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História Sky Forest - A Deeply Love - CHAPTER 28 - IT'S MY TIME


Escrita por: bcosta03

Notas do Autor


Hey Clexinhas,

TO DE VOLTAAAAA! SKY FOREST COM MAIS DE 20 MIL VISUALIZAÇÕES!!!

Vocês tornaram isso possível, obrigada de coração!

Capítulo de hoje é um dos mais importantes para mim. Ele revela tantas coisas que acredito terem sido reais para Lexa e Clarke. Espero que gostem e lembrem que aqui em Sky Forest nosso OTP está tendo a oportunidade que não tiveram na série.

Tenho coisas importantes a dizer no final. Nos vemos lá ok?

Dedico este capítulo a todas vocês, leitoras de SF.

Boa leitura :)

Capítulo 29 - CHAPTER 28 - IT'S MY TIME


Fanfic / Fanfiction Sky Forest - A Deeply Love - CHAPTER 28 - IT'S MY TIME

POV LEXA

            Clarke estava sentada em meu colo na sala do trono. Meu coração ainda batia acelerado pelo momento de paixão e posse que estávamos trocando até que o rádio que me foi emprestado por Kane, apitou com o chamado de Indra. Os olhos azuis de Clarke encararam-me tensos com a notícia de que alguns de seu povo estavam a caminho de Arkadia. Eu sabia que para Clarke encontrar com seus antigos amigos seria ter que enfrentar a si mesma. Seria como enfrentar a fase final de sua jornada particular de cura.

            - Comandante está me ouvindo? A voz de Indra ressonou baixa em meio a muitos chiados.

            - Sim, Indra. Fale!

            - Estamos a caminho Heda. Em alguns dias estaremos em Polis.

            - Estarei esperando.

            - Reshop Heda.

            Clarke levantou-se de meu colo, andando em silêncio até a varanda da sala do trono. A loira tinha a expressão levemente tensa, o olhar preocupado e distante, como se seus fantasmas ainda adormecidos tivessem vindo à tona. Eu sabia que Clarke havia perdoado a si mesma por Mount Weather. Ela havia entendido que sua escolha foi feita por seu povo. Ela havia entendido que ser líder muitas vezes é sacrificar a si mesmo por um bem maior, no entanto, ainda tinha uma sombra em seu coração. Ainda tinha um medo ferindo sua alma que se referia a como seus amigos a olhariam depois de tanto tempo. Clarke precisava do perdão deles, porque os amava. Seu coração sempre a guiou em suas decisões e quando ela precisou usar apenas a razão na Montanha, isso a quebrou por dentro. Sua raiva nunca foi contra mim e sim contra ela mesma. Ela sentia como se tivesse morrido com as pessoas da montanha. Como se tivesse perdido toda humanidade que sempre teve e traído os princípios que seu pai a ensinou. Como se a menina que olhava para terra sonhando tivesse sido queimada. E agora que estava forte o bastante para orgulhar-se de quem era, precisava que seus amigos o fizessem também. Eu a entendia e me orgulhava da sua humanidade.

            Desde que percebi o quanto o coração de Clarke era forte, enquanto a observava dormir na floresta após prendermos Pauna, me apaixonei por ela.

            Um Heda precisa de força. É necessário ter a mente e o corpo fortes. É necessário não ter medos. Nós crescemos sob os olhos da razão, precisando impor respeito e autoridade para governar o povo. Para estar no trono de Polis é necessário ser tão forte quanto as raízes de Trimani e antes de Clarke descer do céu, sempre achei que tinha toda sabedoria que me era necessário. Quando perdi Costia, acreditei que o amor não fazia parte do destino de um Heda.

            E Trimani me mostrou que eu estava errada. Ela trouxe Clarke para mim até mesmo depois que achei que a tinha perdido para sempre. Ela curou as feridas de Clarke e uniu as raízes de nossa alma em uma só. E através dela eu me curei. Eu entendi que ser Heda é não apenas ter sabedoria, mas ouvir a voz do coração. A paz não depende de estratégias de guerra ou de sangue. A paz depende da união entre os povos, do respeito entre as nações e da consciência de que somos um. Somos iguais. A terra não deve ser um motivo de guerra e sim um lar onde os filhos de Trinami um dia viverão juntos. E Clarke me ensinou isso.

