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História Sing to me - You and the new boy


Escrita por: jelenators40

Capítulo 2 - You and the new boy


Cheguei em casa e joguei a minha mochila no sofá. Me sentei na mesa de jantar, onde os meus irmãos e a minha mãe estavam.

—Como foram na escola hoje?—A minha mãe perguntou.

—Bem, eu conheci gente nova—O Blake respondeu.

—Um colega meu irá vir hoje aqui, ok mãe?

—Tudo bem—Ela me respondeu.


(...)


A campainha tocou e eu deixei que alguém que estivesse no andar de baixo atendesse.

Logo o meu colega estava adentrando o meu quarto.

—Quarto maneiro—Ele falou olhando em volta.

—Obrigada—Sorri—Vamos começar—Ele assentiu e se sentou na cama ao meu lado.

—Vamos começar com a definição—Falei abrindo o livro de física—Inércia é aquilo que faz uma coisa qualquer perseverar em sua velocidade, direção, formato etc.
Força é aquilo que altera a inércia, muda velocidade, direção, formato de alguma coisa.
Energia é a capacidade de uma força para alterar a inércia.

Ele assentiu e franziu a testa.

—Só há força quando há o "cruzamento ao acaso" das inércias das próprias coisas. A força não é algo "intrínseco" a nada, mas relativo, ela é um "acidente", já que as coisas só mostram força quando se encontram com outras coisas, ou seja, quando se "trombam" no espaço graças à própria inércia de cada uma. Em suma: a força só existe quando as inércias se "trombam". Do mesmo modo, a energia não possui substância própria, e não só é relativa, como também é teórica, já que ela é a a nossa expectativa teórica ou estimativa da capacidade maior ou menor para que a inércia de uma coisa qualquer "trombe" com a inércia de outra coisa qualquer. Ao trocar energia, as coisas alteram sua disposição espacial, isto é, mudam sua capacidade de se "trombarem"; algumas ganham mais capacidade e outras perdem, mas no somatória total, a capacidade de se trombarem é conservada, e isso explicaria o princípio de conservação de energia, que seria então mais uma consequência da inércia—Expliquei e ele pareceu entender melhor.

—Então a inércia que é fundamental?—Ele perguntou e eu assenti—Uau, esse assunto é muito confuso. E olha que ainda estamos só na definição.

—Você apenas tem que entender o conceito de cada coisa e depois liga os pontos—Falei gesticulando com as mãos.

—Nossa, você curte os The Smiths?—Ele perguntou indo em direção a minha estante.

—Claro que sim. Essa banda é maravilhosa—Respondi e me dirigi a estante também—Você escuta também?

—Sim. A banda é bem maneira—Ele falou enquanto olhava o vinil em suas mãos—Qual a sua música favorita da banda?

—Com certeza é This Charming Man—Disse e logo depois eu peguei o vinil do a-ha—Essa banda também é bem maneira.

—Eu costumava cantar algumas músicas deles lá na escola quando eu morava no Canadá—Ele falou.

—Você canta?—Ele assentiu—E toca também?—Assentiu novamente—Toca algo para mim então.

—Mas nem tem um violão aqui—Eu me dirigi para o lado de trás da porta e de lá tirei um violão. Eu o entreguei para o Justin e ele suspirou.

O garoto se sentou em minha cama novamente e começou a posicionar os seus dedos. Logo ele se pôs a tocar.

Ele começou a cantar e percebi que se tratava de Take On Me da banda a-ha.

A sua voz era realmente linda.

Ele terminou de cantar e eu aplaudi.

—A sua voz é muito bonita—Falei e ele sorriu em resposta.

O garoto olhou para o relógio em seu pulso e depois para mim.

—Tenho que ir agora pitchulinha. Te vejo amanhã na escola—Dito isso ele pegou os seus livros e saiu do meu quarto.


(...)


O sinal da terceira aula havia acabado de bater e eu saí da sala. Fui em direção ao refeitório e peguei uma bandeja.

