1. Spirit Fanfics >
  2. Skate Thoug! >
  3. 13- saudades

História Skate Thoug! - 13- saudades


Escrita por: michelyalmeida

Notas do Autor


Heeey... demorei pra cacete, né? Sorry, é que eu tava sem internet daí não deu de postar, desculpem!

BOA LEITURA

Capítulo 13 - 13- saudades


                    LAURA

    - Merda de despertador! - falei tateando a minha escrivaninha procurando o desgraçado.

   Faculdade tem o sinônimo de falta da paz da pessoa que faz. Não sei como eu ainda não joguei tudo pro ar. Literalmente. Ontem passei praticamente a noite toda acordada fazendo um  trabalho pra entregar hoje.

   Levantei ainda sonolenta e me encaminhei pro banheiro afim de tomar meu banho frio costumeiro. Passei mais minutos do que o normal por que se não, não me aguentaria em pé hoje. Fiz minhas higienes matinais, passei rexona e fui pro closet. Escolhi uma calça skinny, uma regata preta e uma jaqueta de couro também preta. Nós pés uma botina de couro marrom. Prendi meus cabelos em um rabo de cavalo, passei perfume, botei alguns acessórios, peguei minha mochila, meu notebook e desci.

   - BOM DIA POVO LIENDO, só que não! - gritei assim que vi meus parças sentados a mesa.

   - Fala aí! - Marcos.

   - Bom dinha! - Mateus.

   - Bom dia! - Angela.

   - Bom! - Clara.
   Tá faltando uma.

   - Cadê a senhorita Karen? - perguntei me sentando.

   - Não vai pra escola hoje, destrui ela ontem! - Marcos respondeu recebendo um tapa da Angela em seguida. - Mas é verdade, porém, não é esse o motivo, ela tá naquela fase chata de vocês que acontece todo mês!

   - Vocês vírgula! - Mateus falou.

   - Tenho sérias duvidas quanto a isso  - falei tomando um gole de café.

   - Vai se fuder! - Mateus falou dando um gole no suco.

   Alguns minutos depois, nós terminamos o nosso café e fomos em direção a garagem. Mas eu não ia junto com eles, esses ultimos meses tenho ido pra facul de skate.

   - Tente não ser atropelada! - Karen gritou de dentro do carro. Levei a mão ao peito e abri a boca. Aquilo pra mim era uma ofensa, uma big ofensa. Ela apenas deu uma piscadela.

   Conectei os fones no celular e botei na minha playlist favorita. Tem todos os estilos de musicas em português, inglês, espanhol e muitas outras. Botei no aleatório, a primeira música começou a tocar e sorri imediatamente, era End Of The Day da One Direction. Amo essa música de paixão.

   Joguei o skate no chão e subi em cima da prancha, deslizando pela calçada em seguida.

   Cheguei no campus 40 minutos depois. Pisei na borda do skate e pegueu na beirada que levantou, botando de baixo do braço em seguida. 

          Hoje o dia de aula vai ser puxado! - pensei.

  
...

   Finalmente sai daquela sala de aula. Não que eu não gosto de vim pra facul, pelo contrário, mas hoje o sono tava tirando com a minha cara. Tive que sair pra lavar o rosto umas cincos vezes.

   - Fala ai Lah, que cara é essa? - perguntou Mateus assim que adentrei o campus.

   - Sono! - respondi. - Tá puxado!

   - Vai com a gente hoje? - Clara perguntou.

   - Nop, Clara-cocô! - respondi.

   - Por quê? Quer tirar uma soneca em cima do skate? É mais seguro no carro, te garanto! - Marcos brincou.

   - Vou ver se eu consigo acordar daqui pra lá, tenho um trabalho de cálculos pra terminar! - falei. - Gente, quando vocês chegarem em casa preparem um remédio pra dor pra mim? - fiz bico.

   - Pode deixar que eu preparo, vai com cuidado, viu?! - Mateus disse.

   - Tá! Valeu! - falei subindo no skate.

   - Tchau! - falaram em couro.

    Botei meus fones segui meu caminho.

   Depois alguns metros, meu celular tocou. Era Louis.

#Ligação ativada.

   - Oi mozão! Onde cê tá?  - falou.

   - Fala aí, bunda mole. Eu tô na rua, acabei de sair da facul! - falei, parando o skate e sentando em um banco de uma praça qualquer.

