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História Skarlet (Leo) Vixx [vampiros] - Medo


Escrita por: LizzieDizzy

Notas do Autor


Genteeeeee eu to participando de uma competição então tô sem tempo.
Desculpa ;-;

Capítulo 7 - Medo


"Skarlet." Disse Ravi. Ele estava me chamando? Parei e o olhei. "Venha aqui." 

Não entendi direito, mas obedeci. N me olhou, sua expressão era triste.

"Agora pare de ser um fraco e ataque-a." Mandou Ravi olhando para N.

Ele olhou pra baixo sem graça enquanto Ravi o encarava. Eu não estava com medo. Não estava nem aí na verdade, não se fosse N. Do pouco que o conheci sabia que ele não queria me machucar, porém não tinha opção. A única coisa que eu sentia no momento era ódio por Ravi.

"Anda logo." Continou Ravi impaciente.
N então se levantou, posicionando-se à minha frente e me encarando com seus olhos castanhos. Sua expressão era de quem pedia desculpas.

Retribuí com um sorriso quase imperceptível de canto de boca como se dissesse "Está tudo bem." Porém quando seus olhos começaram a ficar vermelhos, não consegui esconder o medo que provavelmente transparecia pelos meus olhos, fazendo com que o sorriso de antes sumisse. Ele começou a se aproximar baixei a cabeça e fechei os olhos com força, esperando.
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"Não." Ouvi baixinho. Abri os olhos sem entender, ainda olhando para baixo.

"O que disse?" Perguntou Ravi.

"Eu não vou fazer isso." Respondeu N, em voz alta, virando-se para ele.
Ravi o olhou por um momento, incrédulo, e então levantou-se, caminhando lentamente em direção à N.

"E por que acha que tem opção?" Perguntou Ravi sorrindo irônico. O ar parecia ter ficado mais pesado. Comecei a temer pelo que poderia acontecer a N. Preferia mil vezes ter sido atacada. N suspirou.

"Qual o objetivo disso, afinal? Não estamos sob ataque, eu não preciso de força extra!" Retrucou ele, a cada palavra sua voz aumentava. "Por que é tão difícil aceitar que eu não sou um psicopata igual a todos vocês?! De qualquer forma eu estou aqui para lutar se for o caso, então por que você ainda não me aceitou como eu sou?" Terminou N, sem se intimidar nem um pouco pelos olhos vermelhos de Ravi que pareciam queimar.

Eu não queria presenciar aquilo. Dei um passo sutil para trás e aqueles olhos desviaram para mim, o ódio parecia transbordar deles. Voltei para onde estava e congelei, fazendo com que a atenção dele voltasse para N.

"Porque o seu jeito de ser mostra que você tem algo que pode nos matar." N só o encarou frustrado e sem entender. "Se você não for frio vai colocar ela acima de nós, a sua família!" Disse gesticulando em minha direção.

"Eu não faria isso e você sabe." Afirmou N, agora um pouco mais baixo.

"Ah não? Então hipoteticamente, se nos achassem, e estivéssemos todos à beira da morte exceto você... você terminaria de matá-la para ter alguma chance de nos salvar??" Perguntou Ravi praticamente cuspindo as palavras.

"... Isso não vai acontecer." Sussurrou N.

"Não?! Você acha que eu esqueci o que aconteceu quando você havia acabado de se transformar?" Gritou Ravi. "Você os ajudou a fugir, os dois. Você pode imaginar a quantidade de informações que eles tinham sobre nós?!"

"Você ia matá-los!" Retrucou N, seus olhos se encheram de lágrimas.

"Precisava ser feito! Quem te garante que não estaríamos mortos agora se não estivéssemos do outro lado do país?"

"Eles eram meus pais..." Disse, sua voz agora falhando e as lágrimas caindo. "Só estavam procurando por mim." Senti um aperto no meu coração.

"Eles eram caçadores N. Não pense por um minuto que não quiseram enfiar uma estaca em você quando descobriram o que você era." Terminou Ravi, seus olhos ainda queimando. "Agora vai logo, ou eu mesmo faço isso. Só que do meu jeito vai ser lenta e dolorosamente." Ameaçou ele.

N virou-se para mim com a cabeça baixa, mas não saiu do lugar.

"Deixe ele em paz!" Soltei. Na mesma hora N olhou para mim surpreso e um ar de arrependimento começou a se formar.

"Chega." Disse Ravi impaciente indo até mim e pegando meu braço com força. Enquando ele me puxava escada acima, N me olhava como se pedisse desculpas. 

Me puxou pra dentro do quarto que eu julguei ser o dele e sem nem fechar a porta, forçou meus ombros contra a parede, me encarando. Meu coração começou a acelerar pelo medo e desviei o olhar, passando a fitar o chão.

"O que te faz pensar que você pode levantar a voz pra mim?" Falou baixo quase como um sussurro, mas a proximidade de seu rosto deixava as palavras bem claras.

