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História Skinny Love - Esse homem me assusta


Escrita por: Skinof

Notas do Autor


Desculpem-me pela demora, a vida está realmente corrida ultimamente. Espero de verdade que tenha alguém aí. Comentários são bem vindos <3 <3 Vocês mal aparecem </3
Enfim, desculpem-me por qualquer erro e espero que gostem do capítulo.
Beijos
ps: Se passou um mês entre o último capítulo e esse. Tem escrito no capítulo, mas não custa nada já atentar para isso aqui.

Capítulo 48 - Esse homem me assusta


Fanfic / Fanfiction Skinny Love - Esse homem me assusta

Katy's Poin't Of View

As mãos quentes dele subiram pelas minhas costas por baixo da minha blusa e pressionaram com força a minha pele. Sua língua explorava a minha boca e a minha língua a dele. Comecei a desabotoar a sua camisa sem separar as nossas bocas enquanto andávamos em direção ao quarto dele. Quando terminei, ele me ajudou a tirá-la e depois tirou a minha. Com um pequeno sorriso sem mostrar os dentes e um olhar fixo nos meus olhos, ele aproximou seu rosto novamente de mim e começou a beijar o meu pescoço.

Continuamos a caminhar para o quarto dele. Quando chegamos perto da cama, empurrei-o para cama com o meu corpo sobre o dele, mas pela rapidez e por não ter olhado direito, só parte dos nossos corpos caiu sobre a cama. A parte que pendeu para fora da cama acabou tendo um peso maior e fomos ao chão. Brendon bateu com tudo as suas costas no chão. Eu caí por cima dele.

– Ai... – soltou Brendon quase como um suspiro.

Saí de cima dele e o encarei. Ele estava de olhos fechados e sem expressão por alguns segundos, mas depois começou a rir.

– Você está bem? – perguntei e ele finalmente abriu os olhos.

– Vou ficar. Minhas costas se quebraram em alguns pedaços, mas elas se recuperam. Só preciso de alguns segundos para levantar.

– Eu sou muito lesada, caramba! Desculpe-me, Brendon.

– Tudo bem, amor. – ele soltou um sorriso doce. – Vai ser uma bela história para rirmos muito no futuro.

– Espero que sim. Estraguei a nossa noite.

Levantei-me do chão e estendi a minha mão para ajudá-lo a levantar também. Ele a segurou e levantou com certa dificuldade, deitando na cama em seguida.

– Não estragou. Podemos ver um filme, sei lá. – disse ele. – Sabe o que tenho aqui também? Guitar Hero. Tom gostava muito de jogar, então comprei para jogarmos quando ele vinha me visitar.

– Você aguenta jogar depois dessa queda?

– Assim você me ofende. Já estou melhor. E, de qualquer forma, só usarei os dedos. Vamos?

Assenti e logo em seguida Brendon levantou e caminhou até o seu closet. No caminho até lá, ele fez um movimento circular com os ombros e eu apenas observei o movimento de cada músculo dele nisso.

– Brendon, eu estou preocupada.

– Com o quê? – perguntou ele enquanto saía do closet carregando uma grande caixa em que se podia ver dois cabos de guitarra saindo dela.

– Avril.

– Ainda preocupada com o casamento precoce? – perguntou ele pouco antes de começar a tirar as coisas da caixa e montar.

– Eu não concordo com esse casamento dela tão cedo, até porque eles só estão juntos há cinco meses, mas fiz o que você me disse e decidi apoiá-la mesmo assim. Porém, ela não me parece mais tão animada agora. Ela está organizando o casamento como se não fosse nada. Tenho medo de que ela só esteja fazendo isso para afrontar os nossos pais ou só porque não tem coragem de falar para o Matt que não está pronta.

– Por que você não pergunta a ela? Tenta falar com ela sobre, pergunta se ela está pronta e realmente quer isso. Se ela insistir que sim, você deve deixá-la seguir.

– Vou tentar... É só que...

– Você precisa deixar a Avril viver a vida dela, Katy. – disse ele agora olhando para mim. – Eu sei que você quer cuidar dela, mas ela necessita tomar as rédeas da vida dela agora. Sem os pais dela para dar opinião em tudo, ela pode finalmente fazer realmente o que quer. Ela está com 27 anos, já está mais do que na hora para isso.

– Tudo bem...

– Agora, o que acha de irmos jogar?

– Você não se preocupa se a Avril está cometendo um grande erro?

Brendon suspirou e caminhou até a cama, sentando ao meu lado em seguida.

– Claro, eu ainda me importo bastante com a Avril. Porém, é o erro ou o acerto dela. Acho que não devemos nos meter, apenas apoiá-la e esperar para ver no que dá. Katy, eu sei que você passou vários anos distante dela e por isso não consegue ver que ela cresceu e virou uma mulher, mas ela já é uma adulta.

