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História Singular - Primeiro encontro


Escrita por: JennyMori

Capítulo 13 - Primeiro encontro


Fanfic / Fanfiction Singular - Primeiro encontro

Quando Emma saiu da sala Regina não tinha como conter a felicidade em ver Emma se entregando dessa forma, mas logo se lembrou de Kathryn e prometeu para si mesma que não abandonaria aquela criança, de alguma forma ela sabia que não era à toa que aquela menina cruzara seu caminho. 
O dia seguiu tranquilo com poucos atendimentos, durante o dia todo Emma mandou mensagem perguntando como Regina estava, se preocupando até se ela tinha conseguido se alimentar, parece que ela já conhecia a morena, já sabia que esse tipo de coisa mexia profundamente com ela. 
Por volta das 17:00 horas Emma confirmou o encontro para a noite, seu pais ficariam com a Henry, a Dra então abriu aquele sorriso ao ler, mas se lembrou que não tinha programado nada, era o primeiro encontro, não dava pra ser em casa vendo filme ou tomando um vinho, lógico que seria muito melhor ficar sozinha com Emma, mas não. " Eu quero conquistar essa mulher, preciso fazer isso da melhor forma, mostrando o quanto ela é especial pra mim." Pensou a morena.
Saiu da sala e foi até a recepção falar com a Belle.
— Belle preciso de sua ajuda.
— Oi Dra. Pode falar.
— Eu preciso levar uma pessoa pra jantar, mas não conheço os lugares, me diz aí ­ um lugar bem legal, romântico. - Deu um sorrisinho envergonhado.
— Hummm, vai levar a veterinária para jantar?
— Porque acha que é a veterinária? 
— Porque tá na cara Regina, eu desconfiava mas depois que vi a cara de apaixonada dela hoje quando saiu de sua sala, não tenho mais dúvidas. 
— Tá! Vai! Confesso! Mas por enquanto é segredo, você que está dizendo que ela está apaixonada, mas ainda preciso conquistar essa loira e hoje vai ser nosso primeiro encontro sozinhas, quero que seja perfeito.
— Bom tem o Akira, restaurante japonês, que é muito bom, o ambiente é legal, romântico, e a comida hummm eu amoooo.
— Ótima opção, onde fica?
— Nessa avenida mesmo bem lá na frente, depois da loja da Emma.
— Sei, mas e se ela não gostar de comida japonesa?
— Bom ai acho que só vai ter pizzaria e lanchonetes, tem a Casa do Camarão, na beira mar e tem também a pizzaria La Pastina na beira mar também. 
— Bom já tenho 3 opções, vou perguntar para ela se gosta de comida japonesa, porque para mim é a primeira opção, obrigada Belle.
— De nada, divirta-se com sua loira, beija muito.
— Obrigada, pode deixar.
Regina voltou para sala lembrando do beijo e da pegação mais cedo que foi interrompida justo pela Belle. Entrando na sala já foi enviando uma mensagem para Emma.
Regina 
— Boa tarde minha linda.
Logo viu que Emma visualizou e estava digitando.
Emma
— Oie, Tudo bem?
Regina
— Tudo sim, só que esqueci de avisar que quero te levar para jantar hoje.
Emma
— Sério? 
Regina
— Sim, pensei ir num restaurante japonês mas não sei se você gosta.
Emma
— Eu adoro Regina, mas não seria melhor ficar na sua casa, é que ninguem sabe sobre a gente e não queria que alguém visse e chegasse aos ouvidos dos meus pais antes que eu fale.
Regina
— Eu sei Emma e não se preocupe minha linda, será um encontro de amigas, só que sei que é nosso primeiro encontro sozinhas eu quero que ele seja legal, em um lugar gostoso, comida boa, conversar pessoalmente.
Emma 
— Então tá bom, eu vou adorar.
Regina
— Preciso do seu endereço então e horário pra te pegar.
Emma
— Uau, é realmente um encontro a moda antiga?
Regina
— Eu sou romântica. 
Emma
— Você é encantadora, me pega as 21:00 hs, logo te envio o endereço, estamos fechando, e já estão me gritando aqui.kkk
Regina
— Tá bom…Beijos, se cuida.
Emma
— Pode deixar até mais tarde, beijos.

