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História Sing Me To Sleep [Interativa] - Chat


Escrita por: MadHatter94

Capítulo 8 - Chat


Fanfic / Fanfiction Sing Me To Sleep [Interativa] - Chat

Amber On

"A escura sala era iluminada apenas pela TV que passava talvez pela centésima vez naquele mês o filme "O Cancan", um clássico com Frank Sinatra. Claro que Harry e eu nem tínhamos nascidos na época desse filme mas mesmo assim ele é um dos nossos filmes favoritos. É um pouco de romance e comédia, digamos assim.

- Não vai dormir. - Ouvi Harry falar sem tirar os olhos da TV e assim como ele apenas puxei mais o edredom. Estávamos no sofá da grande sala da minha casa. Pipoca, refri, doces, edredom é tudo o que temos e tudo o que precisamos.

- Não vou dormir. - neguei me apertando mais naquele curto espaço que era disponível no sofá e senti uma certa vergonha ao ver que na TV os personagens iriam se beijar. Era sempre assim, sempre ficava envergonhada com essa parte. - Não seria melhor avançarmos essa parte? - direcionei meu olhar à Harry que logo fez o mesmo.

- Pensei a mesma coisa. - com um fraco sorriso ele me olhava e eu não podia estar mais vermelha. Queria sumir dali mas não queria contar aquele certo clima. Os olhos dele brilhavam mais que o normal e foi impossível não me aproximar cada vez mais assim como ele.
Quando dei por mim nossos olhos estavam tao próximos quanto aos nossos lábios que roçavam um do outro. Sua respiração ofegante batia em minha face e creio que a minha também. Não sabia muito bem o que estava acontecendo mas sabia o que estava por vim. Ah eu sabia.
Em um piscar de olhos meus lábios estavam colados nos de Harry. Não conseguia me mexer e muito menos ele, que tinha seus olhos bem abertos assim como eu.

- Escutem... - ao ouvir a voz de Gemma logo cortamos o contato, cada um voltando a seu lugar de olhar baixo. Agora sim eu estava envergonhada. - Vocês se beijaram. - negamos com a cabeça. - Vocês se beijaram!

- Não Gemma. - Harry ergueu seu olhar até a garota que não parava de rir. - Beijar é nojento.

- E como vocês se beijaram? Digo, eu vi. Não tentem me enganar.

- Você está entendendo errado. - foi minha vez mas diferente de Harry eu continuei encarando minhas mãos.

- Estão namorando! Há, eu sabia!

- Para, Gemma.

- Namoradinhos, ui! E aí, não vão se beijar de novo? Vai, quero ver!

- Para, Gemma!

- Oh mãe, adivinha quem tá namorando! - arregalei os olhos ao ver que Gemma realmente iria contar tudo para a tia Anne e meus pais.

- Não se preocupe. - senti uma mão de Harry em meu ombro. - Digamos que foi um acidente.

- E se eles brigarem com a gente, Hazz? - ergui meu olhar à Harry, que me abraçou.

- Não vão.

- Promete? - retribuí seu gesto. - Promete, Hazz?

- Prometo."

                                                   XXXXXXXX

Abri meus olhos rapidamente encarando a parede azulada do quarto. Minha respiração está tão ofegante que ecoa em todo aquele frio e de silêncio profundo quarto. Minha cabeça doía mas mais forte que a dor era toda aquela confusão que se encontrava dentro da minha cabeça. Desde que me lembro tenho esses sonhos/flashbacks e em quase todos eles estão esse tal Harry e o pior é que nem consigo fazer um esforço para lembrar de algo que essa dor aumenta. Tudo o que eu queria era saber quem é esse Harry, quem sou e o mais importante, achar minha família, sabe, descobrir minha história, descobrir quem sou.
Ergui um pouco a cabeça vendo que em meu braço aquele tubinho ainda estava enfiado, ou seja, ainda recebia soro na veia. Direcionei meu olhar à TV e vi que ela permanecia desligada, como a deixei quando caí no sono. Minha respiração agora está normalizando mas quem dera essa dor de cabeça também. Acho que vou precisar de mais aspira... Mas se bem que eu já abusei de mais... Mas o meu mal estar não foi por causa do remédio. Talvez uma reação ou uma simples queda de pressão. Mas a questão é: como conseguir aspirina sem ser pega? Com certeza Daniel está lá fora de olho sem falar das enfermeiras... Ah mais esse será um risco que eu tenho de correr.
Com toda a pouca força que me restou levantei-me da cama puxando de uma só vez o tubinho, o que me fez morder o lábio inferior para evitar um grito. Porra, aquilo doía mesmo.

