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História Skinny Love - I was not born for this


Escrita por: SunnyBipolar

Notas do Autor


Sorry pela demora :))

Capítulo 32 - I was not born for this


POV. Emilly Malik.

Passei a mão sobre o outro lado da cama, mas o mesmo se encontrava vazio. Não fiquei tão surpresa com este fato, pois eu já esperava. Abri um de meus olhos, e olhei no relógio do criado mudo ao lado da cama, vendo que o mesmo marcava três horas da manhã. Onde o Zayn se meteu às três da manhã? Duvido muito que ele tenha pegado o carro e saído a essa hora.

Passei a mão em meu rosto e me sentei na cama, olhando em direção ao banheiro, na esperança de encontrá-lo. Fora de cogitação Zayn estar lá, pois a luz se encontrava apagada. Suspirei pesado e retirei o lençol de meu corpo, colocando as pernas para fora da cama, calçando minhas pantufas de coelhinho, que são muito fofas por sinal.

Me levantei e andei para fora de meu quarto, seguindo no corredor com passos lentos, e chegando até a sala. Levei a mão ao interruptor da parede, ligando a luz e iluminando o local. E lá estava ele, sentado de costas para a sala, provavelmente com o mesmo olhar distante que manteve desde que saímos da casa de seus pais.

Andei vagarosamente até ele, passando as mãos por suas costas, e depositando um beijo em seu ombro. Eu sabia que ele não estava bem. Mas quem estaria depois de tudo o que aconteceu? Depois de tudo que ele passou e descobriu?

Eu não saberia como agir sobe essas circunstâncias. Ele havia sido traído por uma pessoa com quem crescerá, que de certa forma, ele confiava. E para melhorar tudo isso, seu próprio pai o colocou para fora da empresa, por falsas acusações que seu primo, o real pilantra dessa história toda, havia feito contra ele.

Zayn é forte, nunca duvidei disso. E muitas vezes, desde que começamos a namorar, foi ele quem me manteve de pé, sempre com aquele lindo sorriso, pelo qual me apaixonei, presente em seus lábios. Claro que Annie também me ajudava muito, me dando apoio e secando minhas lágrimas, ainda mais depois que meu casamento acabou. Por isso a vejo como a irmã que eu não tive. E pela primeira vez em anos, estou vendo o cara que amo fragilizado, decepcionado, magoado. E estou me sentindo uma inútil. Inútil por não poder ajudá-lo, não poder retirar todo esse peso que ele está sentindo sobre si. Inútil por ver o cara que eu amo sofrer, e não poder fazer nada.

- Há quanto tempo está aqui? – perguntei, o abraçando por trás e encostando meu queixo em seu ombro, fazendo um leve carinho em seu peitoral desnudo.

- Algumas horas, eu acho. – respondeu, encostando sua cabeça na minha. – Porque está acordada? – perguntou, baixinho.

- Senti sua falta ao meu lado. – fechei os olhos, inalando seu perfume. – Você precisa dormir, meu amor. – falei, abrindo os olhos e vendo a xícara de café que havia em sua mão, parcialmente vazia. – Essa cafeína toda vai te fazer mal.

- Acho que não da para ficar pior do que eu já estou. – riu amargo. – Agora eu sei como você se sentiu. – falou, desgrudando nossas cabeças, e eu franzi o cenho confusa. – Quando eu te traí. – esclareceu o que havia falado.

- Não vamos falar disso, Zayn. – falei, o soltando e andando até o banco em sua frente. – Além do mais. – fiz uma pausa. – É totalmente diferente. – falei, pegando em sua mão e fazendo um leve carinho na mesma. – Não tem nem comparação.

- Não, não é. – negou com a cabeça, me encarando. – Eu cresci com ele, o via como um irmão, e confiava cegamente nele. – negou com a cabeça, mordendo o lábio inferior. – Exatamente como você confiava em mim, e ambos traímos pessoas que confiavam em nós. – falou, abaixando a cabeça. – Sinceramente eu não sei como você conseguiu me perdoar.