*****

Pov Emma

Como ela fofa, eu fico toda derretida, saco não quero demostrar.
— Poxa Emma, vou chegar atrasada na academia de novo. - Ruby reclamou assim que apareci na porta da loja que estava aberta só uma parte para que eu saísse. 
— Pronto já estou aqui, e outra academia nem tem horário, pode ir o horário que quiser.
— Ahhhh mas aí não vejo os gatos do meu horário.
— Aff toma vergonha nessa cara. (risos )
— Agora só você que pode é ? Só porque está toda apaixonada agora vai ficar me controlando, Rum.
— Claro que não… e sim estou toda apaixonada mesmo, tenho um jantar romântico pra ir hoje.
— Jura?? Me conta!
— Não, não você está atrasada pra ver os gatos da academia.
— Ahhh não, você me da uma carona e no caminho me conta.
Emma apertou o controle e destravou as portas do carro, e deu a volta entrando do seu banco, colocou o cinto e ligou o rádio.
…E a gente vai à luta e conhece a dor
Consideramos justa toda forma de amor…
— Olha Emma! Seu hino.
— Para Ruby.
— Vai me conta logo.
— Então é um encontro, ela me convidou para jantar, vamos no Akira, ela vai me pegar em casa as 21:00, e eu to nervosa.
— Hã? Um encontro romântico? Você tá preparada pra ter um encontro romântico com uma mulher em um lugar público?
— Não, claro que não, conversamos sobre isso e ela disse que vamos como amigas, que só quer que nosso primeiro encontro seja especial, comida boa, bom vinho, ótima companhia. 
— Ela está apaixonada também, que fofas, quero muito conhecer ela.
— Logo você conhecerá. Vai lá ver seus gatos e vê se arruma logo um pra amar porque é muito bom. - Disse assim que parei o carro em frente a academia.
— Vou tentar, mas tá difícil, e você vê se beija muito e faça sexo, você tá precisando… tem que tirar a teia de aranha daí, quase nove anos aff...kkkk
— Sai daqui insuportável. - Sai rindo daquela louca, mas ela tinha razão, quase nove anos sem sexo, nunca senti falta, mas depois daquele sonho…ahhh como tenho sentido vontade, ainda mais quando estou perto daquela mulher.

******

As 21:00 em ponto Regina tocou a campainha e Emma ainda não estava pronta, veio atender a porta de roupão, cabelo estava pronto, maquiagem também só faltava se vestir.
— Regina me desculpe estou atrasada. - Parou ao ver a morena parada na porta com um buquê de rosas amarelas com um lindo laço de fita azul e aquele sorriso encantador de sempre. Regina estava com vestido azul Royal, tubinho, sandálias de salto fino e alto. 
— São para você. - Regina deu um passo a frente e deu um beijo no rosto de Emma.
— Obrigada, são perfeitas Regina. Só falta me vestir, só vai levar um minutinho, entra e fique a vontade.
— Laura Pausini.- Disse quando percebeu a música que estava tocando. - Eu amo.
— Eu também amo, aproveite pra curtir então que eu já volto, é rapidinho.
— Tudo bem, não tenho pressa.
"Isso é sacanagem Emma, atender a porta de roupão, não foi nada legal de sua parte, como não pensar em você sem esse roupão…aiai" - Regina pensou acompanhando a loira sair da sala e voltar para o quarto.
Alguns minutos depois ela voltou e estava linda, com um vestido rosa salmão acinturado, um pouco acima do joelho, uma sandália de salto médio, cabelos soltos e trazia uma bolsa pequena na mão.
— Estou pronta.
— Você está linda, você é linda mais conseguiu ficar ainda mais.
— Obrigada, você além de linda é encantadora.
— Vem cá. - Regina estava em pé no meio da sala, e estendeu um das mãos para Emma. - Eu sei que no restaurante a gente não vai estar sozinhas, então eu queria aproveitar esse momento e essa música, dança comigo?
Emma caminhou e pegou em sua mão e foi se aproximando devagar a olhando nos olhos, Regina colocou sua outra mão na cintura de Emma e a loira colocou suas duas mãos em volta do pescoço da morena, então sentiram a música que começou a tocar, "Apaixonados como nós" Laura Pausini.

