filho.
- Hunf! Ainda continuo não gostando da ideia
- Ah Por favor, John, se é uma herança da sua família não custa nada fazer esse esforço.
- Eu acho que a Natasha faz parte da família e não você, ela entende o quão importante isso é.
- E a senhora é uma velha bruxa
- Olha garoto se eu levantar daqui eu vou arrebentar essa sua cara
- Como se fosse conseguir me pegar – Zombou.
- Escuta... – Ela foi interrompida pelo toque do celular ao seu lado. Ela pegou e parecia um pouco confusa com o que deveria fazer – John me ensina a mexer nessa chamada de vídeo.
- Ta – Ele levantou do sofá e foi ate a avó ficando ao seu lado – Dê aqui, deixa eu ver.
- Me ensina... – John pegou o celular – Como é que se fez? – Ele apertou em alguns botões e entregou novamente a ela.
- Pronto
- Pera aí como é que se fez? – Perguntou olhando para o seu celular.
- Vó já está funcionando – Se afastou dela.
- Eu quero aprender – Ela hesitava em tocar na tela sem saber o que fazer.
- É só atender
- Olha John... Você não tem vergonha, egoísta... Não tem paciência para ensinar os outros, cuidar das pessoas – Passou o dedo rapidamente sobre a tela ainda tentando atender a chamada.
- Tá atacada hoje hein
- Olha você me respeita – Olhou para ele com raiva, o que só arrancou uma risada dele – Você deixa de ser besta que eu taco esse celular na sua cara. – Voltou sua atenção para o aparelho e finalmente conseguiu atender.
- Oi vovó – A voz de um garotinho surgiu.
- Oii, quem é o amor da vovó? – Levantou o celular mais do que devia quase focando apenas na sua testa.
- Há! Há! Há! Ela nunca se deu bem com tecnologia – John retrucou apenas para Natasha ouvir.
- Há! Há! Há! Eu juro que nunca tive tanta crise de riso como hoje. Você e sua avó são hilários.
- É, ela é bem agressiva as vezes.
- É verdade que você vem passar uns dias com a vovó?... É amor... Vovó vai te mimar muito, vai te estragar todo – Ela sorriu quando ouviu a resposta carinhosa do neto – É... Vai tomar horror de vovó.
- Eu já volto – John falou para a jovem e levantou entrando de novo para a sala.
- É meu bem? Você é o mais inteligente da turma? Nossa família só tem homens inteligentes.
- Oi – Uma voz feminina veio da porta da sala, e logo Natasha a reconheceu, assim como a garota que entrou.
- Oi – A morena respondeu mostrando um sorriso.
- Beverly? – Olivia olhou para o lado e a analisou de cima a baixo – Para você tá aqui de manhã cedo é porque não foi trabalhar neh?
- Ah vó hoje eu resolvi tirar folga – Deu um beijo em sua bochecha e cumprimentou o garotinho mandando um beijo. Voltou sua atenção para a moça – Natasha que surpresa ver você aqui. Vou arriscar a dizer que você e o idiota do meu primo voltaram.
- É nós voltamos. Acertamos nossos problemas e tudo acabou bem. E é muito bom ver você também Beverly.
- Eu fico feliz que tenham se acertado – Ela sentou na cadeira ao lado.
- Como é que é? Vocês se separaram? – Olivia perguntou surpresa, mas antes de dar inicio a sua explosão de indignação ela tornou a falar de novo com o neto – Oi amor, Oh! Vovó vai desligar agora, vai resolver um problema... É... Vai acabar com a raça da sua tia Beverly e do tio John – A risada do garotinho preencheu o local.
- Lá vem bronca – Beverly reclamou.
- Tá bom. Vovó te ama tá... Ama você, seu pai, sua mãe... – Negou com o dedo – Sua mãe vovó não ama não, tem um pouco raiva por ser tão sonsa, mas eu amo você viu? – As duas garotas se olharam e tentaram não rir.