Não respondi nada, então ele colocou um dedo embaixo do meu queixo e levantou meu rosto para que eu olhasse para ele. Assim que encontrei seus olhos um calafrio percorreu o meu corpo. 

"Está com medo?" Perguntou ele. 

Eu estava com medo. O meu maior medo era morrer, e perto dele, sentia que isso poderia acontecer a qualquer momento. Mas eu não daria esse gostinho à ele...

"Não." Disse baixo, o encarando. Minha resposta arrancou um sorriso incrédulo dele, enquanto ele continuava a olhar nos meus olhos.

"Não mesmo?" Perguntou esperando que eu voltasse atrás no que eu tinha dito, porém eu nada disse. "Não é o que parece... mas já que você insiste... Hyuk!" Chamou ele, agora com a voz alta. Não muito tempo depois Hyuk entrou pela porta.

"Você me chamou?" Perguntou ele olhando fixamente para mim.

"Sim, eu quero que você aumente a percepção de medo que ela tem de mim." Disse Ravi sem desviar os olhos dos meus, agora com um sorriso de canto de boca. Me encolhi diante de suas palavras.

"Você sabe que não vai durar muito tempo, né?" Explicou Hyuk, com uma expressão curiosa.

"Vai ser o suficiente." Disse Ravi me empurrando para os braços de Hyuk.

(...)

Pisquei os olhos como se estivesse acordando, mas eu estava... em pé? Olhei em volta confusa e vi Ravi do outro lado do quarto apoiado na parede com os braços cruzados. Meu corpo entrou em pânico na mesma hora. Eu sentia que começaria a suar frio à qualquer momento. Era como se eu estivesse revivendo a noite em que ele estava me ameaçando, de fora de minha casa, porém dessa vez ele estava ali, na minha frente.

Me encolhi contra a parede atrás de mim e fechei os olhos querendo que aquela sensação fosse embora. 

"Qual o problema? Está com medo?" Sua voz bateu contra meu rosto, me assustei com a proximidade sendo que segundos atrás ele estava longe.

"Sai de perto de mim!" Gritei o empurrando, surpresa que ele realmente tinha se movido e corri para fora do quarto. Desci as escadas com pressa e fui em direção à porta da frente.

Saí com sucesso e me deparei com a floresta escura. Não sabia para onde ir mas meu corpo queria continuar correndo. Depois de percorrer uma certa distância, olhei para trás para checar se ele estava vindo atrás de mim e bati em algo, caindo no chão.

“Eu adoro quando correm.” Disse Ravi à minha frente, me levantando do chão contra a minha vontade. Logo depois disso ele afundou suas presas em meu pescoço. Ele me segurava tão forte que eu não conseguia me mover nem um centímetro. Queria gritar, mas não conseguia, o som estava saindo muito baixo.

Ele então afastou o rosto, porém continuou me segurando forte. Ele parecia um demônio, o sangue pingava pra fora de sua boca entreaberta e seus olhos estavam mais escuros que o sangue.

“Agora eu vou te dar 10 segundos pra voltar pra dentro, antes que eu te mate.” Disse sério. Meus olhos se arregalaram olhando a distância que eu estava da casa. 

“Um...” Começou ele. Na mesma hora eu disparei de volta para a casa. Não tinha tanta força pra correr mas estava conseguindo. Pouco antes de alcançar a porta minha contagem mental bateu 10 segundos. Nada aconteceu. Entrei e fui direto para o porão aonde ficavam as armas. Desci as escadas rapidamente e peguei a primeira pistola que vi.

“O que está fazendo?”

Virei assustada apontando a arma para Leo que agora estava com as mãos para cima.

“Uou, tenha cuidado com isso.” Disse abaixando a arma da minha mão com calma. “O que aconteceu? Você está branca.”

“Ele vai me matar...” Disse sentindo uma lágrima cair. 

“Quem?!” Perguntou Leo impaciente.

“Ravi.” Respondi num sussurro.

“Ele não te mataria, deve estar tentando te assustar. Por que está com tanto medo dele?!”

“Eu não sei.” Disse desabando em lágrimas e abraçando Leo. Não durou muito até que ele me empurrasse pra longe. Fiquei confusa.

“Você tem que parar de fazer isso.” Disse ele sério. “Se Ravi pensar por um instante que há algo entre a gente, aí sim você está morta.” Terminou me puxando com ele de volta para cima. 

“Por quê...?” Perguntei confusa.

“Por que foi o que aconteceu da última vez.” Falou num tom triste.

(...)

Chegamos no quarto, ele me deu sangue e começou a arrumar sua cama para dormir.

Deitou virado de costas pra mim na ponta da cama enquanto eu observava. Depois de um tempo, tomei coragem e fui até o outro lado da cama, deitando de frente pra ele. Ele abriu os olhos surpreso.

"Me conta?"


Notas Finais


Queria postar logo o cap q eu mais gosto mas os que vem antes ainda não estão escritos aaaaaaaa


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