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História Sing Me To Sleep [Interativa] - A Discovery?


Escrita por: MadHatter94

Capítulo 15 - A Discovery?


Noah On 

 Abri a porta do táxi e Daniel deixou o veículo seguindo em direção ao hospital enquanto eu todo atrapalhado como sempre tentava pegar minha carteira para pagar o homem. 

 - Aqui está. - entreguei uma nota qualquer ao homem que me olhou aparentemente surpreso. - Fica com o troco. 

 - Mesmo? - assenti guardando minha carteira no bolso. - Obrigado! 

 Acenei com a cabeça e saí correndo atrás de Daniel que havia entrado no hospital. Confesso que aquele hospital não me trazia boas lembranças pois foi nele que perdi meu pai em um grava acidente de carro, mas não devo negar que estou um pouco mais aliviado dê saber que estamos aqui por dois motivos: Melissa trabalha aqui e sem falar que os médicos são ótimos. 

 - Ajuda! - Daniel pediu chamando a atenção das pessoas que ali estavam e uma delas era Melissa que atendia uma senhorinha. - MICA?! - a expressão de Melissa era de fazer dor em qualquer um. - MICA! - ela correu largando tudo no chão e pegando Mica em seus braços. - SOCORRO! 

 - Oh meu Deus, levem-na para sala de urgência, rápido! - um doutor falou abrindo uma grande porta pela qual Melissa passou com Mica mas quando Daniel e eu os seguimos uma infermeira surgiu fechando a porta com uma expressão nada boa. 

 - ABRE! - berrei desesperado batendo com força minhas mãos em punho na porta ignorando Daniel que me pedia calma. - MICA! ABRE ISSO! MICA! 

 - Noah, calma. - outra mão em meu ombro foi colocada. - Noah, vai ficar tudo bem. 

 - ME SOLTA! - o empurrei. - VOCÊ NÃO ENTENDE! 

 - Entendo mais do que você imagina, Noah. - ele me olhava abatido e naquele momento tive certeza de que estava fazendo merda. - Sei como é ter alguém que você ama em um hospital. Sei como é e também sei que você tem de ficar calmo porque a raiva te deixa burro. Ficar socando essa maldita porta não vai fazer ela melhorar muito pelo contrário, vai piorar as coisas. 

 - Desculpa, eu.. - sentei-me em uma das cadeiras com a cabeça escondida em minhas mãos. - Eu... Eu não posso perdê-la, sabe? - ergui meu olhar até ele que concordou. 

 - Sei. - sentou-se a meu lado com uma mão em meu ombro. - Ela vai ficar bem. Aqui é um dos melhores hospitais sem falar que Melissa é uma ótima infermeira e irmã, certo?  

- Certo. - limpei uma lágrima. - Valeu mesmo cara, não sei se conseguiria sem você. 

 - Não foi nada e sei que você faria o mesmo por mim. - ele sorriu fraco e naquele momento me senti mais confortável. Daniel parecia ser um cara super gente boa e é de pessoas como ele que precisamos por perto, certo? 

 Melissa On 

 Minha vista turva não me deixa enxergar nada, respirar estava difícil, meu coração parecia ter sido acertado por uma marreta e meu mundo desmoronado. Estava trêmula e não conseguia pensar e ver nada além de Mics naquela cama cercada por aparelhos e infermeiros a receber ordens do doutor. Eu queria me aproximar, fazer algo para ajudar mas não conseguia me mover. Simplesmente não conseguia e só queria acordar desse pesadelo. 

 - Melissa, por favor, saia. - uma doce voz soou próximo a mim e eu apenas neguei com a cabeça vendo aquele amoroso de pessoas andando de um lado para o outro atrás dos equipamentos necessários. - Melissa, compreendo sua dor mas por favor, retire-se. 

