História Sing Me To Sleep [Interativa] - Not Is Nothing

Amber On

- Amber!

- Oh, olá Louis. - o respondi um tanto sem jeito graças não só ao olhar de Louis em mim mas também de Zayn.

- Vocês se conhecem? - Zayn alternava seu olhar entre Louis e eu.

- Bom... - eu não sabia como explicar e percebendo isso Louis tomou a palavra.

- Amber é amiga do Daniel, o tatuador. - Louis o olhava.

- É, isso. - assenti sorrindo como uma boba e vi que Zayn surssurou algo no ouvido de Louis. Talvez eu tenha entendido errado mas foi algo como "conversamos mais tarde sobre isso". - Em quê posso ajudar?

- Ah, é que o Zayn queria fazer uma tattoo. - Louis tinha suas mãos sobre o balcão. - Não é?

- Sim, sim. - Zayn assentiu com um gentil sorriso. - Quero algo inovador, que ninguém tenha visto antes mas também quero que seja simples porém não tão simples, sabe, bem isso.

- Hm.. - assenti mesmo não entendendo bem o que ele falava. - Dan! - gritei por Dan que logo surgiu na porta.

- Ah, olá Louis. - Dan parou a meu lado apertando sobre o balcão a mão de Louis e Zayn. - Então, o que vai ser?

- Louis trouxe Zayn porque ele quer uma tatuagem. - me entrometi.

- Vem comigo, vamos fazer uns desenhos e você escolhe o que quer. - Dan o chamou e logo Zayn o seguia para sua sala.

- Vê se não chora Zayn! - Louis zombou do amigo que fez uma careta de tédio. Sorri com aquilo assim como Louis e segui até o sofá que tinha ali, pegando o controle da TV e sentando-me no sofá. Liguei a TV que estava no suporte na parede e automaticamente um sorriso surgiu em meus lábios ao ver que acabara de começar TWD. Sim, não perco um episódio. Fale o que quiser mas eu assisto The Walking Dead e afirmo com toda certeza que shippo Rick e Michonne, acho o Carl fofo e o Daryl foda.

- The Walking Dead? - Louis sentou-se a meu lado e assim como eu ele parecia animado. - Quem você acha que o Negan vai matar? Eu aposto no Glenn ou no Daryl.

- Queria que não fosse o Glenn mas tem grande chance de ser ele. - Comentei com os olhos fixos na TV assim como Louis.

"- Idiotas! - Daryl falou acertando os caminhantes com sua besta. Suas flechas atravessavam as cabeças dos seres mortos vivos e quando ele parecia ter se livrado dos seres, um do nada surgiu o agarrando."

- Aaaah! - assustada com a aparição repentina do ser acabei agarrando Louis. Estava tão assustada que só me dei conta ao sentir suas mãos em minha cintura. Deus, o que estava fazendo?

- Calma, está tudo bem.

- Desculpa Louis. - pedi saindo de cima dele ainda sem o olhar. Estava com mais vergonha do quê com medo e isso estava bem a monstra já que minhas bochechas queimavam. - Desculpa mesmo eu... Hm... Me assustei... Eu... - minhas mãos e olhos estavam fixos na barra da minha blusa. Droga.

- Tudo... Tudo bem... - ergui meu olhar até ele que também me olhava. A essa altura eu só queria cavar um buraco e me jogar nele ou que o Daryl me acertasse com uma flecha.

- Desculpe. - fazia um certo esforço para falar já que a forma que seus olhos estavam nos meus me deixava um pouco nervosa. - Me desculpe mesmo eu me assustei e...

- Hei, The Walking Dead! - em um pulo Aaron sentou-se entre Louis e eu cortando aquele clima. Por parte estou grata por ele ter o feito mas outra parte de mim por mais estranho que seja queria continuar ali, a trocar olhares com Louis. - Vocês acham que vai ser o Rick? Tipo, o Daryl está muito machucado e a Maggie grávida. Eles são praticamente cartas fora do baralho. - Aaron falava como sempre e quando resolvi voltar a fitar a TV, me arrependi de ter o feito já que Louis continuava a me olhar. Droga de novo. - Mas tem o Carl e o Glenn que não para de se tremer... E se for o Glenn? Cara, a Maggie fica louca e eu também!

- Talvez não seja o Glenn. - Louis balbuciou voltando a fitar a TV para meu alívio. - Tipo, quando o cara em outra temporada  foi degolar ele a Carol chegou e salvou ele sem falar da outra temporada que o Nicholas se matou e quando caiu arrastou ele e todo mundo pensou que ele tinha morrido, mas não.

