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História Sk8ter Boi - Bigspin


Escrita por: knshm

Notas do Autor


adiantando q a fanfic nao tem nada haver com a musica da avril so peguei o nome pq tava sem criatividade pra tituloEAI GENTEEEEEEEEEEEEE
hopeminkook com plot de skate!!! sim
vai ser uma shortfic, acho que quatro ou cinco capitulos nao tao grandes
pretendo finalizar ate a data do aniversario da nyu LINDA DEUSA MARAVILHOSA IMPERATRIZ DONA DE MIM que completa mais um aninho de vida dia 7 de novembrooo e tem essa minifanfic de humilde presente <3

eu fiquei muito preocupado em nao escrever algo bom pq eu amo essa mulher e ela merece as coisas mais incriveis do planeta :(((( se eu fizesse uma historia q nao correspondesse ao tanto de amor que ela me da eu ia/vou ficar boladao

masssssss deixando minhas insegurancas de lado eu espero q todos vcs curtam (nao so a nyuzinha) e possam dar aquele parabens bem lindo pra ela no dia 7 o/ ela merece pacas

att: fiz um trailer/speed edit pra fanfic!! espero que gostem. link nas notas finais

Capítulo 1 - Bigspin


10 mensagens novas de Hobi

02:01 Chim?

02:01 Eu preciso falar com você mas não sei como fazer isso

02:03 Quer dizer, minha cabeça dói, meu coração tá acelerado, deve ser sinal de algo bom

02:05 A turbina do avião também tá me incomodando

02:08 Ah...

02:08 Droga

02:08 Eu tô indo, Chim

02:10 Eu amo você mas eu tô indo.

02:12 Se cuida

02:12 Por favor.
 

 

um ano depois

 


 

Tutorial de como não descer uma avenida movimentada. Por Park Jimin.

 

Pegue muita velocidade. Muita.

Solte o corpo quando a rua começar a ficar inclinada — porque, pois é, além de ser uma das principais passagens da capital, esse lugar ainda dá entrada pra uma ladeira enorme.

Mantenha seus pés paralelos no deck pra facilitar um descontrole de direção e acabar quase colidindo com algum carro ao longe.

Reze pra não morrer até chegar em casa.

 

Eu sempre seguia todos os passos dessa semi-desgraça enquanto a semana corria, já era um costume. O skateboard sempre foi meu companheiro fixo durante toda a vida e não era diferente quando se tratava de transporte alternativo. As pistas e as ladeiras esburacadas me contrariam as vezes, como podem ver, mas estão todos errados se acham que existe lugar onde eu e meu parceiro não possamos ir.

O caminho fatal que eu faço agora é a volta do trabalho, e a direção até condomínio onde moro. Não costuma ficar tão lotado quanto agora, mas segundas feiras são a resposta mais justa pra todo excesso de pessoas e todo excesso de estresse saindo delas. Porque, caramba, esses fedelhos ainda não sabem lidar com o mundo. Eu tô solenemente tentando passar e ouço os mil gritos sempre que chego perto de esbarrar em alguém na rapidez que percorro. Não tem necessidade de escândalo, né? Eu só chego perto de bater, isso não acontece realmente faz tempo. Dizer que os meus pés falham à essa altura da vida é um insulto fodido.

Minha visão está cem por cento turva e eu voo rente ao meio fio, no meio dos engravatados com pressa e dos pedestres animados pra algo. Eles acham que me atrapalham, mas na verdade me fazem bem ao servir de obstáculo perfeito pras rodas tilintarem conforme eu desvio, pulo, rodopio e me exibo na maior naturalidade de todas. Ainda como uma barrinha chocolate, levando-a pra minha boca com a mão direita, enquanto ouço xingamentos pra um maluco que sempre vem atropelando todos no mesmo horário.

Qual é. Nunca vi gente mais dramática.

Perto do fim da ladeira fica o lugar mais legal dessa história toda. É bonito como a avenida se divide e aí quem segue escolhe seu destino: continuar indo reto até a divisa da província (se por acaso estiver viajando, trabalhando fora), ou virar a direita onde há um conjunto de prédios servindo de porta de entrada pra pista de skate mais cobiçada da cidade. O lugar é carinhosamente apelidado de Dongyo Street: são noventa e dois metros quadrados de rampas e loops, com livre acesso nas vinte e quatro horas de cada dia. Foi proposital a ideia do meu irmão de alugar apartamento aqui, e talvez tenha sido a melhor decisão da gente desde que saímos de casa.

Toda vez que chego perto da pista, tento fazer uma espécie de grand finale pra encerrar minha bela correria do serviço até aqui. Só preciso escapar do asfalto da avenida e saltar, direto e reto, pra acertar a rampa mais alta em cheio.

