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História Skarlet (Leo) Vixx [vampiros] - Condenada


Escrita por: LizzieDizzy

Notas do Autor


Última chamada pra quem não gosta de mordidas sair daqui :3

Sério kkkkkkkkkj

Capítulo 3 - Condenada


Fanfic / Fanfiction Skarlet (Leo) Vixx [vampiros] - Condenada

Acordei com frio. O sol ainda não havia nascido, mas já estava mais claro. Meu corpo inteiro doía por eu ter dormido no chão. As imagens do que aconteceu na noite anterior voltaram com força total. Eu estava a um passo de cair no choro  novamente, mas me controlei.

A verdade era que eu queria nunca mais ter que levantar daquele chão... Não sabendo que eu teria que ir até ele. Eu queria ter opções, mas não tinha, não podia deixar com que a única pessoa no mundo a qual eu ainda me importava morresse.

Por que eu fui parar aquele carro? Eu sou uma idiota.

Me encolhi ao lembrar do rosto de Ravi me encarando através da janela. Eu ia morrer? Como a mulher do beco? Ele não disse que pouparia a minha vida. Coloquei as mãos sobre o rosto e tentei me acalmar, respirando fundo. Que tipo de monstro era aquele? Um... vampiro? Mas essas coisas não são reais, eu devo estar alucinando.

Levantei sem vontade, e peguei o telefone, ligando para a minha tia. Precisava saber se ela estava bem, precisava falar com ela pois poderia ser a última vez.

Disquei seu número e aguardei, apoiada na mesinha a qual o telefone se encontrava. Cada chamada a mais era um aperto no meu peito. Quando a ligação estava quase caindo, ouvi sua voz sonolenta do outro lado da linha.

“Alô?”

“Tia, a senhora está bem??” Perguntei aliviada por ouvir sua voz.

“Sim estou, aconteceu alguma coisa?”

Logo percebi que deviam ser umas 6 da manhã

“A-ah, não não, eu... tive um pesadelo e quis ter certeza de que você estava bem.”

“Ora, não se preocupe, eu estou bem. devia voltar a dormir menina.”

“Tudo bem... desculpe por te acordar, tia.”

“Sem problemas. Ligue se precisar de alguma coisa. Eu te amo.”

“Também te a-amo... muito”

Minha voz começou a falhar e coloquei o telefone no gancho antes que ela percebesse que realmente havia algo errado.

(...)

Passei o resto do dia andando pela casa, tentando pensar em uma maneira de sair dessa situação, mas não adiantou. Já eram 5 horas da tarde, e o nervosismo exalava da minha pele.

Tomei coragem e coloquei uma roupa decente. Fui até a porta, destranquei-a e segui até meu carro. Dentro dele, o medo que eu tentava esconder se mostrava pelas minhas mãos, que tremiam um pouco. Ele não poderia me machucar lá, não com tantas testemunhas.

Segurei o volante com firmeza e segui decidida em rumo à faculdade.

Dane-se.

(...)

Cheguei à sala e todos já estavam lá. Comecei a cogitar pedir ajuda, contar a alguém o que havia acontecido, até lembrar das ameaças de Ravi. Não queria por ninguém em perigo.

Viajei durante a primeira aula inteira. Era impossível conseguir prestar atenção sabendo do que estava por vir. Quando eu menos esperava o sinal tocou. Enquanto saía da sala, o professor me dirigiu um olhar de desaprovação. O ignorei e levantei de minha cadeira, indo até o refeitório. Peguei apenas alguns pedaços de frutas e fui a uma das mesas, sem fome alguma.

Observei o espaço à minha volta como de costume, enquanto comia um dos pedaços da maçã. Logo notei que o menino de cabelos negros me encarava. Sua expressão era curiosa. Era como se ele soubesse que eu não estava bem. Sustentei seu olhar uns segundos, até que ele virou a cara, voltando a comer. Isso foi estranho.

Depois de um tempo imersa em pensamentos novamente, o sinal tocou, trazendo o medo.

Me levantei devagar da mesa, e andei lentamente de volta para a sala.

Quando passei pela porta, avistei Ravi me olhando de sua mesa, com um sorriso quase imperceptível. É como se ele já soubesse que eu estava chegando. Sua aparência estava normal, mas eu sabia quem ele era de verdade. Um monstro.

-Oi Hannah.- Disse normalmente. Estremeci ao lembrar dessas mesmas palavras na ligação da noite anterior.