   - Como assim na rua? Pode ir pra casa agora! - falou em um tom sério.

   - Eu tava fazendo isso agora, porém, tu ligou e andar de skate e atender o telefone ao mesmo tempo não funciona muito bem! - falei.

   - DE SKATE? E OS CARROS DE VOCÊS?  - gritou.

   - Tão em casa, mas eu curto mais andar de skate de dia, tá ligado?  - respondi.

  - Tu não tem medo de ser atropelada não?  - perguntou.

   - Eu acho tão fofo esse teu cuidado comigo! Fiquei com vontade de apertar tua buda agora, sabia? - falei.

   - Não seriam as buchechas? - perguntou.

   - Não!  - respondi. - O que que tu ta fazendo? - perguntei.

   - Eu tô descançando pro proximo show!  Os meninos tão todos dormindo! - falou.

   - E por que tu não tá fazendo o mesmo? - perguntei.

   - Por que eu tô morrendo de saudades de você e não tô me aguentando de ansiedade pra que amanhã chegue logo! - falou.

   - Nem eu!  - confessei.

   Silêncio.

   - Tá, agora eu tenho que ir, tchau, te amo! - falou e desligou o telefone em seguida.

#Ligação Encerrada

   - Também te amo!  - falei pro nada.

   Acho que ele desistiu de que eu falasse um dia. Mas eu também não facilito.

   Segui meu caminho até em casa, quando cheguei o Mateus tava me esperando com o remédio.

   - Demorou, viu! - reclamou assim que eu botei o pé dentro de casa.

   - Louis me ligou no meio do caminho! Valeu pelo remédio, brow! - falei subindo as escadas.

   - Tá! - ouvi ele dizer lá de baixo.

   Fui direto pro banho quando cheguei no meu quarto.

...

   Hoje a aula até que foi tranquila, ou eu tava muito feliz, não sei. Enfim, já tô em casa de banho tomado esperando o Louis chegar e me beijar profundamente. Sério.

   Saudades daquele moreno alto, só que não. Mas é um moreno gostoso, isso compensa. Já são 15h da tarde e ele vem às 17h, ele já chegou, mas antes ele foi ver a família e o filho, depois ele vai vim dormir aqui em casa.

   Já dei uma ajeitada no quarto, perfumei e abri as janelas. Tá aceitável. Se não ficasse também a Eduarda estaria demitida, quer dizer, ah, me descobriram, foi a Duda que arrumou. Mas eu tenho justificativa pra isso, eu tava, novamente, cheia de trabalhos da facul e fiquei sem tempo pra arrumar, daí pedi pra ela dá uma ajeitada. Só isso.

   Faltam duas horas pra ele chegar, então acho que se eu dormisse um pouco, né?! Não acho que não.

...

   - Laura, acorda!

   - Já vou Angela, para de ser chata! - falei me virando pro outro lado.

   - Você me chama assim agora? Não era bunda mole? - falou a voz que reconheci no mesmo instante.

   - Louis?! - abri os olhos.

   - Até que enfim, não aguentava mais você me chamando pelo nome dos seus amigos! - falou e se deitou comigo.

   - Tava morrendo de saudades de tu, sabia? - falei encarando aqueles olhos.

   - Sabia! Você dizia isso todo dia quando eu te ligava, e também não tem como não sentir saudades de mim, não é?

   - Convencido! - falei.

   - Tava  com saudades de mim ou da minha bunda? - perguntou sério.

   - Dos dois! - falei.

   - Percebi, foi só eu deitar aqui que a tua mão foi direto pro país das maravilhas! - falou.

   - Cala a boca e me beija! - avancei nos lábios do Louis como se eles fossem de chocolate.

   Ele correspondeu no mesmo instante. As minhas mãos foram pra nuca dele, enquanto as dele foram pra minha bunda. Não perdi tempo e  tirei a camisa dele, ele fez o mesmo com o meu short, desci as mãos pelo tanquinho dele até os botões da calça abrindo-a, em seguida subi  em cima dele, que por sua vez tirou a minha blusa e levou as mãos pras minhas costas, abrindo o sutiã e jogando bem longe. Ele inverteu as posições e ficou por cima, abri as pernas e ele se encaixou entre elas, desceu da minha boca para o meu pescoço chupando a pele e mordendo, o que me fez gemer um pouco. Continuei com o meu trabalho de tirar sua calça, ele terminou de tirar com os pés, sem parar de chupar o meu pescoço, ele levou a mão até minha calcinha, passou os dedos por cima e sorriu no meu pescoço, contastando que eu estava úmida, ergui um pouco a bunda pra ele poder tirar a minha calcinha, em seguida ele penetrou dois dedos em mim, me fazendo morder seu ombro com um pouco de força.

