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História Sisterly Love - Jogo duplo


Escrita por: nanyseskiene

Notas do Autor


Olá minha galere limds! Muito obrigada por esses comentários lindos, maravilhosos, deliciosos. <3

Mamãe aqui fica muito motivada a continuar escrevendo procês!

E com vocês, mais um capítulo!

Capítulo 3 - Jogo duplo


Depois da janta fui pro quarto. Eu tinha um trabalho de geopolítica pra entregar na segunda-feira. Meu cérebro idiota, convenientemente esqueceu desse detalhe. Passei um tempo para desvendar as causas que levaram aos atentados de 11 de setembro.(sim, yay, que assunto ótimo. Blergh.)

Havia muita teoria da conspiração e pouca matéria efetiva. Entrei em sites oficiais dos Estados Unidos. Alguns sites do lado agressor. Concluí minhas considerações e enviei uma cópia do trabalho para meu email.

Para agradecer a mim mesmo pelo trabalho, desci pra beliscar alguma coisa na cozinha. Achei só um pacote de flocos de aveia. Cortei maçã e banana, enchi de leite e um pouco da mesma calda que usei nas panquecas de manhã e me fartei. Depois que o lanchinho estava concluído, escovei meus dentinhos e estava pegando o corredor para o quarto. Mas a lembrança do meu próprio devaneio daquela noite veio me atormentar. Olhei para a porta do quarto de Kenko semi-aberta. Havia alguns feixes de luz saindo dela. Ela ainda devia estar acordada. Fui até lá e apanhei a maçaneta. Antes que eu empurrasse a porta, ouvi um gemidinho d dei uma espiada pela fresta só pra vê-la desesperada, esfregando os dedinhos por cima de sua calcinha.

- Pare... Eu quero que essa sensação pare...! - Ela fala, baixinho. Sua voz está manhosa e seu rosto está vermelho.

Pobre coelhinha. Ela provavelmente estava sofrendo sem saber onde e como tocar. Estava na cara que Kenko não tinha experiência nenhuma e talvez fosse a primeira vez que estava se tocando. Eu, como o bom rapaz que sou, abri a porta por completo.

- Eu posso fazer parar, Kenko-chan. Você quer que pare? - Não consegui evitar em sorrir, perversamente. Tão indefesa, desesperada. Ugh… Deliciosa.

- Como assim…? Você não devia estar aqui… – Ela puxou um travesseiro para cima do colo, querendo esconder o que fazia.

 

- Disse que queria que parasse, não é? Essa sensação? - Eu perguntei e ela me assentiu com a face ruborizada. – Pois bem. Eu posso fazer passar, mas eu preciso da sua permissão pra tocar em você. Você permite?

Ela mordeu seus lábios pequenos e rosadinhos e depois assentiu.

- Só não me machuque. – Ela finalmente teve alguma coragem para falar e eu sorri.

- Jamais te machucaria. – Fechei a porta atrás de mim e sentei ao lado dela na cama e disparei um novo sorriso. Esse não era tão safado quanto o primeiro.

Acariciei o rosto dela. Desci minha mão pelo queixo, colo, seios, barriga. Meus toques a fizeram estremecer. Eu podia ver o quanto ela esperava que eu chegasse ao meio de suas pernas. Era notável pelo modo como se arqueava na direção da minha mão. Era sutil, mas muito claro. Repousei a mão em um dos joelhos dela e o movi lentamente. Meus dedos seguiram pela parte interna da coxa dela e só com isso, arranquei um gemido manhoso.

Acariciei a virilha dela com o indicador e a vi se contorcendo. Se você acha que a tortura é com ela, devia ver o quanto estou latejando dentro das calças.

- Por favor… Você disse que ia fazer parar… – Ah, aqueles olhinhos de súplica! Isso não é justo para um cara como eu que está há uns... Quatro dias sem transar.

- Desculpe, você tem razão. – Com essa fala, dedilhei a intimidade intocada dela, fazendo que a calcinha molhada contornasse as carnes macias e latejantes que escondia. Kenko segurou no meu ombro como se buscasse apoio. Vi sua pele se arrepiar, suas pernas se contorcerem de levinho. Ela gemeu de novo quando toquei na protuberância inflada de seu clitóris. Fiz um movimento circular com a pontinha do dedo médio. – Está melhorando?

- Não! Está ficando... Pior... Eu sinto como se algo estivesse inchando dentro de mim e fosse explodir a qualquer momento... – Ela me confidenciou com a voz faltando porque sua respiração estava rápida e curta.

- Então, está no caminho certo. – Eu respondi, lhe dando um sorriso de reafirmação. – Não fique lutando contra a sua sensação ou vai demorar mais para te aliviar.

