1. Spirit Fanfics >
  2. Sk8ter Boi >
  3. Fs 50-50

História Sk8ter Boi - Fs 50-50


Escrita por: knshm

Notas do Autor


bananaboard: um modelo variado do skate board qUE PARECE UMA BANANA (avá, sério lucas????????)
tail: parte de trás do skate, nose é a parte da frente (avá, sério lucas????????²)
truck: aquele metal bonitinho que sustenta as rodas
big air: uma das modalidades nas rampas verticais (que na minha opinião é a mais difícil)

Capítulo 4 - Fs 50-50


Eu costumo agradecer pelo skate fazer parte da minha vida no mínimo em três situações diferentes. Uma é quando eu acordo e lembro que tenho essa belezinha no pé da minha cama. Outra é quando interditam as ruas e não deixam veículos grandes passarem. E a última é quando eu me machuco, agradecendo pelas rodas me darem tanta harmonia assim.

Quando eu penso nisso, eu também repito que as coisas nunca seriam desse jeito se eu não tivesse tanta influência do meu irmão. Desde pequeno eu gostava de ver ele e os seus amigos por aí, transformando as avenidas em skate parks enormes, fazendo tumulto na saída da escola que eu estudava. Demorou um pouco pra que eu falasse para Namjoon que gostava do que ele fazia — eu tinha lá meus dez ou doze anos. Ele curtiu tanto da ideia de ter seu dongsaeng seguindo o mesmo caminho que me arrastou de casa num domingo e me empurrou ladeira abaixo em cima de um bananaboard. Sem nenhuma porra de proteção no corpo.

Eu achava que aquela tinha sido uma tarde horrível, a pior de todas que eu já vivi. Se eu não morresse pra carreta que vinha ao longe, eu acabaria morrendo porque não sabia como parar um skate ou fazer curvas, até me equilibrar era um sacrifício. Mas no dia o meu corpo surtou com o tanto de sensações ao mesmo tempo e eu aprendi a controlar o deck só pra não ficar paraplégico.

Hoje eu gosto de lembrar dessa data. Foi o meu começo. Eu lembro de Namjoon me abraçando quando eu cheguei no final da ladeira e dizendo que sentia orgulho por ter me ensinado e alívio por eu não ter morrido.

Hoje eu tô aqui. Sou o Park Jimin da base regular, o cara que não tem modalidade fixa no skate porque consegue praticar de tudo.

Perfeito. Dou certo no que faço e essa é a única razão pra levantar satisfeito.

Eu só ficaria um pouquinho mais feliz se essa noite do caralho não estivesse acontecendo.

— Em qual pista vai querer a aventura, Hobi? — Seokjin perguntou, apontando pros obstáculos espalhados. Eu fitava meus pés, mas imaginava Hoseok coçando o queixo e pensando sobre qual das rampas combinava com o que tinha em mente.

— Hoje eu vou querer a bank, sunbae. — Sua voz soou no microfone de novo e meu corpo estremeceu. Eu parecia mesmo o tal cordeiro indo pro abate. — Se o Jiminnie estiver de acordo...

Levantei a cabeça bem rápido pra ninguém reparar no resto de nervosismo que me rondava. Hoseok ainda tinha um sorrisinho no canto da boca, aproveitando os nossos passos tomados pouco a pouco. Me perdi observando ele, desnorteado com o tanto de coisa pra processar.

— Eu tô sim... De acordo.

— Então vamos lá! — Seokjin gritou.

A multidão continuava fazendo barulho e lá fomos nós dois pra rampa escolhida. A gente andava lado a lado, olhando pra frente como se o objetivo com tudo aquilo fosse só jogar mesmo. Pra quem olhasse a cena podia parecer nostálgica: quando a gente namorava, bank era a pista que usávamos mais. Não importava qual o horário que visitassem Dongyo, era possível ver nós dois tomando conta da rampa funda e curvilínea, que mais parecia uma piscina seca.

Jesus, o ar risonho de Hoseok não saía dele de jeito nenhum. Era impossível descobrir o que o deixava mais contente: o excesso do público gritando o seu nome ou o fato de eu ter finalmente dado uma chance pras suas vontades.