   - Porra, doeu! - falou no meu pescoço com os dedos em mim ainda.

   - Foi mal! - falei e levantei o rosto dele pra poder beijá-lo.

   Ele começou a mover os dedos dentro de mim, me fazendo gemer durante o beijo. Levei  minhas mãos ao seu membro por cima da cueca, já estava mais que ereto. Empurrei a cueca pra baixo e ele terminou de tirá-la, levei a mão a boca e lambi, em seguida levei-a até seu pênis e comecei a masturba-lo.

   - Eu não aguento mais, Laura! - falou durante o beijo. Mordi seu queixo e posicionei seu membro em minha entrada.

   Entrelacei minhas pernas na sua cintura e Louis me penetrou e ficou uns dois segundos parado, só pra gente se acustumar, começou a se mover devagar, mas isso durou pouco, ele começou a estocar mais rápido e forte, me fazendo gemer alto. Levei minhas mãos ao sua nuca e comecei a puxar os cabrlos de lá. Louis gemia meu nome no meu ouvido e eu o dele em seu ouvido. Chegamos ao ápice juntos. Ele gozou dentro de mim e eu me derramei em seu membro.

   Ele deitou ao meu lado e eu me aninhei em seu peito.

   - Te amo! - falei. Ele ficou um tempo parado.

   - Nossa, faz tempo que eu queria ouvir essas palavras, já tava começando a ficar paranoico! - confessou.

   - Faz tempo que eu queria falar isso pra ti, mas sempre dava errado! - sorri.

   - Lah, promete que nunca vai dizer essas palavras pra mim só da boca pra fora?- perguntou fazendo cafuné em mim.

   - Prometo! - falei alisando seu peito.

   Ele desceu um pouco, ficando na altura dos meus peitos e começou a brincar com os mesmos.

   - Quando é que a gente vai assumir nosso namoro? - perguntou.

   - Quando tu quiser! - falei.

   - Antes, posso te apresentar pra minha família? - perguntou.

   - Mas já? Vamo esperar um pouco, eu não curto muito esses negócios não! - falei encarando-o.

   - Ah, para de ser fresca, Laura! É só minha família, não é um bicho de sete cabeças, bom... - hesitou. - são sete cabeças, mas não são um bicho! - deu de ombros.

   - Tá, tu marca um dia, daí eu vou! - falei.

   - Aêê! Agora vamo tomar banho que eu tô com fome! - falou levantando e indo em direção ao banheiro.

   Me apoiei nos cutuvelos e fiquei observando a bela cena a minha frente.

   - Que bundão, em novinho! - falei com um sorriso malicioso.

   - É muita academia, sabe? Daí ficou desse tamanho! - ele afinou a voz. - Mas você vai ficar aí, só olhando ou vai vim aqui me apalpar? - piscou e virou az costas. Gargalhei e levantei da cama, afim de segui-lo.

   Terminamos de tomar banho e descemos. Tava geral na mesa de jantar.

   - Porra, o sexo foi bom, hein?! - Mateus falou assim que nos sentamos a mesa.

   Todos riram.

   - O que que tem pra janta? - perguntei.

   - Não sei... o Duda, meu anjo, meu amor, minha vida, o que tem de rango aí, minha querida? - Angela gritou.

   - Lasanha, arroz, bolo de carne, feijão, macarrão, salada e de sobremesa sorvete! - Duda falou entrando na sala de jantar.

   - Poxa, tua mãe não tava brincando quando ela disse que iria te engordar! - Marcos falou.

   O jantar foi cheio de piadas e risos. A comida tava ótimo como sempre, nota mental, pedir pra minha mãe dá um aumento pra Eduarda.

   - Gih, esqueci de te perguntar se teu pai ficou numa boa em relação ao teu namoro com o Liam?! - perguntei enquanto todos estavam discutindo sobre quem é o melhor super-herói, Homem-aranha ou Deadpool.