            Aproximei-me dela, que olhava o horizonte de Polis em silêncio, com os braços cruzados sobre o peito e o olhar perdido. Deixei que minhas mãos deslizassem por sobre sua cintura e senti que ela suspirou como se estivesse em alívio por estar finalmente respirando depois de algum tempo. Minhas mãos entrelaçaram em sua cintura e repousei meu queixo em seus ombros, inalando o perfume natural de Clarke na curva de seu pescoço. Senti sua pele arrepiando assim que depositei um beijo carinhoso em seus ombros, subindo até seu ponto de pulso. Clarke repousou a cabeça na minha, enquanto entrelaçava os dedos nos meus. Ela suspirou outra vez, apertando-me contra seu corpo.

            Clarke era meu lar. Estar com ela era como estar em meio à floresta, protegida e em paz. As mais belas flores de Trimani ou a mais bela das estrelas do céu onde Clarke viveu, não podiam se comparar a sua beleza. Meu coração acelerou no peito enquanto o calor de nossos corpos se misturava e as estrelas cintilavam no horizonte acima de Polis.

            - O que te preocupa?

            - Não é nada.

            - Desde o dia em que Lincoln ressuscitou eu vejo você Clarke. Eu conheço você. Eu posso sentir seu coração.

            Clarke suspirou novamente, como se soubesse que por mais que me dissesse que estava bem eu poderia enxerga-la o bastante para conhecer sua verdade. Ela virou o corpo para mim lentamente, encarando-me com o azul intenso dos seus olhos, tão bonitos quanto o anil do céu e tão reluzentes como a mais brilhante das estrelas. Não importava quanto tempo eu olhasse Clarke, o tempo parava sempre que seu olhar fundia-se ao meu. 

            - Você confia em mim? Perguntei, acariciando seu rosto delicadamente com a ponta do dedo indicador. A loira fechou os olhos enquanto afirmava positivamente com a cabeça. Suas pálpebras abriram lentamente, fazendo os tons de azul e verde formarem uma única cor outra vez. Ela aproximou o corpo do meu, repousando a mão em meu rosto e encostando nossos lábios em um beijo carinhoso e delicado. Tão diferente do beijo apaixonado e possessivo que trocamos minutos atrás.

            - Muito. Eu confio em você Lexa. Sempre confiei.

            Coloquei uma mecha de seu cabelo atrás da orelha cuidadosamente. Meu rosto estava próximo ao seu, nossos olhos conectados em uma ligação quase que magnética.

            - Então me diga do que tem medo.

            - Tenho medo de descobrir que meus amigos não me reconhecem mais. Que eles não confiam mais em mim ou não me perdoam. Tenho medo de que para eles reste apenas a Comandante da Morte e nada mais da Clarke Griffin.

            - Seu coração é forte. Ele é justo, nobre e repleto de humanidade. Trimani sempre viu você pelo que é Clarke. Como podem os seus amigos não veem quem você é? Os que nos amam, verdadeiramente, sempre sabem quem realmente somos. Eles saberão também.

            - E você? Você me vê pelo que eu sou Lexa?

            - Eu sempre vi você Clarke.

            As mãos de Clarke seguraram meu rosto e seus orbes azuis brilharam em um tom tão anil que meu coração parou por um instante. Meu corpo parecia fincado ao chão e todo meu ser estava nas mãos dela. Ali, não havia nada da Heda. Havia apenas eu. Apenas Lexa com a mulher a quem meu coração pertencia.

            - Eu me pergunto onde estaria agora se eu não tivesse conhecido você... Se eu não tivesse entrado naquela tenda. Ela disse pensativa.

            - Nós ainda estaríamos juntas.

            - Porque acha isso?

            - Porque eu sei que o meu destino era encontrar você.