- Te perdoei por que eu te amo, Zayn. – levei a mão até seu queixo, levantando sua cabeça. – Eu nunca deixei de te amar, e olha que eu tentei. – olhei em seus olhos. – Tentei te tirar da minha cabeça. Me fiz de forte quando você voltou, tentei demonstrar que não sentia mais nada por você. Mas não adiantou, porque eu continuo te amando, talvez até mais do que eu amava. – sorri. – Eu sei como você está se sentindo, e não vou dizer que isso vai passar logo, porque não vai. Eu sei que não. – acariciei sua bochecha. – Mas não se esqueça que eu estou aqui, pro que der e vier. – me inclinei lhe dando um selinho. – Eu sempre vou estar aqui por você, nunca duvide disso. – fiz um leve carinho em seu cabelo, lhe rançando um leve sorriso de lado. – Se eu puder te ajudar de alguma maneira, é só falar. – falei, olhando em seus olhos e ele acentiu.

Ficamos algum tempo ali, parados em um completo silêncio, ouvindo apenas o som de nossas respirações e dos ponteiros do relógio, que se encontrava preso a parede da cozinha. Não queria quebrar o silêncio, pois sabia que Zayn estava pensando, provavelmente tentando digerir os acontecimentos do dia, e não queria atrapalhá-lo.

- Como você sabia que... – murmurou, fazendo um barulho com a boca. – ...Que não tinha sido eu, quem havia desviado o dinheiro da empresa? – perguntou, mordendo o lábio inferior. O que me fez ter pensamentos nada puros. Qual é? Meu marido gostoso, tão perto assim e ainda fazendo esses gestos? Porque eu teria pensamentos puros? – Você, além de os meninos e o pai do Harry, que me deu o emprego na empresa dele, foram os únicos que acreditaram na minha inocência desde o início.

- Eu conheço o cara que eu amo. – dei de ombros, e ele sorriu minimamente. – Você pode ser um cafajeste, idiota, babaca, estúpido...

- Eu entendi. – fez uma careta, me fazendo rir.

- Bom. – fiz uma pausa. – Você pode ser qualquer coisa, mas não é ladrão. – entrelacei nossas mãos, sorrindo.

- É isso que me dói. – falou, abaixando a cabeça, fitando nossas mãos entrelaçadas.

- O que? – franzi o cenho, confusa.

- Eu te trai com outra mulher, e sei o quanto isso afetou nosso relacionamento, que sempre foi baseado na verdade e confiança que havia entre nós dois. – negou com a cabeça. – Nós namoramos por dois anos, Emilly. – voltou a me encarar. – Dois anos de namoro e um de casamento. – riu amargo. – Em apenas três anos, você me conheceu melhor que meu pai, que me criou.

- Zayn... – mordi meu lábio, descendo do banco onde eu estava sentada, e me aproximei mais de meu marido. –...Ele estava confuso, sei lá. – peguei em seu rosto, fazendo um leve carinho. – Não fica pensando nisso, meu amor.

- Não tem como. – deixou que uma lágrima, escorresse por sua face, a limpando rapidamente. Isso simplesmente espatifou meu coração em vários pedaços. – Ele era o meu herói, me ensinou tudo o que era certo e errado, me protegeu de tantas coisas. – limpou mais uma lágrima. – E não acreditou em nenhuma palavra que eu disse. – negou com a cabeça. – Ele precisou contratar a merda de um detetive, para acreditar em mim. – suspirou, olhando o vazio. – Agora nem sei se consigo encará-lo novamente.

- Amor, não fala assim. – pedi, olhando em seus olhos. – Vocês dois são pai e filho, não podem ficar sem se falar. – acariciei seus cabelos, sedosos. – Eu sei que agora está difícil, mas de um tempo, está bem? Vocês precisam conversar com calma.

- Não sei se consigo.

- Tente pelas meninas e por sua mãe. – grudei nossas testas, olhando fundo em seus olhos castanhos esverdeados. – Elas não gostariam que os homens mais importantes da vida delas, deixassem de se falar. – sorri fraco, depositando um leve beijo em seus lábios. – Agora vem dormir, pois já está muito tarde. – falei, o puxando comigo em direção ao quarto.

(…)

- Não aguento mais.  – falou Annie, se jogando no sofá com uma expressão de dor, o que me preocupou bastante devido as circunstâncias em que a mesma se encontra atualmente. Talvez eu esteja paranóica, mas só talvez.

- Você está bem? É algo com o bebê? – perguntei, me aproximando dela preocupada. – Está sentindo alguma dor? Quer que eu chame um médico? – perguntei, pegando o telefone na mesinha de centro.