   - No início ele não aceitou muito bem, mas depois ele foi se acustumando, até quando ele conheceu o Liam pessoalmente e disse que tava aprovado! - o sorrido dela foi tão grande que não sei como não rasgou a buchecha, mas também não é pra menos, né? O pai da Gih é super conservador e tals.

   - Que dá hora, mina! Fico feliz por ti, serio mesmo! - falei abraçando-a de lado.

   - O Deadpool é mais legal, versátil, engraçado, cara, não viaja! - Zayn defendeu seu super herói.

   - O homem aranha é dez vezes melhor, não tem pra ninguém! - Harry respondeu.

   - Gente, gente, um super-herói da hora mesmo é o Thor, pense num que vale a pena, só de pensar já calafrio! - Karen revelou.

   - Que isso chuchu? Tá me tirando? - Marcos fez bico.

   - Deu, né? Amanhã é sábado, então vamo assistir filme até amanhecer, que eu tô precisando! - Angela falou e todas concordaram.

   - Tá, eu vou buscar a pipoca e os doces enquanto vocês bringam pra ver qual filme vai ser! - Harry disse se levantando.

   - Eu ajudo o cachinhos castanhos! - falei também mw levantando. Era minha deixa pra falar com o Harry sobre o que sem querer eu acabei revelando pra ele.

   - Vamo fazer pipoca doce ou salgada? - perguntei.

   - Os dois! - Harry respondeu.

   - Harry, tu falou pra alguém sobre aquela nossa conversa? Sobre o meu trauma e tals? - perguntei.

   - Não, não, pode ficar tranquila, não vou falar nada pra ninguém não! - falou virado pra geladeira.

   - Serio, valeuzão, cara! - falei abrindo o pacote de pipoca salgada e botando no microondas. - Os refrigerantes, chocolates e cervejas ficam na porta da geladeira! - falei.

   - Ah, tá, brigado, tava começando a ficar perdido! - falou botando as coisas que ia levar em cima do balcão.

   - E o teu lance com a Clara, como é que tá? - perguntei.

   - Ah, nós estamos nos conhecendo, não parece, mas ela é bem legal, e beija bem, e tem peitões, e...

   - Não precisa continuar, já entendi que vocês tão se curtindo! - falei tapando os ouvidos.

   Ele riu. - E você e o Louis? Quando é que vão assumir? - ele perguntou.

   - Ele quer me levar pra conhecer a família dele antes. - falei abrindo o saquinho de pipoca doce.

   - Ah, tendi, eles são de boa, desde que a Jay mor... foi embora, eles são mais unidos ainda! - falou pegando potes pra botar as pipocas.

   - Pois é...

   Quando terminamos, levamos tudo pra sala e eles já tinham botado o filme pra rodar. Me sentei no meio das pernas do Lou e ele começou a fazer cafuné em mim.

...

   - Se páh, tô na mesma nóia varios dias, tretando com a minha tinha porque ela me viu na pia dando uns beijo de lingua na minha prima... - cantarolei em português.

   - Que música é essa? - perguntou Louis olhando pra mim.

   A gente tava em um parque, ele tava deitado no meu colo com um óculos e uma peruca de dred na cabeça.

   - É uma de um grupo de rap lá do brasil! - respondi.

   - Como é o nome?

   - Costa Gold, o nome da música é Don Cesão! - falei.

   - Você já conheceu eles pessoalmente? - perguntou.

   - Não, mas já fui em vários shows deles! - falei.

   - Hmm... Laura, eu sei que faz pouco tempo, mas eu queria te dar isso pra simbolizar que você já tem dono! - ele levou a mão no bolso e trouxe duas pulseiras, uma vermelha e uma azul que tinham várias pedrinhas de cores diferentes. Ele me deu a vermelha e ficou com a azul.

   - Ai que legal, Tommo! Gostei! - falei ponda a minha.

   - É pra simbolizar também que eu te amo, viu! - falou.

   - Eu te amo mais... muito mais!
   - Dúvida você me amar mais do que eu me amo, mas tudo bem! - falou.

   - Convencido! - falei dando um tapa no ombro dele.

   - Um convencido que tu ama! - falou.

   - Com certeza!

  

     


Notas Finais


Saudades de mim? Foi mal pela demora gente. Se tiverem erros, foi mal, tá tarde e eu tô caindo de sono.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...