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História Skyfall - Uncontrollable


Escrita por: PrettyMonster

Notas do Autor


Hey, Hey my Sweet Child ♫
Primeiramente me perdoe pela demora :/ e saibam que o capítulo está fresquíssimo, pois eu acabei de termina-lo... Eu realmente sinto muito pela demora, mas enfim, a parte boa é que eu voltei lo//
Bem... Para esse capítulo eu peço que vocês vão ao YouTube e ponham para carregar a música Explosions da Ellie Goulding (PS: já sabe como rola, né? quando ler "Dê play na música" você dá play u.u) ♥♥♥ Espero que a demora tenha valido a pena >.<

Capítulo 15 - Uncontrollable


Fanfic / Fanfiction Skyfall - Uncontrollable

"Quando achamos que conseguimos controlar o coração ele nos aparece e mostra            que é incontrolável"

-Victor Fachini

 

POV’s Justin

 

   Ainda não conseguia entender a reação da Stewart, talvez minha intenção realmente fosse matar aquele filho da puta, ela não deveria ter se intrometido, posso jurar que eu estava pronto para repreender ela por aquilo, mas quando me vi ali frente a frente com ela as palavras simplesmente me fugiram, ai como eu odeio quando isso acontece, principalmente com a Stewart.

– Onde você estava com a cabeça, Justin?! – John exclamou fazendo com que meus pensamentos idiotas fossem parar em outro lugar que não ali.

– Eu sinto muito. – Menti – Não sei onde eu estava com a cabeça, John... Eu simplesmente queria que ele... Queria que ele sentisse a minha dor. – Abaixei a cabeça com tais palavras, nem sequer conseguia acreditar que aquelas saíram da minha própria boca.

– Você ia mata-lo?! Era assim que queria “faze-lo sentir sua dor”?... Você estava fazendo tudo errado, quando me perguntou sobre a sala de INTERROGATÓRIO eu realmente acreditei que você queria ela para INTERROGAR o rapaz, mas não, você prefere matar a nossa única esperança... Ele é tudo que temos no momento, Justin! – Talvez aquilo que John dizia realmente fizesse sentido, mas não era justo comigo, eu precisava daquilo, foi como se meu subconsciente estivesse se esperneando para que eu o torturasse. – E você? E se tivesse conseguido matar o Jack? –Me calei diante de tais perguntas – Em, Justin? Você seria preso! Porque eu não iria aliviar sua barra, você iria pagar como um assassino tem que pagar... Acha que eu iria ficar feliz em te ver atrás das grades? Você estava cometendo um crime, e sabe muito bem disso! –Terminou sua bronca, e eu nem de longe falaria algo, Sei quando estou errado, eu não estava errado por inteiro, mas não queria discutir com John sobre aquele assunto.  – Não vai dizer nada?

 – Já posso ir? – Sim, isso foi tudo que eu conseguir falar, nada que eu tentasse dizer iria mudar a opinião de John sobre o assunto, eu estava sozinho nessa droga.

– Pode. Mas não pense que acabamos por aqui, essa sua brincadeirinha de hoje ainda vai te render muita dor de cabeça, Justin. Amanhã terminamos nossa conversa. – John aparentava ligeiramente irritado, mas não somente com o que eu tinha feito com Jack ele também estava bravo com outra coisa, ele parecia preocupado.

   Ao sair da sala de John eu senti como se o peso do mundo estivesse saindo das minhas costas, eu não gostava de ser grosseiro com todos, John é quase como um pai pra mi, ele quem me instituiu até hoje, eu devo pelo menos respeito a ele, por isso prefiro me calar em momentos como esse, eu me deixei guiar pelo impulso e no final eu quase matei aquele merda.

   Apertei o botão do elevador várias vezes na esperança de que aquilo o fizesse chegar mais rápido, mas não aconteceu parecia que quanto mais eu apertava mais ele demorava, quando finalmente deu sinal de vida e abriu suas portas dei de cara com a Stewart, vi suas bochechas ficarem ruborizadas assim que seus olhos fizeram contato com os meus, seus pés começaram a ficar inquietos e ela desviou o olhar rapidamente, não me permiti ficar olhando muito para ela e logo entrei no elevador, Katherine e eu estávamos sozinhos, era possível não ver o quanto ela estava desconfortável com a minha presença.

– Você vai ir para casa no carro junto comigo? – Minhas palavras soaram forçadas e frias até mesmo aos meus ouvidos.

