O telefone tocou. Era estranho receber ligações no nosso numero fixo, já que, como nós três sempre dizíamos, ele só servia de enfeite, já que ninguém ligava nele. Demorei para chegar até a sala, então a ligação caiu. Por um momento pensei que pudesse ser Hobi ou algum dos meninos, mas a voz feminina inconfundível que deixou o recado na caixa postal fez percorrer um arrepio por todo meu corpo.
-Oi? Annie? A quanto tempo. Como você está? Está cuidando direitinho do Taetae? Espero que sim, ou eu vou ser obrigada a fazer isso – ela riu – brincadeiras a parte, eu andei pensando, nós poderíamos nos ver. Estou de volta na cidade. Queria pelo menos ser sua amiga, se você deixar. Bom, até mais, se quiser pode ligar de volta.
Tae entrou pela porta no mesmo momento e eu estava paralisada com o telefone ainda nas mãos.
-Jagiya? Tudo bem? – ele perguntou assustado.
-Lalisa... Ela voltou.
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