Kenko sacudiu a cabeça positivamente, obediente. Mordia os lábios quando não queria soltar gemidos obscenos. Se ela soubesse o quanto eles eram bem-vindos, estaria fazendo uma imitação de atriz pornô. Porém, ela não era capaz de segurar todos eles. E com certeza não conseguiu segurar quando enfiei meu dedo pela calcinha adentro. Molhado, macio, quente, pulsante, desesperado. Foi assim que encontrei o sexo dela. Escorreguei meus dois dedos até a entrada e os deixei cobertos por sua lubrificação, trazendo-os de volta de modo que se esfregassem provocantemente contra seu clitóris. Ah, eu pretendia abusar muito daquela pequenina saliência.

- Miyato-san... Vai acontecer... – Ela suspirou, quase sem fala. Aparentemente, eu não tinha medido muito bem o ritmo que eu estava tocando-a e a julgar pela forma como o corpo dela se contraía e tremelicava, ela estava prestes a gozar.

- Deixa acontecer, Kenko-chan... – Eu a instruí e creio que todas as travas mentais que ainda a seguravam se acabaram. Ela deu um gemido alto. Sua cabeça pendeu para trás e seu corpo se arqueou na cama de forma que ela acabou deitada nela. Os choques pós-orgasmo, o cabelo escuro espalhado pela cama, o rosto dela tão corado que parecia que tinha corrido uma maratona. Era uma visão celeste! Ela olhava para mim, como se nem acreditasse no que tinha acabado de acontecer, envergonhada. Tirei minha mão de dentro da calcinha dela e levei os dedos até minha boca.

- Miyato-san, isso é... – Ela aspirou com surpresa quando viu que eu chupei meus dedos e retirei deles todo o gosto delicioso que ela tinha deixado lá. – Não devia fazer isso... É constrangedor...

- Constrangedor? – Eu perguntei com um risinho e me inclinei na direção dela, abaixando sua camisola e lhe colocando a coberta. – Não tem nada de constrangedor. É só um pouquinho de Kenko-chan que eu tinha nas mãos e agora... Devorei. – Eu lhe dei um selinho breve. – Boa noite. Durma bem.

A sensação de dever cumprido me acompanhou conforme eu abri a porta e deixei o quarto dela. Claro, também tinha o fato de eu estar com uma ereção gigantesca e ter certeza que ia precisar me virar sozinho pra dar jeito nisso. Mas, fazer o que? Era um terrível esforço que eu teria que fazer.

Mal tinha entrado no meu quarto, vi Osami passando pelo corredor. Foi tão apressada que eu senti a necessidade de ver se estava tudo bem. A porta dela estava aberta e ela estava sentada no chão, com a cabeça encostada na cama. A luz acesa permitiu que eu visse que a maquiagem dela estava borrada. De certo, por choro.

- Osami... O que aconteceu? – Ela me fitou por um instante e virou pro outro lado.

- Não é da sua conta. – Me disse com um tom de voz seco.

- Não, não é. Mas eu não vou conseguir dormir sabendo que você está chorando. E se eu não vou dormir, acho justo ficar aqui, te fazendo companhia até sua vontade de chorar passar. – Eu me sentei ao lado dela no chão.

- Não tem que fazer isso. Vai dormir. Eu estou bem. – Ela insistiu, mas seu choro não deixava que mentisse.

- Olha, você pode enganar seus fanboys no seu colégio, mas eu? Nah... Eu sou o Deus da música eletrônica, presidente do clube de informática e até que de vez em quanto, sei fazer umas boas piadas, então... Nem tente. – Tentei soar engraçado, mas ela não riu. Eu repousei uma mão em seu cabelo e lhe fiz um afago. – Eu me preocupo muito com você, não quero te ver desse jeito.

Isso pareceu arrancar dela uma reação e ela se sentou, olhando para mim.

- Sabe... Tem muitos homens idiotas no mundo... – Ela começou com a voz embargada. – Mas alguns deles fazem questão de serem idiotas.

- Concordo. – Dei uma olhada de relance pelo corpo dela. Inconscientemente, eu procurava marcas de algum ferimento. Se alguém tivesse machucado a Osami... Eu ia perder as estribeiras. Mas não havia nada que remetesse à agressão física. – Quem é que foi idiota com você?

- Hoje... Hoje nós tínhamos um evento na escola do clube de jardinagem. Eu adoro jardinagem, mesmo que não leve muito jeito com a coisa. – Eu acenei com a cabeça enquanto ela falava. – O professor responsável pelo clube de jardinagem é o Akechi-sensei. Depois que o evento acabou, lá pelas sete da noite, ele chamou todos nós para ir à lanchonete por conta dele. Comemos. Ele tem um carro grande e por isso levou vários alunos até suas casas. Mas, ele não me trouxe para casa. Ele parou comigo num lugar ermo e... – Eu arregalei meus olhos. Ela nem tinha terminado o relato, mas eu já estava planejando a queda lenta e dolorosa desse tal de Akechi. – Ele começou a me elogiar e dizer que estava feliz por ter uma aluna como eu. Eu fiquei feliz, mas não entendi onde ele queria chegar com aquele falatório. Ele acabou perguntando se eu queria ser amante dele. Disse que o sonho da vida dele era... Poder comer uma aluna gostosa como eu, mas ele nunca pôde porque elas eram menores de idade e ele podia ir pra cadeia por isso. Mas eu? Eu estava liberada porque já tinha idade suficiente... – Ela começou a chorar e eu a abracei por puro reflexo. – Deve ser culpa minha, né?