– Não, Vou ir com a Sophie... Mas, amanhã quando você estiver indo passe lá em casa, eu não tenho carona. – Katherine disse rispidamente olhando para um ponto invisível ali em sua frente, eu ainda não tinha pedido desculpas pelo carro dela, talvez isso esteja chateando ela. Quando por fim tomei coragem de pedir desculpas a porta do elevador se abriu fazendo com que Katherine se apressasse em sair do mesmo.

   Quando saí do elevador não vi ninguém na garagem, mas logo avistei o carro que a empresa tinha nos disponibilizado era preto e tinha um bom porte, cacei pelas chaves do mesmo nos meus bolsos logo encontrando ela, fui em direção do carro e só então notei que Katherine já estava do outro lado da garagem, ela ria de algo dito por Sophie, mas logo entraram no carro de Sophie, não sei o que está acontecendo comigo, ultimamente eu estou observando muito a Stewart, eu simplesmente não consigo me controlar quando estou perto dela, eu gosto de observa-la. Entrei no carro logo me livrei daqueles pensamentos idiotas, e saí da garagem seguindo em direção da minha casa.

 

POV’s Katherine

 

   O carro de Sophie andava lentamente, tudo se passava calmamente em minha mente, para falar a verdade tudo parecia estar acontecendo lentamente hoje, desde que toquei em Jack eu estou me sentindo assim, não por causa do choque, mas talvez por causa do Justin, ele estava tão descontrolado, aquilo deveria me assustar me intimidar talvez, mas tudo que eu senti foi vontade de desafia-lo, de ver até onde ele iria... Eu realmente não sei o que ele faria se John não tivesse chegado.

– O que aconteceu, Kath? Você está tão... Perdida?! – A voz um pouco rouca de Sophie soou nos meus ouvidos, despertando-me de meus devaneios bobos.

– São coisas sem importância que veem acontecendo lá no departamento... Mas isso não me preocupa, eu só estou um pouco cansada. – Tentei me desvencilhar ao máximo de tal assunto.

– Por que não me conta? Talvez eu possa te ajudar, você não anda me dando muitas oportunidades de te ajudar ultimamente. – Falou torcendo os lábios, seu semblante era de mais louca e pura confusão.

– Acredite Sophie, eu simplesmente não consigo compreender certas coisas que passam em minha mente constantemente, principalmente quando elas estão relacionadas aos assassinatos ou... – Senti minhas mãos transpirando, minha voz falhar e o ar ser preso nos meus pulmões de uma vez.

– Ou... –Mexeu com a cabeça em incentivo para que eu prosseguisse.

– Ou talvez seja por causa do Bieber, aquele idiota! – Exclamei em tom baixo a última parte da frase, me virando novamente para a janela que naquele exato momento me parecia muito mais importante e legal que aquele assunto.

 – Wow! O que o Bieber fez com você, Katherine? – Por mais que Sophie tentasse manter o foco no transito e aparentar estar falando sério, um sorrisinho de cumplice se instalou no canto da boca dela.

– Eu não gosto dele, a presença dele afeta meus neurônios. –Falei revirando os olhos na esperança de que o assunto acabace ali.

– Afeta sua sanidade, isso sim! Ele é um gato, no seu lugar eu o pegava... Mas bem, eu já sou comprometida com o meu Cam. – A face de Sophie se iluminou ao falar de Cam, e aquilo me assustava, o sentimento que um ser carrega por outro ser, isso é uma coisa completamente errada, o ser humano é burro pra caralho!

–Cala a boca, Sophie! O fato de estar perto do Justin me faz querer mata-lo, e querer matar as pessoas não é legal... – Cantarolei sem a mínima paciência.

– Okay! Não falo mais nada. –Falou ainda rindo.

   Em poucos minutos nós já estávamos em casa, já estava ficando tarde e Sophie disse que iria preparar o Jantar. Quando por fim entrei na nossa nova casa eu fui direto para o meu quarto, tirei minhas roupas e logo fui de encontro com o banheiro, depois de uma eternidade e meia dentro do banheiro eu saí e me vesti com uma roupa simples para ficar em casa mesmo (1).

   Desci as escadas com o celular na mão, eu respondi a uma mensagem da minha mãe e depois prossegui minha conversa com Luke, ele falava dos amigos dele e de o quão idiotas eram, e apenas dava risada de seu exagero.

– Com que você está conversando?! – Sophie olhou pra mim arqueando a sobrancelha.

– Estou falando com Luke... Não pode? – Perguntei fazendo careta, ela simplesmente levantou o dedo.