            - Eu queria que as coisas fossem mais simples, mais fáceis. Eu queria apenas viver ao seu lado, sem temer nada.

            - Um dia nós teremos paz entre nossos povos. E neste dia eu permanecerei ao seu lado. Eu sempre estarei com você Clarke dos que vieram do céu.

            Os olhos azuis de Clarke pareciam penetrar minha alma, iluminando-a com o brilho contido neles. Fechei a distância entre nossos rostos, querendo com todo meu ser sentir a maciez dos seus lábios que me enchiam de vida. As mãos de Clarke escorregaram para minha nuca e seu corpo uniu-se ao meu enquanto nossos lábios degustavam do sabor um do outro. Beijar Clarke fazia todo meu corpo vibrar. Eu sentia cada parte de mim, explodir. Sentia-me viva. Deixei que minha língua tocasse a dela. Quente. Macia. Saborosa como o mais delicioso fruto da terra. Envolvi sua cintura o mais forte que pude, querendo que nenhum espaço entre nós me impedisse de sentir o calor do corpo dela junto ao meu. Aprofundei o beijo, sentindo cada canto de sua boca enquanto apertava sua cintura. Clarke gemeu baixo entre o beijo e todo meu corpo pulsou em um desejo avassalador.

            Em toda minha vida fui treinada para ser Heda. Obviamente, isso não incluía amar alguém. Eu deveria pertencer apenas ao meu povo e a Trimani, mas agora eu também pertencia a Clarke.

            Eu era dela.

            Eu sempre seria dela.

            O beijo parou quando nos faltou ar e encostamos nossas testas, totalmente imersas naquele mundo só nosso. Nosso próprio tempo e espaço.

            - Vem comigo!

Clarke sussurrou oferecendo-me a mão em um convite inesperado e nenhum momento pensei em perguntar onde estaríamos indo. Não me era necessário conhecer a jornada. Bastava apenas tê-la comigo.

 

            POV CLARKE

                       Minha mão estava entrelaçada a de Lexa, guiando-a ao seu quarto. Meu coração explodia no peito, ainda imerso na sensação de seu beijo. Minha boca ainda formigando pelo toque de seus lábios. A eletricidade ainda percorrendo meu corpo através do contato de nossas mãos. Todo meu ser se modificava quando eu estava com Lexa. Era como se uma nova parte de mim ganhasse vida e tomasse o que restou de assalto.

            Percorremos o caminho todo em silêncio, mas eu sabia que nossos corpos conversavam. Eles diziam através do aperto firme em nossas mãos que precisavam um do outro mais uma vez. Poderia parecer ingênuo, mas eu queria ter esse momento no quarto de Lexa. Aquele era o seu mundo particular. O mundo onde o peso da liderança saia de seus ombros. Onde ela lia seus livros, ascendia suas velas e colocava roupas confortáveis. Onde ela era apenas a mulher que eu amava.

            O som rangido da enorme porta de madeira ecoou no silêncio da noite de Polis, misturando-se com os batimentos frenéticos do meu coração que ecoavam em meus ouvidos com força. Guiei Lexa até à beira da cama e ela virou-se para mim sem nada dizer. Seus olhos faiscavam em um brilho verde escuro, penetrando meu ser e desnudando minha alma. Eles me adoravam e toda vez que ela me olhava dessa forma me sentia viva. Sentia que não havia nenhuma sombra em mim.

            - Hoje é a minha vez Lexa.

            Ela permaneceu em silêncio, ainda me olhando intensamente. Os lábios ainda rosados e inchados do beijo. Os cabelos um pouco mais volumosos e desajeitados. Sua beleza selvagem e ao mesmo tempo angelical era o mais belo quadro que vi na vida.

            - Essa noite eu quero você. Eu quero que sinta o quanto te desejo.

            Lexa engoliu em seco, o olhar fixo no meu. Meu coração batia forte assim que ela soltou a armadura que cobria seus ombros, colocando-as no chão ao seu lado. Ela aproximou-se mais de mim, deixando um curto espaço entre nossos lábios. Deixando que os tons se misturassem em verde e azul.