— O Jimin pode ser o primeiro. — Tinha muita expectativa na voz do Jin-hyung.

Posicionei o tail na borda da rampa e deixei o nose pendendo no ar, enquanto esperava Seokjin dar largada. Hoseok me encarava — ok, tudo bem que todo mundo tava olhando pra mim, mas mesmo sem eu notar o meu corpo dava tratamento diferente pros itens que envolviam ele. Ao menos, daquela vez eu não fiquei tenso.

O que aconteceu foi o contrário. Eu me senti determinado, pronto pra dar meu melhor na rampa, só de lembrar que o momento qual eu mais esperei durante tanto tempo tinha virado algo real: Hoseok estava ali.

O Hoseok antigo estava ali.

Dizem que quando você supera uma sensação, seja ela amor ou raiva, raramente consegue voltar a senti-la por uma mesma pessoa. E se você acha que consegue sentir, vai saber que essa tal emoção não está no seu corpo do mesmo jeito que era antes — o sentimento pode estar mais forte ou mais fraco. Mas Hoseok estava ali tentando me provar o contrário, querendo me fazer acreditar que ele podia ser exatamente o mesmo que era antes de partir.

Eu não entendia isso.

Não é como se existissem muitas coisas que eu consiga entender nos meus dias recentes, então tanto faz.

Seokjin fez um sinal com os seus dedos tortinhos e o jogo começou.

Senti o vento gelado no meu rosto conforme soltava os pés nas curvas — deixando o eixo me guiar —, só precisei de força quando encostei na borda que ficava à frente da maior parte do público. Com um impulso, deixei o skate com a lixa pra baixo e deslizei até onde a velocidade permitia. Era a primeira vez que eu conseguia fazer aquela manobra em, sei lá, alguns anos. Assim que desci a rampa de novo, os berros de comemoração do pessoal invadiram os meus ouvidos. Minha sequência acabou com três voltas na rampa, usando mais dois slides. Voltei aliviado por ter feito o movimento certo, e com o coração batendo rápido pela euforia que sempre aparecia em segundos desse tipo. Até sorri pra mim mesmo.

Hoseok esperava sua vez com os braços cruzados.

— Não mudou nada. — Riu, vendo eu e meu skate se aproximando da parte plana da pista.

— Que? — O ruído das vozes não me deixava ouvi-lo muito bem, mas aquela pergunta precisava de explicação mesmo.

Meu deus.

Ele arfou. Por um instante, pensei que estava nervoso em vir falar comigo.

— Seu darkslide ainda é diferente do original. — Comentou. Seokjin falava alguma coisa naquela hora, provavelmente introduzindo a apresentação do Jung, mas o mesmo tava um tanto quanto ocupado dando atenção pros meus atos. — Seus pés ficam dentro do truck quando deveriam ficar fora. Foi uma manobra boa, só que isso pode melhorar se você começar a usar tênis de esporte ao em vez dos tênis de marca. — A curva que marcava o sorriso na sua boca tinha diminuído um pouco, deixando sua tensão mais evidente. — Ainda que eu ache difícil você abandonar o mesmo modelo da nike que usa faz tempo... — Apontou pros meus pés.

Hm...

Tá.

Vamos recapitular o que acabou de acontecer:

Hoseok tá citando detalhes que mais ninguém além dele nota — ele parece uma criança nervosa tentando falar algo que sempre quis. Vocês entendem a gravidade da situação? Hoseok quase nunca fica nervoso ou ansioso. Eu revezava entre olhar pra ele e olhar pros meus sapatos, reparando que os seus lábios estavam crispados como se não tivesse certeza se sua observação tinha causado o efeito certo.

Por que eu tô sorrindo sendo que tô mais confuso que novato aprendendo big air?

Antes que eu pudesse responder, o hyung fez um segundo sinal. Hoseok me olhou de canto e sumiu rampa abaixo. Eu nem prestei tanta atenção nele, já que tava martelando a cabeça tentando achar sentido na sua fala. Só voltei pra realidade a tempo de ver ele fazer uma combinação entre um grab bem no alto da pista e dois flips lá em baixo mesmo, nas curvas. Obviamente ele recebeu bem mais gritos do que eu, mas tanto faz, eu não tava com vontade de ganhar só pra ter apoio da galera — até porque, independentemente do resultado, a preferência sempre seria por ele.