- Emilly, fica calma. – falou se levantando e retirando o telefone de minha mão, o colocando no gancho novamente. – O bebê provavelmente está ótimo. – falou, passando uma das mãos no cabelo. – Já eu… – fez uma pausa. –… Não aguento mais vomitar.  – fez uma careta de nojo, e eu ri. – Quando não estou no banheiro vomitando, estou fazendo xixi sem parar.

- Ossos do oficío. Acostume-se. – sorri, me sentando no outro sofá, me sentindo mais aliviada por ver que Annie e o bebê estavam bem.

- Não da.  – me olhou desesperada.  – Parece que a qualquer momento eu vou vomitar um rim.  Eu to parecendo uma maquina de refrigerante, só que ao invés de eu soltar refrigerante toda hora, eu vomito e faço xixi. – arregalou os olhos. – Sou uma maquina de vomito e xixi. – choramingou, se sentando no sofá e abraçando uma almofada. – E sabe qual é a única coisa que eu penso em fazer o tempo inteiro? – me olhou com expectativa.

- Ir ao banheiro? – arqueei a sobrancelha, jogando verde.

- Não. – me olhou incrédula, me acertando com a almofada.

- Então o que é? – revirei os olhos, entediada.

- Sexo. – arregalou os olhos novamente.

- Sexo? – arqueei a sobrancelha, a encarando incrédula e ela assentiu freneticamente.

Ta que isso não é nenhuma surpresa, afinal é da Annie que estamos falando. Ela já era ninfomaniaca antes de ficar grávida, depois que ficou... Era obvio que o caso da individua iria piorar. Espero que o Horan sobreviva ao fogo da garota. Ele vai ter que se transformar em um bombeiro.

- Sim. Sexo. – sorriu maliciosa.  – Mas aquele desocupado do Horan mal para em casa.  Eu tenho minhas necessidades caramba. – cruzou os braços, formando um bico com os lábios.

- Ele não é desocupado, Annie.  – ri, negando com a cabeça.  – Você que é.

- Vocês não me deixam fazer nada. A única coisa que me resta é ser desocupada.  – bufou, agarrando a almofada novamente. – Até meu emprego vocês entregaram para outra. – fez bico e eu revirei os olhos.

- Não entreguei seu emprego para outra. – me levante, indo até a cozinha, abrindo a geladeira e pegando uma garrafa de água. – Você não pode trabalhar, sua gravidez é de risco. – me virei para o armário, pegando um copo de cristal e o colocando sobre a bancada. – A Nathalia precisava de um emprego, e eu a contratei. Todo mundo saiu feliz nessa história, principalmente o Jared. – sorri sapeca, e ela arqueou a sobrancelha, se levantando e se aproximando do balcão.

- Conheço esse sorriso. – falou, semicerrando os olhos. – Porque o sorrisinho? O que ta pegando? – perguntou, curiosa e eu ri.

- A gravidez piorou sua curiosidade. – falei, enchendo o copo com água, e tampando a garrafa;

- Se percebeu que piorou, conte de uma vez. – revirou os olhos, ansiosa.

- A sei lá. – dei de ombros, levando o copo até minha boca, tomando o liquido do mesmo. – Pode ser coisa da minha cabeça. – falei, engolindo a água, e depositando o copo sobre o balcão novamente. – Mas eu acho que ele gostou dela. Ta sorrindo de mais. – dei de ombros. – E isso não é uma coisa que Jared faz, desde que Valery foi embora.

- Isso é ótimo. – sorriu, contente. – Jared finalmente vai poder seguir em frente. Tirando a parte que a garota ta roubando meu emprego, ela até que é legal.

- Ela não está roubando seu emprego. – revirei os olhos, levando p copo até a pia. – Ele vai estar lá quando você dar a luz. Relaxa. – cruzei os braços em frente ao peito, me escorando na pia.

- Acho bom. – me fuzilou com os olhos, se sentando em um dos banquinhos que estavam próximos a bancada. – Não sei se estou preparada. – falou pensativa.

- Pra quê? – perguntei confusa. – Pra deixar de ser desocupada? –arqueei a sobrancelha, sorrindo divertida.

- Olha… – fez uma pausa. –… Se eu não tivesse crescido com você, eu diria que você e o Horan são irmãos.  É muita lerdesa,  pra pouco loiro.

- Eu não vim aqui te visitar, para ser ofendida. – joguei um pano de prato, que estava no fogão, nela.

