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História Skinship: O vazio entre nós - QUATRO - Por quê?


Escrita por: Dami_1203

Notas do Autor


Bom, eu não sou de falar muito, se alguém percebeu. Então eu não vou falar muito nas notas, provavelmente. 😄

Mas eu sou uma pessoa atenciosa, eu juro, então se expressem se sentirem vontade. Eu estou à disposição.

Então como sempre, boa leitura!

Capítulo 4 - QUATRO - Por quê?


04/07/2017

Manhã de Terça-feira

—Campus da Universidade Induk—

 

 

 

 

Encurralada a uma parede estava Jemi, e um agressor gritava com ela e havia acabado de lhe dar um tapa e se preparava para o próximo.

Eu corro até eles...

—Yah... O que está fazendo?– me perguntou o cretino quando segurei o pulso dele pra lhe impedir de agredi-la novamente.

—O que eu estou fazendo?! O que você está fazendo? Batendo em mulher e gritando aos quatro ventos, seu cretino.– não achei que iria me expor bem ali, mas minha voz estava calma e carregada de ódio, era assim que eu era atualmente.

—Quem você pensa que é pra julgar o que eu faço, seu bastardo? Isso não é da sua conta.– ele agora me dirigia um olhar assassino.

—Na verdade eu sou ninguém, o que é pior pra você, mas eu conheço ela, então se você não deixar ela ir agora, as coisas vão certamente ficar feias pra você.– minha posição não havia mudado por conta do olhar dele, não era a primeira vez que eu recebia um olhar assim.

—Ahaha– ele gargalhou ironicamente –Você por acaso quer morrer? Eu já disse que isso não é da sua conta, se você continuar se intrometendo as coisas vão ficar feias é pra você.

—Jemi, cai fora daqui, agora.– olhei enfaticamente pra ela ao dizer isso, e ao meu comando ela se abaixou e correu em direção ao departamento de transmissão.

—Eu ainda tinha coisas a acertar com aquela va– tapo a boca dele antes que termine.

—Ah não, não vai insultar ela na minha frente.– dessa vez era o meu tom que era assassino.

Ele então desfere um soco no meu estômago, e eu começo a tocir, mas logo me controlo.

—Obrigado.– digo eu com o que provavelmente deve parecer um sorriso diabólico no rosto, pela expressão do garoto.

—Pelo quê? Tá doido? Por acaso é daqueles que gostam de apanhar?– diz ele rindo e ainda assim parecendo confuso.

—Não, por tornar isso em legítima defesa pra mim.– parto pra cima dele e lhe encaixo uma chave de braço bem apertada pra que ele vá se ajoelhando.

Ele luta pra se soltar batendo no braço que o prende, e eu afrouxo apenas o suficiente pra que ele respire. Ele então tenta acertar meu rosto, eu desvio, mas ainda pega de raspão na minha orelha, que começa a sangrar devido o anel que ele tem no dedo, a dor me atinge e eu afrouxo o aperto inconscientemente e ele escapa.

—Legítima defesa, é? Vamos ver o que acontece quando eu acabar com você.– disse ele cuspindo no chão, como se estivesse rogando uma praga ou tentando se livrar de uma.

—Acho que é bom, às vezes, não ser conhecido, as pessoas te subestimam com mais facilidade.– eu disse limpando o sangue da orelha.

Ele então vem na minha direção com o punho pronto pra me acertar, eu o seguro com uma mão, e com a outra desfiro um tapa forte e pesado no rosto dele.

Ele grita.

—E então, é bom?– pergunto com audácia e ódio na voz, mas sem nenhuma expressão no rosto.

—Você vai me pagar por isso, seu bastardo.– ele diz furioso agora com uma marca vermelha no formato da minha mão na bochecha dele.

—Acho que o devedor aqui é você, você quem está pagando pela covardia que fez com a minha amiga.– digo.

Amiga? Nós éramos amigos agora? Eu conheci ela ontem e ela me chamou de louco, claro, não diretamente, que eu saiba.

Nesse momento o Hyung chega com o Jaeho e a Jemi a tiracolo.

 

O Hyung olha pra mim e então olha bem pro vermelho no rosto do cara que agora está de joelhos de frente pra mim com eu o segurando pelo pulso. Ele segura um riso, o cara não precisava ser mais humilhado.

–Kim Shinhyuk... Ainda bate em mulheres?– perguntou o Hyung com um desprezo calculado no tom.

—Bang Yongguk... Ainda se intromete com o que não é da sua conta, desgraçado?– perguntou o cara que agora eu sabia se chamar Kim Shinhyuk.

—Olha a boca, ele é meu hyung.– disse eu.

—Pois é, o que eu tenho a ver é que a garota quem você agrediu dessa vez é minha amiga e o garoto quem te bateu é meu dongsaeng. Muitas coincidências, não?– o Hyung vem até nós e o pega pelo outro pulso.

Kim Shinhyuk se debate e tenta acertar Yongguk-hyung, que então se desvia e acerta um tapa na bochecha lisa dele, ao que Kim Shinhyuk grita.

—Seu desgraçado, bastardo.– Kim Shinhyuk grita ao Hyung.

—Quantas vezes tenho que dizer pra olhar a boca?– digo eu impaciente.