Quase nunca dá certo, mas o segredo é persistir.

Nesse dia em questão eu tento, de novo. Não consigo sequer chegar no concreto da menor rampa, caio para trás e bato minha cabeça num longboard quando eu tombo no chão. Simples assim, porque coisas como essa sempre acontecem.

Sempre.

Me viro na grama, dando risada de mim mesmo. A mochila do trabalho contribuiu pra machucar minhas costas na queda, mas o incômodo passa logo. Toco na minha testa e basta recuar a mão depois de dois segundos pra que eu encontre meus dedos lavados de sangue, tudo por causa de um arranhãozinho que abri.

Mais um pra coleção de ferimentos.

— Senhor, senhor! Você está bem? — Alguém exclama, se aproximando de mim. Nos primeiros momentos eu acredito que é um cara realmente preocupado com o meu paradeiro. Já nos outros segundos, reconheci a voz de Jeongguk tentando zoar com a minha cara, então levanto o dedo do meio enquanto ele sorri e me cumprimenta com um beijo na testa machucada. — Porra, eu não aguento mais você sujando meu shape com o seu sangue. — Comenta com desdém, porque o long que amassou minha cara é, por acaso, dele.

— Não aconteceria se você parasse de largar essa merda em qualquer canto. — Me sento. Jeongguk desamarra uma das bandanas que geralmente usa no braço esquerdo (sem nenhum propósito, apenas porque fica legal mesmo), enfaixa a minha testa com o pano pra estancar o novo machucado. Ele franze o cenho fingindo estar cem por cento irritado com outra ferida - e com a minha ofensa -, como se eu já não tivesse feito manobras - e xingamentos - maiores. Desato a rir, dando um abraço de agradecimento. — Valeu.

Jeon Jeongguk trabalha comigo numa galeria cultural. Nos conhecemos depois de terminar o ensino médio — cerca de três ou dois anos atrás. A primeira impressão que eu tive sobre ele não foi das melhores, mas ele me provou que era o contrário das atrocidades que eu tinha imaginado quando me chamou pra estrear seu longboard na orla da praia mais bonita. Desde lá nos temos uma união que consiste em dividir arranhões, baseados, risadas e momentos aleatórios que me fazem agradecer pro mundo inteiro tê-lo como amigo. (Não que eu vá contar isso pra ele.)

Olho adiante, ainda ouvindo o risinho baixo de Jeongguk. Dongyo Street também tem bastante gente nesse dia e nesse horário. Os que não desfrutam das rampas ou dão seu melhor praticando, estavam sentados em círculo em torno de uma figura que exibia uma série de flips.

Não preciso observar muito pra enxergar alguns amigos, conhecidos e ele.

Abaixo minha cabeça mais rápido do que devia. Já fazem duas semanas que Hoseok voltou e eu ainda não consigo me acostumar com essa ideia, nem com o fato de esbarrar com ele em todo canto da cidade pequena. Toda vez que a gente se encontra sinto um embrulho no estômago. Minha boca fica seca, meus músculos se contraem e parece que o planeta fez questão de interromper o fluxo de oxigênio que fica vagando por aí. São coisas péssimas quais eu não sei se é ansiedade, tensão, ódio ou uma confusão tremenda. Parece até que minha cabeça já não é fodida o bastante sem ele.

Jeongguk se pronuncia antes que eu acabe tendo um ataque de nervosismo.

— Olha lá, acho que o cara voltou pra ficar. — Sua ironia me faz esquecer da raiva por um instante, mas não demora pro meu corpo ficar estranho novamente. Hoseok recebia aplausos quando acertava a manobra, gargalhadas quando errava. Retribuía tudo com reverências e aquele mesmo sorriso enorme que já me presenteou tantas vezes. — Você não acha engraçado como Dongyo idolatra ele? Agem como se não tivessem conhecido skatistas melhores durante todo esse tempo aqui. — Jeon revira os olhos.

Arfei. 

— Desde que Hoseok apareceu na TV, esse lugar não quer mais saber de gente que manda bem de verdade. Só querem ter o gostinho de como é estar perto de alguém que teve quinze minutos de fama.

Jeongguk nota o pacote vazio de chocolate pendurado em uma das alças da minha mochila, e rapidamente abre todos os bolsos dela à procura de mais. Encontra mais uma barrinha que eu tinha comprado mais cedo pra enganar minha fome e começa a devorá-la sem nem pedir a minha permissão. Mas isso também acontece sempre, então só dou de ombros e continuo tentando não ser um idiota diante da cena na minha frente.

