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História Skarlet (Leo) Vixx [vampiros] - Treino


Escrita por: LizzieDizzy

Notas do Autor


VOLTEEEEI <3

Capítulo 6 - Treino


Fanfic / Fanfiction Skarlet (Leo) Vixx [vampiros] - Treino

“Veio brincar?” Disse ele e então sorriu malicioso vindo em minha direção.

"Eu apenas errei a porta do meu quarto. Me desculpe." Disse virando com pressa, já colocando a mão na maçaneta. Em um piscar de olhos, ele estava na minha frente. Me assustei e derrubei a toalha, afastando-me da porta.

"Já vai tão cedo? Fique mais um pouco..." Disse ele me analisando de cima a baixo, perto demais. Eu dava pequenos passos para trás mas ele os acompanhava, nunca se distanciando de mim. Eu não tinha o que fazer naquela hora, apenas esperar que ele me deixasse sair dali. Ou seja, estava ferrada.

"Deixe-me ir." Implorei, olhando nos seus olhos, suplicante. Ele então parou onde estava. Sua expressão amenizou. Tinha funcionado? Senti um alívio, que logo foi embora quando um sorriso cresceu repentinamente em seu rosto. Ele então me empurrou com força, me fazendo cair no meio de sua cama. Mal tive tempo de reagir e ele me deitou com uma certa brutalidade, seu corpo sobre o meu.

"Você até que é bonitinha." Disse passando a mão sobre o meu rosto, que logo desceu para o primeiro botão da minha camisa.

"Eu vou gritar." Ameacei, criando coragem. Ele parou e olhou nos meus olhos.

"Vai?" Perguntou desentendido, seus olhos começando a ficar vermelhos. Se inclinou em direção ao meu ouvido. "Esqueceu que eu mordo?" Sussurrou, arranhando meu pescoço com as suas presas. Me encolhi. Eu era muito covarde. Quando percebeu que eu não faria nada, começou a beijar meu pescoço e voltou sua mão aos botões, desabotoando-os. Tentei afastá-la mas foi o mesmo que nada.

"Hongbin, pare! O que você está fazendo é errado." Ele riu.

"E desde quando eu sou politicamente correto?" Perguntou, terminando de desabotoar a camisa e olhando surpreso a lingerie que eu usava. Tentei tampá-la, sentindo vergonha.

"Está usando isso pra alguém?" Falou entre risos. O fuzilei com os olhos. "É, acho que não é pra mim." Tirou as minhas mãos da frente à força e ficou olhando os meus seios. Fechei os olhos, com vontade de chorar. Senti sua boca em minha barriga, e então ouvi a porta abrir. Hongbin não parou.

"Eu lamento estragar a sua diversão, mas eu vou ter que pegar Hannah emprestada agora." Era a voz de Leo. Abri os olhos devagar e vi ele na porta, olhando para Hongbin com ódio.

"Ela está ocupada agora, não está vendo?" Respondeu seco.

"Ordens do Ravi." Complementou ele, fazendo Hongbin parar e soltar um suspiro de frustração. Soltou as minhas mãos e eu fechei a minha camisa com elas, levantando e saindo dali correndo. Passei por Leo que ainda olhava com desprezo para Hongbin e fui para o meu quarto. 

Chegando lá, arrumei as minhas roupas e senti uma lágrima descer o meu rosto. Logo Leo entra no quarto. O abracei.

"O que..." Disse ele sem reação, sem nem ao menos me retribuir.

"Obrigada." Eu disse, aliviada.

"Tá, tá. Agora vamos lá embaixo. Preciso treinar você" Disse andando e fazendo com que eu me desvenchilasse dele. 

"Treinar?" Perguntei como se não soubesse de nada e ele me puxou pela mão em direção às escadas. Corei.

"É... você precisa disso mais do que eu pensei." Afirmou sério. "A propósito, por que entrou no quarto do Hongbin?" Perguntou.

"Foi sem querer... eu... errei a porta, e ele não me deixou sair." Admiti, com medo de que ele não acreditasse. Ele bufou. 

Logo chegamos à frente de uma porta que havia atrás das escadas. Ele a abriu revelando mais escadas que levavam para baixo. Gesticulou para que eu entrasse. Assim o fiz, sendo seguida por ele, que fechou a porta. 

O local era um porão com isolamento acústico. Cada degrau que eu descia, revelava mais, me deixando impressionada. Era enorme e tinha de tudo. Armas, luvas e óculos de proteção, alvos, estacas e até mesmo um ringue! Me senti em um parque de diversão.

"Uau!" Exclamei andando pelo local. "Você vai me ensinar a atirar?" Perguntei animada, olhando pra ele.

"O quê? Claro que não. Isso não vai te ajudar em nada." Afirmou, cruzando os braços.

"Por favor..." Supliquei juntando as mãos perto de meu rosto e fiz um biquinho. A expressão dele começou a amolecer.

"Tá bom..." Disse descruzando os braços derrotado e foi em direção às armas.

"Posso escolher?" Me intrometi, chegando ao seu lado. Ele já me observava curioso devido à minha animação.

"Depende, qual você quer?" Ele perguntou.

"Aquela!" Disse apontando para a besta. Ele riu.

"Foi o que eu pensei, você não entende nada de armas. Nem três Hannahs teriam força suficiente para recarregar essa besta." Disse ainda rindo um pouco. Fechei a cara.

