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História Sing Me To Sleep [Interativa] - Many Things


Escrita por: MadHatter94

Capítulo 7 - Many Things


Fanfic / Fanfiction Sing Me To Sleep [Interativa] - Many Things

- Você é louco?! - berrei ao empurrar Louis para longe ainda atordoada com o simples toque de nossos lábios. Não que eu não tenha gostado mas essa não é a questão. A questão é que ele me agarrou e pior, ele tem namorada! O que dirão de mim? Como ele pôde me beijar?

- Amber... - o interrompi.

- Eu não acredito que você me agarrou, seu tarado! - passava as costas das mãos em meus lábios. Ele não devia ter feito aquilo. Não mesmo. - Seu maníaco! Traidor! Aproveitador!

- Me esculta, eu não sei o quê deu em mim. - suas mãos estavam em meus ombros e olhando eu seus olhos pude ver que ele estava tão confuso quanto eu. - Não sei o quê foi isso Amber. Me perdoe, eu... Não sei o que dizer!

- Não diga nada. - tirei suas mãos de meus ombros. - Isso não devia ter acontecido Louis. Você tem namorada e isso é trairagem.

- Nem tanto.

- Como não?! - não acredito que ouvi isso dele. Traição é traição, isso não se discute.

- Bom, eu não devia te falar isso mas.. - fez uma pausa e eu apenas continuei o olhando esperando ele terminar. - Mas esse namo... Eu acho melhor eu ir embora. - levantou-se. - Me desculpa mesmo.

- Não posso dizer que te desculpo porque estaria mentindo. - dei de ombros. - Não se sai agarrando as pessoas a torta e a direita principalmente quando se tem namorada mas posso pensar no seu caso.

- Mesmo? Digo, sem ressentimentos...

- Não posso prometer nada, Louis. - meu olhar caiu para minhas mãos que estavam sobre o lençol. Que bosta, isso não devia ter acontecido mas aconteceu mesmo assim e o pior é que eu gostei... - Poderia ir por favor? - as palavras saíram de minha boca sem eu mesma saber se queria ou poderia fala-las.

- Se você quer assim.. - percebi que ele seguia até a porta mas antes de abri-la parou. - Mas eu realmente espero que isso não tenha afetado nossa relação. Se é que temos uma.

- Temos uma Louis. - o respondi ainda sem o olhar. Não teria coragem. - Mas não se preocupe, aquilo não vai afeta-la.

- Assim fico mais calmo mas não deixo de pedir desculpas por ter feito o que fiz.

- Vamos apenas fingir que aquilo não aconteceu, certo? - finalmente ergui meu olhar a ele com a esperança de quebrar aquele clima nada confortável.

- Certo. - assentiu. - Tenha uma boa noite e qualquer coisa eu estou aqui.

- Obrigada.

- Não foi nada.

Aquelas foram suas últimas palavras antes de deixar aquele quarto. Agora mais livre soltei o ar de meus pulmões com uma certa sensação de alívio mesmo eu sabendo que esquecer "aquilo" não seria tão fácil quanto foi para falar. Mas vale lembrar que eu farei o que for possível e impossível para esquecer esse estranho acontecimento.

Louis On

Não sei o que deu em mim, não sei por que fiz aquilo, não sei o quê pensar e até mesmo o que dizer mas sei que aquele beijo, se é que foi um, não vai sair de minha cabeça tão fácil assim. Mas isso não quer dizer que estou me estapiando por dentro por ter feito aquilo.

- Porra Louis. - bufei fechando a porta do quarto com uma força considerável. - Será que você não cansa de fazer merda? - perguntei a mim mesmo me encostando na fria porta de madeira. Percebi que uma enfermeira estava parada na porta de outro quarto um tanto surpresa ou assustada com minha presença ali. - Ah... Hm... Oi.

- Oi. - ela sorriu nervosa assim como eu. - Com licença. - ela pediu e com um aceno de cabeça a respondi. A segui com meus olhos para ter a certeza de que ela realmente estava saindo dali e para minha sorte, sim, ela havia desaparecido no corredor.
Agora um pouco mais calmo, eu disse um pouco, segui pelo corredor mas logo parei sentindo meu aparelho celular vibrar em meu bolso. O peguei e automaticamente revirei os olhos ao ver ser uma chamada de Désiré. Eu poderia ignorar mas aquela garota é uma cobra e pode inventar uma merda e lá se vai minha carreira. Então melhor não arriscar.

