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História Singular - Lola com a veterinária


Escrita por: JennyMori

Capítulo 4 - Lola com a veterinária


40 minutos depois chegaram no Sitio dos avós do Henry, Jorge e a Ana como sempre todos simpáticos e receptivos vieram recebe-los assim que entraram com o carro.

— Ehhh parceiro, até que em fim chegou. – Jorge disse abraçando o neto que desceu e correu em direção ao avô.

— Que saudades vovô, onde está o potrinho da Maça? – Henry perguntou embolgado e continuou. – Ah vô... olha só... – Disse olhando para a mãe que estava segurando a Lola pela guia. – O nome dela é Lola, a gente resgatou ela agora a pouco, foi atropelada por uma moto e se ela não tiver dono a gente vai ficar com ela né mãe?

— Bom dia Sr. Jorge, a gente se atrasou por causa dessa garota...e sim se não encontrarmos os donos vamos ficar com ela. – Emma piscou para o Sr. Jorge que sorriu. – Bom dia Dona Ana, tudo bem por aqui?

— Bom dia Emma,estou muito feliz que vieram hoje. – Abraçou e beijou Emma e Henry, e fez uma carinho na cabeça de Lola. – E claro, estava morrendo de saudades desse pequeno que eu amo tanto. – Se abaixou pra falar com o neto.

— Também estava com saudades vovó Ana. – Abraçou a avó.

— Ele estava louco pra vir pra cá, ainda bem que esse final de semana consegui sair, como está a Maça e o filhote?

— Parece que está tudo bem, querer ir vê-los?

— Sim...— Henry disse já pegando na guia da Lola. – Vou levar a Lola para ver a Maça.

— Filho, mais tem que ter cuidado porque a Maça vai ficar estressada com a presença da Lola, porque acabou de ter filhote, lembra ela vai querer proteger o filhote da Lola, vai achar que a Lola é uma ameaça pro filhote.

— É mesmo, eu deixo a Lola do lado de fora do estábulo então...e depois vou brincar com ela.

— Ok, cuidado...eu vou descarregar o carro e já vou para lá.

Henry prendeu a Lola do lado de fora do estábulo e entrou com o ovô para ver a Maçã e o potrinho.

— Oi Maçã! Você agora é mamãe, eu vim conhecer seu filhote. – Henry disse fazendo carinho entre os olhos do animal. – Como ele é bonitinho vovô, olha ele é todo marrom e não para de mamar, que guloso! Vô acho que o nome dele tem que ser Nescau, porque ele gosta de leite e é da cor do leite com nescau. – Disse sério olhando para o avô que sorria.

— Você é ótimo pra escolher nomes (risos)...a mãe chama Maçã e o filho Nescau...

— Ué... quando eu conheci essa éguinha aqui. – Ele se virou pro avô com a mão na cintura.  – Ela era pequena e roubou a maça que eu estava comendo, por isso o nome dela ficou Maçã.

— Eu me lembro muito bem disso mocinho.

— Como vai minha paciente preferida desse sítio? – Emma entrou acariciando a égua.

— Mãe olha o Nescau como é lindinho.

— O que? Nescau? — Olhou para o filho e para o Sr. Jorge que sorriu.

— É mãe, ele é da cor de leite com nescau e não para de mamar olha só.

Emma sorriu, olhou para o filhote e disse:

— É Nescau combina com ele mesmo (risos)

Emma passou um tempo ali no estábulo, examinou a mãe e o filhote, e também os outros animais dali, depois deu uma volta pelo sítio, deu vermifugos para os cães do Sr. Jorge, e depois foi para canil e gatil que ela mantém no sítio, onde deixa os animais que ela resgata, cuida e depois coloca para adoção, ela conta com a ajuda do Sr. Jorge que cedeu o lugar e com o auxilio de um funcionário do sitio que ela paga a parte para alimentar os animais e cuidar da higiene do local onde eles ficam. Emma vacinou e medicou todos os animais, tirou foto dos que já estavam prontos para adoção e quando saiu do canil viu Henry brincando com Lola que já estava andando normalmente, vendo a alegria de seu filho ela até desejou que não encontrasse os donos da Lola.

 

*****

 

Pov Regina

 

Acordei na manhã de domingo com um barulho estranho, me levantei e fui procurar de onde vinha o barulho, caminhei pelo quarto, passei pela sala e o barulho aumentava, quando cheguei na cozinha quase fui atropelada por um pássaro, ele ficou sobrevoando sobre minha cabeça e vi que era um beija-flor, Ficou aqui durante alguns minutos, batendo suas asas ferozmente de um canto para outro da sala, fiquei hipnotizada, tentando acompanhar seus movimentos, abri a porta para que ele encontrasse a saída, para tentar sair, bateu algumas vezes no vidro da janela, eu fiquei aflita, queria ajudar mais quando eu me aproximava ele voava apressado até que parou e eu me aproximei devagar e ele não voou, aproximei minha mão e então o peguei, parece que ele sabia que eu iria ajudar, eu o admirei em minha mão, era tão pequeno e frágil de uma beleza encantadora, eu até fotografei esse momento, depois que eu o soltei ele pousou na cadeira da varanda e depois voou.

Pensei imediatamente na Lola que se ela estivesse ali, o beija-flor talvez não estivesse vivo agora, e me lembrei da música “Não se admire se um dia, um beija-flor invadir a porta da sua casa, lhe der um beijo e partir, fui eu que mandei o beijo…”. Aquele pequeno beija-flor me deu um beijo, um beijo na alma, um beijo que me acalmou e me deu paz... posso afirmar que foi um presente de Deus, nesse momento tive a certeza que de que ia encontrar a Lola, senti uma paz muito grande, voltei para o quarto, me preparei para correr na praia, achei melhor manter minha rotina, quem sabe assim teria mais chance de encontrar minha filha.