"A lágrima rolou do fundo dos meus olhos
Foi você que me deixou sozinha, Oh não

Se eu pudesse aqui sentir seu corpo agora
Sobre mim seria divino
O que há? O que é?
Essa doce dor que dói lá dentro e fica ali até que
Nada exista além de mim e de você

Pois não há
Apaixonados como nós
Que não se renderão jamais
Nem mesmo quando uma mentira
Roubar o sonho e alegria
Apaixonados como nós
Indivisíveis mais e mais
Esses segredos por detrás da voz

Essa noite eu vou te ter
Enquanto o mundo dorme
Ser feliz, fazer o amor que não se pode
Digo a Deus: Ele é meu!
E já vejo você vir chegando sobre mim
Até que nada exista além de mim e de você

Pois não há
Apaixonados como nós
Que não se deixarão jamais
Porque existe uma magia
Entre sua alma e a minha
Apaixonados como nós
Inconfundíveis mais e mais
Pranto e riso somos nós
Como um espelho somos nós

Somos nós
Com vontade de se ver no outro
Nós, sempre nós
Até que não exista o que se respirar

Pois não há
Apaixonados como nós
Que sempre irão se procurar
E não aprenderão jamais
Estarem sós nunca mais
Na praia nada além de nós e a areia fina no cabelo
E não existe ninguém mais
Apaixonados do que nós

Apaixonados como nós
E você sabe que me tem
E sendo um só vamos seguir
É tudo que eu queria ouvir

Apaixonados como nós
E sendo uma coisa só
Jamais ninguém vai encontrar
Apaixonados como nós
Indivisiveis mais e mais
Somos nós... Apaixonados como nós"

Indescritível todas as sensações, estarem de corpos tão colados e ouvindo uma canção que falava na alma das duas.

