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História Singular - Emma Swan


Escrita por: JennyMori

Notas do Autor


Bom essa é minha segunda história SwanQueen, sou muito fã da Série especialmente da Lana Parrilla e de seus personagens, espero agradar vocês com essa nova história de amor entre Regina Mills e Emma Swan. Desculpem os erros de formatação, pois escrevi pelo celular.

Capítulo 1 - Emma Swan


Fanfic / Fanfiction Singular - Emma Swan

Portland, 04 de abril de 2014.

 

Pov Emma

Estou realmente irritada hoje, acordei assustada no meio da noite com o choro de meu filho e rapidamente me levantei da cama corri de meias pelo corredor e em alguns segundos estava abraçando meu filho que chorava desesperado.
     — Calma filho! O que aconteceu? - Eu nunca tinha o visto acordar daquele jeito desesperado.
    Henry me abraçou muito forte enquanto eu tentava acalmá-lo.
    — Pronto filho, já passou...a mamãe está aqui, vem vamos beber um pouca de água pra acalmar. – O peguei no colo e fui em direção a cozinha o colocando sobre o balcão da pia para que não colocasse os pés no chão frio.
   Meu filho tem oito anos e é meu companheiro inseparável desde que nasceu, não era pra ser uma produção independente mais Deus quis assim quando inesperadamente o pai dele morreu em um acidente de carro.

Tanta coisa aconteceu nesses oito anos, quase que nem vi o tempo passar, perder o Killian pareceu que não ia dar conta de tudo, pensei que meus sonhos e planos iriam terminar ali junto com a morte de dele, mais depois de acordar no dia seguinte ao enterro depois de um sono induzido por medicamentos me senti forte e com a determinação de realizar os sonhos e planos que fizemos juntos, mais agora eu o faria sozinha pelo nosso filho que eu já carregava em meu ventre.
     — Pronto filho toma a água e vamos voltar pra cama, pra minha cama né mocinho? (risos) - Disse fazendo um carinho no rosto dele e então percebi que ele estava quente, fui até uma parte do armário onde fica a caixa de primeiro socorros e peguei o termômetro que confirmou 38.7 graus, dei um antitérmico perguntei se ele queria comer ou beber alguma coisa e o levei para minha cama passei o restante da noite preocupada sem conseguir dormir.
    Acordei às 6 da manhã e liguei para Ruby minha secretária e assistente na clinica, depois de tocar muito ela atende com voz de sono:
       — Emma eu tô atrasada?
    — Não Ruby desculpa por te acordar, o Henry não passou bem essa noite e vou levá-lo ao médico, você pode abrir a clínica e segurar as pontas pra mim no pet shop também?
     — Claro que sim Emma, eu desmarco os pacientes de hoje e fico auxiliando no caixa do pet shop pode deixar.
      — Obrigada Ruby, pede para a Alice organizar o pessoal do pet e me liguem se tiver qualquer urgência.
    — Tudo bem e você me mantém informada sobre o Henry.
        — Ok. Até mais.
     Desliguei e liguei para a minha mãe, sabia que Dona Mary certamente já estaria acordada, pois era sempre assim na casa dos meus pais, eu e meu irmão fomos criados em um certo regime militar, pois papai foi comandante da marinha a vida toda porém hoje é aposentado.


Ligação on.
   — Emma, aconteceu alguma coisa? – Mamãe como sempre muito preocupada com tudo, já foi logo atendendo desse jeito, sendo que nunca ligo pra ela assim tão cedo.
    — Oi mãe, bom dia, o Henry teve febre a noite ele está bem, mais eu queria leva-lo ao pediatra mais o Dr. Paulo se mudou e agora não sei onde vou levá-lo.
   — Ah filha ouvi dizer, que tem uma médica muito boa agora atendendo no antigo consultório do Dr. Paulo, ela é nova na cidade comprou o prédio todo dele até o laboratório de analise agora é dela, os outros médicos continuam que atendiam continuam tudo igual, e ela mora lá na parte de cima no sobrado, onde era a casa do Dr. Parece que ela mora sozinha e uma solteirona.

— Eita dona Mary, como à senhora já sabe da vida toda da mulher? – Perguntei

— Fui cortar o cabelo essa semana e tinha duas mulheres lá no salão comentando sobre essa doutora.

