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História Sing Me To Sleep [Interativa] - Ready


Escrita por: MadHatter94

Capítulo 13 - Ready


Fanfic / Fanfiction Sing Me To Sleep [Interativa] - Ready


- Olá Louis. 

 - Désiré?! 

 - Surpreso em me vê? - sorri sarcástica cruzando os braços o vendo bastante surpreso com minha presença. Nada que eu não esteja acostumada. 

 - O que você está fazendo aqui? 

 - Talvez isso explique. - abri minha bolsa e peguei meu celular, logo desbloqueando-o, exibindo aquele bendito print. Entreguei meu celular a Louis que hora me olhava e hora encarava o celular. - Eu vou ler para você.. - peguei o aparelho de sua mão, vendo que ele me encarava apavorado. - "Louis Tomlinson do One Direction é flagrado incontáveis vezes em hospital de Londres. Nada se sabe sobre o real motivo da presença do astro ali mas há quem diga que o astro esteja visitando algum conhecido ou até mesmo com problemas de saúde. Fãs estão desesperados, a impressa confusa e com certeza torcendo para que nada de ruim aconteça." - parei de lê erguendo meu olhar até ele que parecia não esboçar reação alguma. Adoro jogar a verdade na cara dos outros. - Então? 

 - Então o quê? - Cuidado como fala comigo, Tomlinson. - passei por ele sentando-me em uma daquelas cadeiras de pedra que fazem todo o seu corpo doer. 

- E aí? É algum amigo, você está comendo alguma infermeira, doutora, recepcionista ou alguma paciente? Ou será que é amiga barra lanche? 

 - Não é da sua conta. - aproximou-se, parando em minha frente com uma expressão raivosa, o que me fez rir ainda mais. Irritar os outros é tão... Tão bom. - Você não deveria nem está aqui! 

 - Primeiro: você não pode me expulsar de um lugar público principalmente quando tenho cidadania inglesa. Segundo: acha mesmo que eu queria está aqui? Em um hospital? Faça-me o favor né Tomlinson! - revirei os olhos tamanha bobagem. - Terceiro: Não vou pagar de traída. Caso você não lembre nós somos "namorados" e eu não sou igual as magricela que você está acostumado a comer. 

 - Não há com o quê se preocupar. Não estou de "traindo." - fez aspas. - E não é da sua conta o que eu faço ou deixo de fazer. Como você disse, hospital é um local público, qualquer cidadão tem direito de vim aqui. Independente de famoso ou anônimo. 

 - Belas palavras, Tomlinson. - bati palmas ironicamente. - Mas fala aí, qual o nome dela? Deve ser muito gostosa para te fazer ficar aqui, não é? 

 - Cala a boca. 

 - Ui, alguém está ficando bravo! - ergui minhas mãos em forma de rendição e com um sorriso maligno o vi se afastar, suspirando alto. - Não é que eu me importe. Só quero saber quem é a vadia da vez. 

 - Você não pode falar assim da Amber! - confesso que me assustei quando senti suas mãos fortes agarrarem meus braços. - Você não pode e não vai. - seus olhos estavam arregalados. Ele estava me assustando e também machucando. 

 - Louis, está me machucando. - mantinha meus olhos fixos nos seus. - Eu disse que está me machucando! 

 - Eu não ligo. - soltou-me. - Você só fala merda e sabe como eu sei disso? Porque dá para sentir a catinga de merda saindo da sua boca, sua vadia! 

 - Olha essa boca! - levantei-me empurrando-o. - Você não sabe do que eu sou capaz! 

 - E o que vai fazer? - me desafiou com um sorriso sacana estampado em sua cara de pau. - Vai me chantagear? Vai divulgar um vídeo que faz quase um ano? Quer saber, faz isso. Faz e eu tenho como provar que você anda me chantageando. 

 - Você é um cuzão. - desta vez fui eu quem ri. - Não faz nada e sabe que sua pose de bom moço cai junto comigo. 

 - Mas é melhor ser um cara desmascarado porém livre do que uma chantagista atrás das grades. - suas palavras me deixaram sem ter como o responder. - Parece que Désiré Lamartine se calou, não é? As palavras realmente têm grande força. 

 - Cala a boca. 

 - Por quê? Agora que a brincadeira estava ficando boa! - se aproximou, pressionando me contra a fria parede. - É bom quando o jogo vira, não é? É bom quando a rainha cai do trono, não é? É bom quando jogam a verdade na tua cara, não é? 

