História Sky and Hell - Monsters

Point of view Gregory Gillies

Quando você vende sua vida para o diabo no começo acaba não percebendo muitas mudanças, e com isso acaba se preservando em relação a tudo, com medo das consequências que podem vir a acontecer. E quanto mais o tempo vai passando sua convicção de que algo vai acontecer se esvai junto com ele, por fim fazendo você se esquecer e esse é o pior dos erros, esquecer que com seus atos haverá consequências -As consequências sempre vem, não importa a hora nem o lugar muito menos o ano, apenas guarde em sua cabeça que em algum momento ela chegará! E comigo chegou, por pura ganância coloquei a vida de minha família nas mãos do próprio diabo, Jeramy Bieber, e hoje ele quer me tirar tudo oque há de mais precioso pra mim, minha filha.

Eu deveria ter prestado bastante atenção porém é como os sábios dizem "cego é aquele que não quer ver", e eu não quis -Estava bem na minha cara e mesmo assim eu decidi ignorar. A primeira deixa foi quando Elizabeth completou seus 18 anos

-Você por algum acaso se divorciou Gregory? -Jeramy decidiu se pronunciar após minutos de silêncio sentado em uma das poltronas que haviam em frente a minha mesa de trabalho em meu escritório

-De forma alguma- Eu definitivamente não gostava de Jeramy, muito menos quando ele ousava pronunciar algo em relção a minha família

-Bom se não se casou de novo, então quem é a garota que está te esperando lá em baixo no carro -E no mesmo momento ergui meu olhar para encarar Jeramy

-Calminha aí Greg, eu à vi quando estava vindo para essa tal reunião -Ele sorriu de lado demonstrando o quão sujo ele poderia ser- Mas então se ela não é sua nova namorada é oque sua? Filha? -Em sua voz era bastante nítido o sarcasmo

-Sim -Respondi com tamanho desdém o fazendo ficar boquiaberto 

-Aquela é a Eliz? -Minha esposa tinha a maldita mania de a chamar dessa forma e quando Jeremy conheceu Liz, ela tinha apenas 3 anos, e por pura burrice e inocência não vi nada demais, já que Liz era mais nova até que seu filho mais velho- Ela está tão crescida, qual a idade dela?

-É a única filha que tenho e bem ela faz 18 anos hoje...

Até hoje sinto vontade de me matar sempre que lembro desse dia, ele simplesmente pediu e eu entreguei minha filha em suas mãos sem ao menos me dar conta e isso é terrível

Está bastante tarde para ela ter chegado não acha? Meninas como ela não deviam ficar até tarde na rua...

Jogo o telefone com força na parede ao ler a mensagem do estrupicio do Jeremy, ele de alguma forma estava vigiando minha filha e eu provavelmente terei que fazer algo perante isso.

-Senhor o jantar já estar servido -Marta adentrou ao meu escritório se surpreendendo ao ver meu celular espatifado no chão, com certeza não estava acostumada com nenhum ato brutal meu

Com um movimento com a cabeça em corcondancia, sigo até a sala de jantar em tempo de ver Elizabeth, minha mãe e Pamela minha esposa, as três mulheres de minha vida, e pensar na possibilidade de perder uma delas já era assustador, ainda mais quando a mais valiosa está em risco

-Está tudo bem papai? - Elizabeth perguntou porém eu não soube responder, apenas observar sua frágil beleza, com meus olhos azuis e os traços leves de sua mãe, ela era definitivamente linda

-Eliz oque eu disse sobre perguntas indesejáveis na mesa? -Pamela lançou seu olhar autoritário em Liz a fazendo se desculpar e voltar a comer em silêncio, e por um momento eu pude perceber oque nós estavámos fazendo com ela durante todo esse tempo, e isso era terrível

-Estou bem querida, obrigado pela preocupação -Respondi da forma mais doce que eu poderia responder, e em troca recebi olhares surpresos de mamãe, Pamela e Marta, não tão diferente do olhar de Elizabeth que era entre uma mistura de surpresa e algo que eu não soube reconhecer, porém me fez sorrir por um breve momento. Um dos meus maiores feitos era Elizabeth, talvez ela pode não saber porém eu me orgulho dela e sim também a amo. É uma menina forte, amorosa, carinhosa, solidaria e principalmente inteligente e isso é oque qualquer pai gostaria de ter como filha.

-Não estou lhe entendendo querido, você mesmo deu a ordem que durante o jantar não deveríamos nos pronunciar

-E como eu dei a ordem, eu estou a retirando, não vejo por que não conversarmos durante o jantar, já ficamos tanto tempo afastados - Respondi à Pamela com um leve sorriso em meu rosto, ainda recebendo os olhares surpresos das mulheres naquele local

-Acho uma boa idéia -Elizabeth se pronunciou com um sorriso de um canto ao outro

-Pois bem, então como foi seu dia Eliz ?-Arrisquei usar seu apelido dado por sua mãe.

-Ótimo, fui até a praia com Ariana e confesso que foi bastante divertido...