- Também amo você vó
- Beijo meu amor – Desligou deixando o celular no mesmo lugar – Ai, ai. Era pra tá curtindo a vida, viajando por aí, gastando todo aquele dinheiro, mas meu filho depois de velho ao invés de me dá um carro, resolve me dá outro neto... E ainda por cima casa com aquela tosca da esposa dele.
- Vó você não gosta de nenhuma das esposas dos seus filhos
- Mentira, eu gosto da Mary, é parecida comigo.
- Se não fosse você tomaria ódio dela
- Isso é problema meu, mas não é o caso. – Ajeitou o lenço em sua cabeça – E não muda de assunto não, por que não tá no trabalho hoje?
- Depois da noite de ontem? Seria impossível, eu nem iria conseguir trabalhar de tão cansada.
- Não interessa, problema seu, tomava um energético e ia no pique dos loucos.
- Não sei se a senhora sabe, mas eu gosto de fazer um trabalho bem feito, e se eu não estou bem para isso, então não vou.
- Você para de ser rebelde que eu conto tudo pros seus pais
- Nossa que ameaça – Fez gestos com as mãos como se estivesse com medo. Olhou para o lençol no colo da Nat e franziu o nariz – Hii! Vejo que o fazedor de bebês passou pra outra geração.
- Pois é! Não tive como recusar
- E como John reagiu?
- Acho que do jeito que você esperava
- Há! Há! Há! A dona Olivia falou sobre a maldição? John quer se livrar desse lençol há anos.
- Falou sim – Soltou uma risadinha. – E confesso que fiquei com medo.
- Isso nunca aconteceu.
- Mas pode – Olivia rebateu.
- É claro que não, minha mãe se recusou a usar isso e você fez a mesma ameaça com essa maldição barata, e tanto ela quanto meu pai eram bastante férteis, tendo quatro filhos na conta.
- Georgia era sortuda, mas não quero que alguém da nossa família seja o primeiro.
- Ora! Ora! Se não é a boa e antipática prima Beve. – John saudou aparecendo na sala.
Beverly torceu a boca com raiva e fechou os olhos assim que escutou o apelido:
- Esse é o doce irritante chamado do meu primo estúpido John – Virou seu rosto para ele.
- Como vai priminha?
- Muito bem e você?
- Ótimo. Faz tempo que não vejo você – Mostrou aquele seu famoso sorrisinho irônico.
- Parece que não foi tempo suficiente, nem senti sua falta
- Encrenqueira – Bagunçou o cabelo dela.
De repente ele recebeu uma porrada de almofada na costa:
- Ai! Que isso vó? Pirou?
- Você é que pirou seu idiota – Continuou batendo – Que história é essa que você se separou da sua namorada? – Bateu ate ele se afastar e conseguir sentar tentando se defender.
- Como ficou sabendo disso? – Ajeitou sua blusa toda amassada e sentou direito.
- Eu contei – Beverly respondeu com felicidade.
- Claro que foi você – Disse entre os dentes. Ele suspirou alto – Eu não disse nada porque não tinha cabeça para conversar com ninguém.
- Devia ter me dito, sabia muito bem que eu poderia ter ajudado
- Eu sei, mas como disse, eu não queria falar com ninguém, ate mesmo minha mãe travou uma batalha de dias comigo para saber o que estava acontecendo.
Natasha segurou a mão dele entrelaçando seus dedos:
- Nós tivemos um grande desentendimento, por causa da Lucy eu duvidei dos sentimentos do John e acabei me deixando levar pelo veneno daquela cobra – Natasha falou tentando ajuda- lo a não levar toda a culpa.
- Lucy? Aquela modelete teve algo a ver com isso? – Olivia pareceu horrorizada – Ah essa garota tá me testando, eu juro que vou atravessar aqueles saltos pela goela dela.
- Calma vó, isso já passou.
- E o que a fez duvidar dos sentimentos dele? – Dirigiu a pergunta para Nat.
