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História Sky - Capítulo 5 - Bonus.


Escrita por: princesstommo23

Capítulo 7 - Capítulo 5 - Bonus.


Bonus ~

 

 “Papa...” Me sentei rápido na cama ao ouvir o menino pequeno me chamar, estava tudo escuro então eu me levantei tateando os moveis e indo até a porta ‘resgatá-lo’.

 

   “Oi bebê do papai, o que houve? teve mais pesadelos?” Nós falamos bem baixinho, sussurrando, pois daddy Harry dormia ao meu lado na cama. Matthew agora tinha três para quatro anos e estava naquela fase de ter sonhos ruins. Estiquei os braços abaixando-me um pouco para pegá-lo no colo, pois era bem gordinho e assim fomos de volta até a minha cama, eu o deitei no meio e depois me deitei bem ao lado.

 

 “Não, papa. Uma menininha falou comigo no sonho, e disse coisas de você e do daddy. Ela disse que eu tinha que contar.” Ele sorriu inocente eu não pude evitar sorrir também, os dedinhos curtos cutucaram o daddy e Hazzy acordou, sentando-se na cama da mesma forma que eu.

 

 “Daddy, Matty vai dar um recado que a menininha pediu...” Harry acordou meio confuso e o abraçou nos juntando pra prestar atenção nele.

 

 “Papa” Ele pediu minha mão e a de Harry pra segurar e foi naquele momento que eu comecei a sentir um pouco de medo “A menininha disse que vocês tinham que parar de sentir tanto triste porque ela foi embora, e que ela ficou feliz que vocês tiveram Matty, que foi ela quem mandou Matty pro papa e pro daddy, também disse que sabe que papa e o daddy amam ela e ela também ama vocês... a menininha disse que o nome dela é céu.”

 

Simplesmente não sei como descrever tudo que passava pela minha cabeça, meu corpo não reagia e as lagrimas demonstrando a confusão escorriam pelo meu rosto. Eu senti Harry me abraçar e Matthew me chacoalhar com uma carinha de medo.

 

“Papa deculpa...” Ele abraçou minha cintura e inocente começou a chorar, fiz um carinho nos cabelinhos lisos e escuros e tentei me acalmar.

 “Não, babe. Não é sua culpa não precisa chorar não é, daddy?” Perguntei pra Harry, mentalmente implorando por ajuda, que o abraçou também limpando o rosto pequeno com as duas mãos.

 

 “Uhum, não é pra chorar Matty, o daddy e o papa não estão bravos. Acho que o papa Lou só ficou muito feliz por isso ele chorou, huh?” O pequeno esticou os braçinhos pra poder abraçar nós dois juntos, eu fiz um carinho nas costas pequenas.

 

Ótimo, Harry sempre fora mais controlado que eu pra tomar as rédeas da situação.

 

 “Posso dormir com os papais só hoje?” O pequeno perguntou fazendo uma cara de medo, acho que devo ter o assustado quando chorei. Eu só não tinha entendido muito bem como ele tinha descoberto sobre Sky se nós nunca contamos, ela podia mesmo ter aparecido?

 

 “Yeah, baby boy” Hazzy respondeu, acariciando os cabelos curtinhos e cacheados do bebê enquanto acomodávamos o menor bem no meio. Não preciso nem dizer que nem dormi né? passei a noite toda escutando os ronquinhos cansados de Harry e Matthew enquanto tentava achar alguma resposta mais racional.

 

~

 

De manhã George - filho dos nossos vizinhos Liam e Niall - veio chamar Matty para brincar no parquinho e graças a isso eu pude ficar sozinho com Louis, que tinha olheiras enormes e o rosto bem inchado por falta de sono e do choro. Estendi minha mão e ele a segurou, dando-a um leve apertãozinho, fomos assim juntos até o sofá onde eu o abracei com um pouquinho de força, sempre cuidadoso para não machucá-lo.