O ignorei e fui para meu lugar, fingindo que ele não estava ali. Baixei a cabeça e tentei me distrair com minhas anotações ou qualquer outra coisa, mas não consegui. Por mais que eu não estivesse olhando diretamente para Ravi, ele era tudo que eu conseguia enxergar.

A aula se arrastou e cada frase que ele pronunciava me deixava mais tensa.

(...)

 -Terminamos por aqui. Podem ir embora mais cedo hoje.- Disse ele, fazendo com que todos guardassem suas coisas rapidamente e começassem a sair. Quando eu fiz menção de levantar, ele me direcionou um olhar sério. Estremeci e voltei a sentar, fingindo procurar alguma coisa na mochila.

Logo todos haviam saído deixando a porta entreaberta. O silêncio não demorou a chegar, até que Ravi quebrou-o.

-Você se comportou então eu não fiz nada. É só continuar assim.- Afirmou calmamente. Gesticulou para a porta como se me desse permissão para sair.

Ele ia me deixar ir embora mesmo?

Me levantei hesitante e fui até a porta. Quando estendi a mão para abrí-la, um braço passou rapidamente por cima do meu ombro terminando de fechá-la. Em um piscar de olhos estava atrás de mim, com a mão apoiada na porta.

-Se eu fosse você, não gritava.- Ameaçou ele.

Logo ele inclinou o rosto por cima de meu ombro, e eu passei a sentir a sua respiração em meu pescoço. 

-O-o que está fazendo?- Gaguejei em pânico.

-Vou te dar duas opções. Ou você morre aqui e agora, ou vem comigo.- Disse ignorando a minha pergunta e passando os dedos sobre meu pescoço.

 

-O que quer comigo?- Perguntei, quase num sussurro.

 

-Seu sangue é... especial, e muito raro.- Ele falou baixo, perto de minha orelha. Estremeci.

 

-Eu não quero morrer...- Supliquei, minha voz falhando pelo medo. Ouvi um sorriso.

 

-Então estarei te esperando no estacionamento.- Disse baixo e então abriu a porta para que eu saísse. Disparei pra fora, logo diminuindo o passo para que ninguém estranhasse. Olhei para trás. Ele não estava me seguindo. Segui para o estacionamento.

 

Chegando lá não vi ninguém, fui em direção ao meu carro e me perguntei se devia entrar.

 

Destranquei as portas e entrei no carro. Me virei para puxar o cinto e quando fui encaixá-lo vi Ravi no banco do carona e tomei um susto enorme.

 

-Eu dirijo. Sai.- Disse tirando o cinto que eu tinha acabado de por. Saí na hora do carro e dei a volta para entrar pela outra porta. Parte do meu medo tinha passado, mas não todo. Entrei e coloquei o cinto. Ele olhou brevemente pra minha ação e riu incrédulo enquanto tirava o carro do lugar.

 

Logo seguimos por um caminho que eu não conhecia. Quando percebi, estávamos seguindo por uma estrada fora da cidade, em meio a uma floresta. O medo voltou a crescer. Ele estava me trazendo para o meio do nada pra me matar? Comecei a considerar as chances de sobrevivência se eu pulasse pra fora do carro agora... nulas.

 

Não muito tempo depois, avistei o que parecia ser uma casa ao longe. Suspirei com alívio.

 

Conforme chegávamos mais perto, dava pra vê-la melhor. A casa era de madeira e tinha dois pisos. Era bonita, mas ainda assim tinha um ar de abandonada, ainda mais no meio daquela floresta. Dava arrepios.

 

Logo o carro parou e segundos depois senti alguém me puxando pra fora do carro pelo braço. Ele fechou a porta do mesmo e então continuou me puxando sem nenhuma delicadeza.

 

-Eu sei andar!- Falei sem pensar.

 

Ele parou de andar e me lançou um olhar ameaçador. Me arrependi na mesma hora de ter aberto a boca. Continuou me puxando, dessa vez com mais força.

 

Ele então abriu a porta, entrou e me arrastou por um corredor. Ao fim dele havia uma sala e escadas ao fundo.

 

Nessa sala havia em um sofá cheio de lugares, parecia aqueles sofás de sala de espera, enorme. Nele, haviam quatro homens. Todos eles me olhavam de um jeito que estava me deixando mais desconfortável ainda.

 

Ravi me puxou pra frente deles e os apresentou a mim.

 

-N, Ken, Hongbin e Hyuk- Disse ele gesticulando para cada um deles. Então se aproximou do meu ouvido -Tome cuidado com esse último.- Sussurrou ele. Um arrepio percorreu a minha espinha.

