História Sisters Carter - Wishes III - Part Final

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Lá estava eu novamente. Sentada em cima de uma caixa térmica enquanto admirava o sol se por. 

Havia saído do hospital cedo e os meninos resolveram fazer uma parada, comprar algumas cervejas e descansar. 

Dean estava dormindo no Impala enquanto Sammy folheava um livro, o qual eu não consegui decifrar pois a capa parecia escrita em códigos. 

Levantei, peguei uma garrafa da minha cerveja favorita e fui ate o Impala. Dei algumas batidinhas tentando acordar o Dean, mais vi que ele estava mergulhado em um sono tão profundo que parecia estar sonhando. Foi então que me peguei o admirando, cada contorno do seu rosto. Queixo bem desenhado, com uma boca razoavelmente carnuda, cabelo levemente bagunçado...  suspirei. Lembrei-me da ilusão do Djinn, que parecia ter sido tão real. Os beijos, abraços, o movimento que nossos corpos fizeram... tudo não passou de um sonho. Virei-me e encostei-me à porta e fiquei por ali enquanto bebericava minha cerveja. 

— Valente? — Chamou. A voz saiu leve de dentro do carro.

— Valente? — Chamou novamente. Girei devagar e sorri. A cara de sono dele era incrível, foi o mesmo semblante que vi no meu lindo sonho.

— oi? — Atendi, sorrindo.

— Esta melhor? — Questionou. E lá estava ele, o mesmo sorriso do sonho — Valente? Está bem? Parece que não esta aqui! — continuou. 

— Estou ótima. Mais pra ficar melhor só faltou Livi por aqui! — Respondi, olhando para minha garrafa. 

— Quer conversar? — perguntou. — Qual foi a sua ilusão com o Djinn? Parece estar um pouco perdida. É por isso?. 

Engoli seco. E todas as respostas seriam não. "Não eu não quero conversar e nem contar para você da minha ilusão" pensei. Respirei fundo e me abaixei apoiando na janela que ele havia aberto. 

— Não foi nada demais. Vi Livi e meus pais novamente... foi tão real.  — encarei aqueles olhos verdes que me olhavam com muita atenção, mais do que o necessário.

— Sei como você se sente! — tentou me consolar. — Passei por isso! — suspirou. 

Fiquei curiosa, me ajeitei encostando o corpo na janela.

— E do que se tratou? — Questionei. Seus olhos brilharam e ele abriu um sorriso bem leve.

— Acho que isso não é da sua conta, Dona Valente! — Sorriu da uma forma debochada enquanto eu revirava os olhos. Eu havia ficado curiosa mais nem por isso eu iria força-lo a me contar... mais também não iria desistir. 

 Passamos mais algumas horas ali, enquanto o Sam pesquisava algum hotel, em qualquer canto mais próximo de  onde estávamos. Dean cantarolava algo baixinho, por alguns instantes me prendi nas palavras baixinhas que ele soltava enquanto fazia o ritmo batendo com as mãos nas pernas.

— "Boy, don't you worry, you'll find yourself

Follow your heart and nothing else ..." — cantarolou. E foi nesta parte que eu reconheci. Era uma das musicas que Livi gostava de cantar, quando estava dirigindo. Não resisti e completei.

— "... And you can do this, oh baby, if you try

All that I want for you, my son, is to be satisfied" — Seus olhos encontraram os meus e de repente brotou um sorriso dos lábios dele. Derreti mentalmente, mais me mantive firme e continuei a canção. 

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 "And be a simple kind of man
Oh, be something you love and understand
Baby be a simple kind of man
Oh, won't you do this for me, son, if you can
Baby, be a simple, really simple man
Oh, be something you love and understand "

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Depois de algum tempo, entramos no carro e voltamos a viajar em direção ao bunker. A conversa movimentava o Impala. Os meninos iam de futebol americano a casos estranhos em cidades minúsculas. Algumas vezes até cheguei a dar palpite já outras vezes eu conseguia me divertir com as desavenças. Dean dirigia e toda vez que o Sammy resolvia chegar com a mão

Perto do som, ouvia "Quem manda na trilha sonora aqui sou eu. Tire sua mão absurdamente grande dai, Sammy".

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Abri os olhos com certa dificuldade, pois pareciam estar pesados. Pude ver que Sam agora estava dirigindo e Dean no lado do passageiro estava dormindo. Ajeitei-me no banco e de repente os olhos de Sam encontraram os meus pelo retrovisor.

— Está bem? — ele questionou. Eu apenas sorri e o vi retribuir o mesmo. Bastou alguns segundos para cair no sono novamente.

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E lá vinha ele... Sorriso luminoso, corpo seminu. Seus olhos me devoravam viva enquanto eu ia a seu encontro. Quando chegou até mim, enrolou seus braços em minha cintura e por fim sua boca carnuda grudou na minha.  "Dean" sussurrei enquanto ele mordiscava meus lábios. Deixou-me fora de órbita, flutuava. Suas mãos percorreram grande parte do meu corpo, me deixando excitada. Então foi a vez de sua boca, que escorregou devagar até meu pescoço e foi descendo em meu colo... até que ele afastou a alça do sutiã que eu estava usando e abocanhou o meu seio

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