Era minha vez de novo, e eu só tava motivado a impressionar porque queria Hoseok falando mais.

Dei impulso pra descer. No mesmo local onde a visão pro público ficava melhor, apoiei o deck na borda e joguei o corpo pra cima, levando toda força que eu tinha direto pros meus pulsos e sustentando meu próprio peso no ar — os gritos voltavam à medida que eu aguentava segundos com a manobra intacta. Sério, todo mundo ficou tão louco que berraram até quando eu fiz dois grabs, como se fossem os movimentos mais difíceis do mundo.

Outra vez, cheguei rindo.

— Quando você aprendeu a fazer handstand? — Hoseok tava sentado no chão, batendo palma junto à todos. Balancei a cabeça diante da sua surpresa. 

— Não sei, acho que já faz um tempo. — Respondi olhando pra pista. Tentei esquecer que ele me fitava.

— Eu tentei te ensinar uma vez — Como esperado, ele fez de novo: mencionou detalhes de quando a gente tava junto. — mas você não conseguiu jogar o corpo e caiu em cima desse skate — pegou seu deck nas mãos e apontou pra uma rachadura inofensiva na ponta. — foi desse jeito que aconteceu isso. — riu com a lembrança, mas se conteve quando percebeu que eu não fazia a mesma coisa (e que Seokjin o chamava novamente).

Eu lembro daquele dia, lembro dos melhores dias desde que o conheci, só não retribuí suas impressões porque o fato de ele ressaltar aquilo era muito estranho. Achei que ele tinha feito questão de apagar qualquer lembrança relacionada à mim quando embarcou no avião, pra não ter risco da sua conduta nas rampas ser atrapalhada por algo fútil como nós dois, já que ele conseguiu seguir em frente tão fácil.

O movimento marcante de Hoseok na sua vez foi intercalar flips com uma das manobras que gostava mais no freestyle, algo que envolvia passar o controle skate de um pé pro outro. Fez aquilo bem na borda da rampa. Os barulhos em torno da gente se dividiam entre grunhidos tensos de pessoas temendo que algo desse errado, e suspiros impressionados pela criatividade da escolha. Eu até sorri por um segundo, me rendendo a apresentação também. Então levei um choque de realidade e deixei isso de lado, me preparando pra hora de ele voltar.

Raciocinei muito pouco pra dizer o que corria na minha cabeça assim, de repente:

— Pensei que você tinha se esquecido dessas coisas. — Aquela fala direta surpreendeu até eu mesmo, mas eu não ia voltar atrás. Hoseok vinha gargalhando da reação da galera, e isso desapareceu quando ouviu o que eu tinha dito. Claro que esperava que eu ia questionar - era pra isso que a gente tava fingindo se concentrar no jogo, afinal -, só não imaginou que fosse acontecer rápido.

Ele deixou o skate ao lado dos pés e estralou os dedos da mão direita, concretizando a minha ideia sobre ele estar surrealmente nervoso. Já comigo, a agitação que eu sentia por estarmos perto um do outro passou, de uma vez por todas. Eu não hesitava em falar e ouvir, era só alguém que tentava conhecer a verdade, nem conseguia me comover por pressioná-lo daquela forma.

Se fossem comparar aquela cena com as nossas personalidades normais, ia parecer até que a gente tinha trocado papéis.

— Eu também pensei... — A voz de Hoseok ficou baixa, não só porque tava confessando algo mas também porque quem assistia a batalha obviamente ia reparar nas nossas conversas longas. Me concentrei no que dizia. Apesar da minha dureza passageira, eu sabia que falar sobre aquilo depois de tempos era complicado. Experiência própria, né.— Eu meio que pensei que seria muito fácil.