 

-Quem é ela?- Perguntou Hongbin interessado.

 

-Lanchinho. Ela é uma Skarlet, então aproveitem. Não a matem.- Disse me virando de costas e me empurrando com força, fazendo com que eu caísse no colo de Hongbin, que na hora passou os braços à minha volta e começou a cheirar o meu pescoço. Eu estava aterrorizada. Eu era o quê?

 

-Ela realmente é uma, esse cheiro é delicioso.- Disse ele.

 

-Eu não acho que você vai querer ver isso Leo.- Disse Ravi já saindo da sala. Olhei em volta e vi nas escadas o menino de cabelos negros do intervalo. Ele era... um deles? Seu semblante era sério e continha desgosto. Meu olhar pedia socorro. Logo ele virou-se e subiu, sumindo de vista.

 

Todos começaram a se aproximar, menos N.

 

-Estou sem fome.- Disse ele, indo em direção às escadas. Ken que estava do meu outro lado logo chegou perto de meu pescoço, já com as presas à mostra. Seus olhos vermelho-escuros eram assustadores.
 

Meu instinto de sobrevivência falou mais alto e eu tentei sair mas os braços de Hongbin à minha volta estavam muito firmes. Ken riu de minha tentativa. Hongbin se aproximou de meu ouvido.

-Resistência me excita. Se não quiser ser abusada de outra forma, se comporte.- Murmurou ele passando as mãos por debaixo de minha blusa pouco antes de afundar os dentes em meu ombro.

Fechei os olhos. Logo Ken cravou os dentes no meu pescoço pelo outro lado, me fazendo soltar um gritinho de dor e contorcer. Hongbin continuou me segurando firme. Senti alguém segurar minha perna. Abri os olhos devagar e vi Hyuk, que parecia estar delirando. Ele rasgou o tecido da minha calça com a boca e então mordeu minha coxa, sugando meu sangue com força. Soltei um urro de dor e lágrimas começam a correr pelo meu rosto.

Quase na mesma hora, a dor das mordidas começou a passar. Pareciam ter um efeito anestésico. Um pouco do pânico foi embora e eu acabei relaxando, totalmente entregue, porém ainda assustada.

Hanna Pov’s Off

 

Ken saiu de perto do pescoço da garota respirando fundo pela boca, extasiado.

“Essa foi a melhor presa que o Ravi já arrumou, tão doce...” Diz ele voltando a atacar seu pescoço.

Hongbin terminou, lambeu o sangue da ferida que havia deixado e se levantou, largando Hannah com Hyuk e Ken. Logo ele fez o mesmo e saiu. A visão dela já estava embassada.

Com Ken e Hongbin “longe”, Hyuk deitou a garota no sofá segurando suas mãos que nada fariam a essa altura e avançou para seu pescoço que agora estava livre.

Hongbin e Ken assistiram a cena.

“Hyuk é novo. Não tem um pingo de autocontrole. Você sabe que se não o pararmos ele vai sugar até a última gota dela né?” Disse Ken.

Hongbin descruzou os braços e foi até Hyuk

“Hyuk, já chega” Disse ele o puxando pelo braço. Ele só se soltou e continuou sugando o sangue da menina que agora já estava desmaiada.

“Hyuk!” Exclamou ele agora colocando força para puxá-lo. Ele então acabou saindo de cima dela à força.

“E-eu não terminei.” Disse ele lambendo os lábios sujos e olhando fixamente para as feridas que derramavam sangue.

"Se você terminar ela morre!” Diz Hongbin

“Eu não me importo!” Retrucou Hyuk

“Mas devia, porque se ela morrer, não vai mais poder beber o sangue dela. Deixe ela se recuperar e aí você vai ter ela nova em folha pra você de novo.” Hongbin disse conseguindo fazer que Hyuk se acalmasse um pouco.  Continuou segurando-o  acenou com  a cabeça para Ken que mordeu o próprio pulso e foi até a menina colocando o mesmo na boca dela, fazendo com que a menina bebesse seu sangue. 

Pouco tempo depois ela reagiu fraca, segurando o braço de Ken, ainda com os olhos fechados.

Os ferimentos começaram a sarar e Ken parou de dar seu sangue a ela. Hyuk então voltou ao normal e saiu dali rapidamente. Ela continuou com os olhos fechados, praticamente dormindo.

 


Notas Finais


Próximo Capítulo será "Explicações" e muitas coisas vão se esclarecer ^-^


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