- Louis seu imprestável!

- Boa noite para você também, miss educação.

- Cala a boca e vem me pegar aqui em casa.

- Acho que você está confundindo as coisas, querida. Eu sou seu namorado de mentirinha e não seu motorista.

- Você que está confundindo as coisas, queridinho. Não leu o contrato todo? Você tem a obrigação de me acompanhar a qualquer lugar que eu for.

- Que bosta.

- Você tem quinze minutos para chegar aqui e não ouse se atrasar ou será o fim de Louis Tomlinson!

Antes que eu pudesse a responder a altura a vaca desligou na minha cara e é melhor eu nem dizer de quantas maneiras diferentes eu a xinguei. Juro que se matar não fosse pecado eu já tinha matado essa garota faz tanto tempo...
Enfim, agora com o aparelho novamente em meu bolso segui até a sala de espera onde apenas Daniel estava lá com um copo plástico nas mãos.

- Você precisa de algo? - perguntei a ele que ergueu seu olhar até mim. - Estou indo e queria saber se não há nada que eu não possa fazer.

- Você já fez de mais, Louis. - suspirou. - Muito obrigado mesmo, não sei o que seria de nós se não fosse você.

- Não deve agradecer. Fiz o que qualquer um faria.

- Infelizmente tenho de discordar de você Louis. - Daniel voltou sua atenção ao líquido em seu copo. - No mundo há pessoas egoístas, sabe, incapazes de se sensibilizar com a dor dos outros... Mas olhando para você agora, vejo a esperança florescer. Sei que é um bom homem não porque é um astro teen e tals mas sim porque me provou isso.

- Fico lisonjeado com suas palavras Daniel mas não sou tão digno de ouvi-las. - sorri fraco encarando meus tênis com as mãos nos bolsos frontais do calça. Daniel conseguiu me deixar sem palavras. - Eu já vou mas não hesite em me chamar caso precise.

- Vá, descanse e não se preocupe, Amber é dura na queda. - o ouvi sorrir. - Aquela garota ali é mais forte que muito machão por aí.

- Sim, ela é uma garota especial.

- Muito.

- Bom, eu já vou indo mas não hesite em me chamar e quero saber de tudo, okay? - ergui meu olhar a Daniel, que assentiu. - Eis aqui meu número. - da mesinha de centro peguei um bloco e após anotar meu número, o entreguei. - Fica mais fácil assim.

- Tudo bem Louis. - Daniel sorriu pegando o papel de minha mão. - Obrigado e tenha uma boa noite.

- Não foi nada e você também. - com um aceno de cabeça segui pelo corredor até a saída. Uma boa noite eu até gostaria de ter mas sei que não terei.

Harry On

Liam já havia indo embora e como nos últimos meses nada de música nova. Nem uma melodia para você ter ideia. Na verdade nenhuma nota. Acho que talvez seja hora de aposentar pelo menos por um tempo. Sabe, esquecer um pouco o mundo, esquecer paparazzis, esquecer sites de fofocas, esquecer revistas, esquecer festas, esquecer ensaios fotográficos... Enfim, como eu disse antes, esquecer um pouco o mundo. Falta de tempo não é porque Simon nos deu alguns dias livres não literalmente mas mesmo assim livres. Então porque não usar isso a meu favor? Porque não ir a lugares que eu gosto e que sempre me deram criatividade? Tipo, Homes Chapel, a casinha da árvore que eu tinha com a (S/n), aquele pasto na fazendo dos meu avós maternos... Mas eu não quero ir depois daquele clima com a minha mãe. Sei que ela me disse algumas verdades mas ela tem que lê-lo menos tentar entender meu lado... Mas o vovô sempre me disse que por mais que eu achasse que estava certo, o mundo sempre me provaria o contrário... Mas ele também disse que nem sempre esse contrário do mundo seria certo... Okay, eu vou para Homes Chapel, vou me desculpar com a minha mãe, vou fazer una visitinha a casinha na árvore e voltar com uma energia mais positiva e limpa do que civilizada e negativa.
Peguei meu aparelho celular e após uma curta procura encontrei o número de quem eu estava a procura.