 - Você vai se arrepender. - rosnei o vendo sorrir. - Eu vou te destruir e essa tal Amber. Não hoje, não amanhã mas eu vou te destruir. 

 - Não hoje, não amanhã.. - zombou. - Tem certeza que essa fala não era para ser minha? 

 - Vou te destruir e é isso que importa. - o empurrei, pegando minha bolsa. - Você acabou de assinar sua sentença de morte, Louis Tomlinson. 

 - Veremos. 

 - Veremos mesmo.                               

Manhã seguinte... 

 Mica On 

 Adentrei em meu quarto e fechei a porta, encostando-me na mesma e escorregando até sentar-me e abraçar meus joelhos agora deixando as lágrimas caírem sem nenhuma censura. Minha face doía assim como todo meu corpo mas nada se compara a dor que sinto por dentro, especificamente em meu peito esquerdo. Isso sim é uma dor que está me matando aos poucos. Tudo o que eu queria era que minha família voltasse a ser como antes mas infelizmente nunca terei isso. Pelo menos uma parte. Acontece que quando eu nasci, minha mãe morreu e desde então moro com minha irmã mais velha; Melissa e meu pai; Jean. Meu pai ele sai em um dia e só volta semanas ou até meses depois. Não sei bem com o que ele trabalha e toda vez que pergunto ele fica agressivo, assim como quase todos os dias. Ele tem um quarto no qual ele nunca nos deixa entrar e isso me preocupa porque mesmo com ele agindo violentamente não deixa de ser meu pai e eu não deixo de amá-lo. Já Melissa, ela trabalha dia e noite em um hospital. Ela além de minha irmã, também faz o papel de mãe e amiga. Somos muito próximas. Eu os amo muito mas sei que a verdadeira culpada desse inferno que vivemos sou eu. Eu matei minha mãe, destruí a vida do meu pai e para piorar sou cheia de doenças, só para dá mais trabalho e despesas para Melissa. Ergui minha cabeça ao perceber que papai já havia parado de bater na porta e aparentemente se distanciado. Ainda sentia dor mas já estava tão acostumada com ela que nem me importava mais. Preferiria sentir dor física do que espiritual. Afinal, a física é passageira e suportável já a espiritual é eterna. Agora mais calma, digamos assim, direcionei meu olhar até a parede rosada e rachada de meu quarto, sorrindo fraco para aquele pôster do One Direction. Não só porque sou fã mas vejo neles um motivo para não desistir. Sei que não sou digna o suficiente para ser comparada a eles mas assim como eu eles enfrentaram seus demônios e lutaram para ser tudo o que são hoje e isso é ser forte, para mim. Queria ser assim também mas sei que sou  um caso à parte, afinal, já nasci matando minha mãe. Levantei-me ainda com dificuldades e segui até minha cama, onde haviam algumas revistas e recortes do Zayn. Sorri boba pegando um dos recortes e passando cola em um velho caderninho no qual eu colo recortes, letras de músicas, frases deles... Digamos meu Diário de Directioner. Parece bobo, eu sei, mas os amo muito e sempre busco apoiá-los em tudo e não vou negar, imagino Zayn montado em um alazão vindo me salvar e Melissa também assim como meu pai. Também me imagino falando com eles, tocando o cabelo do Harry, jogando bola com o Louis, assistindo Toy Story com o Liam, comendo batatas com o Niall, fazendo tattoos com o Zayn... Enfim, sonhos de toda Directioner, eu acho. Assustei-me ouvindo um barulho até alto vindo do lado de fora e quando vi aquela pedrinha bater e voltar na minha janela, sorri e limpei as lágrimas seguindo até ela com dificuldade. Era Noah, um cara muito legal que conheci no hospital quando estava tratando de um tumor na cabeça. Ele ia no hospital cantar para as criancinhas internadas. Teve até uma vez que ele se vestiu de fado do dente, se é que existe a versão masculina da fada do dente... 

 - Jogue tuas tranças e eu subo aí, oh indefesa donzela! - ele praticamente berrou com uma mão no peito e eu sorti mais ainda mesmo sabendo que papai poderia o ouvir. 

 - Creio que não seja preciso, oh belo príncipe. Sou uma princesa independente. - entrei na brincadeira, o que o fez rir assim como eu. É bom está com ele. - Desço sozinha. 

 - Então esperarei aqui. 