            - Quando eu visto meu traje de guerra pertenço ao povo. Mas estando ou não com ele, pertenço a você. Você tem a Comandante e tem a mulher. Eu quero sentir o que você sente Clarke.

            Tudo que eu queria dizer era que também pertencia a ela, sendo Clarke ou Wanheda. No entanto, deixei que meu corpo falasse por mim. Que ele dissesse silenciosamente as palavras enquanto tomei seus lábios em um beijo apaixonado. Lexa puxou-me pela cintura, tomando-me para si enquanto invadi sua boca com minha língua, inclinando ao máximo meu rosto. Nossas bocas se devoraram intensamente, travando uma guerra de posse e desejo. Apertei seus cabelos castanhos, sentindo-os enrolar por entre meus dedos enquanto trazia seu rosto para mim. Empurrei Lexa para a cama e assim que ela caiu sentada, os orbes verdes mostraram-se por baixo de seus longos cílios, dilatados e escuros.

            Sentei em seu colo, depositando uma perna em cada lado do seu quadril, puxando-a pela nuca com fervor e beijando-a como se minha vida dependesse disso. Lexa gemeu baixo assim que suguei sua língua com um pouco mais de força. Suas mãos apertaram minha cintura e desceram para minha bunda, apertando e puxando meu quadril para mais perto dela. Todo meu corpo pulsou de desejo. Meu sexo latejou e umedeceu. Eu queria me entregar a ela como nunca, mas queria mais ainda dominá-la. Fazê-la sentir o que eu sinto. Enganchei a ponta dos dedos na ponta de sua camisa cinza e puxei para cima com certo desespero. Lexa elevou os braços e o tecido desnecessário rapidamente foi jogado ao chão, deixando-me a visão de seu corpo. Os seios pequenos ainda escondidos em um top branco, o abdômen torneado e liso, os braços fortes. Ela retirou minha blusa em seguida e nossos olhos pareciam presos um no outro como um imã irresistível. Os tons se misturavam enquanto ambos os tórax subiam e desciam em nossa respiração descompassada.

            Deixei meu corpo cair sobre o de Lexa, tomando sua boca em um beijo intenso. Minhas mãos desceram por seu abdômen, arranhando devagar a pele lisa. Lexa suspirou mantendo sua boca invadindo a minha, as mãos segurando meus cabelos com força. Meus lábios começaram a fazer uma trilha quente pela linha de sua mandíbula, descendo pela curva de seu pescoço onde depositei beijos intensos, chupando a pele quente e mordendo seu ponto de pulso. Senti a morena estremecer embaixo de mim. As mãos agora percorrendo minhas costas nuas em leves arranhões, enquanto as minhas desabotoavam sua calça preta com ansiedade.

            - Clarke...

            Ela sussurrou no meu ouvido com sua voz rouca de desejo, fazendo cada terminal nervoso do meu corpo arrepiar em resposta. Minha língua foi descendo por sua clavícula e pela linha entre seus seios. O top branco foi puxado para cima e jogado ao chão. Os seios de bico moreno apontavam para mim. Os bicos já rígidos e convidativos. Apertei-os entre as minhas mãos e Lexa olhou-me com desejo. Suas bochechas estavam levemente rosadas e a face rígida de Heda agora mais parecia a de um anjo que se entregava a luxúria. Meu corpo clamava pelo dela e sem mais esperar, desci minha boca chupando o seio de Lexa com fome. Ela arqueou as costas e puxou meus cabelos, enquanto eu sentia seu mamilo enrijecido adentrar minha boca. Minha língua circulando ao redor dele, mordendo o bico de leve enquanto a outra mão massageava o seio livre.

