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História Skyfall - Officers Also Feel Fear


Escrita por: PrettyMonster

Notas do Autor


Hey, Hey!!!
Sei que eu devia ter postado ontem, mas ocorreram algumas coisas que me fizeram atrasar.
Espero que gostem do Capítulo que fiz com muito carinho <3

Capítulo 13 - Officers Also Feel Fear


Fanfic / Fanfiction Skyfall - Officers Also Feel Fear

"O que não provoca minha morte faz com que eu fique mais forte."

-Friedrich Nietzsche

POV’s Justin

 

   Quando cheguei até a garagem notei a falta que meu carro fazia, eu o queria de volta, além da batida ouve um problema do motor, que provavelmente foi causado pelos filhos da puta que bateram nele, eu queria tanto pegar aqueles idiotas e ensina-los a estragar as coisas das pessoas, mas como a Stewart mesmo tinha dito, não havia motivo suficiente para tanto stress.

   Já estava pronto para discar o número de algum taxi, quando o som de salto tocando o chão foi audível aos meus ouvidos, de principio eu pensei que seria Emmy, porem a mesma já tinha ido embora há algum tempo, nosso querido John fez esse maravilhoso favor, lembrando-me que Emmy já tinha ido eu me virei, dando de cara com uma Stewart completamente confusa.

–O que foi, Stewart?! –Falei devido sua face tão espantada, que chegava a dar medo.

–Nada... Mas, vai ser muito estranho falar o que eu vou falar pra você. –Terminou sua frase, me deixando não somente confuso como intrigado.

–Bem... O que você tem pra falar comigo? –Perguntei achando tudo mais que estranho Stewart era o tipo de pessoa que me evitava não que ia atrás de mim.

–Eu meio que... Eu não sei como dizer isso... Acho que... Você pode pegar meu carro. –O nervosismo em seu tom de voz era absurdo, não que eu o estranhasse até porque, sua proposta realmente era surpreendente.  – Quer dizer, você pode ir pra casa com ele hoje... Mas, mas só se você quiser.

–Sei... Por que eu aceitaria? –Eu não conseguia entender o porquê de sua , pessoas que se odeiam não costumam serem legais umas com as outras.

–Por que... Seria melhor pra você, não que eu me importe com o que é melhor para você, mas acho que eu estou me sentindo culpada pelo que aconteceu com seu carro... –Falou passando sua bolsa que estava no braço direito, para o esquerdo.

–Tudo bem, Stewart você não precisa se sentir culpada... E eu posso pegar um taxi, até porque você também tem que ir pra casa, não é mesmo? –Falei talvez um pouco desconfortável, eu não sabia como reagir a uma boa ação vinda de Katherine.

–Não, quando eu disse que emprestaria meu carro pra você Sophie disse que me levaria no carro dela... Por isso vim aqui falar com você, Bieber... Até parece que eu emprestaria meu carro pra você se eu não tivesse como voltar pra casa. –O tom debochado foi mais que nítido em sua última frase, eu sabia que Katherine nunca gostaria de mim, e também sabia que ela só estava fazendo isso por causa da consciência que provavelmente estava pesando toneladas.

–Acho que eu aceito pegar seu carro... Mas, eu não entendo o porquê da sua boa ação, e nem pense que depois disso viraremos amiguinho porque isso está completamente fora de cogitação. –Eu conseguia sentir uma pontada de angustia vinda de minhas palavras, não era legal aceitar pegar um carro emprestado e depois trata-la de má forma.

–A fala sério, Bieber! Eu não tenho a mínima vontade de virar sua amiga, eu adoro te odiar, é um posto muito fácil, não é preciso fazer absolutamente nada, só olhar pra isso daí que você chama de rosto, os sentimentos aparecem natural e rapidamente é uma mistura de raiva com desgosto, é uma coisa muito louca, você deveria experimentar um dia! –Suas palavras seriam consideráveis como alfinetadas se um tom brincahã0o não se fizesse presente.

–Entendido... Acho que é melhor eu não dizer o quanto eu também te odeio, né? Até porque, você tem uma licença para matar, não é mesmo senhorita 007? –Eu não consegui controlar aquele sorriso, Katherine simplesmente bufou e deu as costas voltando a andar para o elevador.