A morena entrou em um impasse se contava ou não, já era um assunto resolvido e esquecido, não queria mais tocar no assunto, mas se Olivia fosse tão persistente quando John, não teria jeito a não ser contar. O que parecia ser o caso, já que a senhora não tirou os olhos de cima dela:
- Durante o tempo em estávamos juntos John nunca havia dito que me amava, e eu falava o tempo todo – Olhou para ele buscando alguma reprovação, mas o mesmo estava com os olhos fixos na mesinha de centro apenas escutando – E eu encontrei a Lucy em uma festa, ela me provocou falando tudo o que eu não queria escutar, mas... O que acabou comigo foi saber que quando eles ainda estavam juntos, John dizia sem medo que a amava, e... Bom... Foi como uma facada no peito.
- Mas isso é uma grande besteira, John nunca amou aquela loira dos infernos
Ele apenas concordou balançando a cabeça:
- E apesar de ter achado maluquice você chegar a duvidar do que meu neto sentia, eu a compreendo. Assuntos relacionados ao coração são bastante delicados, é preciso ter paciência e sabedoria para lidar com eles.
- É eu sei disso agora – Sorriu olhando para sua mão entrelaçada a dele e ergueu os olhos para encontra- lo sorrindo.
- Hmm! Qual é o assunto aqui? – Bruce adentrou o local.
- Lá vem ele. Ninguém te chamou – Olivia reclamou.
- Eu não preciso ser convidado para participar de uma roda de conversa com meus netos – Respondeu com desgosto sentando em uma cadeira de balanço de frente para todos.
- Você não sabe conversar com os jovens
- Como se você soubesse e fosse jovem
- Seu velho babão
- Maluca – Rebateu.
- Ah é tão bom sentir o amor da família – Beverly abriu os braços apontando para os avós.
- Há! Há! Há! Somos recheados de companheirismo. – John disse abrindo um largo sorriso.
- Por que chegou tão tarde ontem? – Bruce perguntou a sua esposa que não fez questão de responder.
Beverly tomou a frente e respondeu:
- Fomos a uma boate ontem vô
- O que? – Tanto John como Bruce arregalaram os olhos.
- Há! Há! Há! Vocês precisavam ver, vovó tava arrasando, todos da boate começaram a imitar os passos dela. Foi incrível.
- Olívia – Bruce chamou ainda em estado de choque.
- Aí eu adorei tá no meio daqueles jovens, as músicas malucas e aquelas luzes que irritavam nossa vista.  – Contava os detalhes toda alegre.
- Eu não acredito que você se esfregou com aqueles garotos
- Eu não me esfreguei, apenas dancei... E olhando para a múmia que tenho em casa me dá vontade de voltar e arrumar algum pra mim. Eu sou rica posso comprar um garotão todo musculoso e cheio de energia, não vai me amar mesmo, então seguro pelo o que realmente interessa eles, dinheiro.
- Há! Está louca se acha que eu vou deixar você fazer isso
- O dinheiro é meu
- Só passando por cima do meu cadáver
Olivia agitou os pés sobre o piso e disse:
- Você não me dá ideia
- Há! Há! Há! Há! – Os três jovens caíram na risada.
- Eu vou pegar algo para comer, vô por que não me ajuda a trazer?
- Sim, sim, eu vou com você – Mostrou a língua para sua esposa e levantou passando por trás da poltrona dela.
- Teve um tempo que eu adorava essa língua
- Aí que nojo – Beverly enrugou o nariz e levantou – Eu também te ajudo, depois dessa faço qualquer coisa para esquecer o que ouvi.
- Devia agradecer a nós dois, pois se eu não tivesse gostado dessa língua sua mãe não teria nascido
- Ai pelo amor de Deus vó, eu não quero saber – Ela correu para dentro.
- É, nos prive disso – John falou também com cara de desgosto.