 

“Você ficou com medo?” Ele me respondeu fazendo um gesto afirmativo com a cabeça, respirou fundo e foi aí quando os olhos azulados, redondos e assustados encheram-se de lagrimas novamente “Nós não temos que ter medo, Lou bear. Ela é o nosso anjinho, é o nosso anjinho que agora é o anjinho da guarda do Matty.”

 

 

“Ao mesmo tempo eu fiquei feliz quando ele disse que ela estava bem, eu não quero mais ficar triste com toda essa história e não estou, só estou assustado.”

 

“Eu sei, fiquei meio apavorado também” Estiquei-me para beijar-lhe a testa, nos abraçamos novamente depois. Nove anos juntos tornavam-nos cada vez mais fortes não só como casal, mas individualmente “Eu te amo.”

 “Eu te amo. Você tem alguma coisa pra fazer hoje?”

 

 “Não, minha agenda esta limpinha... Pensei de sairmos pra almoçar se não for se importar com os paparazzis.” Era sábado, e nós evitávamos sair por causa da repercussão que um ator causava sendo gay e tendo um filho gerado pelo parceiro homem. Não gostava de vê-los em cima do meu bebê desde o primeiro dia de vida.

 

 “Vamos, é melhor ir buscar o Matty lá em baixo pra tomar um banho, porque ele volta desse parque sempre hiper sujo.”

 

Porquinho do daddy”  Cantarolei levantando-me para buscá-lo lá em baixo .

 

~

“Papa” Ele sorriu sentadinho na cama, enquanto eu terminava de secar o cabelo encaracoladinho da criança com a toalha macia Matty pode chamar Georgie?”

“Matthew, deixa o papa perguntar uma coisinha pra você, você confia no papa lou né?”


“Yeah, papa”

 

“Você gosta do Georgie, como eu gosto do daddy?” Matthew corou com a pergunta e eu não precisava nem esperar a resposta, esticou os braços gordinhos pra cima me ajudando a colocar a camiseta no corpo rechonchudo.

 

 “Geogie disse que Matty tem que casar com ele quando crescer e ficar grande, papa” Nós dois começamos a dar risada juntos. Eu porque meu filho de três anos estava apaixonado e falando em casamento e ele por estar morrendo de vergonha.

 

 “Hm, vamos terminar de vestir sua roupinha e daí você pede ao daddy para ligar pro tio Liam ou pro tio Niall, ok?.”

 

~

 

“Daddy, porque esses tios sempre tiram foto?” Matthew perguntou inocente enquanto segurava a mãozinha de George para sairmos do carro.

 

Porque eles tiram, babe” não consegui achar resposta melhor “Agora vamos fazer assim... o papa vai segurar sua mão e eu vou segurar a mão do Georgie para entrarmos no restaurante tudo bem? não pode soltar tá?” ele confirmou gesticulando com a cabeça. Nós saímos todos do carro, cheios de pressa e aí como sempre tem aquela pessoa que fica atrás, empurrando e fazendo várias perguntas. Guiei os meninos até a porta e entramos todos juntos no restaurante.

 

~

 

“dadadadaddy” Matty tinha a mania de sempre chamar repetindo as primeiras silabas da palavra, ele veio pra bem pertinho de mim e me pediu pra abaixar para que pudesse dizer algo bem baixinho, apoiou as mãozinhas fofinhas nos meus ombros e sussurou “Eu tenho que contar uma coisa, não vai ficar com medo? Promete que não vai contar pro papa Lou?.”

 

“Não vou ficar com medo, pode falar love...” preferi não responder sobre contar a seu outro pai.

 

“A menininha do céu tá no meu quarto...” Sorriu inocente e segurou a minha mão, eu me levantei e nós fomos juntos até o quarto dele que apontou pra pontinha da cama, mas infelizmente eu não vi nada.

 

“Ela tá aqui babe?”

 

“Yeah daddy, você não vê?”

 

“Não, bebê do papai, como ela é?”

 

“Ela é meu tamanho. Os olhos dela são cor de verde também e ela é bem branquinha ... Mas porque ela fala de você e do papa?”

 

       “Eu não sei, meu amor. Não sei.”



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