– Cam está demorando, o jantar já está pronto faz um tempinho, mas ele ainda não chegou. – Ela falou preocupada olhando para o relógio que tinha na parede, marcavam exatamente oito e quarenta e quatro.

– Deve ter acontecido algo... Por que não liga? – Disse me jogando no sofá, a sala ainda estava cheia de caixas, só me restava o sofá mesmo, aposto que o quarto de Sophie não está muito diferente da sala, ela é muito enrolada para arrumar o quarto.

– Droga! Eu não posso ligar. – Sophie esbravejou, e depois olhou em minha direção como se tivesse dito algo que não devia.

– Por que não? – Perguntei me ajeitando no sofá.

– Porque... Porque eu estou sem crédito. Por isso! – Falou voltando a andar de um lado para o outro.

– Usa meu celular... Não me importo. – Estendi o celular em sua direção, eu sabia que esse não era o verdadeiro motivo de sua irritação, Sophie estava mudada demais para o meu gosto.

– Okay! – Falou pegando o celular e discando o provável número de Cameron, depois foi pra cozinha e por lá ficou durante alguns minutos, depois voltou com um sorriso na cara e me devolveu o celular.

   Depois de alguns minutos esperando pelo Cameron na sala ali jogada comigo no sofá Sophie se cansou e subiu para seu quarto, eu continuei assistindo a série que passava na TV. O barulho da campainha ecoou nos meus ouvido, e eu praguejei por Sophie não estar ali para atender a porta, então o jeito foi eu mesma ir.

   Essa imagem permanecerá na minha mente eternamente, eu já tinha visto aquilo em filmes algumas vezes, mas nunca acreditei que alguém seria tão louco a esse ponto, meus olhos provavelmente estavam atônitos. Cameron estava mais vermelho que tudo, ele segurava um buquê na frente de seu... Pênis, ele estava completamente desnudo, e parecia mais perdido que eu. Posso jurar que minha boca estava em um perfeito “O” eu estou me cansando de vê-lo nu, acho que foram umas três vezes que eu NÃO o vi pelado.

 – Oh Meu Deus, de novo não... Erh Sophie está? – Falou constrangido se virando, estava mais que obvio o fato de que ele esperava que Sophie abrisse a porta e que ela estivesse sozinha, mas conforme ele se virou sua bunda contraída entrou no meu campo de visão, era tão branca que quase me segou, e seguindo esse pensamento eu comecei a rir feito uma lagartixa com cólica.

– É ela está... Você pode entrar, espera só eu pegar o meu celular... Eu vou dar uma saidinha. – Eu me segurava como nunca para não rir, mas era impossível a cena era absurda, mas eu não iria ficar lá empatando os dois, não é porque eu sou uma garota quase pura que eu vou deixa-los na seca.

   Voltei rapidamente para a sala e só peguei meu celular, logo saindo pela porta da sala, mandei Cameron entrar e assim ele fez, eu não tinha pra onde ir nem as chaves do carro de Sophie estavam comigo, então o jeito foi me sentar ali no meio fio mesmo, da forma como eu estava vestida era capaz de me confundirem com uma pessoa possuída por demônios que a levaram pra um lugar qualquer... E não me achem doida, eu assisti um filme assim, a menininha ficou grudada com uma caixa e acabou possuída... Após alguns minutos sem fazer nada, me lembrei de que eu não tinha dito para ninguém a não ser Luke, meu novo endereço, isso quer dizer que Justin passaria no lugar errado amanhã.

Alô?! – A voz sonolenta e rouca se fez presente na minha mente, aquilo me arrepiou, sim eu estava arrepiada por ouvir a voz de Justin.

– Oi... Bem, é que você não sabe onde eu moro, e o carro está com você... Você vai me dar carona, não é? – Que porra foi essa? Eu não conseguia entender minhas próprias palavras tudo estava confuso demais pra mim.

Calma! Katherine? – A voz do Justin continuava rouca, acabei por notar que ele se referiu a mim como Katherine. E porra! Velho isso é sexy, eu não deveria estar pensando esse tipo de coisa sendo o Justin a pessoa de quem se trata, mas Puta que pariu! 

– Sim Justin, sou eu... Desculpe-me estar ligando só agora, é que eu estava sem tempo. – A cada palavra eu podia sentir minha garganta arder meus lábios travarem e meu subconsciente torcer para que eu parasse de falar.

Não tem problema, mas qual é o sou novo endereço, Stewart? – Será que é possível que a cada palavra a voz desse ser humano esteja ficando mais... Provocativa, talvez? Eu estava lhe dizendo qual era meu novo endereço e qual rua era, quando percebi a sombra de um carro, ele parou e deu uma buzinada alta. – O que está acontecendo ai?