- Não agrida uma grávida. Posso te processar por isso.

- Estou morrendo de medo. – revirei os olhos. – Mas enfim… - entortei a boca. –… Não está preparada pra quê?

- Ser mãe. – jogou a cabeça para trás. – Eu não sei como cuidar de um bebê,  e duvido muito que o Niall saiba. – me olhou apreensiva. – E se eu não for uma boa mãe?

- Relaxa, Annie. – me desescorei da pia, dando a volta no balcão, me aproximando dela.  – Você vai se sair bem. – sorri, a confortando. – E você não está sozinha nessa.

- Eu sei, mais… Eu nunca cuidei de bebês. Nunca troquei uma fralda, não tenho nem ideia de como se faz isso. – fez uma careta.

- Não seja por isso. – sorri, animada.  O que não é normal da minha pessoa,  pois ainda é de manhã. Normalmente estou bem irritada nesse horario. Ainda mais quando eu durmo mal, como dormi essa noite.

- O que você ta aprontando? – perguntou, desconfiada.

- Nada de mais. – dei de ombros, rindo de sua expressão. – Vem comigo. – falei, andando até onde minha bolsa estava, e pegando a mesma.

(…)

- O Jared sabe que você está sequestrando o filho dele? – perguntou Annie, arqueando a sobrancelha.

- Claro.  – revirei os olhos, me virando pra frente. – E não estou seqüestrando Guilherme. Tenho direitos de vir buscar meu afilhado na creche.

Eu e Annie estavamos na recepção da creche onde Guilherme ficava, esperando uma das professoras trazê-lo até nós. Eu havia mandado uma mensagem dizendo que não voltaria para o estúdio hoje, e que pegaria o Gui e o levaria para minha casa. Aproveitei e mandei ele convidar Nathalia para uma pequena tour pela cidade, já que a garota era nova por aqui, e não conhecia quase nada. Se for rolar alguma coisa entre os dois, esse pequeno tour é um bom começo.

Annie já estava reclamando de fome e nós mal havíamos chegado, alegando que agora que ela se alimentava por dois, não deveria passar tanto tempo sem se alimentar. O que eu particularmente acho um drama. Só da casa dela até a creche ela fez eu parar duas vezes em um subway. Espero não ser assim quando estiver grávida. Vou ter dó do Zayn.

- Você e o Horan já marcaram a data do casamento? – perguntei, me virando para ela novamente.

Havia algum tempo que eu queria lhe fazer essa pergunta, mas acabei me esquecendo.

- Não. – respondeu, fazendo uma careta. – Mas ele disse que deveria ser logo, antes que a barriga comece a aparecer. – falou, passando a mão sobre o ventre. – Ai caramba. Eu vou ficar que nem um balão. – arregalou os olhos, me olhando desesperada e eu ri.

- Relaxa,  Annie. – apertei seu ombro, ainda rindo.

- Pare de rir. – me olhou brava.

- Desculpa, mas… – fiz uma pausa, mordendo meu lábio inferior, tentando reprimir o riso.  –… Não da. – voltei a rir,  e Annie bufou irritada.

Após alguns minutos pude ver a moça que havia ido buscar Gui, se aproximar com o pequeno em seus braços. Não contive o grande sorriso ao vê-lo. A cada dia que passa ele fica incrivelmente mais lindo.

POV. Annie Dark.

Ai caramba. Como se faz isso? Eu não sirvo para ser mãe, definitivamente. Mandaram esse bebê para a pessoa errada. Eu não consigo, quero chorar.

- Ta legal... – Emilly mordeu o lábio inferior, se levantando e indo até a mala de Guilherme, pegando mais uma fralda. Sim. Mais uma. – Vamos tentar de novo.

Já é a quarta fralda que eu tento colocar em Guilherme, e não consigo. Emilly disse que isso não era nenhum monstro de sete cabeças, e que era como andar de bicicleta. Uma vez que se aprende, nunca mais esquece. Mas esqueceram de avisar uma coisa para minha querida melhor amiga. EU NÃO SEI ANDAR DE BICICCLETA.

E depois das quatro tentativas falhas, ficou obvio que não sei trocar fraldas também.

- Ems desiste. – choraminguei, encarando Guilherme que estava com uma de suas pequenas mãozinhas, na boca. Ele é uma gracinha. Da vontade até de morder aquelas bochechinhas gordas.