- Cacete. - bufei descendo da cama em um pulo e com os pés descalços segui até a porta, sentindo aquele chão frio. - Tudo bem, seja rápida. Com certeza deve ter algum depósito ou sala de remédios nesse lugar. - com o maior cuidado abri a porta vendo o corredor vazio. Agora com a certeza de que não seria pega apenas abri a porta, deixando o quarto. Olhei para todos os lados possíveis e quando iria seguir pelo corredor, percebi que havia alguém atrás de mim. Droga. Que não seja o Daniel.

- Posso saber onde a mocinha vai? - é o Daniel. - Pensei que o doutor disse para você descansar.

- Daniel! - com um falso largo sorriso virei-me para Daniel que tinha os braços cruzados sobre seu peito. - Como é bom te ver!

- Você não me respondeu.

- Ah, eu.. Hm.. Estava sem sono e resolvi dar uma voltinha, sabe?

- Voltinha? - ergueu uma de suas sobrancelhas. - Amber você acha que eu nasci quando? Ontem?

- Tá, eu estava com fome, okay?

- Por quê não chamou a enfermeira ou eu?

- Era isso que eu estava indo fazer. Chamar a enfermeira.

- Mas você sabe que tem um botãozinho do lado da cama, não sabe?

- E tem?

- Vem, vamos voltar para o quarto. - ele me estendeu a mão e revirando os olhos eu a agarrei. - Eu chamo a enfermeira para você, certo?

- Certo.

Aaron On

Como sempre fiz, apenas deslizei a gilete por meu braço logo sentindo com a dor o sangue escorrer. Sorri com meu feito e apenas fechei os olhos sentindo-me um pouco mais leve. Sei que muitas pessoas me chamariam de louco mas algumas pessoas fumam, outras bebem e eu me corto para sentir-me melhor. A verdade é que a dor física é passageira mas a espiritual, uh, essa sim é eterna. As vezes só precisamos ficar um pouco sozinhos em nossos mundinho para nós livrarmos da dor e dura realidade que somos obrigados a ler todas as manhãs no jornal, assistir no noticiário e ouvir na rádio.

- Porra. - bufei ao pegar meu celular do criado-mudo, já que o mesmo não parava de vibrar. Era Kateryne. - O que é hein? Pensei que tinha dito para você não me ligar mais!

- Você não pode fazer isso comigo, Aaron.

- Tanto posso como já estou fazendo.

- Aaron, você e eu tivemos uma história juntos.

- Kateryne, sei que tivemos uma história juntos mas como todas as outras ela chegou ao fim faz um bom tempo e você sabe disso.

- Mas não devia chegar ao fim! Você não pensa nem um pouco em todos os momentos bons que estivemos juntos? Aaron você e eu éramos felizes.

- Éramos.

- Foi só aquela idiota da Amber aparecer e você me largou. Ela mudou você, Aaron.

- Mudou para melhor.

- Para melhor? Faz me rir, Aaron! Foi só ela chegar e vocês ficaram melhores amigos e você terminou comigo! O que ela fez com você? Com certeza alguma macumba!

- Kateryne, bota na sua cabeça de merda que Amber e eu somos melhores amigos e ela não tem nada haver com a gente.

- Ela fez você terminar comigo. Fala, vai, o que ela tem que eu não tenho? Ela deve dar muito bem porque para você fazer o que fez...

- Você quer parar?! Porra garota, eu já disse que Amber e eu sempre formos amigos! Eu terminei porque não estava mais dando certo e ponto final! Você não ver?! Já acabou e eu acho bom você não me ligar mais e nem falar na Amber porque você tem a boca muito suja. Não é digna de falar se quer o nome dela.

- Eu sabia Aaron. Você está apaixonado por ela. Com certeza deve ter me traído várias vezes com aquela vadia!

- Eu já disse para você calar a boca, porra! Vai se ferrar e me esquece, okay? Aproveita e esquece da Amber também. Vai amadurecer, sua grande merda!

Encerrei a chamada arremessando o celular contra a parede. Que porta de garota estúpida! Não aguento mais isso, é vinte e quatro horas por dia no meu pé! E daí se eu terminei com ela porque estava gostando da Amber? E daí? A gente não escolhe por quem se apaixonar. O que posso fazer se Amber desperta em mim sentimentos raros?

- Aaron! - mamãe adentrou no quarto já pulando em mim. - Meu Deus, eu disse para você parar de se cortar!

- Foi um acidente.

- Acidente? - ela pegou meu braço. - Acidente vai ser o que vai acontecer se o seu pai souber disso!

- Ele não pode saber mãe.

- Não pode mas vai.

- Por favor mãe, não fala para ele. - estava quase a me ajoelhar. - Sabe que ele é zangado.

- Me promete que vai parar?

- Prometo.

- Mesmo?

- Mesmo.