Seokjin já tinha dado o sinal pra que eu começasse a última sequência, mas eu continuava ali olhando pra ele. Até suas expressões tinham deixado de ser confiantes. O hyung repetiu o mesmo ato e eu tava vidrado num Hoseok arrependido. Balancei a cabeça, indo pra rampa.

— Mas não foi. — Ele completou.

Era o suficiente pra eu pular com o coração acelerado, pegando mais velocidade que antes. Nessa volta inteira meus movimentos foram pros grabs, todos com um nívelzinho a mais de risco enquanto a pista me levava pra cima. No primeiro encostei as duas mãos no tail, no segundo eu guiei só a ponta dos dedos pra parte da frente conforme era jogado pro ar e o terceiro aconteceu fora dos corredores em curva, me guiando pra parte plana. Eu começava a ficar ofegante.

Minha cabeça tava a ponto de explodir. Os pensamentos que eu considerava estúpidos, na verdade, eram pensamentos que não poderiam estar mais certos. Hoseok ainda sentia algo — tanto faz se fosse algo grande ou só tristeza por um erro que provavelmente não ia consertar, era algo e isso me deixava louco.

Ele me olhava na expectativa que eu não deixasse o silêncio falar por mim, mas depois de um ano, eu mal sabia o que responder.

Naquela altura todo mundo já tinha percebido o que nós dois fazíamos.

— Jimin, e se eu não quiser esquecer? — Hoseok quebrou a quietitude por conta própria.

Fechei os olhos só de perceber meu nome saindo dele. Aquela frase podia ser interpretada de mil e um jeitos e...

Ok. Park Jimin. Aqueta o fogo e vê se consegue ter um esclarecimento feito gente normal.

— Quer ficar revivendo seus erros? — Nenhum de nós dois encarava outro ponto que não fosse a rampa ali em baixo. Fiquei girando as rodas do skate sem nenhum propósito.

— A gente não foi um erro. — Rebateu automático. — O único erro disso tudo foi meu. Só meu.

Fechei os olhos e vi todos os momentos daquela época voltarem. Não a época que a gente namorava, e sim a época depois de Hoseok ter ido. Eu evitava pensar naquilo a todo custo por cada memória ser muito nítida dentro de mim, mas por causa do assunto da conversa, as imagens só começaram a vir. Senti todas as sensações na minha pele: a raiva e negação sobre aceitar que eu tinha sido substituído por um plano que ia machucá-lo muito, a raiva de perceber que nem as melhores festas da cidade conseguiam preencher o meu vazio, a ansiedade de notar que eu não sabia onde ele tava, como vinha passando, quem tava ao seu redor.

Lembrei dos incontáveis maços de cigarro que eu consumia em questão de semanas. De todas as merdas que falavam sobre o garoto Jung, como se ele tivesse vivendo no paraíso e eu tivesse sido um vilão que o prendeu por algum tempo. Da minha irritação em ligar pro mesmo número e ser encaminhado todas as vezes pra desgraçada da caixa postal — eu continuei ligando mesmo sem ter a mínima ideia do que dizer. Talvez no fundo eu soubesse que não seria atendido.

— Você não tava pronto... — Sussurrei, de estômago embrulhado. Eu também não tava pronto pra ver ele ir. Eu nunca falaria detalhadamente sobre aqueles dias infernais.

Hoseok virou o rosto. 

— É, eu sei disso agora. Não, espera, acho que sei desde que a gestão me mandou embora pela minha ''falta de comprometimento'' — fez aspas com os dedos, criando sua melhor cara de desdém. — Eu pulei de cabeça num mundo novo, óbvio que daria errado. — Mexeu no próprio cabelo pra descontar a frustração. Depois pegou o skate. — O fato de você me conhecer o suficiente pra prever como eu não lidaria com tudo só mostra o quanto a gente era bom um pro outro. E eu deixei isso passar. Foi mal.

Mesmo que eu pensasse em muita coisa naquela hora, prestei atenção nele. O cabelo colorido voava conforme possuía a pista. Sua camisa também subia um pouco quando chegava na ponta e conduzia o skate pra pegar impulso. Seus flips sempre foram bons pela habilidade maior que tinha com as suas pernas, então ele apelava bastante pra manobras que envolviam saltos. A batalha foi fechada com um airwalk — dando uma imagem bonita de Hoseok deixando o skate cair na rampa, depois pulando de lá e pousando exatamente sob o deck.