- Não vou desistir. – falou, se sentando ao meu lado novamente, com duas fraldas em sua mão. – Você tem que aprender. Logo, logo o seu pequeno vai chegar, e você vai ter que fazer isso. – falou me entregando a fralda, e eu bufei cansada.

- Está bem. – murmurei, abrindo a fralda e a fitando. – Me explica de novo. – a encarei, fazendo uma cara de cachorro que caiu na mudança, que com certeza só ficou parecido com uma careta feia.

- Coloca em baixo dele, com a parte das abas para tras. – falou e eu fiz o que ela disse. – Agora você pega a parte da frente, e a arruma no corpinho dele.

- Saquei. – respondi, fazendo o que ela disse.

- Agora descola as abinhas da parte de trás, e cola nessa parte da frente. – falou, apontando com o indicador. – Dos dois lados.

Tirei as abinhas e as colei na parte da frente, como Emilly havia dito, e sorri com o resultado. Depois de quatro tentativas, finalmente consegui. Ta que ficou meio torta, mas da pro gasto.

- Viu só? – perguntou sorrindo. – Nem é tão difícil. – falou, pegando Gui em seu colo. – Com a pratica você aprende a deixar a fralda menos torta. – analisou meu trabalho, e Guilherme soltou uma risada.

- Palhaça. – lhe mostrei a língua.

- Papa. – murmurou Guilherme, apontando para a cozinha. – Maça.

- Você ta fazendo maça? – perguntei, fitando Emilly.

- Não. – me encarou confusa.

Olhei para onde o pequeno apontava e vi que o maça, não era de comer e sim de fumaça.

- Ta queimando. – arregalei os olhos, me levantando enquanto Emilly corria para a cozinha, com o bebê em seu colo, desligando o fogo. Me aproximei deles, abanando a mão para afastar a fumaça. Seja lá o que a Ems estava cozinhando, tostou. – Me da ele. – falei, estendendo as mãos para pegar o pequeno, que veio sem nenhum problema.

- Droga. – falou Emilly, olhando as panelas e tossindo quando a fumaça atingiu sua face. – Estamos sem almoço.

- Como assim estamos sem almoço? Eu estou  grávida, tenho que me alimentar. – falei, arregalando os olhos e Guilherme riu, brincando com meu brinco.

- Relaxa. Vou pedir alguma coisa em um restaurante.

- Mexicano de preferência. – murmurei, deixando a cozinha com o pequeno em meus braços.

- Folgada. – murmurou, retirando o telefone do gancho e discando o número do restaurante.

(...)

- Amor, cheguei. – Niall gritou, da sala e eu suspirei.

Faz alguns dias que Niall chega cansado em casa e vive no trabalho. Poxa eu sou uma mulher grávida que precisa de atenção e ainda tem os hormônios que estão totalmente agitados. Ou seja, eu preciso de sexo. Urgentemente. Eu sei que ele anda muito cansado e tal, mas poxa eu também preciso de carinho de vez em quando. E hoje estou disposta a acabar com a minha abstinência e ai dele de reclamar.

- Estou no quarto. – gritei, como resposta e alguns segundos depois ele entrou no quarto com um sorriso meio suspeito. – O que você aprontou?

- Por que você acha que eu aprontei alguma coisa? – ele perguntou, fingindo estar magoado. Eu não mereço. – Você está muito malvada comigo.

- Você também está malvado comigo, não se esqueça disso. – falei, emburrada e ele colocou a bolsa na poltrona. Ele me olhou um pouco assustado e eu revirei os olhos. – Não me olhe assim, você sabe que é verdade.

- O que eu fiz de tão ruim, Annie? – perguntou, um pouco irritado. – Porque ultimamente eu estou trabalhando para te ajudar com as despesas do bebê e para dar conforto aos dois.

- Não fale como se eu fosse uma ingrata. – falei, irritada e me levantei da cama indo para perto dele. – Esse é o problema Niall. Você só dá atenção ao seu trabalho e esquece que tem a merda de uma mulher esperando por você em casa. Eu também preciso de atenção.

- Me desculpe, mas eu só estou querendo dar o máximo de conforto aos dois. Não fale como se eu não me importasse com você. – ele respondeu, emburrado e com mais raiva. Revirei os olhos.