            Lexa inclinou o rosto e mordeu meu ombro, as unhas agora arranhando as minhas costas enquanto eu continuava chupando seu seio com desejo, alternando entre um e outro enquanto ela suspirava e arqueava as costas embaixo de mim. Meu sexo latejava, umedecendo a cada vez que o bico rígido era sugado. Lexa elevou o joelho pressionando-o em meu centro, fazendo-me gemer abafado. Quando os bicos de seus lindos seios já estavam em um tom avermelhado, comecei a descer beijos molhados por entre eles até chegar a seu abdômen. Suas mãos voltaram a segurar meus cabelos e distribui beijos e mordidas na pele alva, iluminada pelas inúmeras velas acesas ao nosso redor. Olhei uma última vez para Lexa, hipnotizada pelo verde escuro de seus olhos e os lábios inchados entreabertos observando cada movimento meu. Tirei suas botas, puxei sua calça e calcinha, vendo seu sexo exposto para mim pela primeira vez tão de perto. O cheiro de mulher inundou minhas narinas e desatei meu sutiã, ainda contemplando a beleza da intimidade de Lexa. Minha boca salivou e assim que minha respiração quente tocou seu nervo inchado, Lexa arqueou novamente as costas, sussurrando meu nome parecendo embriagada no próprio desejo. Beijei e mordi suas coxas, vendo seu sexo brilhar de tão úmido. Passei minha língua entre os grandes lábios, sentindo o gosto salgado preencher minhas papilas. Era inebriante. O sabor de Lexa era o mais puro néctar. O néctar de mulher que me apaixonava, me viciava e entorpecia.            

            Deixei minha língua deslizar entre seus lábios, o líquido quente adentrando minha boca, o gosto salgado sendo degustado na medida em que percorria toda sua intimidade até chegar ao nervo rígido, sugando-o e sentindo-o inchar em meu beijo. Lexa gemeu mais alto, o sussurro transformando-se num som rouco e forte, os dedos entrelaçados em meus cabelos pressionando minha cabeça contra ela, enquanto seu quadril subia e descia. Chupei-a com toda paixão que transbordava em mim, sugando seu nervo com intensidade, apertando suas coxas com minhas mãos e abrindo mais suas pernas para mim. Deixei que dois dedos deslizassem para sua entrada, penetrando-a vagarosamente. O líquido quente facilitando o deslize, os dedos entrando e saindo enquanto continuava chupando seu clitóris. Os gemidos roucos inundaram o quarto, enquanto os meus estavam abafados em sua intimidade. Meu sexo totalmente encharcado latejava. As paredes de minha vagina se contraindo de desejo, apenas por ver a mulher mais forte do mundo tão entregue a mim. Apenas por sentir o gosto dela vivo em minha boca. Lexa já era meu vício.

            Meus dedos continuavam em estocadas firmes e mais aceleradas, entrando e saindo enquanto minha boca continuava chupando-a mais e mais. Lexa elevou seu quadril em um ritmo mais forte, os olhos agora fechados e a boca entreaberta. O peito subindo e descendo descompassado. Uma linha de suor marcando seu abdômen, deixando-me ainda mais louca com sua imagem perfeita. Os músculos de sua vagina começaram a se contrair em meus dedos e eu sabia que ela estava perto. Aumentei o ritmo e suas mãos apertaram o lençol com força enquanto um gemido longo e rouco ressoou no quarto assim que ela alcançou seu clímax. O corpo estremeceu em leves espasmos e fiquei ali sugando todo líquido delicioso que saia de seu sexo. Beijando delicadamente cada pequeno pedaço de sua intimidade. As pernas de Lexa se esticaram cansadas e abri os olhos vendo os orbes verdes me encarando como se eu fosse mais coisa mais preciosa do mundo. Lexa chamou-me com o dedo e retirei o restante de minhas roupas, antes de deitar meu corpo sobre o seu. Ela me beijou intensamente e gemi em sua boca, sentindo todo meu corpo vibrar. Sentindo-a provar o próprio gosto. Nós quebramos o beijo quando o ar faltou e a morena segurou meu rosto. O olhar invadindo-me, rasgando-me, deixando-me nua de corpo de alma. O tom de verde mais lindo que meus olhos já viram sendo apenas meu.

            - Eu nunca me entreguei dessa forma para ninguém Clarke. Você teve uma parte de mim que ninguém jamais teve. É assim que você se sente quando eu faço amor com você? Como se me pertencesse de corpo e alma?