"Vamos usar essa." Disse pegando e carregando uma pistola pequena preta. "É uma G23, não tem impacto no tiro como uma 38, mas é perfeita pra você. O recuo é baixo e não precisa de muita força para manuseá-la." Terminou de falar e me entregou, me deixando curiosa. 

De qualquer forma, se você acertar um vampiro com balas de madeira usando ela, a dor que ele vai sentir vai ser o suficiente pra você conseguir incapacitá-lo e matá-lo.

"Você é algum tipo de caçador de vampiros?" Perguntei, brincando. Consegui fazer ele sorrir. 

"Mais ou menos." Disse e então gesticulou para que eu me posicionasse à frente do alvo e se sentou em um banquinho que estava por perto.

Fiquei atrás da linha e ergui os dois braços, segurando a arma. Mirei no meio do alvo e apertei o gatilho, confiante. A arma disparou e quase caiu da minha mão. Leo segurou um riso.

Foi aí que eu percebi que não havia acertado nenhuma das 10 linhas do alvo. Bufei.

"Não é por que ela é mais leve que uma 38 que você não precisa segurar com força." Afirmou. "Ação e reação, a força da bala vai voltar contra você pelo recuo da arma."

"Está muito longe!" Reclamei.

"Não está não!" Retrucou ele, incrédulo pelas minhas palavras.

Me preparei para uma segunda tentativa, mas falhei de novo.

"Ah eu desisto..." Disse já saindo do lugar. Leo então levantou e me fez voltar. 

"Tente de novo." Disse ele ao meu lado. Suspirei e ergui os braços novamente. Antes que eu pensasse em atirar, senti seus braços encostarem nos meus e suas mãos se colocarem sobre as minhas. Seu rosto estava ao lado do meu. Meu coração falhou uma batida.

"Você vai soltar o ar, e então prender a respiração e atirar no três. Pronta?" Não conseguia me concentrar direito com ele tão perto. Apenas acenei com a cabeça. 

Inspirei e expirei, segurando a respiração como ele pediu.

"1..." Contou ele. "2... 3!" Terminou e disparou a arma comigo. Ela nem mesmo recuou. Quando observei melhor, a bala estava milímetros abaixo do meio do alvo. Ele soltou as minhas mãos e eu virei pra ele, impressionada.

"Como...?"

"Já perdemos tempo demais, vamos." Disse me puxando pelo braço fazendo com que eu derrubasse a arma.

(...)

Me entregou umas luvas de luta livre pequenas e eu as coloquei, entrando no ringue com ele.

"Me ataque." Disse ele de pronto.

"Quê?"

"Vai logo, me dê um soco." Sugeriu ele. "Você não vai acertar mesmo." Terminou, com um sorriso de canto de boca. Aquilo me irritou. Carreguei toda a minha força e lancei um soco em direção ao seu rosto. De alguma maneira ele fez com que meu braço fosse para o lado errado e colocou a outra mão na minha cara me empurrando e fazendo com que eu caísse.

"Ai!" Exclamei, por mais que não tivesse doído tanto.

"Isso se chama usar a força do inimigo contra ele. Vai precisar, uma vez que não tem nenhuma." Afirmou. Me senti inútil. Levantei.

"Tente de novo." Disse ele debochado. Parecia estar se divertindo. Aquilo só aumentava minha raiva. Sorri e fui pra cima dele como se fosse tentar socar sua cara de novo. Ele riu baixo pelo movimento repetido e quando eu cheguei perto o suficiente dei um chute baixo, que foi bloqueado pelos seus joelhos. Ele olhou pra mim surpreso.

"Você... tentou mesmo fazer isso?"

"É o seu único ponto fraco!" Exclamei tentando me explicar.

Ele mordeu o lábio inferior olhando para o lado enquanto segurava o riso. Olhou para mim novamente ficando sério e se aproximou.

"E o seu... é esse?" Disse e começou a me fazer cócegas repentinamente. Eu comecei a rir e andar pra trás, mas ele me deu uma rasteira e eu me segurei nele, trazendo-o junto comigo, o que fez com que ele ficasse por cima de mim. Logo os risos cessaram e ele começou a olhar pra mim.

Meu coração começou a bater mais rápido. Ele olhou pra minha boca entreaberta pela minha respiração descompassada e começou a se aproximar, fechando os olhos. Consegui sentir os meus batimentos cardíacos acelerarem além da conta.

Logo senti seus lábios quentes tocarem os meus gentilmente. Fechei os olhos para sentí-lo melhor. Retribuí e ele continuou tocando seus lábios nos meus. Conseguia sentir sua respiração quente sobre o meu rosto. Ele inteiro era quente. 

De repente ele parou e afastou seu rosto devagar. Abri os olhos e fiquei o encarando, sem reação. Ele então levantou de súbito, virando as costas pra mim.

"E-eu..." Pigarreou. "Me desculpe." Disse sem graça. Levantei um pouco tonta.

"Não tem problema... bom, a-acho que eu vou fazer alguma coisa pra comer." Disse arrumando uma desculpa e saí de lá rapidamente, logo subindo as escadas. Quando saí de lá coloquei uma mão no peito. Estava a ponto de infartar.

Passei pela sala e vi Ravi e N no sofá.

"Skarlet." Disse Ravi. Ele estava me chamando? Parei e o olhei. "Venha aqui." 

Não entendi direito, mas obedeci. N me olhou, sua expressão era triste.

"Agora pare de ser um fraco e ataque-a." Mandou Ravi olhando para N.


Notas Finais


Comentem (ノ゚▽゚)ノ <3 Estou amando escrever.


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