— Tudo bem então mãe, vou direto lá, ver se consigo uma consulta pra agora de manhã.
      — Tá bom filha, me liga quando sair de lá, e se tiver que ir pro consultório deixa ele aqui tá bom?
        — Tudo bem mãe, obrigada.

*******

Agora estava ali parada na frente do consultório que anda estava fechado, Henry dormindo no banco de trás do carro, deu o que fazer para trocar ele assim tão sonolento, estava de calça de moletom azul escuro e um casaco leve também de moletom que fazia conjunto, e o tênis, ele dormia tão suavemente que nem parecia que teve febre a noite.
Não tinha certeza do horário que abria, um pouco antes da 8:00 hs reconheci a antiga secretária do Dr. Paulo chegando e abrindo a porta principal da Clínica, o prédio de arquitetura moderna se destaca ali naquela região, pois os outros imóveis por perto são mais antigos. Então reparei na nova fachada da clínica, que agora estava pintada na cor azul claro e tinha alguns detalhes em branco, então reparei na placa da clínica onde tinha o nome de todos os profissionais  que atendem lá:


      Pediatria Drª Regina Mills
      Nutricionista Drª Laura Moraes 
      Psicóloga Maria Luiza Góes 
      Dentistas Simone Sakura 
                     Leila Keiko


       Drª Regina Mills tentei imaginar como seria ela, me veio a mente uma senhora de uns 50/60 anos com a vida já estruturada pra poder querer vir morar em uma cidade litorânea onde as pessoas que vêem geralmente são as que buscam mais tranqüilidade, uma qualidade de vida melhor, como minha mãe disse que ela mora sozinha pode ser viúva e os filhos devem ter continuado na cidade de onde ela veio.

 Acordei Henry que meio cambaleando ainda de sono conseguiu caminhar até a sala a recepção da clínica onde uma moça sorridente me atendeu.

— Bom dia, a senhora tem consulta agendada pra hoje?

— Oi bom dia! Na verdade eu queria ver se tem como encaixar na agenda da pediatra uma consulta pro meu filho, ele não passou bem à noite e agora a febre está voltando, o doutor Paulo era o pediatra dele.

— Sim eu me lembro de vocês aqui antes. – Disse a moça sorrindo e continuou. – Vou avisar a doutora que tem um paciente e ela já desce pode ser? Ela mora aqui no andar de cima onde era a casa do Dr. Paulo.

— Tudo bem então, eu aguardo.

 Ela ligou e então acertei os procedimentos do plano de saúde com a secretária e continuamos sentados em um sofá bem confortável, onde tinha uma TV já ligada em desenhos animados, dei uma olhada em volta e percebi que agora o lugar tinha uma decoração toda moderna, com alguns quadros bem bonitos e assinados por R.M., será que era a Doutora que pintava? Quando fazia essa indagação escutei passos de mulher usando saltos e me virei para ver quando a porta se abriu. Uma mulher morena com uma aparecia latina, cabelos e olhos escuros, usava mesmo um scarpin branco, com detalhes pretos, uma calça cigarrete branca, um jaleco branco com detalhes coloridos nos bolsos e na gola, e usava por baixo do jaleco uma blusinha preta, ela olhou diretamente para mim e sorriu, imediatamente senti uma forte sensação de que já conhecia aquela mulher, ela caminhou até onde eu estava sentada e estendeu a mão:

— Bom dia! Eu sou a Drª Mills. – Disse apertando forte minha mão e depois bagunçou o cabelo do meu filho de um jeito carinhoso.

— Bom dia! – Eu disse. – Emma Swan e esse é meu filho Henry.

— Vamos entrar? – Ela disse já se virando. – Bom dia Belle! Algum recado para mim?

— Não Drª ainda nada.

— Ok, obrigada. – E virando para a gente disse. – Me acompanhem é por aqui. – Entrou no corredor e depois na primeira porta a direita e se encaminhou logo para a mesa que estava aos fundos do consultório, colocou sua bolsa pendurada na cadeira o celular que estava em sua mão sobre a mesa e se sentou. – E então o que acontece com esse garoto bonito?