 - Tudo bem. - assenti o dando as costas e o ouvindo soltar um "Só não demora. Está quente aqui e estou com torcicolo." olhei-me no pequeno espelho e vestindo um short jeans azul, uma blusa cinza de mangas compridas de Melissa, um all star preto do cano alto bastante velho e cachos soltos resolvi que estava pronta. Segui até a porta e girando a maçaneta com bastante cuidado a abri e após ver que papai havia saído, deixei aquela velha casa, encontrando Noah já na calçada. Confesso que tive de ficar nas pontas dos pés para o abraçar. Ele é muito alto e bem mais velho que eu. Mas isso não importa, pelo menos para mim. 

 - Quem quer dá uma volta de skate? - ele sorriu balançando o skate em suas grandes mãos. 

 - Mas eu não sei andar nisso. - fiz biquinho. 

 - Mas você está diante de um ótimo professor, modéstia parte. - jogou o skate ao chão, para quê eu subisse nele. - Vai, é fácil. 

 - E se eu cair? 

 - Eu não deixo. - piscou e me estendeu uma mão. Com medo de cair fiz o que ele mandou e quando pensei que iria beijar o chão, senti suas mãos firmes em minha cintura. - Opa. 

 Aaron On 

 - Ah, oi Louis. - sorri fraco ao sair do elevador e ver Louis sentado em uma cadeira aparentemente incomodado com algo. - Você sabe do Daniel? 

 - O que você quer, hein?! - ele ergueu seu olhar até mim e após ver minha expressão de confuso e assustado piscou algumas vezes. - Oh, desculpa eu... Eu estou um tanto nervoso. 

 - Não, de boa. - assenti o vendo passar as mãos em sua cabeça. - Você está bem? 

 - Estou só acabei encontrando com alguém que não queria. - suspirou. - Você veio ver Amber? Pode ir lá, acho que já deram o remédio que precisava para ela. 

 - Obrigado mas sem querer ser entrometido, você está bastante abatido... Não acha melhor ir para casa e qualquer coisa eu te aviso, o que acha? 

 - Não, não precisa. 

 - Então tá. - dei de ombros seguindo pelo corredor até o quarto. Passando por lá vi em um quarto os médicos conseguindo reanimar um homem e sua esposa, aparentemente, comemorando com seus dois filhos. Mesmo com eles não tendo nada haver comigo, não sendo nem conhecidos meus eu me sinto melhor vendo que aquele homem foi salvo e poderá retornar em breve para sua família. As vezes é bom ser um pouco feliz, coisa que não sou. Talvez por não ter tudo o que quero mas principalmente por não ter quem eu quero. O amor é mesmo uma droga. Assenti concordando com meu pensamento e girei a maçaneta, abrindo aquela grande porta e encontrando Amber desacordada em seu leito. Cena que me parte o coração, afinal, alguém como ela só merece coisas boas e não está em uma cama de hospital desse jeito. - Oi. - suspirei sentando-me na cama. - Sei que deveria ter vindo aqui antes mas é que eu não pude. Queria está aqui com você mas infelizmente não posso... Mas, hey, eu te amo. - sorri fraco. - Eu te amo, Amber. Você se tornou alguém muito especial para mim e pode ter certeza que o que for para ser feito eu faço por você... Faço tudo por você. 

 - A-Aaron? - rapidamente ergui meu olhar até ela, que tinha seus olhos quase abertos e sua respiração ainda fraca. 

 - Amber! 

 - É, sou eu. - sorriu fraco. - O que houve? Não lembro de nada e... Quanto tempo fiquei assim? Desacordada? 

 - Um ou dois dias. - abaixei o olhar, encarando o frio chão. - Não sei bem. Não pude está aqui quando mais precisou de mim.  

- Mas você está aqui, agora e é isso o que importa, Aaron. 

 - Você acha? - ergui meu olhar à ela que assentiu de leve. 

 - Tenho certeza. 

 - Oh, desculpe. - o doutor pediu ao abrir a porta. - Não sabia que tinha visita... 

 - Tudo bem. - assenti. - O senhor tem algo a falar? 

 - Na verdade creio que está na hora de Amber fazer alguns exames pedidos. - ele olhou rapidamente para a prancheta em suas mãos. - E para isso peço para que se retire, por favor. 

 - Tudo bem. - depositei um beijo na bochecha de Amber e com um aceno de cabeça passei pelo doutor, parando na porta e virando-me para os dois. 

 - Pronta? 

 - Pronta.   


Notas Finais


Bom dia amores 😌
Mais um Ep só para vcs!
Espero q gostem e desculpem os erros.


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