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História Sing Me To Sleep [Interativa] - Désire ?


Escrita por: MadHatter94

Capítulo 12 - Désire ?


Fanfic / Fanfiction Sing Me To Sleep [Interativa] - Désire ?


 - ! ...Mas eu amo você e já não consigo mais te ver assim, babe... - senti minha vista turva e abaixei a cabeça. - Desculpe. - dito isso senti ela levemente apertar minha mão.

Sem reação apenas ergui minha cabeça até podê vê-la ainda desacordada porém a apertar levemente minha mão. Pode ser coisa da minha cabeça mas também pode ser alguma espécie de aviso ou algo do tipo. Talvez ela tenha lembrado de mim. - Amber...? - mesmo sabendo que não ouviria resposta a chamei com um sorriso animado. Animado por saber que ela está bem mas pela possibilidade dela ter se lembrado de mim. - Sou eu, o Louis. - minhas palavras ainda ecoavam pelo quarto quando senti novamente aquele fraco aperto em minha mão.

Eu não poderia está mais feliz.

Daniel On

Lá estava eu, sentado em uma das várias mesas no refeitório do hospital, respirando aquele calmo aroma de café ao mesmo tempo que mexia com uma colherzinha o café em minha xícara. Olhando assim até parece um lugar calmo, sem dor, sem perdas mas não é bem assim. Não que eu queira dizer que hospitais são lugares ruins, pelo contrário, é aqui que se cura, melhora a saúde e nasce novas vidas... Enfim, um lugar bom mas também ruim. Com certeza eu não queria está aqui. Queria está em casa com Amber mas pelo jeito que as coisas vão, isso não vai acontecer tão cedo.

Assoprei com bastante cuidado e levei a xícara de encontro com meus lábios. Virei-a fazendo aquele líquido morno descer por minha garganta.

- Poderia sentar aqui com você? - ergui meu olhar em direção a voz colocando a xícara sobre o pires e com um aceno de cabeça e um sorriso gentil concordei com Melissa. - Obrigada e desculpa mas aqui está cheio. - sorriu. - E olha que aqui nem sempre é assim.

- Não precisa se desculpar. - tomei outro gole de meu café vendo Melissa sorrir logo fazendo o mesmo que eu. - Você parece cansada. - comentei a vendo assenti cabisbaixa. Sabia que algo não estava certo pois não conseguia ver aquele sorriso com um pingo de sinceridade.

- É apenas o trabalho. - colocou um pouco de adoçante em sua xícara. - E você? É a primeira vez que te vejo em outro lugar que não seja aquela sala de espera.

- Vamos apenas dizer que a fome falou mais alto. - sorrimos. - Mas mesmo estando aqui minha cabeça está naquele quarto.

- Eu sei como se sente. - suspirou e mesmo assim continua aquela bela morena. - A algum tempo atrás, exatamente seis meses, descobri que minha irmã, Mica, tinha um tumor na cabeça... - fez uma pausa e eu tomei a liberdade de levar minha mão até a sua. - Mica ficou um tempo internada até que... - sorriu limpando as lágrimas que começaram a cair. - Até que os médicos disseram que ela estava curada. Foi o melhor dia da minha vida, sabe, com mica daquele jeito eu não queria mais viver mas então lembrei que a maior fraqueza do ser humano é desistir de seus sonhos e bom, aqui estou eu. Sou muito grata à Deus por não ter me deixado desistir.

- Fico feliz por você e sua irmã, Mica. - sorrimos e foi aí que me dei conta do que havia feito. - Desculpe. - novamente levei minhas mãos para próximo de minha xícara, que é de onde elas nunca deveriam ter saído. Mas que diabos eu estou fazendo?

- Tudo bem. - percebi que ela piscou algumas vezes batucando seus dedos na mesa. - Hm... Eu acho melhor eu ir.

- Não, digo, se você quiser, tudo bem... Mas não se assuste, sou idiota de nascença. - sorrimos. - Mas não se preocupe, não é contagioso... Talvez vergonhoso, mas...