Bruce bateu no ombro do seu neto enquanto ria. Natasha ficou sozinha com Olivia, mas não se importou, estava bem mais relaxada depois de presenciar tudo aquilo. A senhora suspirou e olhou para a jovem com doçura:
- Não deixe que eu te assuste, eu brigo e falo coisas horríveis para meu marido, mas eu o amo com todo o meu coração, não poderia desejar outro homem em minha vida.
- Não ficaria furiosa se eu dissesse que não é essa impressão que passa?!
- Há! Há! É eu sei bem, mas é assim que nos entendemos, é assim que nos amamos. Falamos varias coisas, fazemos loucuras, mas sabemos que nenhum consegue largar o outro. – Levantou para sentar ao lado da moça. Pousou sua mão sobre a dela – Eu ainda lembro o dia em que conheci o Bruce. Eu estava saindo de um café com uma amiga e ele estava jogando futebol com os amigos no parque que ficava bem em frente. Eu escutei quando ele gritou para um dos amigos e aquela voz chamou minha atenção, então procurei por ela, e quando encontrei o dono a primeira coisa que pensei foi “estou ferrada”.
- Há! Há! Por quê pensou isso?
- Porque eu percebi no mesmo instante que ele era o homem da minha vida, que havia sido feito para mim. Eu não resisti a tentação e então como quem não queria nada, eu me sentei no banco e fiquei assistindo a partida. Ah – Ela suspirou jogando a cabeça para o lado – Bruce era lindo, parecia um deus, alto, musculoso, um corpo de dar inveja e que me fazia salivar, braços fortes, cabelo perfeito, boca fina desenhada, olhos esverdeados e profundos que pareciam ver no mais intimo da minha alma, e tinha um sorriso... – Suspirou sonhadora – Um sorriso que arrancava calcinhas.
- Há! Há! Há! Eu entendo bem o que está dizendo
- Quando ele me viu, assim como eu não conseguiu desgrudar os olhos de cima de mim. Nos apaixonamos na mesma hora, foi mágico. Começamos a conversar lá mesmo, ele me pagou um sorvete e desde então nunca mais nos separamos.
- É uma bela história senhora Harris.
- Sim, é sim. Eu brinco e falo coisas idiotas, mas eu sei quem sou e o que sinto. Minha vida é essa aqui – Abriu ligeiramente os braços mostrando a casa – E não a trocaria por nenhuma outra – Tocou o ombro da jovem – Fico muito feliz de saber que meu neto encontrou uma garota especial como você, finalmente ele acertou.
Natasha sorriu com o comentário deixando- a vermelha:
- Bem vinda à família querida
- Obrigada, a sua aprovação era muito importante para mim
- John fez minha caveira para você? – Ergueu uma sobrancelha.
- Não, não, ele apenas disse que você era muito importante na vida dele.
- É eu entendo, ninguém conseguia controlar o John depois do enterro do Mark, ele ficou agressivo, rebelde, arredio, não queria que ninguém tentasse consola- lo, tudo o que conseguia ver era sua raiva e a dor. E para controlar um homem louco você precisa ser mais louca que ele, e fui a única que conseguiu falar e acalmar ele, com o tempo nós trabalhamos com o controle da raiva... Isso nós conseguimos modificar, mas a dor não, ela continuou ali... Ate você chegar – Olhou para a garota – Mary me contou o que você fez, que o tranquilizou, e o levou ate o túmulo do pai, e você não tem ideia do quanto eu agradeço. Nem sei como poderia retribuir.
- Ah, por favor, eu fiz isso porque o amo e não queria que sofresse para o resto da vida. John realmente estava tomado pela dor e isso o deixava cego e incapaz de relembrar todos os dias bons que viveu com o pai, era como se só a morte fosse importante e não os anos que viveram juntos.
- Eu falava isso o tempo todo, mas nunca me escutava. Parece que ele precisava de uma mulher com pulso firme e que controlasse seu coração para poder entender.
- Há! Há! Há! Ele se curou disso, e me enche o peito de alegria saber que contribui para isso.
- Você fez muito mais que todos nós da família, acredite.