            Assenti com a cabeça, beijando seus lábios inchados mais uma vez. A emoção viva no brilho dos meus olhos.

            - Você me faz sentir viva Lexa.

            - Agora eu sei o que é viver plenamente. E eu não quero mais sobreviver. Não se posso viver com você, Clarke dos que vieram do céu.

            Beijei seus lábios em um selinho longo e sorri. Depois de um tempo em que estávamos perdidas nos olhando, arqueei a sobrancelha numa expressão divertida.

            - Sabe o que eu descobri Lexa Kom Triku? – Ela negou com a cabeça, mordendo o canto do lábio ao tentar reprimir o sorriso – Que o seu gosto é o néctar mais delicioso que há em toda Trimani.

            Lexa riu enquanto um leve rubor coloriu suas bochechas. Uma risada gostosa e leve. Tão única e rara que me senti especial por presenciá-la. Eu ri com ela, como se o mundo ao nosso redor não tivesse guerras e problemas. Tudo que eu sentia era amor, paz. Era a sensação de plenitude de conseguir ser eu mesma e estar com a mulher que eu amava de uma maneira tão genuína. Um mundo só nosso, onde podíamos ser apenas duas jovens mulheres descobrindo juntas, um lado da vida ainda tão inexplorado e ao mesmo tempo, tão valioso.

            Nosso riso foi morrendo lentamente. O verde cintilando no azul. O azul misturando-se ao verde. Os cílios longos de Lexa encobriram parte de seus olhos enquanto ela lentamente fitou meus lábios. Seu rosto se aproximou do meu no instante seguinte e fechei meus olhos para sentir os lábios macios preencher os meus. A textura e o gosto ascendendo o desejo em meu corpo. Antes que eu pudesse processar as novas sensações, Lexa virou o corpo rapidamente, ficando por cima de mim e rimos levemente ainda nos beijando. Ela aprofundou o beijo em seguida, suas mãos acariciando meu abdômen e subindo sorrateiramente até meus seios, apertando-os de leve. Ela interrompeu o beijo, minha boca já sentindo a falta da dela, quando seus lábios começaram a traçar uma linha quente em minha mandíbula até chegar ao meu ouvido.

            - Agora é minha vez Clarke... Lexa chupou o lóbulo da minha orelha e uma onda elétrica percorreu meu corpo, fazendo meu sexo latejar e um gemido baixo escapar por entre meus lábios.

            Não pude processar uma palavra sequer. Estava imersa na sensação de seus beijos na curva do meu pescoço. Cada pelo do meu corpo arrepiando-se sem descanso. Minhas costas arqueando quando Lexa sugou meu mamilo para o interior quente de sua boca. Sua língua o acariciando enquanto ele enrijecia para ela.

            Parecia estar fora de mim. Numa órbita paralela do universo, onde o tempo havia parado. Onde tudo que existia eram as sensações que Lexa me fazia sentir. Cada pequeno pedaço de mim estava vivo. Eu podia sentir. Estava aceso feito brasa, explodindo em paixão por ela. Seus beijos foram descendo por meu abdômen e meu corpo se contorcia em baixo dela. Os gemidos sussurrados saindo por minha boca e abafados nos beijos de Lexa. Minhas pernas se abriram assim que seu hálito tocou meu ventre. Meu sexo pulsando cada vez mais forte apenas por saber que Lexa me teria novamente de maneira tão íntima. Os segundos em que demorou para tomar meu nervo rígido em sua boca pareciam uma eternidade, mas tudo foi apagado assim que meu corpo explodiu de desejo. Meu coração batia forte e eu sentia os músculos de meu sexo contraírem a cada vez que Lexa me chupava. Agarrei seus cabelos entre meus dedos, meu ventre se elevando ao encontro dela sem que eu precisasse pensar sobre isso. Era o instinto do meu corpo, a necessidade de ter mais e mais daquela sensação que eu sabia que só ela era capaz de me dar.