- Mas foi um prazer conversar com você. - levantou-se. - Sempre é, Daniel. Sabe, você é uma pessoa diferente das outras. Que se destaca no meio da multidão.

- E isso é bom?

- Mais que isso. - sorriu pegando sua xícara. Aposto que estou vermelho como os lábios da branca de neve. - É maravilhoso. Até fofo, digamos assim.

- Eu fofo? - ela assentiu. - Poxa, ninguém nunca me disse isso... Valeu mesmo e você é bonita. Muito bonita.

- Devo agradecer por falar a verdade? - ergueu suas sobrancelhas e eu apenas continuei a olhando. Não sabia que ela era aquelas pessoas com amor próprio lá nas alturas. - Estou brincando, muito obrigada por dizer que sou bonita. Sabe, você não é como outros caras que conheci. E isso já é um ótimo começo, vai por mim. - piscou. - Bom, a gente se vê.

- A gente se vê. - assenti a vendo seguir até o balcão. Seria muito cedo para dizer que estou apaixonado?

Harry On

Com a ajuda de meus dedos, que seguravam a cortina, eu mantinha meus olhos fixos na paisagem proporcionada pela janela. Parecia que ia chover mas não era isso que me deixava assustado.

- Você está estranho. - ouvi aquela voz ao meu tempo que ouvi a porta do quarto ser aberta e continuei parado. - Não quis comer... Estou preocupada, Harry. Você saiu e quando finalmente voltou, voltou mais pálido que o normal... O que houve? Você está bem?

- É Taylor. - virei-me para minha mãe que tinha seus olhos arregalados tamanha sua surpresa. Sei que isso pode parecer nada e muito exagero meu mas pouco me importa o que parece mas sim as consequências disso.

- Agora sim estou mais assustada. - sentou-se na cama e eu fiz o mesmo, colocando sobre ela o violão. - Como ela achou você?

- Ela disse que foi a casa da vovó. - suspirei brincando com os anéis em meus dedos. Faço isso quando estou nervoso ou algo do tipo. - Estava na casa dos (S/s) quando ela chegou.

- E o que aconteceu? Ela fez algo com... - a interrompi.

- Tivemos uma discussão, acabei perdendo a cabeça e a empurrei. - um silêncio caiu sobre nós. - Mas não foi para valer. Sabe que não bato em mulheres.

- Disso eu sei mas temo o que ela pode fazer com você. - suspiramos. - Sabe o que ela fez quando a trouxe para cá. Sabe que seu pai e eu nunca aprovamos esse relacionamento.

- Eu sei...

- Harry ela tinha ciúmes de você e Gemma! Ela é uma doente!

- Eu sei mãe. - ergui meu olhar até ela, que tinha seus olhos fixos em mim. - Também temo o que ela pode fazer. O que pode falar a impressa, sei lá, do que ela é capaz.

- Então... Talvez seja melhor você voltar para Londres e tentar abafar isso. Simon ou alguém da Modest deve saber o que fazer... Você batalhou para ser quem é hoje e não vai ser uma dissimulada que irá acabar com tudo.

- Ou posso ficar aqui até a poeira abaixar. - levantei-me, começando a andar de um lado para o outro processando alguma solução para isso. - É, posso ficar aqui. Um tempo longe dessa correria, dos holofotes... Enfim, sei que estando com minha família terei tudo o que preciso e também tem as directioners. Sei que elas não vão me abandonar.

- Parece justo. - assentiu. - Mas e se não for o suficiente? Sabe que mais cedo ou mais tarde ela vai dar outra entrevista, declaração ou escrever outra música falando sobre você... Você sabe, coisas que Taylor Swift faz. Swifitar seus ex-namorados.

- Não importa. - dou de ombros. - Tenho vocês, as fãs e os meninos. Tudo o que preciso.

- E o namorado de Gem é um advogado excelente.

- Namorado? - como assim minha irmã está namorando e eu não sei? Por quê ninguém me leva a sério? Será possível que só eu me importo com essa família? - Já vi que sou sempre o último a saber das coisas.