 - Venha Melissa. - outra voz ouvi e senti mãos em meus braços me guiarem para fora da sala. Tudo em minha cabeça se passava em câmera lenta até que as portas foram abertas e senti fortes braços  volta de meu corpo e uma boa sensação surgir em meio aquele turbilhão. 

 - Calma, vai dá tudo certo. - aquela voz tão forte porém tão melodiosa me fez sentir mais calma e tudo que fiz foi fechar os olhos me deixando levar por aquela onda. - Eu prometo. 

 - Daniel... - não conseguia falar nada mesmo com todas minhas forças. Era como se essa coisa ruim estivesse travando uma batalha contra essa boa sensação. - ... A Mica... 

 - Melissa. - o abraço foi desfeito e Daniel agarrou minhas mãos me fazendo o olhar no fundo dos olhos. - Vai ficar tudo bem. Mica é forte e eu sei que você também é. 

 - Escuta ele. - Noah, um grande amigo de Mica, levantou-se colocando uma mão em meu ombro. 

 - Okay. - balancei a cabeça positivamente desviando meu olhar de Daniel para ele. 

 - Isso. - Daniel ajudou-me a sentar em uma das cadeiras enquanto Noah disse que iria pegar um pouco de água. - Eu segurei sua mão, olhei em seus olhos e disse que vai ficar tudo bem, não foi? 

 - S-Sim. 

 - Então eu te fiz uma promessa. - ele sorriu limpando minhas lágrimas com suas delicadas mãos. - E se eu te fiz uma promessa é porque sei que ela será cumprida.  

- Obrigada Daniel. - o abracei novamente e sorri fraco ao sentir ele retribui o gesto. 

 - Faria muito mais por você. - ele acariciava minhas costas com suas mãos. - Sabe disso. 

 - Aqui está a água. 

 - Oh, claro. - desfazemos o abraço e eu recebi o copo de Noah que também tinha outros dois. - Obrigada. 

 - Não foi nada. - ele sorriu gentil entregando outro copo a Daniel. 

- Aí esta. 

 - Valeu. 

 Louis On 

 Não queria ter deixado o hospital. Não queria ter deixado Amber naquele estado. Não queria mas fiz uma promessa e promessas devem ser cumpridas, certo? Se não, não seriam promessas. Mas algumas delas simplesmente não podem ser cumpridas e já outras estão ao nosso alcance mas somos muito bundões para não fazê-las, certo? 

 - Já vai? - Anthonella, uma das recepcionista me perguntou erguendo seu olhar da revira de celebridades para mim. 

 - Sim. - parei apoiando minhas mãos no balcão. - Escuta, será que você poderia me fazer um favor? 

 - Qual? 

 - Poderia me avisar quando a paciente do quarto 981, Amber, estiver alta? - fiz minha melhor cara. - Ela é muito especial para mim e eu queria fazer uma surpresa, sabe? 

 - Claro. - ela sorriu largamente. - Mas como vou poder avisá-lo? Digo, preciso de algo para ter contato... Não é? 

 - Vou deixar meu número mas por favor, não deixe isso e muito menos meu número cair em quaisquer mãos. - peguei um bloco de notas que estava sobre o balcão e uma caneta. - Sabe como é, não quero meu número nos contatos de todo mundo. 

 - Eu entendo. 

 - Aqui está. - arranquei a folha a entregando dobrada ao meio e ela sorriu a colocando dentro do bolso frontal de seu uniforme ao mesmo tempo que olhava em volta desconfiada como se fosse algo de segurança mundial. E realmente é. 

 - Pode deixar, o manterei informado sobre tudo. - piscou. 

 - Muito obrigado. - agradeçi com um sorrisinho e ela suspirou. - Tem algo que eu possa fazer por você? 

 - Na verdade tem sim. - ela pegou um porta-retratos e me entregou. Nele estava a foto de uma bela garotinha de cabelos castanhos e olhos azuis. - Essa é minha filha, Marinette e ela é sua fã. 

 - Que linda. 