Estava pegando o meu almoço, até que o Justin apareceu ao meu lado. 

—Olá—Falei—Gostando da escola nova?

—Sim. Mas eu ainda fico meio perdido no refeitório.

—Pode se sentar na minha mesa se quiser—Dito isso, eu saí e fui em direção a minha mesa. Onde os meus amigos estavam.

Me sentei e o Ryan e o Chaz estavam em uma discussão idiota sobre basquete.

O Justin apareceu na minha mesa e pediu licença, logo depois se sentando.

—Gente, esse é o Justin. Justin, esses são Ryan, Chaz, Chris e Jenna—O garoto acenou para todos da mesa.

—Você é novo aqui na escola?—O Chaz perguntou enquanto comia as suas batatas.

—Sim, eu morava no Canadá e tive que me mudar para cá esse ano.

—De qual parte do Canadá?—O Ryan perguntou.

—Stratford em Ontário—Ele respondeu.

—Sabia que o Justin canta e toca?—Falei aos meninos.

—Que maneiro. Eu, o Ryan e o Chris temos uma banda—O Chaz disse—Passa lá em casa algum dia, estamos procurando vocalistas, já que o antigo saiu—Ele falou a última parte olhando diretamente para a Jenna.

O Sandy era namorado da Jenna e participava da banda dos garotos. Mas um mês antes das férias de verão, eles terminaram. E a Jenna fez questão de dizer para ele que o mesmo cantava mal e que os garotos só o mantinham na banda por ele ser namorado dela e ela ser irmã do Ryan, sendo que não era verdade. Mas o fato foi que ele saiu da banda logo depois.

O sinal para o 4º horário bateu e nós nos levantamos.

Entrei na sala de química , na qual eu fazia junto com o Ryan.

Sentamos juntos em uma cadeira dupla. Logo a professora explicou o assunto e nos mandou fazer uma experiência.

– Você e o garoto novo hein? – o Ryan cantarolou enquanto jogava um componente no tubo.

– Não viaja Ry, somos só amigos. E afinal de contas, ele nem faz o meu tipo.

– Sério? – ele arqueou as sobrancelhas – Quem faz o seu tipo então? Ah já sei, Frederico Frodo – ele falou zombando de mim enquanto ria. Dei um tapa no ombro dele, rindo também.

– Ah, qual é, ele não era tão feio assim.

– Claro – falou irônico.

Antes que pudéssemos terminar a conversa, o sinal para a saída bateu.

– Vejo vocês amanhã alunos, não esqueçam de trazer a pesquisa – a professora falou enquanto todos arrumavam as mochilas para ir embora.

Antes de eu sair da sala o Ryan me abordou.

– Hoje tem ensaio da banda lá na garagem de casa. Você vai certo? – assenti.

Chegamos ao corredor onde diversos alunos passavam e seguimos o lado oposto um do outro.

– Ah, e leva o Justin também – ele gritou de longe. Revirei os olhos.

Quando cheguei na porta da escola para sair, o Justin apareceu.

– Oi Carie – ele acenou para mim e eu retribuí – quer uma carona? Eu vim com o carango da minha mãe hoje.

– Obrigada, mas não precisa. Eu vou com o meu irmão – ele assentiu.

– Então, até amanhã – ele acenou para mim e se virou para ir embora. Mas antes, eu o chamei.

– Passa lá em casa mais tarde, vai ter o ensaio da banda dos garotos e eles querem que eu te leve – ele assentiu com um sorriso de canto e foi embora.

Olhei em volta procurando pelo Connor, e o achei encostado em seu carro me esperando.

Fui em sua direção e entrei no banco de motorista e logo ele deu partida em direção a nossa casa.

 


Notas Finais


Oii gente, quanto tempo que eu não posto aqui não é? Tava com saudades de vocês.
Desculpa por qualquer erro ok gente? Qualquer bagaça vocês me avisam.
Não sejam leitores fantasmas, seus votos e comentários me estimulam a continuar postando.
Beijos.


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