- Ora vamos Harry.

- Mãe, Gem é muito nova para isso. - levei minhas mãos para meu cabelo. Eu e minhas manias. - Ela mal saiu das fraudas e você deixa ela namorar com um cara que eu não conheço? Onde vai parar essa família?

- Devo lembrar quem é o mais velho?

- Não se trata de ser o mais velho, mãe. - revirei os olhos. - Se trata de querer ver minha irmã bem. Você acha que eu quero ver a Gem morando debaixo da ponte com um bebê do nariz sujo para cuidar?

- Credo!

- Se não acontecer coisa pior, né.

- Harry, é muito bonito você se preocupar com Gem, disso não há dúvidas mas ela é praticamente uma mulher e sabe o que faz.

- Ah, ótimo! A senhora aprendendo a andar de moto, Gem namorando um desconhecido... O que falta mais? A vovó virar uma mercenária?

- Harry!

- Daqui a pouco vou descobrir que o papai é um agente secreto do FBI! Ou será que somos alienígenas?!

- Harold Edward Styles!

- Que droga. - bufei sentando-me na cama com os braços cruzados. Estou ficando cansado disso. As coisas acontecem e eu não sei de nada. Até mesmo com minha família e eu não sei.

- Olha essa boca!

- Desculpa. - bufei ainda emburrado. Estou me sentindo a Rochele. - Ah mãe, sei lá, só queria ser informado sobre o que acontece na família.

- Eu sei mas prefiro deixar você sem preocupações, sabe, sua vida é muito movimentada. Uma verdadeira correria.

- É, não posso negar isso mas vocês são minha família. Sempre serão prioridade.

- Awn, vem cá, vou te encher de beijinhos!

Yoko On

- Lá em Tóquio também ter escolas de tempo integlal mas eu nunca haviá estudado em uma. - comentei colocando meus materiais em minha mochila. Estou animada pois nunca havia feito amizade tão rápida como fiz com Aaron mas sei que logo logo iremos embora daqui. É sempre assim. Chegamos em uma cidade, faço amigos e depois nos mudamos. Mas estou disposta a fazer isso valer a pena.

- E como se sente chegando aqui as sete da manhã e saíndo as... - fez uma pausa olhando provavelmente a hora em seu aparelho celular. - As seis e trinta e cinco da noite?

- Me sinto bem. - coloquei uma mexa de meu cabelo detrás da orelha vendo Aaron dar passagem para mim. - Obligada.

- Não foi nada. - continuamos andando pelos movimentados corredores e sentindo aquele olhar nada bom da tal Kateryne em nós, principalmente em mim. Não sei bem o porquê mas acho que foi o fato de Aaron ter ficado comigo no trabalho e durante todo esse tempo. - Posso te fazer uma pergunta?

- Clalo. - assenti mesmo um tanto apreensiva com o que ele poderá perguntar. - O que é?

- Vocês orientais tem o olho puxado e eu queria saber se isso não atrapalha vocês a enxergar. - ele parou a minha frente e eu ria de sua pergunta boba. Ria também de nervosa... Mas isso não importa. - Tipo, quando eu puxo o meu olho... - ele com a ajuda dos dedos puxou seus olhos parecendo mais uma aberração. - Não consigo enxergar praticamente nada.

- Eu respondo sua pergunta se voxê palar com isso. Está me assustando.

- É justo. - deu de ombros finalmente parando com aquela coisa feia, digamos assim.

- Nós enxergar como voxê. - ele assentiu passando pelo largo portão a meu lado. - Normal mas eu posso te fazer uma pergunta?

- Manda.

- Você se corta, não corta? - o perguntei séria e ele soltou um "puff". - Isso é um sim ou não?

- O que leva você a pensar isso?

- Bom... Você tem uma calinha de emo e além do mais, uma pessoa que se corta semple leconhece outla pessoa que se corta.

- Então você também se corta? - assenti e ele riu, parecendo agradecer. - Oh, finalmente alguém que me entenda!