– Não sei, foi um carro que parou aqui e buzinou. – Falei notando a afobação vinda de Justin.

Bem... Não saia de dentro de casa até ter certeza de quem é dentro do carro, Stewart... Digamos que eu ainda tenha uma pequena recordação da minha noite anterior. – Ele tentou falar em tom de brincadeira e ironia.

– E digamos que já seja tarde demais. – Falei já um pouco aflita me lembrando da perseguição que Justin sofreu.

O que? Por que você saiu? – A voz de Justin saiu falha, como se ele estivesse caminhando.

– Eu não saí de casa, eu já estou do lado de fora. – Falei me levantando, nenhum movimento vinha de dento do carro, aquilo começou a me assustar.

Bem... Você... Você quer que eu vá ai? – Com tais palavras eu simplesmente perdi os sentidos, Justin além de parecer preocupado comigo pela primeira vez na vida, ele estava me oferecendo ajuda, aquilo não acontecia normalmente, eu perdi as palavras, simplesmente fiquei estática, tudo que se podia ouvir no telefone era minha respiração. Quando decidi responder a Justin notei a porta do carro se abrir, e de lá sair o Luke já gritando.

– Oh Pequena! Eu estou te mandando mensagens a um tempão e você não me responde, resolvi vir aqui pra ver se você ainda estava viva, tá querendo me matar do coração? – Luke disse dando a volta no carro e vindo me abraçar, um abraço muito, muito apertado.

– Eu sinto muito, não tinha visto nenhuma mensagem! – Falei torcendo os lábios, e me sentindo mal por não ter respondido ao Luke.

– Tudo bem Pequena... O que está fazendo do lado de fora? – Ele perguntou brincalhão.

– Eu fui expulsa por um cara pelado, acredita? – Falei rindo.

– Wow, o que? Como assim? Um cara pelado? – Mesmo um pouco espantado ele manteve o bom humor.

– É, o namorado da minha amiga... Acho que era uma surpresa pra ela, mas quem se surpreendeu fui eu. – Torci os lábios me lembrando da bunda branca do Cam, e comecei a rir.

– Ok, você está proibida de entrar em casa? – Ele perguntou sugestivo.

– É, estou! – Falei fazendo minha melhor voz emocionada.

– Vem, vamos andar por ai! – Disse me puxando em direção ao carro.

   Quando notei que tinha deixado Justin falando sozinho já era tarde demais, o celular já estava mudo, mesmo assim não liguei de volta eu não teria o que dizer para ele... Quando o carro de Luke parou que eu notei onde ele tinha me levado, era espécie de praça, com um pequeno lago, era lindo e a noite estava um pouco abafada mesmo.

– Já apanhei muito por vir aqui quando eu era menor. – Falou olhando para o lago, assim que saímos do carro.

– Espero que tenha valido a pena essas surras. – Disse brincando.

– Cada tapa... Sabe, eu achava que você era bonita. – Ele disse refletindo.

– Ai meu Deus, você está dizendo que eu só feia? – Fingi estar brava e dei um tapa em seu obro, agindo com uma adolescente? Talvez.

– Não... Mas, assim dessa forma que eu estou te vendo agora... Sob a luz da lua, você não fica bonita, fica simplesmente linda... Sinceramente a mais linda que já vi. – Ele falou e eu senti minha boca se abrir, mas não saiu nenhum som, ele pegou na minha mão e me puxou até chegarmos à beira do lago, lá nós nos deitamos no gramado, e cara aquilo estava tão clichê, mas eu gostei desse clichê.

   Eu não ficava deitada próxima a um garoto desde a morte de Ryan, quando Justin ficou comigo, mas ali era diferente, ele não estava deitado comigo por pena, ele estava deitado comigo por simplesmente sentir vontade.

– Você não acha que deveríamos ir com mais calma? – Não controlei minhas palavras. Simplesmente as disse.

– Como assim, Kath? – Ele perguntou apoiando a cabeça da mão, e o cotovelo na grama, ele estava virado pra mim, e olhar para aqueles olhos grandes e azuis não me fazia criar coragem.

– Não sei exatamente, mas acho que não estou pronta. – Falei desviando o olhar, pois era muito difícil falar aquilo para Luke, eu nem conseguia entender o verdadeiro porque deu estar falando aquilo.

– Pronta pra que? – Falou confuso.