 - Ela sempre quis conhecer vocês, sabe, a banda. Ir à um show, bastidores... Mas o pai dela e eu nunca conseguimos levá-la para um show. Ela é um amor de garotinha e está sempre sorrindo mesmo tendo leucemia e precisando de células tronco. 

 - Mesmo? - ergui meu olhar a mulher que limpava as lágrimas. - Olha, eu... Por quê ela não vem passar um dia com os meninos e eu? Não agora porque estamos com uns dias de folga mas vai ser um prazer conhecer a Marinette. 

 - Mesmo? 

 - Claro. - a entreguei o porta-retratos. - Pelo que você falou dela Niall vai amá-la. Até vejo eles dois aprontando todas nos bastidores com o Harry! - sorri. - Meu Numero você já tem então é só questão de tempo. 

 - Ah meu Deus, ela vai adorar! 

O sorriso daquela mãe iluminou mais ainda meu dia e naquele momento me sentir o cara por estar fazendo uma mãe, pai e filha felizes. É bom usar seu poder para o bem, sabia? 

 Harry On

 "... E vejam só essa! Taylor Swift é flagrada deixando Holmes Chapel um dia depois de ter chegado a cidade. E aí? O que... " 

 - Ah, bom dia filho! - mamãe sorriu deixando o controle da TV sobre a mesinha de centro. Aquele sorriso eu conhecia e não era coisa boa. - Dormiu bem? 

 - Sinceramente? Não. - me sentei a seu lado e vi que ela pegou as revistas como se quisesse as esconder de mim. E era isso que ela estava fazendo. - Mãe, não precisa esconder. 

 - Esconder o que? - ela riu. - Olha eu tive uma ideia. 

 - Qual? 

 - Por quê você não vai na casa daquele amigo do seu pai? O Marshall? A filha dele gosta de você e até queria vim te ver mas tem a faculdade de fotografia e... E bom, você sabe, a correria do dia a dia. 

 - A Olivia? 

 - Isso! - deu um tapinha no ombro. - Ela gostava de você quando era criança, lembra? - sorriu maliciosa. - Soube que vocês até se beijaram... 

 - Mãe! 

 - Mas aí você conheceu a (S/n) e Bam! Você se apaixonou por ela de um jeito que era (S/n) pra cá, (S/n) pra lá... E ainda é assim né?  

- Confesso que gostava da Olivia que até queria que ela fosse minha namoradinha mas a (S/n) surgiu e eu não pude fazer nada. Me apaixonei por ela mesmo não sabendo o que era amor. - ri. - Mas Olivia ainda é uma amiga muito querida. 

 - E então? Porque não vai? 

 - Eu vou. 

 - Ótimo! - levantou-se animada. - Então você toparia levar uma camisa pra ela comprar? - Gemma estava animada assim como a mamãe. - Diz pra ela que essa é a última porque já vendi todas as camisas na internet. 

 - Me diz que você não vendeu camisas com fotos zoadas minha, Gemma. - falei mesmo sabendo qual seria a resposta. 

 - Não era pra vender? 

 - Eu vou te matar! - levantei já com uma almofada em mãos pronta pra acertar Gemma. 

 - Mãe! 

 -X-

 - Olha se não é o Harold! - Marshall estendeu a mão para mim e eu a apertei logo me arrependendo de ter o feito. Marshall é um homem do campo e quando aperta a mão de alguém é pra valer. - Como vai as coisas, meu filho? 

 - Vão até bem Sr. O'Leary. - forcei um sorriso sacudindo minha mão que doía. Papai me deu uma leve cotovelada e eu o olhei com uma cara de "Que foi?". 

 - Então Marshall, e Amy? Soube que pegou um resfriado. - papai passou uma mão em seu ombro e os dois sairão andando pela casa. Eu os seguia até que ouvi alguém chamar meu nome. 

 - Harry? 