- Bobó. - dei um fraco soco em seu braço e ele fez careta, massageando a região.

- Agressões à parte, você não quer ir comigo até o hospital? Tenho uma amiga muito foda que está internada lá.

- Adolalia mas tenho hola pala chegar em casa. - fiz biquinho. - Nós olientais gostar de pontualidade.

- Ah, sei, vocês são bem severos.

- Bobó. - outro soco foi desferido em seu braço por mim e desta vez sua careta foi mil vezes mais engraçada. Com certeza irei sentir falta dele.

Désiré On

Sempre soube que seria uma estrela. Mas também não foi fácil tornar-me uma. Eu era muito boba, acreditava em tudo o que ouvia, acreditava nas pessoas, acreditava no papai noel mas então me dei conta que se quisesse ser reconhecida teria de mudar e foi isso o que eu fiz. Mudei e graças à mim mesma sou tão querida, famosa, poderosa... Enfim, tão eu. Mas claro que também tenho meu lado humano, tipo, meus fãs são as únicas pessoas que eu realmente amo, além de mim. Talvez falando assim eu pareça uma egoísta mas tenho mesmo é de me amar. Sofri muito no passado devido minha ingenuidade mas agora não mais. Agora sou eu quem dou as cartas.

- Chegamos. - Otho, o meu motorista estacionou o veículo e eu abaixei o vidro, encarando aquele lugar tão imundo. Certas pessoas são ricos com alma de pobre. - Senhorita.

- Espere-me aqui, eu não demoro. - desci do carro assim que Otho abriu a porta do mesmo e ele assentiu. - Bom menino, Otho. - sorri para ele, que fez o mesmo. - Quem sabe algum dia eu deixe você ir visitar sua família imunda lá em... Onde mesmo?

- Aden, senhorita. - seu sorriso havia desaparecido e sua carinha era triste, o que me deixa enjoada. Odeio pessoas que se fazem de coitadinhas.

- Isso. - sorri dando dois tapinhas em sua cara. - Agora vamos colocar um sorriso nessa cara de bunda. Sabe que odeio pessoas que se fazem de coitadinhas.

- Perdão senhorita.

- Tanto faz. - dei de ombro e antes que eu pudesse chegar próximo ao hospital, fui surpreendida por suas criancinhas. Duas menininhas loirinhas. - Ah, olhem o que temos aqui.

- Ai meu Deus, Désiré Lamartine! - uma delas, a menor, batia palmas freneticamente enquanto a outra ergueu um caderninho com uma caneta em minha direção. Devo admitir que elas não parecem muito limpinhas.

- Pode nos dar um autógrafo? - a outra pediu e eu assenti fazendo o que foi pedido. - Amamos seus filmes, você é muito bonita e seu namorado também.

- Ah, claro. - assenti a entregando o caderninho. - Bom, agora se...

- Désiré, você poderia falar que a gente mandou um beijo para o Louis? Adoramos ele!

- É, ele é muito bonito e canta muito bem!

- Não posso prometer nada mas posso tentar. Agora se dão licença, tenho um assunto para resolver.

- Obrigada, Désiré!

- De nada queridinhas e digam para a mamãe de vocês comprar balas de menta. - balançando a cabeça negativamente tentando livrar-me daquele cheiro de perfume barato segui até o hospital, adentrando nele e recebendo olhares de todos. Ugh, gente pobre. - Ah, oi, boa noite.

- Désiré Lamartine! - a recepcionista estava surpresa. Também, quem não ficaria? Eu sou muito eu. - Digo, boa noite, a que devemos a honra de sua presença? Não diga nada, já sei, Louis está no segundo andar.

- Obrigadinha. - sorri forçando para a loira falsa e segui até o elevador, que para minha sorte estava vazio. Finalmente algo estava dando certo para mim. Enfim, após alguns segundos vi aquela porta se abrir e quando deixei o cubículo, dei de cara com Louis. - Olá Louis.

- Désiré?


Notas Finais


Genre eu atualizei meu Spirit e agr só tá bugando
Foi mal o erro


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