– Para me apaixonar... Por mais que essa não seja sua intenção, você está fazendo de tudo para ficar ao me lado, você está sendo fofo demais comigo... E bem, eu me iludo muito facilmente, e eu não estou pronta para me iludir, não estou pronta pra ser burra ao ponto de me apaixonar. – Falei sentindo minha garganta falhar, me doía dizer tudo aquilo para Luke.

– Acho que te entendo... Mas podemos pelo menos sermos amigos, Pequena? – Deu um sorriso de lado, eu apenas mordi o lábio inferior.

– Claro que podemos! – Falei sorrindo, eu adoro Luke e não é nem um pouquinho legal dizer essas coisas pra ele, isso realmente me machuca e eu tenho certeza de que machuca Luke também.

   Já estava esfriando, mas eu e Luke continuamos conversando, era bom falar com ele era como se ele conseguisse me entender em certas coisas, pois nas que ele não conseguia entender nem eu mesma conseguia... Já eram Dez e alguma coisa, eu já estava com muito sono então resolvi que já estava na hore deu ir embora.

   Luke me deixou na porta de casa e foi embora, na despedida ele me deu um selinho eu não me importei com o tal, pois seria provavelmente o último... Abri a porta de casa um pouco receosa, vai que dou de cara com o Cameron pelado andando por ai, digamos que eu já esteja me cansando de vê-lo nu, já estou mais acostumada que a própria Sophie.

   Subi as escadas sem fazer barulho algum e segui até meu quarto, fui tomar outro banho, pois eu tinha rolado na grama e estava me coçando todinha, saí e vesti um pijama (2) depois simplesmente me joguei na minha linda cama.

 

POV’s Justin

 

   Já eram sete e vinte três da manhã, eu buzinava sem parar na porta da casa da Stewart, e nada dela sair, quando finalmente algum movimento se fez presente foi o da porta, e de lá saiu uma senhora segurando um gato branco, ela olhava pra mim encostado no carro.

– Você quer falar comigo, rapaz? – A senhora de cabelos brancos perguntou e eu fiquei sem muita reação.

– Não... Quer dizer, a senhora conhece alguma Katherine? – Falei me aproximando da senhora.

– Não me lembro desse nome... Como é essa moça? – Ela disse provavelmente vasculhando sua memória.

– Ela é loira, é um pouco baixa, também tem os olhos azuis, ela é uma garota... Normal. – Eu tentei descrever Katherine, mas isso não era uma tarefa muito fácil pra mim.

– Bem... Acho que duas garotas se mudaram para a casa vizinha recentemente, uma era morena, e a outra era loira e um pouco baixa mesmo... Não é ela quem está ali? – A senhora disse apontando para uma garota do outro lado da cerca, Katherine já estava arrumada (3) e não parava de rir.

– Obrigada! – Falei dando um sorriso amarelo para a senhora e indo de encontro ao carro.

   Quando por fim entrei no carro notei que Katherine não havia se movido, então eu fui até ela com o carro, ela simplesmente entrou segurando o riso.

– Gostou de socializar, Justin? – Ela perguntou irônica.

– Por que não me chamou? – Falei bufando.

– Foi divertido ouvir você me descrevendo... E pro seu governo, eu tenho estatura normal. – Falou fechando os olhos convencida.

– Normal para um pônei, né? – Falei com um sorriso no canto dos lábios, sábio quem disse que quem rir por último rir melhor.

   A viagem aconteceu sem assunto algum apenas alguns risos vindos de Katherine, mas ela é um ser humano completamente insano nem me esforcei em perguntar o porquê de seus risos, seria perca de tempo... Por fim chegamos ao departamento a Katherine desceu do carro e eu segui de encontro com a garagem, lá eu estacionei o carro e fui para o andar da minha sala.

   Quando eu entrei na minha sala eu só pensava em ficar trancado lá durante o dia todo onde ninguém me perturbaria ou falaria comigo por eu ter quase matado alguém que realmente merecia a morte... Depois de cerca de vinte minutos analisando as papeladas de cada assassinato em tentativa de encontrar alguma pista, notei que Jack havia dito algo sobre uma casa e um cara que tinha mandado mensagens pra ele... Decidi pedir para John para que eu falasse com ele novamente, então eu segui para a sala dele que estava com a porta aberta e ele estava lá dentro com a cadeira virada para a janela, ou seja, de costas para mim.

– John... Eu preciso fazer uma pergunta ao Jack. – Falei abaixando a cabeça esperando o berro.

– Peça para alguém da sua equipe fazer isso... Você não terá nenhum acesso ao Jack – Ele disse calmo se virando para minha direção.