–Acho que você já sabe que é melhor se calar, né Bieber? –Ela falou levantando o dedo do meio, eu não devolvi o gesto porque ela estava de costas e não o veria.

–Espera Katherine! – Dei uma corridinha, logo a alcançando, ela tinha parado para me esperar. – Onde estão as chaves?

–Ah... Estão aqui! –Entregou-me as chaves que já estavam em suas mãos.

–Obrigada!... Antes de você ir... Não tem nenhuma bomba nem nada que possa me ferir lá dentro do seu carro? –Falei brincando.

–Claro que não! Eu não explodiria... Meu carro. Acha que eu sou doida, Bieber?! –Ela disse, saindo e indo diretamente ao elevador.

   Percebi que não tinha mais porque eu ficar parado. Acho que minha mente simplesmente não conseguia digerir a boa ação de Katherine, que provavelmente nunca mais virá a ocorrer nos próximos quarenta bilhões de anos.

   Fui em direção ao carro de Katherine, e o abri foi engraçado como o perfume de Katherine invadiu minhas narinas, sabe essa tal de memoria olfativa? Acho que eu acabei de ter uma dessas memorias, eu me lembro da primeira vez que me esbarrei com Katherine na faculdade, ela já era insuportável nessa época, mas o cheiro não mudou, é o mesmo cheiro de quando estávamos na faculdade, eu não consigo entender se Katherine é muito viciada em um certo perfume, ou se aquele era seu cheiro próprio, e era um cheiro muito bom... Me permiti sair de meus devaneios bobos e entrar no carro.

   Assim que sai da garagem com o carro, o vento começou a bater com força em meu rosto, eu não me importava com aquilo, pelo contrario eu adorava aquela sensação, sensação de estar vivo, era isso que me vinha à mente, eu ainda estava vivo, e precisava fazer algo por alguém que no momento poderia estar mais vivo que eu, mas alguns infelizes optaram por interferir nisto. O sangue com toda certeza estava instalado em meus olhos, e não sairia de lá até ver o sangue de cada um que está fazendo isso sendo derramado.

   Cinco minutos depois de eu ter saído do Departamento, eu notei um carro escuro que vinha vindo juntamente comigo, achei estranho, pois somente aquele carro estava fazendo a mesma rota que eu, todos já haviam tomado seus rumos porem ele estava indo nos mesmos passos que o meu, eu não costumo ser desconfiado, mas ultimamente eu ando muito desconfiado quanto a tudo e todos. Tive a brilhante ideia de não ir imediatamente para casa, pensei em passar em algum posto de gasolina, mas se fosse alguém querendo algo em especifico de mim o teria assim que eu descesse do carro, então eu decidi seguir para mais perto da praia, e adivinha só? O carro preto foi junto, acho que eu entendi o que é isso... Seria clichê demais dizer que estou sendo perseguido? Então, acho que alguém tá tentando brincar de policia e ladrão.

   O medo, sim ele estava presente em mim, por eu estar sozinho e desprotegido sendo consideravelmente perseguido, eu não sabia quantos estavam dentro do carro, mas com certeza não era somente um. Comecei a acelerar o carro para ter certeza absoluta do que estava acontecendo, e tive toda e qualquer certeza quando o carro preto acelerou comigo.

   Eu podia sentir minhas mãos começarem a suar, meu coração estava acelerado demais para que eu conseguisse ouvir minhas próprias batidas, meus pulmões não tinham muito tempo para exprimir o ar qual avia absorvido... Eu estava assustado com aquilo, isso nunca tinha acontecido comigo antes. Parecia que quanto mais eu aprofundava meu pé no acelerado, mais o carro andava devagar, praguejei mentalmente por me encontrar naquela situação. Virei em uma das ruas vendo a janela do carro preto sendo aberta, era a janela do carona e mais uma vez tive certeza de que não era um cara só.

   Em uma das diversas curvas que eu vinha fazendo em alta velocidade, foi possível ouvir o primeiro tiro, o barulho alto fez com que um zunido ficasse em minha mente por alguns segundo, eu não tinha nenhuma arma e aquilo me revoltava no momento, seria muito bom poder revidar aquele tiro, em mais uma das curvas senti o carro de Katherine dar um belo cavalo de pau, quase me fazendo capotar, o carro preto não perdia nem sequer nenhuma oportunidade de aproximação, em meio a adrenalina eu notei que eu tinha um celular no bolso e que eu deveria usa-lo, não foi necessário muito para que eu sacasse meu celular e ligasse para John.