 - Oi? - me virei na direção da voz e encontrei a Olivia vindo em minha direção de braços escancarado. - Olivia! 

 - Harry! 

 Antes que eu pudesse me preparar Olivia já estava em meus braços me abraçando com uma certa força. Mas também, a garota cresceu montando em toro bravo e fazendo queijo e mexendo com essas coisas que exigem força. A (S/n) e ela no começo não se davam bem mas também não se davam mal. Era como se uma bão existisse para a outra mas eu falava e até andava com as duas. Até que elas foram descobrindo coisas em comum e acabaram virando grande amigas. 

 - Ai meu Deus, é tão estranho falar assim com você. - desfez o abraço. - Sei lá eu sempre te vejo na TV, revistas e sites de fofocas e agora estou aqui, falando e abraçando Harry Styles! 

 - Menos Liv. - rimos com aquele apelido. - Aqui sou apenas Harold, aquele cara simples de uma pequena cidade que adora cantar. 

 - Foi mal. - ela agarrou minha mão me levando até a escada. - Vem, tenho uma coisa pra te mostrar. 

 - O que é? - curioso perguntei pulando alguns degraus com ela. 

 - Você vai ver. 

 Subimos a escada e chegamos ao seu quarto onde me sentei na cama a vendo mexer em um amontoado de caixas. O quarto tinha paredes roxas, fotos dela com a família, eu e a (S/n) também na parede, livros disputando espaço com o computador sobre a escrivaninha, caixas e mais caixas no chão, roupas espalhadas e até mesmo metade de  um sanduíche sobre o criado mudo com um copo pela metade de leite. Bem estilo Olivia já que ela nunca foi grande fã de coisas arrumadas. 

 - Você não mudou nada. - sorri pegando sua máquina fotográfica que estava a meu lado. Assim como eu desde criança Olivia tem uma paixão por fotografar e investigar. Ela sempre era a detetive e ela é boa nisso. Muito boa. - Olha isso, está uma bagunça! 

 - Não julgues uma garota por seu quarto bagunçado. - ela piscou empurrando os livros da cadeira enfrente o computador. - E também a faculdade me deixa sem tempo. - Imagino. - Mas vem aqui, tem uma coisa pra te mostrar. 

 - Tô indo. - me levantei e desviando das coisas largadas no chão cheguei até ela puxando um banquinho e me sentando a seu lado. - Fala. 

 - Você sabe que eu sempre suspeitei dessa coisa de nunca terem achado o corpo da (S/n), não sabe? - assenti a vendo digitar a senha no computador. - Então eu aprimorei meus conhecimentos sobre investigação e achei uma coisa interessante. 

 - O quê? 

 - Andei vendo as fotos do acidente e percebi uma coisa. - ela deu o zoom na foto e foi possível ver quase nitidamente uma placa com um nome. - Essa placa diz que ali perto tem um orfanato. 

 - E daí? 

 - E daí que como não acharam o corpo da (S/n) tem uma possibilidade dela ter sobrevivido ao acidente e ter sido resgatada e levada para esse orfanato por algum funcionário. 

 - Quê? - não sabia se ria ou chamava algum psicólogo para ajudar a tratar Olivia. - Você está louca! 

 - Não. Isso se chama probabilidade! 

 - Olivia eu sei que é duro aceitar mas olha o lugar que o carro caiu. - diminui o zoom. - Me diz se alguém sobrevive a isso e, mesmo que milagrosamente sobreviva, essa área era conhecida por ter ursos e animais selvagens naquela época. 

 - E daí? 

 - E daí que eu também queria acreditar nisso e que isso fosse verdade, que a (S/n) estivesse viva e nesse orfanato mas infelizmente não é assim. 

 - Mas não tem nada que prove que ela está morta! 

 - Mas também não tem nada que prove que ela está viva!


Notas Finais


Gente sorry a demora mas é q ainda estou tentando me recuperar do "It's 2017. Be nice. Be good."


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