– Tudo bem... Mas eu devo pedir a quem? – Falei bufando, pois eu sinceramente odeio depender das pessoas para fazer as coisas que eu poderia fazer.

– Peça a Emmy, ela faz tudo que você pede. – Ele disse cabisbaixo.

– Está tudo bem com você? – Perguntei um pouco preocupado, John não era um cara baixo astral ele era chato, mas não triste. – Por que você está assim?

– Não é nada... Só que Emmy está gravida, e não sabe de quem é o pai, sem querer eu a tratei mal e isso não me deixa feliz, pelo contrário eu a fiz chorar e não tem coisa pior do que se sentir o culpado das lágrimas de uma mulher. – Ele falou e o peso de suas palavras era bem grande, ele estava muito culpado e deveria mesmo, mas eu não tenho que me intrometer na vida deles.

– Espero que vocês conversem e se resolvam, digamos que Emmy também parece estar bem abalada com a briga de vocês. – Falei sinceramente, John apenas concordou com a cabeça.

   Assim que saí da sala de John falei com a Emmy para que ela fizesse a pergunta para Jack, expliquei todo o meu raciocínio em seus mínimos detalhes que pareceram ser entendidos com perfeição pela ruiva... Após uns quinze minutos, Emmy voltou com um endereço na mão, e eu voltei para a sala de John para podermos discutir o assunto.

– Quem vai até lá? – Perguntei colocando o papel sobre a mesa de John.

– Você... E Katherine. – Falou de maneira sutil, como se fosse a coisa mais óbvia de todos os tempos.

– Por que com ela? – Minhas sobrancelhas se uniram, e a minha decepção era grande.

– Porque eu quero? – John estava sendo irônico, sei lá um pouquinho de bom humor não cairia tão mal assim.

   Saí da sala de John batendo a porta com toda força, segui em direção da sala da Stewart a porta estava escancarada e Katherine estava traçando uma pequena linha vermelha ligando dois pontos do seu mural.

– Katherine! John quer que você venha comigo, eu tenho que ficar de olho em um endereço e ele quer que você vá comigo até lá. – Quando eu comecei a falar Katherine saltitou colocando a mão no peito em sinal de susto. – Esteja no carro em cinco minutos.

   Eu segui para a garagem e fiquei por lá a espera de Katherine, me encostei no carro e fiquei observando o nada, o que é muito interessante, acredite... Após mais de dez minutos Katherine saiu do elevador e veio em minha direção.

– Posso pelo menos entrar no carro? Falou arqueando a sobrancelha em sinal de deboche.

– Claro! Mas não demore pra fazer isso também, senhorita enrolada. – Falei me referindo ao tempo gasto por Katherine para chegar até aqui.

   Ela levantou o dedo do meio pra mim e caminhou até o lado do banco do carona, abriu a porta e entrou no carro, a viajem foi silenciosa e Katherine apenas olhava atônita pela janela, seus dedos tamborilavam descontroladamente em sua própria perna... Já eram umas nove da manhã quando finalmente chegamos até o tal endereço, Katherine estava sem assunto e eu não estava muito diferente.

– Me desculpe por ter te acordado ontem. – Ela falou por fim, mas permaneceu sem olhar pra mim.

– Não tem problema. – Falei ríspido e senti meu maxilar ser travado automaticamente pelo simples fato de estar falando com ela. Eu ainda não me desculpei pelo carro ou pelo choque, mas eu não queria me desculpar, não agora minha mente ainda não está tão pesada a esse ponto... Permanecemos em silêncio até eu ouvir o som da barriga da Katherine, a barriga dela estava roncando. – Está com fome?

– Acho que sim... Será que poderíamos ir até algum lugar, pra eu poder comer? – Ela falou sem graça.

– Bem... Você deveria pedir isso ao Luke... Não acha, Pequena? – Falei a última palavra sugestivamente, o tom irônico estava estampado nas palavras ali ditas, minha mão se fechou sozinha, era incrível como pequenas lembranças de Katherine e Luke juntos me davam raiva.

– Você é idiota assim sempre? Ou hoje você resolveu se superar? – Ela falou finalmente olhando pra mim, eu simplesmente encostei minha cabeça do banco.

– Eu não sei do que você está falando, pequena... Talvez se eu tivesse esperado você terminar de falar com seu namoradinho eu soubesse. – Falei com soltando um risinho debochado, eu não conseguia me controlar, minha impaciência estava falando mais alto.

– Retardado! – Exclamou antes de sair do carro batendo a porta fortemente.