–John! Eu preciso de ajuda. –Minha voz era afobada, a adrenalina me fazia prestar atenção no carro de Katherine, no carro Preto e no celular.

O que ouve Justin? Onde você está? –John, parecia ligeiramente preocupado.

–Eu não faço a mínima ideia de onde eu estou... Eu só preciso que venha até aqui. –Tentei ser o mais breve possível, Pois eu tinha notado um movimento vindo do carro preto, e mais um som de Tiro foi ecoado pelas ruas.

O que está acontecendo?... Calma, liga seu GPS que eu vou ligar para o departamento e pedir para eles rastrearem... Aguente por uns 10 minutos. –Falou e eu nem sequer pensei em dar tchau, simplesmente fui lá e liguei o GPS.

   Calculei a distancia que ainda tinha até a próxima curva e acelerei sem dó, se eu conseguisse passar per aquela curva, o carro preto não conseguiria, faltaria espaço e tempo para uma manobra de retorno, e agora era só torcer pra Deus estar a meu favor... A curva se aproximava e meu coração ia ficando mais rápido, porem as coisas aconteciam com calma, dois tiros um seguido do outro, eu não conseguia fazer nada a não ser continuar indo de encontro à curva, quando virei o volante de forma brusca, eu posso jurar que vi minha vida passando diante de meus olhos eu um flash de desespero momentâneo... E um grande barulho foi ecoado, de batida talvez, mas estava muito alto para ser de batida. Quando me permiti frear e sair do carro, notei que o carro preto estava capotado e que tinha sangue por toda parte. Conforme me aproximei notei uma mão vinda de debaixo dos “destroços” do carro, alguém ali ainda estava vivo e eu não me importava em deixa-lo lá. As luzes que vinham dos carros de policia que estavam estacionando rapidamente, eu não conseguia me mover.

–Justin, Você está bem? –John veio até o meu lado.

–Sim estou, eu só não sei se esse cara está... Eles estavam me seguido e simplesmente começaram a atirar. – Falei me permitindo olhar para John, minha serenidade me assustava.

–Nossa! Justin você não viu isso daqui não? –John perguntou olhando para o meu braço esquerdo, eu não tinha notado aquilo. Eu tinha levado um tiro no braço, provavelmente de raspão.

–Droga! –Falei baixo, olhando para minha blusa suja de sangue.

–Katherine vai ficar uma fera com você... –As palavras de John soaram estranhas quando ditas.

–Por que ficaria? Ela não se importa se eu perco uma unha ou um braço. –Respondi a primeira coisa que me passou pela cabeça, sim minha cabeça é de vento em certas partes do dia, e digamos que de noite não seja o seu pico de atenção.

–Não estou falando do seu ferimento, Justin. Estou falando do carro dela, está com três tiros, Alias o que o carro dela está fazendo aqui? –Somente então olhei para o carro de Katherine, realmente tinham três perfurações de bala, e eu nem sequer fazia a mínima ideia de onde tinha vindo a bala que tinha me atingido.

–Ela me emprestou... John, eu pensei que eu nunca sentiria medo na minha vida. –Comentei sobre o sentimento que eu nunca tive, porem esse nunca foi quebrado hoje.

–Você estava com medo? –Balancei a cabeça afirmando.

–Sabe, Policiais também sentem medo... Eu espero do fundo do meu coração que Ryan não tenha sentido medo, é consideravelmente um dos piores sentimentos que pode haver. –Falei indo em direção de uma das viaturas, eu provavelmente teria que me explicar para Katherine sobre seu carro, eu provavelmente teria que levar alguns pontos no meu braço, e eu certamente, sem duvidas nenhuma tenho muito a conversar com Jack sobre tudo que vem ocorrendo, acho que chego a ter dó dele, só de pensar no que eu pretendo fazer para que ele fale algo.


Notas Finais


Hey! Olha eu aqui de novo, O que acharam do capitulo?
Bem... Já tinha rolado um só no ponto de vista da Kath, resolvi fazer esse só no do Justin.
Não vou implorar, por comentários, pelo contrário, vou agradecer a todos que comentaram no último, I LOVE YOU <3... Comentem o que acharam desse capitulo!!!
Kisses :*


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