- Shhh... Não precisa dizer mais nada. Não precisa. Esse cara não é um homem de verdade, ele é um palerma. – Eu mantive nosso abraço e beijei seus cabelos algumas vezes. – De jeito nenhum a culpa é sua. A culpa é dele. Dele e dele somente. – Me afastei um pouco e a fiz olhar para mim. – Osami, você não fez nada de errado. Ele fez e ele vai pagar por isso.

- O-o que você vai fazer? Por favor, não conte nada pra diretoria... Eles provavelmente vão dizer que eu estava provocando ou qualquer coisa assim... – Ela segurou meus braços e me pedia com as sobrancelhas franzidas.

- Não vou contar nada para eles. Mas esse cara não vai sair livre dessa.

Eu passei a noite no quarto de Osami. Conversei com ela até que dormisse, depois, dormi no chão.

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Kenko P.o.v

Não era um sonho. Miyato-san tinha mesmo vindo ao meu quarto na noite passada e tocado em mim. Um toque mágico, absurdo, que fez todo o mundo ao meu redor ficar branco. Poucos segundos de queda livre. Quando eu voltei ao meu corpo, estava tremendo, ofegante como se tivesse corrido uma maratona. Cada músculo repuxava para me lembrar que existia. Só a lembrança já estava esquentando meu ventre. Pulei da cama, antes mesmo do Sol raiar para evitar pensar mais sobre o assunto.

Eu resolvi dar uma espiada nos meus e-mails e tinha várias mensagens da Daiyou. Na hora, meu coração disparou com aquela enxurrada de notificações. Fui depressa ver do que se tratava.

-[1] Socorro. Estou presa na ilha do tédio, Kenko-chaaaan. ヘ( ̄ー ̄ヘ)

-[2] Juro. Meu pai me deu um sermão agora pouco de como é importante ser tolerante com as outras pessoas. Eu não quero ouvir isso de alguém que tem uma foto no porta-retratos com aquela roupa de yankee. (ノ-_-)ノ~┻━┻

-[3] Agora foi minha mãe. Ela acha que eu tenho desentendimentos assim na escola por causa de namorado. Vê se pode? Por causa de namorado!

- [4] O único garoto que eu gostava está namorando já. Você sabe. Ouvi uma conversa que ele engravidou a namorada e os dois fugiram pra ela abortar. Foi o Junya que falou. Mas ele é um retardado, deve ser mentira.

- [5] Caramba, onde você está que ainda não respondeu minhas mensagens?

- [6] Kenko-chan, socorro, por favor... Não aguento mais ficar ouvindo o Junya falando daquela tal de Tamayo. Eu vou quebrar uma mesa na cabeça dele.

- [7]Ok. Já me acalmei, mas o Junya ainda é um retardado.

- [8] Aconteceu alguma coisa de diferente por aí? Faz um tempão que você não fala comigo. Estou preocupada agora.

- [9] Vi sua irmã passando mais de dez da noite pela minha rua. Ela tá bem? Ela tá sem um dos sapatos. Acho que estava chorando. Me dá um toque!

Quanta informação de uma vez. Eu não estava nem um pouco interessada na vida amorosa dos ex-futuros-namorados de Daiyou, muito menos em seus possíveis desfechos trágicos. Tudo bem, a mensagem da mesa foi engraçada. Realmente, Junya, o irmão de Daiyou, nunca parava de falar sobre essa pessoa chamada Tamayo. Eu nunca a conheci e também não creio que deva existir algo tão impressionante nela. Pessoas não são tão impressionantes quando você as conhece de verdade...

A última mensagem, porém... Me arregalou os olhos. Minha irmã estava na rua depois das dez. Isso não era surpreendente, mas o que veio depois era. Sem o sapato? Chorando? Me bateu uma grande angústia nesse momento.

- Osami-nee... – Eu corri para o quarto dela. Quando cheguei lá, a porta estava aberta. Minha irmã dormia na cama, sossegada. Mas... Miyato-san estava no chão. Fiquei pensando na possível relação daquilo com o que ele fizera comigo na noite anterior. Um aperto no meu peito indicava que eu não gostava daquela possibilidade. Será que o que fez comigo, faz com todo mundo? O que representava aquilo para ele? O que eu representava para ele? 


Notas Finais


Sei, desculpe. Que capítulo curtinho. Mas prometo compensar em breve!


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