- Eu agradeço por tudo, mas eu não preciso de luxo Niall. Eu só preciso de você. Eu também tenho um emprego, posso ajudar com as despesas. Você não precisa carregar todo o fardo. – falei, me exaltando um pouco e ele estava um pouco emburrado. – Eu preciso de você, droga! Eu preciso de carinho, eu preciso de atenção. Eu preciso de sexo, Niall. De sexo.

Ele não falou nada, apenas ficou me olhando por alguns segundos como se estivesse entendendo tudo que eu estava dizendo. Poxa eu estou carente, preciso do meu futuro marido para me dar atenção.

Ele me puxou pela cintura, fazendo com que nossos corpos se chocassem, mas não com tanta força. Ele grudou nossos lábios com um pouco de urgência e eu logo abri a boca permitindo que o beijo se aprofundasse. Minhas mãos grudaram em sua nuca e claro não deixei de arranha-la e puxar seu cabelo. Suas mãos estavam firmes em minha cintura e me apertava contra seu corpo.

Niall começou a andar comigo até a cama e me deitou nela com calma, por conta da barriga. Ele se deitou devagar por cima de mim e olhou em meus olhos. No momento eu percebi que era ele com quem eu queria estar para sempre. Ele encostou os lábios em meu pescoço e começou a distribuir chupões com força, suas mãos levantaram minha camisola e ele desgrudou os lábios do meu pescoço só para tirá-la. Ele observou meu corpo por alguns segundos e sorriu.

- Você é tão linda. Eu amo tanto você. – ele falou, distribuindo beijos pelo colo, até chegar em meus seios. – Só de pensar que isso tudo é meu, eu fico duro.

Levei minhas mãos para sua camisa social e desabotoei a mesma com pressa. Ele me ajudou a tirá-la e tirou a calça. Seus dedos percorreram até minha calcinha e ele tirou a mesma com calma, isso só me deixou mais molhada e com raiva. Ele passou os dedos de leve por minha intimidade, fazendo com que eu suspirasse. Desceu os lábios até lá e começou a distribuir beijos pela mesma. Arqueie a coluna, fazendo ele sorrir. Ele começou a lamber e chupar, soltei um gemido um pouco alto e ele penetrou dois dedos, me fazendo puxar seu cabelo com força. Ele continuou com os movimentos com os dedos e com a lambidas, quando eu estava quase chegando ao orgasmo ele parou. O que me deixou frustrada.

- Só comigo dentro de você, babe. – ele sussurrou, em meu ouvido e tirou a cueca. – Está pronta?

Assenti sorrindo e ele estocou tudo com força, soltei um grito e finquei as unhas em suas costas. Ele começou a se movimentar devagar, me deixando frustrada. Eu gemia pedindo por mais e ele continuava me torturando.

- Acho que você é melhor que isso, babe. – falei, em seu ouvido e ele me olhou com raiva.

Ele começou a dar estocadas brutas, me fazendo gemer alto e revirar os olhos de prazer. Nossos corpos se chocavam com força, devido a intensidade das suas estocadas. Minhas unhas detonavam as suas costas e ele distribuía mordias por meu pescoço. Niall segurou na cabeceira da cama e aumentou a velocidade, me fazendo gemer seu nome alto. Mais algumas estocadas e eu gozei. Ele continuou estocando até gozar, gemendo meu nome.

Niall se jogou ao meu lado e eu sorri divertida, ainda não estava satisfeita. Sentei em cima de seu membro e comecei a cavalgar lentamente, já sentindo ele ficar duro novamente. Nossos olhos se encontraram e ambos sorrimos um para o outro. Me inclinei um pouco para frente e comecei a chupar seu pescoço enquanto ia aumentando a velocidade das estocadas. Niall apertava minha cintura com força e sussurrava palavras desconexas. Seus gemidos eram música para os meus ouvidos. Mais um tempo assim e gozamos juntos, ambos gemendo nossos nomes.

Me joguei ao seu lado e ele me puxou para deitar com a cabeça em seu peito. Ele pegou em minha mão e ficou brincando com meus dedos.

- Obrigada. – falei, dando um beijo de leve em seu tórax.

- Não fiz mais que minha obrigação. – beijou minha testa e eu sorri boba. – A novidade é que Harry estava de bom humor, e me deu férias para poder ficar mais tempo com você. Temos umas duas semanas para relaxar. – sorriu abertamente, depositando um beijo em minha testa.

 

 


Notas Finais




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