 

POV’s Katherine

 

   Se Justin soubesse o quanto aquilo me dava raiva, sua forma sínica e irônica de tratar certas coisas, eu só queria que ele fosse um cara legal, mas não dá, eu e Justin nunca vamos dar certo, sempre haverá algo que nos separará, isso é hipocrisia talvez, mas é a verdade, já perdi as contas de quantas vezes já me esforcei para ter um bom relacionamento com Justin, ou pelo menos tentar, só que com Justin nem a tática de fingir que ele não existe funciona.

   Eu estava tentando me localizar quando me dei conta de que estávamos em um bairro perigoso e que eu não tinha a mínima ideia de onde encontrar comida, as ruas eram cheias de becos e vielas, mas quando pensei em fazer o caminho de volta eu senti braços fortes me puxarem para um dos becos, eu já estava longe demais para poder gritar e minha boca também foi tampada, eu era fraca demais para me desvencilhar daqueles braços, o único jeito foi começar a me debater na esperança de conseguir me soltar por distração da pessoa que me segurava.

   O cara estava me levando até o carro, eu não conseguia entender exatamente o que ele pretendia, mas tinha absoluta certeza de que não era coisa boa, ele se aproximou do vidro do carona, Justin nem sequer notou nossa presença, pois estava de olhos fechados. Eu senti a angustia tomar conta da minha mente quando o cara que me segurava resolveu retirar uma arma da cintura, e apontar para a minha cabeça, eu estava imprensada no corpo daquele cara, eu nem sequer sabia como era sua face, mas a cada passo ele colava mais minhas costas em seu corpo e fazia isso me puxando pelo cabelo a dor era forte, mas eu conseguia suportar, o homem deu algumas batidas na janela, e foi o suficiente para Justin abrir os olhos, mas ele não esboçou nenhuma reação simplesmente olho para a janela, revirou os olhos e abriu a janela.

– Ora, Ora Bieber! Veja só na situação em que nos encontramos. – Só então eu pude ouvir a voz do homem que me segurava, e a voz dele me provocou calafrios.

– Não vejo absolutamente nada demais. – Falou analisando a cena em que eu me encontrava, sua frieza começou a me dar medo até mesmo.

– Bem... Acho que você não é cego, e nós dois sabemos o que eu quero... Ah qual é, somos velhos amigos, se você me der o que eu quero eu entrego a vadia pra você sem nenhum arranhão... Bem caso não me entregue o que eu quero, talvez ela não sobreviva pra contar histórias. – Tudo parecia tão confuso, eu tentava manter a calma, mas não é uma tarefa muito fácil quando se tem uma arma apontada para sua cabeça.

– Eu não vou te dar porra nenhuma, se quiser matar essa daí pode matar... Não vai fazer falta nenhuma. – Justin disse por fim saindo de dentro do carro, ele não expressava nenhuma emoção simplesmente fazia tudo friamente.

– Poupe-me Bieber, nós dois sabemos que ela fará falta, nem que seja para aquele idiota do John. – O cara falou esfregando a arma na lateral do meu rosto, a única coisa que eu consegui ver foi o maxilar de Justin travar, seu punho semicerrar, e eu me senti mal por ser tão imprestável, eu estava me sentindo inativa, como se eu não conseguisse cuidar de mim mesma.

– Quer saber? – Justin falou sacando a arma. – Foda-se, se você quiser você atira nela... Só vou te dar essa chance, se você não atirar nela... Eu atiro em você. – Justin continuava calmo o que só me fazia ficar mais aflita.

– Você está duvidando que eu tenha coragem de mata-la? – O cara falou rindo da cara de Justin, somente um sorriso sádico vindo dos lábios de Justin.

– Escuta aqui, Jamal! Eu realmente não me importo com essa daí, e não estou nem um pouco afim de dar o que você quer... Portanto atire logo, antes que eu faça isso por você. –Justin simplesmente mirou, eu não conseguia saber onde ele estava mirando, para falar a verdade eu não consigo saber de nada que esta acontecendo a minha volta, tudo rápido demais para minha mente lerda.

– Ok, Bieber... Mas você deve saber que não sou somente eu quem está procurando isso, nós sabemos que são muitos... Nós sabemos quem está fazendo tudo isso, e não vai ser você e essa vadia aqui, que vão acabar com isso não é? – O cara não queria atirar em mim não somente eu como Justin já havia entendido isso, eu sei que Justin me ajudaria, não é possível que ele estivesse falando sério quando disse que podia me matar, eu simplesmente não conseguia acreditar.