E assim seguimos o resto da noite, como uma família deveria ser, nada de regras ou limitações, apenas ações inesperadas e risadas, como nunca ouvidas por aquela casa, até mesmo Marta se juntou a gente

Point of view Elizabeth Gillies 
Me encontrava perdida em uma rua deserta, o termometro climático estava abaixo de 0°c, meus pés descalços tocavam ao chão frio me influenciando a seguir o caminho vazio, as luzes dos postes iam se apagando cada vez que meu corpo ultrapassava a luz que ele poderia me proporcionar

Medo, angustia e preocupação eram uns dos sentimentos que lotavam meu peito, eu estava sozinha e tinha convicção disso

-Corra, ele está se aproximando, corra, rapido, fuja e não olha para trás! -Uma voz nunca ouvida por mim antes pronunciava perto de meus ouvidos por mais que não houvesse ninguém por perto. No momento eu não pensei em questionar, apenas corri sem olhar para trás, algo me dizia que obedecer a voz era a melhor escolha

Risadas altas ecoavam por todos os cantos, eu já não estava mais na rua, o local mudou subitamente, e pelo o'que me aparentava eu me encontrava em um porão vazio e úmido, minha claustrofobia aumentava ao perceber que o local estava se encolhendo e aos poucos iria me esmagar

-Fuja, você é forte, não deixe ele te pegar -A voz continuava a me perseguir só que agora estava um tanto mais longe

-Oque está acontecendo quem é você?! - Minha voz saia em alto desespero enquanto minha respiração se encontrava aguçada

-Uma decisão, ele precisa de uma decisão, o mal se cansou de dividir a anja boa tem que sumir -A voz recitava por todos os cantos fazendo minha cabeça doer, e a dor era tão forte que me fazia querer implorar pela morte

-PARA, EU NÃO ESTOU AGUENTANDO, ME DEIXA IR EMBORA!! -Eu gritava desesperadamente enquanto tampava meus ouvidos, porém a dor não parava por nada, e cada vez se tornava mais agoniante.

-Resista, ele quer te ver fraca, você tem que resistir -A voz persistia em me artomentar só que agora mais fraca e então uma escada surgiu do chão seguindo até o alto e em seu fim, havia uma passagem totalmente iluminada, sem pestanejar corri até a escada e subi o mais rapido que poderia, porém quanto mais eu subia mais longe a entrada se encontrava, por mais que eu tentasse chegar lá, algo me arrastava até o porão frio e úmido

-EU ESTOU FARTA DISSO! - Gritei por mais que minha voz não saísse totalmente nítida e as lágrimas sufocassem minha garganta 

-A decisão! -E então a voz saiu mais grossa e a escada sumiu, juntamente com tudo envolta, me fazendo cair em um abismo sem fim

Abri os olhos em um ato rapido me sentando rapidamente focando na parede enquanto respirava rapidamente, fazia algum tempo que eu não tinha um pesadelo, porém sempre que eu tinha era baseado em seu antecessor, e sempre baseado em minhas personalidade, eu com certeza estava ficando louca, aquilo estava se aprofundando de uma forma que eu não saberia mudar

3:00 am

A luz piscava no painel, eu estava suando frio e o medo era evidente, dormir era uma coisa que eu com certeza não iria fazer mais, um sonho como aquele fazia com que eu pensasse que o inferno seria mais agradável, sem contar que as palavras recitadas naquele pesadelo não saiam da minha mente. De fato a melhor escolha seria levantar tomar um banho demorado e esperar que o dia amanhecesse, enquanto uma sonora musica saia pelo meu celular.

C o n t i n u a . . .
Monsters
Você não tem nenhum lugar para se esconder
E eu estou me sentindo como um vilão, estou faminta por dentro
Um olhar nos meus olhos, e você está correndo porque
Estou chegando e vou comê-lo vivo. Ah ah ah ah
Seu coração bate como um tambor, Oh, oh oh
A perseguição acaba de começar, oh, oh, oh
Monstros preso na sua cabeça
nós somos, nós somos, nós somos
monstro sob sua cama
nós somos, nós somos
Somos Monstros oh, oh
nós somos, nós somos, nós somos monstros oh
Ah ah ah oh - Um passo em falso, você é meu
E é melhor ficar esperto se você quiser sobreviver
Uma vez que você cruzar a linha
Você estará desejando que você iria ouvir quando você conhecer o seu desaparecimento
Ah ah ah ah
Seu coração bate como um tambor, Oh, oh oh
A caça acaba de começar, oh, oh, oh
Monstros preso na sua cabeça
nós somos, nós somos, nós somos
monstro sob sua cama
nós somos, nós somos
Somos Monstros oh, oh
nós somos, nós somos, nós somos monstros oh
nós nunca atiramos para atordoar, nós somos reis da matança
estamos em busca de sangue, vamos levá-los um por um
nós somos reis da morte, estamos em busca de sangue
nós nunca atiramos para atordoar, nós somos reis da matança
estamos em busca de sangue, vamos levá-los um por um
nós somos reis da morte, estamos em busca de sangue
Monstros preso na sua cabeça
nós somos, nós somos, nós somos
monstro sob sua cama
nós somos, nós somos
Somos Monstros oh, oh
nós somos, nós somos, nós somos monstros oh
ah, ah, ah, ah, ah