- Luigi falando.

- É o Harry.

- Ah, olá Sr. Styles! Em que posso ajudar?

- Olá Luigi. Você sabe me dizer se meu carro já está pronto? Tenho uma viagem a fazer...

- Faltam alguns reparos mas creio que consigo finalizar até hoje se você quiser.

- Sério mesmo?

- Claro Sr. Styles. Passe aqui amanhã por volta das oito e seu carro estará pronto.

- Valeu mesmo Luigi.

- De boas. Tchau.

- Tchau.

Sorri devido aquele sotaque italiano do velho Luigi e ainda com o aparelho em mãos segui até meu quarto. Estava morto mas não tão morto a ponto de não subir as escadas. Falo de morto espiritualmente, se é que você me entende. Mas vai passar, afinal, em Homes Chapel posso ser eu mesmo sem julgamentos.
Joguei o aparelho celular em minha cama com desprezo e segui até o criado-mudo. Precisava daquelas memórias. Era o que me mantinha vivo e me dava força além de claro, lembranças da melhor fase de minga vida. Peguei o diário e junto com ele uma pequena caixinha dourada onde estavam os meus mais valiosos bens. Sentei-me na cama e abri a caixinha logo sorrindo ao ver todas aquelas fotos. A minha favorita é uma em que a (S/n) está em minhas costas e com suas mãos em meus olhos. Ambos sorriamos. Ela foi tirada pela Gemma na fazendo dos meu avós maternos. Lembro-me como se fosse ontem...

Flashback

- Você é pesada, (S/n)! - exclamei aos risos ao mesmo tempo que quase virei para trás quando a (S/n) pulou em minhas costas.

- Tá me chamando de gorda, Hazz? - mesmo tentando parecer brava eu sabia que ela estava rindo.

- Fiquem quietos, como acham que vou tirar essa foto?! - Gemma como sempre chata berrou com a máquina fotográfica nas mãos.

- Desculpa gema de ovo. - bastou a (S/n) falar o apelido que colocamos em Gemma que já estávamos gargalhando enquanto ela apenas nos deu língua.

- Só digam X, certo? - assentimos e sem aviso algum a (S/n) tapou minha visão com suas delicadas mãos, o que me fez quase capotar com ela. - 1...2...3!

- X! - (S/n) e eu berramos aos risos e desta vez acabamos capotando e praticamente comendo grama.

Flashback Off

De tanto rir com aquela lembrança lágrimas já rolavam de meus olhos. Não quaisquer lágrimas mas sim de alegria, o que é uma coisa boa.
Peguei outra foto e essa eu me lembro muito bem. Me lembro até da dor. Foi tirada quando a (S/n) amarrou uma cordinha no meu dente mole e o puxou sem dó nem piedade. Na foto estava eu chorando exibindo o buraco vazio na fileira da frente dos dentes inferiores e a (S/n) toda vitoriosa e exibida erguendo a cordinha com meu dente.

Flashback

- Não vai doer Hazz. - já era a milésima vez que a (S/n) repetia aquilo para mim e eu ainda sim tinha medo daquele cordãozinho em meu dente. - Eu vou puxar de uma vez.

- É disso que eu tenho medo! - tomei de suas mãos a ponta do cordãozinho.

- Por favor Hazz. - fez biquinho. - Vai, deixa de ser chato.

- Okay. - bufei a entregando a ponta do cordãozinho e foi só eu fazer isso para em um rápido movimento eu ver meu dente sair de minha boca e uma dor surgir em seu lugar. Não queria chorar mas quando dei por mim eu já me esguelava.

- Para de chorar, Hazz! - (S/n) tapou minha boca com suas mãos mas mesmo assim continuei. - Para!

- O que é... Ah meu Deus! - Gemma estava aos risos. - Não, me deixa tirar uma foto! - ela pegou a câmera e a (S/n) logo tirou a mão de minha boca erguendo o cordãozinho com um sorriso vitorioso e eu me pus à chorar. Uma hora ou outra minha mamãe tinha que aparecer para acabar com aquela palhaçada.

- Eu posso saber o... - assim como todos ali a mamãe começou a rir.

Flashback Off


Notas Finais


Outro ep pra vcs meus anjos <3
Muito obrigada e muito beijos😘


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