            Meu gemido tornou-se mais alto, meus pés começaram a formigar e eu sabia que estava perto de atingir o céu outra vez. Mas eu queria que ela estivesse comigo, que ela sentisse novamente. Então reunindo as poucas forças que tinha segurei seu rosto o puxando para frente. Lexa me encarou confusa, os orbes verdes escuros e dilatados de desejo. A boca brilhando embebida em meu líquido, me deixando ainda mais fora de mim.

            - Vem... eu quero você comigo.... Sussurrei o mais alto que pude e ela assentiu subindo o corpo longínquo sobre o meu.

            Lexa encaixou-se entre minhas pernas. Seu sexo tão úmido e tão quente quanto o meu. Nós gememos juntas quando ela investiu o quadril contra mim e nossos líquidos se misturaram enquanto os nervos deslizaram um por sobre o outro. Minhas costas arquearam com força e os lábios de Lexa beijaram meus seios enquanto ela deslizava cada vez mais forte e rápido.

            Ela elevou meus braços para cima de minha cabeça. Suas mãos entrelaçaram as minhas, seu quadril chocando-se contra o meu. Nossos olhos presos um no outro enquanto o som do chocar entre nossos sexos e dos gemidos preenchiam o ambiente, tornando a luxúria quase palpável. Era uma mistura de paixão crua com um sentimento avassalador. Era mais do que a necessidade carnal, era uma necessidade de alma. Ali enquanto nossos corpos começavam a explodir juntos e o desejo transbordava, os olhos de Lexa não desviavam os meus e eu podia ver todo sentimento reluzindo neles. Podia sentir meus sentimentos transbordarem pelos meus. Nós éramos um só corpo e uma só alma.

            Gememos juntas e o formigamento em meus pés voltou novamente. Meu ventre contraiu com força e explodi em um forte e intenso orgasmo. Meu corpo espasmou e o de Lexa acompanhou o meu. Ela caiu exausta sobre meu peito. Meus braços a envolveram e tudo que eu podia pensar era no quanto eu a desejava. O quanto eu a amava. O quanto eu me sentia plena por estar com ela.

            Lexa era meu lar.

            Depois de um tempo em silêncio, seu rosto elevou-se e ela estava séria. Flexionei minhas sobrancelhas em resposta. O coração acelerou novamente. Lexa tinha aquela expressão sempre que queria dizer algo mais profundo, que talvez fosse difícil para ela.

            - O que foi? Perguntei acariciando com cuidado seu rosto e deixando um beijo delicado em seu queixo. Ela fechou os olhos e os abriu em seguida. O olhar fixo no meu, penetrando minha alma, como sempre.

            - Eu nunca tive essa conexão com Costia. Ela era como eu, uma guerreira ensinada desde criança que o dever com o povo vem primeiro. Ela tinha aquela chama diferente das demais. Não era tão fria e isso me cativou. Me apaixonei por esse lado dela que eu nunca consegui ter, por ser Heda. Nossa relação, no entanto, foi sempre muito carnal.

            Olhei Lexa atentamente, aguardando seu raciocínio ser concluído. Um leve desconforto em meu coração por ouvi-la falar de Costia tão livremente pela primeira vez. Talvez fosse ciúme por saber que ela tinha tido momentos íntimos com outra pessoa, o que era estranho porque eu também os tive.

            - Nia a matou porque ela era minha Clarke. Sim, eu estava apaixonada por Costia, mas era diferente. Ela se via como minha escolhida e satisfazia meus desejos. Eu sei que ela também estava apaixonada por mim, mas Costia nunca me desafiou. Ela nunca me enxergou como você. Ela nunca me fez sentir esse sentimento avassalador. Nunca se conectou comigo como você faz. Nunca me teve como você teve hoje. Ninguém nunca tocou meu corpo dessa forma Clarke. Eu... O que eu quero dizer é que é você. Você é a pessoa destinada a mim por Trimani. Você é a raiz que me completa e alimenta minha alma. Eu sempre fui diferente, sempre questionei a Trimani se o destino de um Heda não podia ser diferente e agora eu tenho a resposta. Você é tudo aquilo que eu sempre busquei.