— Bom essa noite ele acordou assustado e chorando, depois de um tempinho percebi que ele estava com febre, então dei um antitérmico e esperei amanhecer para trazer aqui, e agora já notei que a febre está voltando. – Eu expliquei...estava nervosa agora e não sabia dizer por quê, geralmente as coisas eram normais demais para mim, mais aquela mulher me deixou sem jeito, acho que talvez por ter imaginado ela totalmente diferente do que é. 

— Henry, que nome bonito você tem! Está sentindo alguma coisa agora? – Ela perguntou diretamente ao Henry.

— Só um pouco de dor de cabeça e acho que a garganta vai começar doer. – Falou com um tom meio roco.

— Então senta aqui nessa maca que quero olhar essa garganta ai, mais antes vou ouvir aqui seu coração, é um pouquinho gelado... humm prontinho, agora aqui nas costas...bom agora vira um pouquinho pra aquele lado que vou olhar seu ouvido... agora o outro... prontinho...agora abra a boca bem grande...isso, muito bem...pode descer.

Enquanto ela examinava meu filho eu a examinava melhor, ela era totalmente amável com meu filho, a cada movimento ela passava as mãos pelos cabelos que eram da altura dos ombros, muito bem cuidados, ela era magra mais dava pra perceber que tinha um corpo muito bonito, não sei o que aconteceu comigo mais estava reparando muito nessa mulher, imagina que até olhei para seu bumbum, até ri, não acreditando.

— Bom mãe! – Ela me olhou nos olhos e acho que até percebeu meus olhares. – O Henry está com a garganta só irritada, nessa fase não era pra estar dando febre alta, então ou a gente espera mais um dia ou dois pra manifestar alguma coisa, ou fazemos exames pra ver se tem outra infecção ai, o que você acha? Como estão os exames dele?

— Faz muito tempo que não faz exames, bem uns dois anos. – Eu respondi. – Acho que seria bom fazer os exames e ver como está a saúde dele em geral.

— Sim ia recomendar isso, vou pedir um hemograma completo e um exame de urina, que já vai ser colhido aqui mesmo e quando ficar pronto a gente te avisa por telefone, você trás ele de volta e ai a gente conversa novamente pode ser assim então?

— Claro. – Eu disse sorrindo.

Ela então pegou o telefone:

— Belle, por favor, chame a enfermeira para coleta de exames. – Desligou. – A enfermeira já vem colher o sangue e a urina. – Sorriu. – Tem alguém matando aula aqui hoje? – Perguntou.

— Sim ele estuda de manhã e hoje não foi. – Eu e ela olhamos para o Henry que sorriu timidamente, então olhei para ela que perguntou:

— Você mora aqui há muito tempo. – Olhou na ficha do Henry e disse. – Emma?

— Sim, eu cheguei aqui tinha 5 anos, hoje tenho 35, meu pai era comandante da marinha e viemos pra cá por causa do porto.

— Que legal... Então você conhece toda a cidade, e o que você faz aqui? Percebi que está de branco, deduzi que seja uniforme.

— Sim, também sou médica, só que de animais, sou veterinária.

— Sério? Me de um cartão seu então, pois tenho uma filha de quatro patas, e fiquei sabendo que preciso dar uma vacina nela, uma que se dá quando se muda para o litoral.

— Sim, isso mesmo, existe uma doença que é causada pela picada de um mosquito e atinge o coração do animal e pode levar a morte.

— Nossa vou levá-la o mais rápido possível. – Ela disse pegando o cartão que eu a entregava. – Fica aqui perto?

— Sim fica aqui nessa avenida mesmo, só que um 600 metros para frente, você vai ver um pet shop, tem uma placa grande e junto é a clínica.

— Ah eu acho que já passei por ali, obrigada vou ligar para agendar e vou levá-la o mais rápido.

 Depois que a enfermeira colheu o sangue e a urina de Henry, fomos para a casa de minha mãe onde deixei o Henry e fui para o trabalho, passando de novo em frente da clínica da Drª Mills, me lembrei de como ela diferente do que imaginei, uma mulher linda, com um sorriso encantador e uma simpatia que é de poucos e não conseguia abandonar a sensação de que já a conhecia.


Notas Finais


Espero que gostem...


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