- Obrigada – Sorriu com sinceridade.
- Eu nunca mais vi seu irmão, mas seu pai veio há poucos dias me ver.
- Vocês ainda se falam? – Perguntou surpresa.
- É claro, ele era o melhor amigo do Mark, e era como um filho para mim. Eu o adoro.   
- Isso é muito bom, meu pai sempre falou com muito carinho a respeito da família do tio Mark.
- Há! Há! Há! Você o chamava assim quando era pequena, e meu filho se derretia todo, dizia que era filha que ele não teve.
- Há! Há! Há! Eu imagino
Elas começaram a recordar coisas do passado e riam alto falando não só do que já foi há muito tempo, mas também do que se passou recentemente.
Após irem embora Natasha se sentiu como parte da família, a mais nova neta dos Harris, era estranho pensar assim, mas estava muito feliz por ter sido recebida de braços abertos por eles. Foi trazida dos seus pensamentos felizes quando seu celular tocou na bolsa. Ao pega- lo viu que era uma chamada do Ethan:
- Oi
- Nat você está no apartamento do John?
- Não, mas estamos indo pra lá, por quê?
- Droga, é que eu queria falar com você agora – Seu tom exasperado a preocupou.
- O que houve?
- É que... – Ele soltou um suspiro junto do gemido – Eu mudei de ideia.
- Como assim? Eu não estou entendendo.
- Eu mudei de ideia, eu não estou apaixonado pela Naya.
- Você o que? Como você pode ter decido algo assim?
- Eu apenas percebi
Natasha notou a insegurança em sua voz, o que denunciou seu nervosismo e ate mesmo a falta de confiança em falar tudo aquilo. Ela percebeu que tudo o que dizia não era exatamente verdade, ele falava mais para si mesmo tentando acreditar nisso, mas a verdade era que estava com medo do que sentia:
- Ethan isso não é algo que se modifica quando bem entende, vem do coração e não da cabeça.
- Não Nat, eu apenas estava angustiado pelo o que houve no passado e queria o perdão dela, e isso se misturou com outros sentimentos dando de entender que eu sentia algo mais profundo que a culpa.
- Você só pode estar brincando. Ethan ela acredita que você está gostando dela, e agora vai novamente se sentir humilhada por algo, por um sentimento que lutou durante anos para esquecer, justamente porque sentir isso só fez mal a ela. E agora vem dizer que simplesmente deixou de gostar dela só por está com medo.
- Não, eu não... – Parou de falar.
- Olha eu não vou nem discutir mais isso com você, só tenho uma coisa a dizer, decida- se, porque eu com certeza não vou participar desse joguinho emocional que irá machucar a Naya. Se não está gostando do que sente, seja sincero com ela e a deixe em paz, você tem varias mulheres onde poderá afogar suas mágoas, mas a Naya não, por sentir o que sente por você sua única opção é chorar no ombro de um amigo ou fugir disso, de novo. Seja homem Ethan – Desligou o telefone e jogou de volta na bolsa irritada.
- Pelo o que entendi Ethan está dando para trás com relação a garota que gosta
- Sim, ele nunca sentiu nada parecido antes e isso o está assustando, é ate compreensivo, mas ele não está sabendo lidar, então fugir parece ser sua única opção.
- Eu entendo, passei por isso quando começava a notar a profundidade dos meus sentimentos por você. Aquilo me apavorou.
- Mas você superou e acolheu esse sentimento ficando comigo, Ethan precisa fazer o mesmo.
- E como ele faria?
- Talvez ele só precise de um empurrão – Ela pressionou o dedo indicador sobre o lábio e fez aquela cara de quem estava tramando alguma. John que parou debaixo do sinal vermelho olhou para ela e riu.
- O que você está aprontando?
- Algo que traga minha cunhada para a família em menos de três dias – Olhou para ele com um sorrisinho sapeca.
- Essa eu vou querer ver – Acelerou quando o sinal ficou verde.      

 

Continua...



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