Eu sentei no chão e esperei Hoseok fazer o mesmo. A gente tava cansado, tanto que olhamos um pra cara do outro sem conseguir dizer nada só porque a fadiga ainda não permitia cem por cento. Mas só esperei a respiração dele ficar mais calma pra disparar:

— Você quer saber como eu tô? — O cutuquei no ombro. Hoseok percebeu que até ali ainda não tinha feito nada pra saber como eu me sentia, então confirmou com a cabeça várias vezes seguidas pra tentar tapar seu deslize. — Eu sou uma bomba relógio desde que você voltou. Posso explodir toda vez que você chega perto, porque eu nunca sei o que você quer ou o que eu vou fazer.

Ele abriu um sorriso, voltando pra aura natural. Fiquei aliviado por isso e por ter dito o que eu queria, também.

O hyung chamava a gente pra se juntar a ele de novo, ainda tinha que decidir quem tinha ganhado. Hoseok levantou primeiro, estendeu as mãos pra me ajudar a fazer a mesma coisa.

Nós dois já estávamos de pé, mas ele ainda não tinha me soltado.

— Agora você sabe o que eu quero. — apertou meus dedos um pouco mais entre os seus, erguendo uma das sobrancelhas. — Só falta decidir o que vai fazer, Chim.

Pegou o skate dele, eu peguei o meu. E voltamos pra perto de todo mundo. (Vou ocultar que eu tava com uma vontade enorme de sorrir durante o caminho, e que só não fiz isso porque eu ia precisar pensar pra caralho antes de decidir o que fazer. Hoseok sabia disso, que eu teria meu próprio tempo. Assentiu pra essa atitude enquanto o pessoal gritava e batia palmas de novo.)

— Façam barulho pros cavaleiros de Dongyo, gente! — Não sei de onde Seokjin tirou esse nome broxante, mas foi assim que ele reapresentou eu e Hoseok pra galera. — Eu nunca morri do coração tanto como hoje — adicionou, colocando as mãos na testa dramaticamente. — Mas, olha, não vamos ficar de enrolação. Galera, o placar tá na mão de vocês. — Segurou o pulso do mais velho da dupla e o levou pra cima. — Palmas para Jung Fucking Hoseok!

Uma chuva de palmas que durou um minuto inteiro soou para Hobi, O Queridinho. Eu também tive vontade de aplaudir, mas me contentei em sorrir vendo o brilho dos olhos dele enquanto recebia tudo aquilo.

Claro que eu perdi, o tal de "Park Fucking Jimin" teve só metade daquela reação, mas continuava contente.

Fui pro meu lugar negando com a cabeça e rindo, porque quando passei por Hoseok ele me deu uma piscadinha. O público era barulhento só pro lado onde o vencedor tava, então as coisas eram tranquilas ao redor de Namjoon e Elly, que me aplaudiam e me abraçavam.

— Cadê o Kook? — Perguntei, olhando em volta.

Ao mesmo tempo, notei que aqueles dois não estavam mais tão animados quanto antes.

— Ah... — Elly trocou olhar com o meu irmão. — Jimin, ele saiu agora pouco. — Deixei meu skate de canto, franzindo o cenho e perguntando o que tinha rolado. — Ele disse que não tava se sentindo muito legal com o jogo e foi por aí, até deixou o skate. — Deu alguns toquinhos no shape do seu lado.

Hã? Jeongguk nunca fazia nada disso. Nunca saía sem o longboard ou sem o skate.

Ele também nunca largava as pessoas assim.

— Ué, sabem pra onde ele foi?

— Não, mas é melhor você ir atrás mesmo. — Namjoon falou num tom sério.

Deixei o meu skate ali, sentindo a preocupação subir. Passei pela multidão com pressa. Pela primeira vez, era eu quem teria que ampará-lo.


Notas Finais


não abandonem o rolê quando vcs ficarem com ciúme viu gente
pior coisa


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...