– Tá, você tem razão. Vamos jogar então.

Aproximei-me das guitarras, que estavam no fim da cama, e peguei uma delas. Brendon repetiu o meu gesto.

– Depois de jogarmos um pouco, podíamos terminar aquilo que começamos... – disse ele com um sorriso de canto. Eu sorri junto, mas neguei com a cabeça.

– Clima acabou por hoje.

Brendon deu de ombros e colocou para o jogo iniciar. Perdi algumas várias vezes, mas foi uma noite bem divertida.

 

Avril’s Poin’t Of View

Lá estava ele sentado no sofá, uma mão coçando a barba ruiva e a outra com uma lata de cerveja. Matt estava ao seu lado, também com uma cerveja em mãos enquanto os dois assistiam a um filme na TV. 

– Isso está totalmente errado. Um tiro dessa arma e nessa distância não faz um estrago desse. A cabeça do cara explodiu. – Corey disse.

– É só para deixar dramático e sangrento. – respondeu Matt.

– Para mim, isso deixa ridículo. – respondeu o ruivo pouco antes de beber um pouco da sua cerveja. 

– Matt, você viu o meu compasso? Eu não estou achando em lugar nenhum. – perguntei atraindo a atenção dos dois. 

– Primeiro: o que é um compasso mesmo? – devolveu Matt em um tom divertido enquanto o Corey me analisava da cabeça aos pés. Ele sempre fazia isso quando me via, despia-me com os olhos e isso me assustava. 

– É um grande troço de ferro com duas pontas. – respondi.

– Não vi, mas posso te ajudar a procurar, o que acha?

– Não, tudo bem. Vou procurar no meu escritório novamente e vou ver se eu acho. 

– Tudo bem. – Matt forçou um pequeno sorriso de alguns segundos e depois voltou sua atenção para a TV. 

Voltei para o meu escritório, mas não posso deixar de comentar a bagunça em que a casa tinha se transformado nesse último mês. Parece que tudo está fora do lugar, que nada está onde devia estar. Há roupas pelo chão dos quartos, a pia sempre cheia de louça, a mesa de jantar sempre cheia de objetos. Essa bagunça me deixava agoniada, mas além de não ter tempo, eu sempre chegava cansada demais para pensar em arrumar tudo. Quem devia fazer isso era o Corey, já que ele passa o dia todo aqui, mas ele é quem mais bagunça. Cada vez mais, eu tenho raiva da presença dele aqui. Por causa dele, todo dia o Matt bebe. Além disso, a presença dele não me deixa confortável, ele me assusta. O que devia ter sido alguns dias, transformou-se em mais de um mês. Há mais de um mês eu sinto que o apartamento não é mais meu. 

– Avril, o Matt está perguntando o que você quer para o jantar. Pensamos em pedir sanduíches. – disse o Corey enquanto surgia na porta do meu escritório. 

Sua voz me assustou, mas logo me recuperei e o encarei. 

– Peçam o que quiser. – respondi. 

– Tá ok. – disse ele pouco antes de sair e me deixar sozinha novamente. 

Continuei a procurar pelo meu compasso pelo escritório, mas nem sinal dele. Pensei na possibilidade de tê-lo levado para o trabalho, mas eu possuo outro lá, não há motivo para levar o que tenho aqui, o qual está comigo desde a faculdade. Acabei por desistir da minha procura e fui beber água. Assim que entrei na cozinha, deparei-me com o Corey de costas falando ao celular.

– Cara, só mais alguns meses e tudo estará pronto. Sim, sim. Já tenho algumas garotas para o trabalho... Sim, são ótimas. Algumas até são antigas contratadas minhas. Não, dessa vez não tem como os tiras chegarem até nós. É só ficarmos de olho em todos. Eu me ferrei na última vez por causa de uma filha da puta mal agradecida. As garotas que estão agora são gostosas e bem educadas, digamos assim. Sim, sim... Claro, sem problema algum. Já pode ir divulgado para os clientes, pois daqui a alguns meses a boate abre novamente. – ele deu uma longa pausa e riu um pouco.  Ele se virou para mim e meu corpo gelou. O sorriso dele se desfez e ele me encarou sério. – Pois estamos combinados... A gente se fala depois.

Ele terminou a ligação e se escorou na bancada enquanto eu caminhei até a geladeira para pegar a minha água.

– Achou o que estava procurando, Avril? – perguntou ele. 

– Ah, não... Eu vou olhar se deixei no meu trabalho amanhã. 

– Espero que você consiga encontrar.

– Obrigada. 

Escutei os passos dele se afastando, e quando me virei, ele não estava mais na cozinha. Respirei fundo e bebi um pouco da minha água. Eu sei que ele não tinha feito nada contra mim, mas algo nele me assustava. Não era apenas os papos estranhos, não era somente o modo como ele me olhava, era algo nele. 



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