 

(Dê Play Na Música)

 

   Eu não estava preparada para o estrondo que deixou meus ouvidos zunindo. Eu senti o impacto do cara caindo, eu estava ilesa até onde minha mente podia analisar.

– Por que você fez isso, Justin? – Eu gritei com o choro já na garganta.

– Ele merecia... E você? Por que saiu do carro feito uma louca? – Ele perguntou parecendo soltar toda raiva que estava presa durante todo tempo.

– Porque você não queria me levar até algum lugar pra eu comer, droga! – Falei ainda obrigando meus olhos a se manterem secos.

– Será que John não percebe o quão inútil você é? O quanto é medrosa? Se fosse qualquer outra pessoa isso não teria acontecido! – Ele falou passando a mão pelos cabelos. Eu não tinha o que responder a suas palavras, simplesmente deixei os sentimentos fluírem, as palavras presas na garganta saírem correndo, tudo que me fazia sentir raiva, eu vi Justin ir até o cara, ele ainda se mexia e pedia ajuda, mas Justin o tratou com indiferença como se não estivesse o vendo, eu encostei-me ao carro e fiquei o observando, ele logo se aproximou. – Será que você nunca vai aprender a se virar sozinha, Stewart?

– Quer saber, Justin?... Não! Eu nunca vou aprender a me virar sozinha, porque assim que chegarmos à droga do Departamento, eu vou falar com John... Se você quer outra pessoa trabalhando com você, você terá! Eu desisto Justin! Eu desisto de tentar, talvez eu realmente não pertença a esse mundo aqui, talvez eu realmente seja inútil... Eu vou te deixar em paz, Justin!... Mas antes só me diga o porquê de me odiar tanto? Só me explica o porque! – As lágrimas queriam descer, eu sabia que Justin acharia tudo aquilo muita idiotice, então simplesmente abaixei a cabeça.

– Eu não te odeio, Stewart! – Em tom inaudível suas palavras foram ditas, em seguida eu pude ver Justin se aproximar lentamente de mim, suas mãos ágeis levando meu corpo próximo ao seu, me pressionando contra o carro, eu não estava desposta a lutar contra e Justin sabia disso. A última imagem que meus olhos tiveram antes de se fecharem foi a dos olhos de Justin em uma conectividade assustadora com os meus, depois disso o toque intenso de seus lábios sobre os meus, não era algo normal, era algo fora do comum, os movimentos de seus lábios sobre os meus me provocavam pontadas geladas no estomago, ele passou a língua sobre meus lábios em pedido de passagem talvez, não demorei a ceder, assim que sua língua invadiu minha boca ela procurou vorazmente pela minha, a cada movimento era como se nossas línguas estivessem explorando um novo mundo, um paraíso, conforme a intensidade do beijo ia aumentando o nosso calor corporal também ia, as mãos apressadas de Justin apertavam fortemente minha cintura, minhas mãos não estavam muito diferente, eu arranhava sem dó sua nuca, quando por fim Justin deu um aperto mais forte na minha cintura eu arfei e isso foi o suficiente para o pouco ar que eu ainda poupava nos pulmões se esvair, mas assim que os lábios de Justin se distanciaram dos meus ele abriu os olhos vagarosamente terminando de falar. – Não te odeio tanto quanto parece. – Sua testa estava encostada na minha e suas palavras me fizeram vacilar, como Justin estava colado a mim ele notou, e deu um pequeno sorriso, e seu sorriso de perto era mais bonito do que eu pensava ser ...

 

  Perder o controle foi a melhor coisa que eu já pude fazer

Nós fomos por um instante Incontroláveis...


Notas Finais


Well, Finalmente? FINALMENTE!!!! kkkk'
Graças a Deus o beijo rolou... Bem, e nesse capítulo mais que nunca, eu preciso de seus comentários, me diga TUDO que achou sobre esse capítulo ♥.♥ OBRIGADA POR TODOS QUE ME MANDARAM ANDAR LOGO!!... Mas acho que não deu certo :/ kkkk'

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(2):http://www.polyvore.com/bonnie_clyde/set?id=136103322
(3):http://www.polyvore.com/bonnie_clyde/set?id=136105449
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Como prometido, MUITO OBRIGADA, MARIDA @Justlovemebitch! ... E muito Obrigada @bescate... Babe's <3 Sério, vocês são duas fofas que super me incentivaram essa semana, Vlw >.< Well, não se esqueçam de comentar suas opiniões, elas são muito importante, Kisses my child :*


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