- Glenn tem muita sorte. - comentei e logo o olhar de Louis estava novamente em mim. - Ele já escapou da morte várias vezes. - me recusava a olhar Louis.

- Pera, essa não é aquela série que tem aqueles mortos vivos do Robert Kickerman? A dos quadrinhos...

- Sim. - respondi Zayn que estava parado perante a porta com um plástico cobrindo seu braço. Daniel sempre usava aquilo quando estava prestes a começar a tatuar. - Você também gosta?

- Não muito. - ele balançava a cabeça de um lado para o outro. - Porque dizem que tudo não passa de um sonho do Rick.

- Essa é uma triste possibilidade. - Aaron comentou sem tirar sua atenção da TV. Eu queria muito fazer o mesmo mas o olhar de Louis em mim me impedia. Então Porquê não tonar um banho? Posso assistir depois... É, essa é uma ótima idéia.

- Licença. - pedi ao levantar-me dó sofá recebendo olhares de todos ali.

- Você não vai assistir, Amber? - Louis e Aaron praticamente perguntaram em uníssono. Isso foi até fofo, sabia?

- Tenho de tomar banho. - peguei meu skate e segui até as escadas. - Bom, até mais. - eles assentiram e eu segui para meu quarto. Precisava de um  banho e parar de pensar nos belos e brilhantes olhos do Louis e ainda tem esses flashbacks e sonhos sem sentido, tudo só para facilitar mais ainda minha vida... Só que não.

Harry On

Muitas pessoas pesam que dinheiro tráz felicidade, mas não é bem isso. Dinheiro pode até te dar algumas coisas mas amizades e um amor verdadeiro não. Talvez muitas mulheres bonitas e amigos que estão sempre dispostos a curtir com você mas bom, a vida não é só curtição. Tipo, todo homem precisa de alguém que no final do dia esteja ao seu lado, que o esquente no frio, que diga "eu te amo" não só por dizer, que não só transe mas faça amor e o mesmo se aplica a todos em geral. Amar dói mas também tem suas vantagens que não são poucas. Mas isso não importa o que importa é que aqui estou eu na minha varanda a observar a bela paisagem londrina, sentindo aquela fria brisa ir de encontro com meu corpo e tentando entender o que leva as pessoas a pensarem que dinheiro traz felicidade.

- Sabia que te encontraria aqui. - ouvir aquela voz sempre me faz sentir seguro. - Como vai meu anjinho?

- Acho que bem, mãe. - sorri fraco sentindo que iria derreter com aquele cafuné que só a dona Anne sabe fazer. - Meow.

- Você não cresce mesmo. - balançava a cabeça negativamente parando a meu lado. - Seu pai está com saudades e Gemma também.

- Também tenho saudades deles mas sabe que não posso deixar Londres. - a olhei assentir com um fraco sorriso. - Por enquanto não, né.

- Eu compreendo-te mas não o que a mídia e Taylor tem falado sobre você.

- Nem eu.

- Harry sei que não é tempo para isso mas eu te avisei que ela garota era problema. - assenti. Dona Anne sempre está certa. - Sou mãe Harry, mãe sente quando algo não está certo com seu filho e é isso que eu sinto não em relação só a Taylor mas também a (S/n).

- Mãe...

- Me esculte Harry. - ela estava séria enquanto me olhava nos olhos. - Sei que você e ela sempre foram grandes amigos, era até bonito mas creio que você tem de parar com essa coisa com (S/n). Harry ela infelizmente morreu e você ter fotos dela, está sempre falando dela e com aquele diário só estão piorando as coisas para você.

- Mãe você não entende.

- Não Harry, você que não entende. - suas mãos estavam em minha face. - A (S/n) está morta e você têm que aceitar isso.

- Não posso aceitar mãe.

- Harry, ela está morta!

- Mas eu amava ela!

- Você o quê?!

- É, eu amava ela. - tirei duas mãos de minha face.

- Des estava certo. - sua expressão não era séria mas sim assustada. - Des sempre me disse que você gostava dela e eu me negava a ver... Harry você não pode amar uma pessoa que está morta. Não é certo.

- Pelo jeito nada o que eu faço é certo. - bufei alto o suficiente para quê ela pudesse ouvir. - Harold Edward Styles só faz merda.

- Olha essa boca Harry!

- Você não pode me dizer o que fazer e o que falar. - a olhava. - Já sou um homem, tenho meu sustento, tenho minha casa.

