História Simply Love (Jariana) - Justin Bieber

Point Of View, Justin Bieber 

Infelizmente Ariana não me deu chances, para tentarmos novamente, se negou a me ver, de todas as formas possíveis. Eu tentei, contato com ela, mas ela simplesmente quis assim. 

Sem duvidas uma das semanas mais prolongadas da minha vida, os dias passaram, então resolvi dar o tempo que ela queria. 

Se você ama algo, deixe-o ir. Se for pra ser seu, ele voltará.

Mas cada minuto sem ela era uma tortura. Tudo me lembrava ela. Ariana. Eu olhava para o céu, e me recordava do quanto ela amava que eu lhe descrevesse como ele estava. Mas eu estava disposto a tentar lidar com a dor.

Sobre Ryan e Chaz. Ainda não estamos nos falando, eu tentei conversar com eles, mas eu fui completamente ignorado. E eles tinha suas razões, o sentimento de mágoa estava presente. Eu só espero que realmente um dia possamos conversar, e jogar as claras sobre tudo que acontecera e que vem acontecendo, só assim poderemos nos resolver e reatar nossa amizade. 

Aqui em Londres estava nevando muito, o frio estava congelando, me impedindo de colocar os pés na rua. A despedia foi dolorosa, abandonar a Flórida sem dar Adeus para ela. Ariana. Foi um missão tortuosa. Uma semana que eu já estava em Londres. Teria que resolver alguns assuntos. Provavelmente ela já sabia que eu teria partido do país. Como ela reagiu? Eu realmente não sabia.  Talvez eu tivesse sido um fraco, ou não, talvez eu estivesse sendo forte o suficiente para tentar viver uma vida longe do meu amor. A hospedagem na casa dos meus avós estava agradável.

No dia em que resolvir sair do país, passei no orfanato, para dizer a Alice que eu ficaria fora, que eu estava indo embora, o que gerou escândalos e choros. Vê-la daquela forma, me partiu o coração. Mas eu expliquei para ela da melhor forma possível, que eu iria voltar, para estar presente no dia de sua cirurgia, e que, eu também iria leva-la comigo, assim que desse, o que fez com que ela se acalmasse um pouco. Alice me perguntou se Ariana iria visita-la, e eu realmente não soube o que responder, ver aquela garotinha cheia de esperanças, por querer ter algum de nós presente estava acabando comigo, resolvi não mentir para ela, apenas disse que eu não sabia. Eu não sabia se Ariana iria misturar as coisas e abandona-la, ela sempre disse amar Alice, mas talvez Alice para ela era uma forma de lembrar-se de mim. E por esse motivo ela podia acabar deixando de visita-la.

Amanhã seria o campeonato no colégio, no qual eu estudava. Lembrar do campeonato me fazia recordar que o teste que Ariana iria fazer também seria amanhã. Capacidade para passar? Ela tinha, e muita! Só não sei se os jurados, e o preconceito iria permitir que isso acontecesse. Eu sempre tive a facilidade de conseguir enxergar a realidade e a maldade do mundo. Um dos motivos pelos qual eu parti da Flórida. 

Ao todo, eram duas semanas que eu não escutava o som de sua voz. Não sentia o toque de suas mãos angelicais, pelo menos não na vida real. Porque nos sonhos, em todos os sonhos desde aquele maldito dia, ela estava presente. E em todos eles, estamos sentados no degrau da escada em frente a sua casa, de mãos dadas, e ela sempre me contava como foi seu dia. 

Mas em todos os sonhos ela nunca me contava que seu dia havia sido bom e agradável, ele sempre era um dia triste. E todas as vezes que eu abria a boca para lhe dar consolo, o som de minhas palavras simplesmente não saíam, o que me fazia sufocar e acordar. 

Lauren e Chaz me ligavam todos os dias, as vezes Camila e Alexa também falavam comigo. Soube por eles que Ariana continuava frequentando a escola, só que vivia calada. Camila me contou que ela estava muito focada nos ensaios para fazer o teste, que os movimentos de seu corpo sempre estavam presentes, mas as palavras simplesmente haviam sumido, ela falava o básico do básico, como se tivesse dado dez passos para trás.

Meus pais não levaram numa boa o fato de eu ir morar em Londres. Porém acabaram aceitando depois de eu ter contado tudo que havia acontecido, e o porque de eu estar partindo. Jazzy e Jaxon ficaram tristes, principalmente Jazzy que já entendia uma pouco mais do que Jaxon que vivia em seus joguinhos virtuais.

Assoprei o café quente estava em uma caneca de louça, nas minhas mãos, dando um gole, fazendo com que aquele líquido descesse rasgando minha garganta, me fazendo fazer uma leve careta. 

A escola inteira deveria estar se perguntando por onde eu estava. Eu simplesmente decidi ir embora da noite para o dia. Os fofoqueiros curiosos com certeza estavam se roendo para saber o que havia acontecido comigo. Típico de toda escola.

Bom eu estava seguindo, ao menos tentando seguir.

Olhei as horas no relógio que estava preso em pulso, me fazendo notar que já estava na hora de meu compromisso, o dia seria longo. Meu celular tocou, o que fez com que eu retirasse de meu bolso olhando o visor, vendo quem era.

— Quem é? - falei em um tom brincalhão.
Com o tempo ela era a única pessoa que estava me fazendo bem.

— Não seja bobo, você sabe quem é - ouvi sua risada. Sua voz era tão doce.

— Estou te esperando - falou em um tom mandão.

— Você está tão agressiva ultimamente. 

— É o meu jeito de sempre - rebateu.

— Vou fingir que acredito - sorrir feito um bobo. 

Ela sempre me acalmava quando eu estava pensando nela. Ariana.

— Você vem? Estou te esperando lindo.

— Não prometo nada irei tentar linda - repeti seu elogio.

— Eu sei que você vem, estarei te esperando no lugar que marcamos.

— Não prometo nada - repeti.

— Então está, eu estarei lá te esperando. Agora tenho que desligar.

— Eu tenho... - fui interrompido. 

— Beijo, eu amo você - desligou o telefone antes mesmo que eu pudesse responder.