Louis On

Ainda não acredito que tive a coragem e cara de pau de beijar a Amber. Porra, agora ela deve estar acabando comigo sem falar que passei a impressão errada de mim. A impressão de um tarado, traidor que sai agarrando todas as garotas que estão em sua frente mesmo isso sendo uma grande mentira. Mas não vamos focar na parte ruim mas sim na boa que foi ter seus lábios rosados colados aos meus mesmo que por questão de segundos. Segundos esses que me proporcionou mais energias boas do quê em três anos de namoro, por exemplo. A verdade é que talvez, só talvez, eu estou tipo... Ahn.. Afim dela. Muito afim. Mas não afim de só curte mas afim de algo mais sério sabe? Ah sei lá, as vezes olhando para ela tenho uma vontade enorme de beijá-la e até mesmo tocá-la. Mas não só isso mas também chegar em casa e encontrá-la, poder acordar do seu lado, ser o primeiro a vê-la acordar e o último a vê-la adormecer... Sei que é muito clichê, muito fanfic, muito novela, muito.. Enfim, mas é isso que eu desejo e sejamos sinceros, desejo muito isso. Muito mesmo.

- Hey, Louis! - senti um aperto em minha mão e logo voltei de meus desvaneios. - Você não acha que estou bem com esse vestido? - ergui meu olhar a Désiré que estava parada a minha frente com um vestido rosa claro com, colete branco com pedrinhas prateadas e um salto da mesma cor e seu ruivo cabelo em um rabo de cavalo. Quem a olha não tem dúvidas de que ela é uma bela mulher mas já diz aquele velho ditado: "As aparências enganam". - Estou falando com você, seu imprestável!

- Sim você está. - a respondi ainda um pouco confuso. - Mas para onde vamos? Eu tinha umas coisas para fazer...

- Vamos a um restaurante e segundo o que o pessoal da acessória me passou, vamos ter que... Hm... Ser românticos, digamos assim.

- Como? - não poderia aquilo ser verdade. Estou ficando cansado de fingir. Quero um romance de verdade e não uma mentira. - Olha eu não aguento mais.

- E eu aguento, por acaso? - cruzou seus braços sobre seu peito. - Mas fazer o quê?

- Cancelar.

- O quê?! Você quer cancelar o contrato?!

- Por quê não?

- Porque esse contrato que nos deu e dá todo esse ibope! Tem que admitir que ele deu um up nas nossas carreiras.

- Mas não precisamos de um contrato para ficarmos mais conhecidos. Pelo menos eu não preciso, né. - fiz uma pausa para recuperar o fôlego. - Tenho meu talento e isso já é o suficiente.

- Está querendo dizer que eu não tenho talento? Olha aqui Tomlinson, acho bom você calar essa boquinha e passar a me obedecer.

- Vai começar com as ameaças?

- Você acha que eu não sou capaz de acabar com essa sua pose de bom moço? - sorriu maliciosamente. - Tenho uns vídeos bem compometedores que acabaria com sua carreira num estalar os dedos.

- Sabe que aquele vídeo também afetará sua carreira.

- É mas caimos os dois.

- Não sei onde estava com a cabeça quando fui aquela festa com você e muito menos quando assinei aquele contrato.

- Não sei mas seus fãs não vão gostar nem um pouquinho daquele vídeo. - ela não devia ter falado aquilo.

- Cala a boca!

- Uh, Louis, tantas coisas... Se eu fosse você pensaria duas vezes antes de me responder.

- Você é uma chantagista!

- Se eu sou uma chantagista sem talento, você é um otário, sem talento, arrogante.... Um monstro! - empurrou-me.

Minha vontade era de matar aquela garota mas eu sabia que estragaria minha vida e me sujaria com besteira. A verdade é que sim, eu posso até ter feito tudo o que ela disse mas aquele não era eu. Era o Louis Tomlinson que estava cercado de más companhias que hoje felizmente está morto e muito bem interrado.

- Vamos logo.

- Ótimo. - sorriu convencida. - Vamos menino Tomlinson e cuidado viu, "eu sou seu pesadelo vestido de sonho", já dizia Taylor.

                                  Manhã Seguinte

Amber On

Já eram quase umas sete da manhã e eu me peguei encarando a bela paisagem que eu tinha do quarto. Realmente dei muita sorte não por ter um quarto com uma visão privilegiada de Londres mas também por ter Daniel, Aaron e até mesmo Louis em minha vida. Sei que isso soa estranho mas se não fosse Louis eu talvez nem estaria aqui. Tá certo que eu estou ainda um pouco zangada com ele por conta do acontecido mas prometi que iria esquecer e é isso que irei fazer.

- Amber... - ouvi aquela voz e senti todo meu corpo estremecer. Mas promessa é promessa.

- Olá Louis. - o respondi ainda contemplando a bela paisagem.

- Olha eu sei que não devia mas... - se aproximou de mim, parando ao meu lado perante a grande vidraça. - Precisamos conversar.


Notas Finais


Pois é, outro Cap para meus docinhos de leite <3
Mamãe está muito contente por vcs estarem acompanhando esta história e ama muito tds vcs!
Kisses 😘


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