            Senti um líquido quente descer por meus olhos transbordando a emoção que meu corpo sentia a ouvi-la. Lembrei-me de quando Lexa me disse após a morte de Finn que Costia era dela e agora ouvindo suas palavras eu finalmente entendi. A relação delas era algo de posse, puramente baseado na paixão carnal, mas Costia era uma guerreira e Lexa sua Heda. Essa hierarquia permaneceu na relação íntima delas e no fundo o controle de Lexa sobre suas emoções sempre esteve lá.

            - Um Heda aprende que o amor é fraqueza. E quando a perdi eu senti muita dor. Senti raiva de mim por não a ter protegido. Senti culpa, senti tantas coisas novas e que machucavam tanto que eu me convenci dos ensinamentos de Titus. Então eu...

            - Você parou de se importar. Mas no fundo, você sempre se importou Lexa. Com Gustus, com Anya, com Octavia e....

            - E com você. Você me enxergou Clarke e naquele dia na tenda em que me disse todas aquelas verdades eu soube que não podia mais. Eu não podia mais fingir ou fugir do que eu sentia por você. E ter deixado você em Mount Weather foi de longe a pior dor que já senti. E agora eu não posso mais. Se eu perder você Clarke eu perco tudo.... É por isso que eu senti raiva quando você se colocou em risco com Nia, porque eu não posso. Não posso perder você.

            Calei Lexa com um beijo. As lágrimas descendo dos olhos da mulher e dos meus. As palavras dela ecoando na minha mente no mesmo tempo em que meu sentimento transbordava, subindo em minha garganta e querendo ser finalmente verbalizado. O coração pedindo que os pronunciasse. Mas antes que eu o fizesse Lexa quebrou o beijo e me olhou intensamente.

            - Eu amo você Clarke dos que vieram do céu. Eu sei o que é amar agora e não me sinto fraca. Eu me sinto a mulher mais forte do mundo.

            Sorri e chorei ao mesmo tempo, meu corpo transbordando de felicidade. Era real. Estava acontecendo. As palavras foram ditas e eu as ouvi. Mas que isso, as senti.

            - Eu amo você há tanto tempo, mas eu não entendia esse sentimento plenamente porque hoje eu sei que nunca o tinha sentido de fato.

            - Eu amo você também, Lexa Kom Triku. Eu amo tanto você...

            Lexa tomou meus lábios com um beijo que apenas confirmava as palavras que finalmente faziam sentido para nós duas e que não mais eram segredos ocultos em nosso coração.

E ali, no nosso tempo e espaço, me perdi num beijo intenso, forte, carinhoso.

            Um beijo repleto de amor.

 

                


Notas Finais


E aí como estamos? Espero que tenham gostado desse capítulo. Me digam se entendem a relação de Lexa e Costia da mesma forma. Revejam se possível o episódio em que Lexa fala para Clarke sobre ela. Eu vejo como uma relação mais carnal, de paixão, mas ao mesmo tempo onde Lexa ainda era Heda quando estava com ela. Não tinha uma conexão sentimental pura e forte como tem com a Clarke. Em outras palavras, ela sabe, que só agora, realmente ama alguém. E esse alguém é a Clarke.

Vamos as novidades? Lancei uma One Shot Elycia chamada "I Found My Girl". História longa (18 mil palavras) e muito linda. Baseada nos encontros reais delas duas. Por favor leiam e comentem. Muita gente não leu :( Está no perfil só procurar.

Bem, tirando tudo isso, quero reiterar que a vida está uma loucura e estou atualizando a fic o mais rápido que posso.

Pelas minhas projeções devem ter mais ou menos uns 14 capítulos para o fim de Sky Forest, mas eu não sou muito confiável. Minha mente é insana e no meu romance lésbico Caminhos do Amor minha projeção era de 45 capítulos e atualmente estou no 58 e não terminei kkkk Então vamos ver o que acontece ok?

Tenham um excelente dia/semana e até o próximo capítulo.

Com carinho,

Bru (twitter: @writerbru)


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