Pov Regina

Eu não consegui me controlar o cheiro delicioso de seu corpo ali tão próximo, toquei seu pescoço com meu lábios e dei vários beijinhos, Emma suspirou e dava passagem para que eu continuasse, ela estava nervosa era nítido seu corpo tremia, eu a abracei forte e parei, ela se afastou para me olhar nos olhos, e assim olhando nos meus olhos com um olhar que queria me desvendar, ela passou as mãos por baixo dos meus cabelos e me puxou para um beijo, a música ecoava no lugar e aquele beijo denunciava todo sentimento existente entre nós duas. Era como se a gente flutuasse, o beijo, a música, a paixão o desejo, uma mistura de sentimentos tão perfeitos, eu puxei sua cintura fazendo ficar ainda mais coladas, minha vontade era tirar ela do chão e colocar no sofá, por sorte a música terminou e o ar também faltou, que foi um pretexto para que eu falasse.
— Acho melhor a gente ir né. - Passei a mão em seus lábios. - Acho que vai precisar retocar a maquiagem.
— Você também. -Emma sorriu.- Já volto, se quiser usar o banheiro fica aqui no corredor.
—Vou retocar no carro, minhas coisas estão lá.
— ok, já volto. 
Emma voltou e logo já estavam chegando no restaurante.
Falei sobre a reserva com o atendente e fomos encaminhadas para a mesa, era no segundo andar, tinha pedido a mesa mais reservada do lugar e realmente era, a mesa ficava em um canto e na frente dela tinha um vaso que tampava quase toda a visão da mesa. O garçom deixou o cardápio e se afastou um pouco.
— O que vai querer? Perguntei.
— Não sei, gosto de tudo, que tal o barquinho pra duas pessoas, vem um pouco de cada coisa.
— Perfeito, e para beber? Vinho? Estou vendo esse rosé, acho ele muito bom.
— Pode ser, também quero uma água normal.
Fizemos o pedido e então eu perguntei logo depois que o garçom saiu:
— Faz tempo que não sai pra jantar?
— Faz muito tempo sim, em um encontro então faz quase 9 anos.
— É difícil de acreditar que uma mulher linda fique 9 anos sozinha.
— Pois acredite, mas eu não senti falta, eu não estava preparada, e não foi por falta de pessoas incentivar, até os pais do Killian vivem falando que preciso ter alguém, que o Henry precisa ter irmãos e tal, mas nunca quis e Regina você pode não acreditar mas eu nunca senti falta, nunca olhei pra ninguém com interesse até entrar no seu consultório aquele dia.
— Está me dizendo que também sentiu alguma coisa no primeiro momento que a gente se viu?
— Sim, quando te vi entrar na sala, quando tocou em minha mão, foi como uma corrente elétrica me chamasse de volta a vida, senti um real sentimento de que já nos conhecíamos.
— Emma eu senti a mesma coisa, a anos eu não olhava pra uma mulher da maneira que te olhei naquele dia, também senti que algo me chamava de volta a vida.
— Foi complicado pra mim, eu queria fugir desse sentimento, porem não conseguia parar de pensar em você, teve o caso da Lola que nos aproximou ainda mais, eu até sonhei com você.
— Eu me lembro do Henry dizendo que você sonhou comigo e seu desespero em ir embora para não ter que falar sobre isso. (Risos)
— Foi mesmo, eu queria morrer aquela hora.
— Eu fiquei super curiosa.
O garçom chegou, colocou as coisas sobre a mesa e se retirou.
— Me conta vai.- Eu insisti.
— Sonhei que a gente estava se beijando, na minha cama e nuas.
— Uau, é porque você gritou meu nome? O Henry disse.
— Porque eu estava sentindo todas as sensações mas estava de olhos fechados e quando abri, me assustei vendo que era você.
— Entendi, foi tão ruim assim?
— Claro que não, foi o melhor sonho de todos e a sensação eu ainda posso sentir. - Ela suspirou.
Peguei em sua mão e disse:
— Você é a melhor coisa que me aconteceu.
— Idem. - Ela disse e eu segurei e apertei sua mão. Queria a beijar mas sabia que ela tinha pedido pra não demostrar em público. 
A conversa foi muito agradável, conversamos sobre muitas coisas e também comemos muito, já eram quase meia noite quando parei em frente da casa de Emma. 
— Vem vamos entrar um pouco. - Emma disse, já abrindo a porta do carro.
— Tem certeza Emma?
— Sim, prefiro entrar do que ficar aqui no carro.
— Tudo bem.
Entramos e Emma fechou a porta eu fiquei parada próxima a porta e quando ela virou estávamos muito perto, senti sua respiração mudar e me aproximei mais um pouco, ela ficou imóvel, eu sabia que ela queria tanto quanto eu, a puxei pela nuca e a beijei, no princípio um beijo doce e carinhoso, mas logo foi ficando quente, pedi passagem para a língua e ela cedeu, a sincronia do beijo era como uma música, que tocava no ritmo do coração, a cada minuto o beijo se intensificava e quando me faltou o ar, desci para seu pescoço, ela jogou a cabeça para trás me dando total liberdade para beija-la, e eu fazia isso com toda maestria, dava leves mordidinhas no lóbulo da orelha a fazia gemer baixinho, ergui ela do chão, ainda beijava seu pescoço, queixo e cheguei novamente a boca, caminhei com ela até o sofá e a deitei ficando sobre ela, ela apertava minhas costas, e agora era ela que tocava seus lábios quentes em meu pescoço, meu corpo gritava por ela, eu precisava dela, a beijei novamente, beijava seu pescoço, colo e não conseguia controlar minhas mãos que queria decorar cada detalhe daquele corpo lindo, eu precionava meu corpo se esfregando sobre o dela, minha perna estava entre as suas e meu vestido tinha seguido um pouco o que me deixava encostar a minha perna em sua calcinha e pude sentir que ela estava molhada, eu continuei essa dança esfregando minha perna e sentindo sua intimidade cada vez mais molhada e seus gemidos cada vez mais altos que me enlouqueciam, eu sentia que ela também me queria, parei o beijo e a olhei, seus olhos verdes brilhavam, eu sorri para ela, ela mordeu os lábios, sorriu timidamente e abaixou os olhos para minha boca, eu a beijei, mas parei na sequência, a olhei novamente nos olhos e disse:
— Eu quero muito você Emma. - Eu disse colocando um mexa de seu cabelo para atrás da orelha. Ela sussurrando disse em meu ouvido:



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