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História Sinfonia - Capítulo único.


Escrita por: AliceDracno

Notas do Autor


Olá, meninos e meninas! Sobrinhos do coração da tia Alice. Como estão? Espero que bem.
Essa one foi regada de Na Sua Estante. Fiz ontem, tava chovendo para um senhor caralho na minha cidade e, bem, sabem como é, né?
Bom, beijos e espero ver vocês nos comentários.

Capítulo 1 - Capítulo único.


Éramos como substâncias químicas que juntas causavam uma explosão. Um emaranhado de clichês e sentimentos, uma reação química que sabíamos que iria dar errado. Desde o início, eu e você éramos opostos demais; nos atraíamos somente para nos destruir pouco a pouco, ou rápido demais, tão rápido quanto uma explosão nuclear.

Sasuke e Hinata... sequer sei porque estamos, e estivemos, juntos. Eu, a tímida garota do interior que você levou para o péssimo caminho. A menina que você fez questão de corromper. A menina que ainda cora quando você elogia, que ainda chora quando discute com você.

Lembro-me do nosso primeiro beijo – coisa que duvido que você lembre. Chovia tanto que o mundo parecia desabar sob nós, estava frio e a chuva era tão forte que mal dava-se para ver um palmo a nossa frente sem ter que estreitar os olhos e forçar a visão. E você era quente. Quente em comparação com a chuva, acolhedor, diria até.

Minutos antes, gritávamos um com o outro – mesmo não sendo do feitio de nós dois gritar, éramos tão explosivos juntos que assim fazíamos. Só para, literalmente, cinco minutos depois você me empurrar contra a parede e me beijar com tanta vontade que me fez pedir por mais. Pedir por você.

 Agarrei-me em você e te beijei de volta, empenhada como nunca. Quando nos separamos, me vi no céu negro que eram seus olhos. Eu estava confusa, molhada e quente. Se me permite o trocadilho, você me causa isso até hoje. Acho que não só em mim, como em qualquer mulher para quem você dirija esse belo par de olhos indiferentes e sexys.

Tímida do jeito que eu era, te empurrei e corri. Corri até chegar em casa, corri ainda mais para me jogar na cama e abraçar o travesseiro. Fugi por medo de me magoar.

Não sei quando você passou a sentir algo por mim, mas eu me apaixonei ali, naquele beijo trocado num beco sujo qualquer. Ainda hoje, quando passou por esse beco, sinto meu coração acelerar.

Os dias que se seguiram foram a mesma louca mistura de brigas regadas a beijos, que viraram amaços e, então, um relacionamento firme. Sentir seus dedos se enlaçarem aos meus me causava vertigens e autoconfiança. Ser alvo de seus sorrisos raros era como ser uma estrela de cinema no tapete vermelho. Uma que sabia que levaria a estatueta para casa.

Contudo, tudo o que é bom dura pouco. Brigávamos muito e por pouco, ás vezes até por nada.

Além de nosso primeiro beijo, lembro-me da minha primeira vez. Da nossa primeira vez, aliás.

Estávamos em minha casa, invariavelmente brigando por um motivo tão bobo que nem me lembro. Corri pelas escadas, querendo me trancar em meu quarto, no intuito de te fazer ir embora para poder chorar em paz, sem que você ouvisse e me achasse fraca.

Só não contava, Sasuke, que você fosse persistir tanto em me chamar e bater na porta. Você era, e é, persistente.

Eu havia derretido, com as pernas desmoronando, escorrido pela porta aos prantos enquanto ouvia você me chamar, implorar por mim. Você não implorava por ninguém, só por mim. Assim como eu só cedia às suas súplicas. Nisso, nada mudamos.

Especificamente naquele dia, eu não queria ceder. Mas eu cederia. Cederia porque era você pedindo, porque era a sua voz me chamando. Cederia porque amava, e ainda amo, você.

Ouvi você escorregando pela porta também. Aquele dia você pediu desculpas. As primeiras de muitas, diga-se de passagem. Por um tempo, conversamos naquela posição, sem nos mexermos nem nada. A chuva caia pesada lá fora, abafando meus soluços.

No momento que me pus de pé, suspirando, soube que cederia sempre a você. Bastaria você murmurar “Hinata”, com sua voz rouca e arrastada, para que eu cedesse a você.

Quando abri a porta, encontrei os seus olhos e voltei a me afogar.  Seus dedos primeiro limparam minhas lágrimas, para depois descerem pelo meu rosto até meu queixo e um beijo urgente se iniciar.

Tropeçamos na cama e, quando notei, já não me encontrava vestida. Você também estava nu. Os beijos ficaram mais molhados e ficamos mais quentes.

O som da chuva contra o vidro da janela era tão forte que pareciam pedras batendo no vidro. Seu toque era tão quente que me incendiava e fazia o quarto queimar. A chuva lá fora tocava a nossa sinfonia, a que embalava nossas brigas e carinhos. Seus dedos brigavam com meus cabelos e os meus bailavam por seu corpo forte e grande.

 Amei-te como nunca.

E você me amou também, eu sei.

A reação química chegou ao máximo. Entramos em ebulição. Te ouvi balbuciar que me amava e correspondi a jura de amor.

Brigamos no outro dia. O fim veio na semana seguinte.

Cada um foi para um lado, seguimos caminhos diferentes que acabaram por convergir. E novamente eu cedi, depois de tanto tempo, ao ouvir seus lábios, Sasuke, chamando meu nome com sua voz rouca e arrastada, no meu ouvido.

Voz arrastada e olhar negro. Novamente explodimos, como nascemos para explodir juntos. A chuva também estava lá, nossa eterna Cupido, dedilhando um piano invisível e tocando a sinfonia composta somente para nós.

Os outros casais tinham a lua. Só nós temos a chuva. 


Notas Finais


Bom, é isso, Inspiração de chuva. Hahaha, se gostaram, favoritem e comentem, ajuda muito!
Vou deixar links aqui em baixo. Uma Sasusaku Drama, outra Kakasaku, outra sasusaku (essa a pedido de minha amiga, o que ela não me pede chorando que eu não faço?) e uma original drama. Se puderem dar uma olhada, fico grata!

Sasusaku: https://spiritfanfics.com/historia/abstinencia-6577400

Kakasaku: https://spiritfanfics.com/historia/paciencia-menina-6569747

Sasusaku: https://spiritfanfics.com/historia/meninos-nao-choram-6793040

Original: https://spiritfanfics.com/historia/grigio-6802960

Obrigada a todos, beijos e, se der tudo certo, quem sabe não escrevo a versão do Sasuke? Beijos na teta esquerda!


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