- Você pode ser o que for mas sempre será Harold Edward Styles. Meu Harold Edward Styles. - fez uma pausa. - Carreguei você no meu ventre, te dei um lar, o que comer além de muito amor e carinho. Des e eu para falar a verdade. Nós trabalhamos como máquinas para que nada te faltasse e quando você vira um homem, você vem me dizer que eu não posso me preocupar com você porque você é um homem? Harry você pode até ser um homem mas não está agindo como um.

- Mãe...

- Não diga mais nada Harry. Eu já vou indo, tenho que está em Homes Chapel ainda hoje. - com o olhar baixo ela me deu um beijinho na bochecha e seguiu para dentro de casa.
Obrigado Anne, agora me sinto um lixo.

Amber On

Saí do banheiro enrolada em uma toalha qualquer, fiz um coque bem mal feito no meu cabelo e segui pelo corredor até meu quarto. Era possível ouvir os sons emitidos pela TV e até os meninos conversando sobre a série que passava.

- Amber... - ouvi aquela voz doce e quando virei-me na sua direção, encontrei Aaron.

- Aaron?

- Sei que não devia mas... - se aproximou. Deus, o que ele vai fazer? - Eu já vou. - um beijinho estalado foi deixado em minha bochecha. - Se cuida e a gente se ver por aí.

- Oh, claro. - assenti um tanto sem graça já que eu estava só de toalha. - Eu.. Se cuida também. - sorri fraco e ao ver que Aaron descia as escadas, praticamente corri para meu quarto. - O que foi aquilo?

Ainda confusa segui até o guarda-roupa, peguei uma blusa do Rolling Stones que ia até os meus joelhos, um short jeans azul que era coberto pela blusa e vesti. Não era lá a melhor roupa mas eu sou bastante grata por tê-la. Grata a Deus e Dan, pois sem eles eu não sei o que seria de mim.
Soltei meu cabelo e com os pés descalços saí do quarto e desci até o estúdio. Talvez Dan estava precisando de ajuda...

- Daryl se salvou. - quase saltei ao ouvir aquela voz. Ergui meu olhar na direção e encontrei um Louis sentado no sofá ainda assistindo TWD. Sorri fraco e senti minhas bochechas queimarem com seu olhar. Droga, essa não era a melhor roupa. - E... Hm... Você está bonita. - ficar mais vermelha que eu impossível. Já não eram só minhas bochechas que queimavam mas sim todo meu corpo. Que droga, Amber.

- Obrigada. - agradeci criando coragem para sentar-me no sofá. - Outro episódio? - perguntei tentando cortar aquele clima ao sentar-me no sofá.

- Sim. - assentiu direcionando seu olhar da TV para mim. - Amber, sei que será muito atrevimento meu e se você disser não, eu vou entender.

- S-Sim. - gaguejei um tanto assustada e surpresa com o rumo da nossa conversa. - Continue.

- Bom, eu queria saber se... Se você... Naoquersaircomigoqualquerdia?

- Como?

- Se você não quer sair comigo qualquer dia. - seus olhos estavam fixos nos meus e por mais que eu não queira admitir, eu gosto daquilo. Sim, eu gosto e Louis parece ser uma boa pessoa mas ele tem namorada... Ora vamos Amber, ele só está te chamando para sair e não pedindo em casamento.

- Claro. - sorri assim como ele. - Quando?

- Eu poderia passar aqui amanhã às nove? Sei que é tarde mas é quando posso sair sem ter risco de ser perseguido por paparazzis e fãs.

- Claro.

- Então amanhã às nove da noite? - assenti. - Você não vai se arrepender.

- Valeu mesmo Daniel. - Zayn adentrou no cômodo abraçado com Dan que fazia o mesmo. Pelo jeito eles já viraram amigos. Mas fazer o quê se Dan é um amor de pessoa? - Ficou foda.

- Eu que agradeço Zayn. - Dan sorria como sempre. - Fique a vontade para voltar aqui. Será um prazer.

- Claro. - assentiu. - Bom, vamos Louis?

- Vamos. - Louis levantou-se e veio até mim. Sorri fraco e antes que pudesse falar algo ele me abraçou. - Te vejo amanhã. - com um sussurro ele desfez o abraço e sorriu para mim indo cumprimentar Dan. Ainda sem esboçar reação alguma apertei a mão de Zayn.

- Tchau. - eles falaram em uníssono e Dan e eu apenas assentimos os vendo deixar o estúdio.

- O que foi hein mocinha? - Dan passou um braço em meu ombro e eu apenas continuei estática.

- Nada.

- Tem certeza?

- Absoluta. - assenti. - Não é nada.

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