Comi uma banana com aveia, peguei meu celular e o fone de ouvido e sai, corri e caminhei por quase uma hora, voltei para casa tomei um banho e comecei a arrumar a casa, sei que é domingo mais não consigo ficar parada, sou acelerada demais, ainda mais quando estou preocupada, então aproveitei para desencaixotar umas coisas da mudança que faltava colocar no lugar, quando terminei tudo já era 14:30 hrs e me lembrei que não tinha almoçado e que não tinha nada pronto em casa, resolvi ir até uma padaria que já tinha visto ali por perto e foi lá que por acaso soube que uma cachorra com as características de Lola tinha sido atropelada ali na manhã anterior, o dono da padaria quando soube que a cachorra podia ser a minha começou a gaguejar e no fim disse que uma veterinária tinha parado, cuidado e levado a cachorra. Eu perguntei se ele sabia o nome da veterinária, ele só me disse que na cidade devia ter umas 4 ou 5 veterinárias, mas que ele não conhecia pois não tinha animais de estimação. Sai de lá com uma esperança ainda maior, se ela estava com uma veterinária seria mais fácil encontrar, no máximo 5 telefonemas.

Já em casa, no notebook pesquisei por veterinárias na cidade e parei no nome de Emma Swan, claro ela é veterinária, porque não me lembrei disso antes, entrei no site da clínica e lá encontrei todos os contatos da Srtª Swan, pensei em ligar mais achei chato ligar no domingo, então enviei um email.

 

“Srtª Swan...

 

Boa tarde, ontem minha cachorra sumiu, e hoje tive a informação que ela está com uma veterinária, então como só conheço você imaginei que poderia me ajudar, ela é uma labradora marrom, usa uma coleira com o nome de Lola, em anexo segue a foto dela.

 Obrigada

 Regina Mills”

Fone: (97955000)

 

 

******

 Depois de almoço de domingo no sítio, Emma e Henry se arrumaram para voltar pra casa, Emma carregava o carro com a ajuda de Dona Ana, enquanto Henry foi com o avô e a Lola se despedir da Maçã e do Nescau.

— Emma a gente não entende porque você não namora, não tenta conhecer outra pessoa, achamos que o Henry precisa ter uma referencia masculina para se espelhar sabe. – Dona Ana disse enquanto entregava uma bolsa para Emma colocar no porta malas.

— Dona Ana eu entendo a preocupação de vocês, mais o Henry tem referencias masculinas, o S. Jorge, meu pai, meu irmão, e não acho que ele precisa de ter um homem morando junto pra que ele se sinta homem, ou aprende ser um homem, eu amei o seu filho e se tiver que amar outra pessoa vai acontecer de novo, não preciso sair por ai desesperada procurando.

— Eu sei disso, mais o Henry já tem 8 anos e você tem 32 se demorar muito não poderá ter outro filho, e o Henry nunca poderá ter um irmão.

 Emma agradeceu que Henry e Lola chegou fazendo bagunça e aquele assunto terminou por ali, se despediram e pegaram a estrada de volta para casa.

 Quando estavam perto de casa, passando pela praça central da cidade Henry pediu por um sorvete e realmente estava muito calor para recusar, Emma estacionou o carro, soltou o cinto da Lola e caminharam até a sorveteria, já com o sorvete caminharam para um banco da praça.

 Terminand seu sorvete Emma pegou o celular para ver a hora e viu uma solicitação de Email, quando abriu teve uma surpresa em ver a foto da Lola e leu:

 

“Srtª Swan...

 Boa tarde, ontem minha cachorra sumiu, e hoje tive a informação que ela está com uma veterinária, então como só conheço você imaginei que poderia me ajudar, ela é uma labradora marrom, usa uma coleira com o nome de Lola, em anexo segue a foto dela.

 Obrigada

 Regina Mills”

Fone: (97955000)

 

 Emma quase não acreditou que a Lola era da Drª Regina Mills, mais até achou bom porque o Henry tinha gostado da Drª. Então seria mais fácil para ele entregar a Lola.

— Filho, olha isso! Acabei de receber um email, a Lola realmente tem uma dona, e a dona dela é a Drª Regina Mills, sabe a que te consultou...

— Ah mãe, fala sério!!

— Eu estou falando sério, e eu vou ligar para ela, porque ela está muito preocupada com a Lola.

— Que droga! (Triste)

— Filho não fique assim, a gente pode pedir para a Drª deixar você ver ela de vez enquando que tal? E você pode brincar com ela mais um pouco até ela chegar aqui.

— Ta bom mãe, vamos menina, vamos brincar... – Saiu correndo com a Lola.

 

Ligação on

— Alô.

— Drª Mills, aqui é Emma Swan, tudo bem?

— Senhorita Swan, obrigada por me retornar.

— Não precisa agradecer, eu tenho um ótima noticia para a senhora.

— Por favor Senhorita Swan, não me chame de Senhora, pode me chamar de Drª se preferir ou somente de Regina.

— Ok, então a me chame de Emma... E Regina eu estou com a Lola.

— O que? Você está com minha filha Emma? – Disse já chorando.

— Sim Regina, estou aqui na praça central com ela, você pode buscá-la aqui?

— Sim, claro que sim...logo estarei ai, obrigada Senhorita Swan.

 Ligação off

 

“Que louca, será que ela sabe onde fica a praça” – Emma pensou.



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