— De qualquer forma, nunca entendi o que aconteceu com ele. — Jeon diz de boca cheia. — Ou o que aconteceu entre vocês dois.

Eu já namorava com Hoseok quando conheci Jeongguk, sendo assim, quando nossa bobeira terminou, não entrei em muitos detalhes. Não expliquei o motivo da minha tristeza repentina, da minha vontade de fumar e vagabundar por aí aumentando cada vez mais, ou da minha constante cara de merda em todos os cantos que a gente frequentava. As sensações ruins tinham passado depois de um bom tempo tentando me acostumar com a dor, mas eu estava contando os minutos pra sentir tudo de novo assim que os rumores sobre Jung Hoseok estar voltando pra cidade se espalharam.

Ele estava prontinho pra fazer o mundo virar de ponta cabeça.

— Imagine um casal feliz. — Comecei. — Um casal que se ama tanto que o resto do planeta parece pequeno pra o que eles sentem. — Jeongguk me fitava pelo canto dos olhos e eu queria poder dizer enquanto o encaro de volta, mas não conseguia desviar do rapaz de cabelo laranja que chamava atenção ali. — Essa brincadeira dura três anos e meio, aí um deles descobre que tem uma ambição enorme vivendo dentro do seu peito. Uma ambição maior que o mundo, maior que o amor que ele sentia pelo namorado, maior até que o afeto que ele sentia pelos próprios pais. Então o cara se rende ao sentimento e vai embora numa tarde de inverno, avisando que vai partir pra Califórnia dentro de oito horas...

— Ah, a famosa crise do atleta de sonho não-planejado. — Jeon advinha.

— É. — Normalmente, qualquer menção sobre isso me traria outra sequência de emoções ruins, mas eu já tinha decorado aquela explicação. — Ele se despede dos amigos com um aceno, como se estivesse indo na esquina comprar alguns pães. Telefona pros pais quando tá dentro do avião. Termina com o namorado por mensagem de texto.

Vejo que minhas mãos começaram a tremer. Hoseok tinha acabado seu mini-show com os flips; começou a cruzar as rampas. A pequena platéia aplaudia e gritava.

— Parece enredo de filme ruim. — Jeongguk guarda a embalagem vazia do chocolate na minha bolsa, se vira e deita a cabeça no meu colo. Provavelmente não gostou da minha expressão abatida. — Como você tá se sentindo? — Beliscou meu queixo.

— Meio estranho. — Abaixo a cabeça para olhá-lo. Esse menino transmite muita preocupação em momentos assim, contrariando a personalidade descontraída que tinha na maior parte do tempo. — Quer dizer, o sonho dele fracassou. Agora ele tá com o rabo entre as patas achando que vai recuperar tudo o que tinha, numa boa. Isso vai dar merda.

— Talvez os pais dele perdoem. Os amigos também, já que viraram um monte de fãs. — Jeongguk morde o lábio, distraído com uma folha que coletou da grama que estamos sentados. — Mas espero que ele não atrapalhe você.

Encaro o movimento na pista de skate outra vez. Mesclando a cena de Hoseok com as palavras de Jeongguk, eu não conseguia concretizar que ficaria bem.

Avaliei o cabelo de Hoseok sendo acariciado pelo vento, notei que a luz do sol combinava com a alegria no seu rosto. Ele tinha descido da rampa, cumprimentava quem o assistiu um a um, intercalando entre abraços e highfives. Dava pra ouvir nitidamente os diversos ''Que saudade!'' e ''É bom ter você de volta'' vindos do pessoal. Eu sabia que ele adorava aquilo, nada poderia agradá-lo mais do que ser reconhecido dessa forma.

Eu queria ser capaz de sentir mais raiva por ter sido abandonado e deixado de canto, por ter passado anos construindo uma história que foi jogada no lixo, por saber que ele reconhecia sua atitude precoce o contrariando da maneira que eu tentei avisar.

Só que eu me via sendo contagiado pelo seu sorriso satisfeito, no meio da pequena multidão.

E me odiava por isso.

— Eu também espero. — Assenti.

 


Notas Finais


trailer/speed: https://youtu.be/DKXenNY_ddU

*fingindo q nao ta se cagando de medo da @nyu_killerq nao ter gostado*
esses dias ai foi aniversario da bianca @fortunekookie mas eu nao consegui escrever nada a tempo pra dar de presente entao metade do amor dessa fanfic eh dela tambem

nao sei mais oq botar aquikkkkk
acho q no final dessa fic vai ter textinho pra nyu mas pOR enquanto so posso esperar q vcs tenham gostado e q fiquem pra acompanhar o resto
eh nos
TEAMO NYU TEAMO BIA
TEAMO HOPEMINKOOK


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