—Isso foi pela orelha do Youngjae-ah.– diz o Hyung seriamente. –Sabe? Vai ser um pouco complicado quando eu tiver que explicar, então tenho que me assegurar de ter pelo menos deixado uma marca em você por isso, e só não te bato pela Jemi-shi, porque já fizeram isso por mim.

 

Então levamos ele até o reitor, Sr. Hong.

 

—O que aconteceu, em nome de Buda?– diz o reitor visivelmente nervoso com os olhos arregalados ao nos ver, olhando diretamente pras marcas vermelhas no rosto de Kim Shinhyuk e depois pro sangue que havia voltado a escorrer na minha orelha.

—Olá, Hong-seonsaengnim.— dizemos todos nós, com exceção de Kim Shinhyuk, e nos curvamos 90 graus para ele, o que o Hyung obriga o mal educado a fazer também.

Eu dou um passo a frente e me curvo um pouco e começo a contar tudo à ele.

O reitor toca no meu ombro, respira fundo, e eu levanto a cabeça pra ver sua expressão, ele olha diretamente para Kim Shinhyuk com um olhar de ódio e uma veia saltando na testa e no pescoço, o que me faz concluir que aquela não é a primeira vez que acontece algo assim.

—Kim Shinhyuk-shi, o que eu disse que aconteceria se você causasse problemas de novo na minha universidade?– diz o reitor, visivelmente tentando se controlar para também não estapear o desgraçado.

—Expulsão.– diz Kim Shinhyuk sem nenhuma expressão que o fizesse parecer que se importava com aquilo.

—Exatamente.– diz o reitor respirando fundo. –Yoo Youngjae-shi, Bang Yongguk-shi e Shin Jemi-shi, vocês precisam ficar aqui junto a ele.– diz o reitor apontando para Kim Shinhyuk. –E Song Jaeho-shi, o que você faz aqui exatamente? Não lembro de você ter um papel nessa história.– agora o reitor arruma os óculos e tem uma expressão confusa.

—Eu? Eu... Eu vim com eles... Hã, acho que meu papel é de testemunha.– diz Jaeho tentando parecer confiante.

—Ah, claro, então você fica também.– diz o reitor. –sentem todos, por favor.

Então sentamos e esperamos pelo que vier a seguir, porém o que vem a seguir não é exatamente o que qualquer um de nós esperava.

 

Cerca de 10 minutos depois Minah-ya entra pela porta com tudo, desesperada.

—Jaengie-yah~ – diz Minah-ya numa mistura de gritinho com choramingo.

—Quem? –pergunta o reitor confuso, ao que eu bato na testa com a palma da mão e baixo a cabeça morrendo de vergonha.

Minah-ya então se dá conta do que está fazendo e cora de vergonha.

—Desculpe, Hong-seonsaengnim, não queria entrar na sua sala assim, acabei agindo por impulso.– e ela se encolheu ao dizer aquilo com uma expressão engraçado no rosto.

—Tudo bem, Bang Minah-shi. Quem procura exatamente?– diz o reitor olhando terna e confusamente para ela.

—Ah... Yoo Youngjae-shi.– responde ela apontando para mim ao que eu faço uma careta de dor.

Mas então não é pra mim que ela olha é para o Yongguk-hyung.

—Yongguk-ah... O que faz aqui?– pergunta Minah-ya perplexa e percebe Jaeho também na sala ao lado de Jemi. Ela então respira fundo. –yah... Vocês...– ela então se vira e encara Kim Shinhyuk com a mão em punho –Você não vai se livrar dessa. Tá me ouvindo?

—Não vai mesmo, Bang Minah-shi, neste exato momento estou fazendo a secretária da administração, Sra. Kim, arrumar os papéis da expulsão dele.– diz o reitor agora calmo como uma brisa suave.

 

Algumas horas depois Kim Shinhyuk recebeu a notificação de expulsão e Yongguk-hyung e eu recebemos uma notificação de repreensão por conta da briga, Jaeho foi dispensado para retornar a aula, assim como Minah-ya, e Jemi foi enviada a conselheira Park.

Jemi ficou calada o tempo todo que estivemos na sala do reitor e também se retirou silenciosamente quando teve de ir a conselheira.

 

Após a aula todos nós esperamos Jemi perto do carro do Hyung, ela veio de cabeça baixa e silenciosa. O Hyung passou a mão nos cabelos dela e Jaeho a abraçou, ao que Minah-ya fez exatamente o mesmo, elas tinham a mesma altura, e eram duas garotas bonitas, a visão era doce.

Quando chegou a minha vez, eu não a abracei nem disse nada, mas ela olhou nos meus olhos. Eu então pedi que os outros se retirassem e disse a ela pra irmos na cafeteria de ontem.

Nós fomos andando silenciosamente até lá e antes de ultrapassarmos as portas do lugar olhei pra ela que estava de cabeça baixa com o cabelo atrás da orelha, e pude ver uma lágrima escorrendo.

Jemi colocou a mão na porta e se deteve.

—Por que?– perguntou ela com a voz chorosa.


Notas Finais


Não foi a briga do século (não sou especialista nesse negócio, então me perdoem).
Amem a Jemi, por outro lado, tadinha.

Espero que estejam gostando.

Nos encontramos no próximo capítulo.


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