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História Skyfall - Trouble


Escrita por: PrettyMonster

Notas do Autor


Hey, My child >.<
Finalmente voltei com um capítulo decente! kkkk'
Tá, não tão decente assim, eu peço desculpas antecipadas pelas cenas que contem nesse capítulo, com certeza eu já escrevi cenas mais...Apimentadas, talvez, mas essa não sei se ficou, me esforcei pra não vir com romantismo, não sei se deu certo kk', Mas espero que gostem, recomendo que coloquem 2 músicas pra carregar ( Ride- SoMo / A Drop In The Ocean-Ron pope) Bem, não é obrigado, mas eu recomendo, as duas seriam utilizadas na mesma cena, pois infelizmente a cena saiu um pouco maior do que eu esperava (Uma atras da outra, não tem ordem, isso quem escolhe é você) tive até que cortar algumas partes... Então, boa leitura!!

Capítulo 17 - Trouble


Fanfic / Fanfiction Skyfall - Trouble

"O amor está mais perto do ódio do que a gente geralmente supõe. São o verso e o reverso da mesma moeda de paixão. O oposto do amor não é o ódio, mas a indiferença..."

-Érico Veríssimo

 

POV's Katherine

   Não consigo focar meus olhos em um ponto certo, e se o faço, provavelmente não presto atenção, o gosto de bile instalando na minha boca, meus punhos semicerrados, e uma revolta no meu coração, sim, talvez essa seja minha definição no momento, meu subconsciente ria de mim, e eu sabia o motivo, alias Justin não passa de um colega de trabalho, que afinal, eu odeio.

   Eu sabia que caminhava rápido demais, e que muitos notariam que eu não estava muito normal, mas não me importava, eu tinha que avaliar algumas coisas, mas não estava muito a fim de ficar dentro daquele departamento, então vou ir para o café mais longe que eu conseguir encontrar.

– Katherine! – Ouvi uma voz masculina, mas não consegui distinguir de quem seria a tal voz, então resolvi fingir que não estava vendo e simplesmente continuei andando na direção das escadas. – Katherine, droga! Para de correr! – A voz se alterou, mas eu não me importava se era John, Justin ou o papa, eu não queria falar com absolutamente ninguém ou eu seria capaz de explodir a qualquer momento.

   Creio que nunca desci escadas em uma velocidade tão alta, mas eu não me importava, eu me sentia uma espécie de mulher que não se importa com o mundo a sua volta, que simplesmente anda de cabeça erguida como se nada a abalasse.

    Lembro-me das pastas, mas eu não as traria, o que eu precisava estava no carro do departamento, até porque, o Justin quebrou o meu.

   Entrei no carro, e lembrei que as chaves estavam com Justin, PUTA QUE PARIU! Será que eu não consigo ter paz, nem sequer por um minuto?! Encostei minha cabeça no volante, fechei os olhos e respirei fundo. Eu já estava me acalmando, quando uma batida no vidro me assustou, respirei fundo mais uma vez antes de olhar para a janela, e lá estava ele.

– O que você está fazendo? – Disse petulante.

– Oh Eu não estou fazendo nada, só estou aqui. – Fodeu, eu menti mal pra caralho, e ainda fiz careta enquanto falava.

– Eu vi você passar correndo pela minha sala, e quis saber o que diabos você tem, Parece que viu um fantasma! – Ele falava com olhos arregalados e gesticulou para que eu abaixasse o vidro do carro, e eu logo o fiz.

– Não é nada, John, só não estou me sentindo muito bem... Poderia fazer um favor pra mim? – Perguntei revirando os olhos, eu já estava mais do que sem graça.

– Não sei, depende. – Falou arqueando as sobrancelhas. – O que é?

– Quero que peça as Chaves do carro a Justin, eu preciso sair daqui, e prometo que não vou demorar. – Implorei.

– Por que você mesma não pede? – John é de longe uma pessoa insuportável.

– Porque não quero atrapalhar ele, e você é chefe, entra e saí a hora que quiser, né? – Dei uma desculpa qualquer, alias, tinha um pouco de verdade.

– Eu vou, mas eu sei que tem algo de errado, e eu vou descobrir o que é, senhorita Katherine. – Levantou as sobrancelhas sutilmente.

   Apenas bufei com seu tom de voz desafiador, e voltei a encostar minha cabeça no volante, eu estava uma pilha de nervos, o assassino não dava as caras, e eu sinto vontade de assassinar Justin Bieber por algo que não me diz respeito? É isso mesmo? Mano, eu sou doente!

   Meus batimentos cardíacos estavam fracos, meus olhos estavam em um peso imenso, e minha cara estava amaçada, puta que pariu, acho que eu cochilei, vi Justin caminhando até o carro lentamente, eu realmente devo ter perdido a noção de tempo só pode, Conforme Justin se aproximava o ar ficava mais denso e tudo parecia um pouco mais desconfortável.

– Abre isso! – Falou duramente.

– Me poupe, Justin, cadê o John? – Falei ainda sem abrir a porta.

– Não sei onde ele está, mas eu vim lhe trazer as chaves, como você pediu. – Sua aparência era de quem estava se divertindo mesmo que não sabendo o que fazia.

– Você pode me passar elas pela janela. – Disse em um sorriso de sugestão, abaixando o vidro.

– Que seja. – Ele bufou, eu diria até que ele estiva desapontado, mas não sei o porquê de tal.

   Ele me jogou as chaves de forma bruta, e isso fez com que eu me lembrasse da vadia que estava pendurada em seu pescoço, não que eu me importe, mas porra, que falta de educação a deles, tinha que ser na sala dele? Tem tantos motéis por Nova York, eu realmente não precisava ser traumatizada, não hoje.

– Stewart, o que queria comigo... Bem, quando você, quando você entrou na minha sala? – Ele abaixou a cabeça, mas não por muito tempo, depois a levantou passando a língua pelos lábios, eu só o observava descrente de tal pergunta, boquiaberta, claro!

– Eu... Eu, nada! Não ia... Quer dizer, ia, mas era, Okay! Calma... O que eu ia falar com você, era totalmente irrelevante, ideias momentâneas, que provavelmente só são do meu interesse, pois além de seus interesses serem outros, temos condutas bem mais divergentes do que parece. – Girei a chave, eu estava disposta a deixa-lo falando sozinho. – Era bobagem. – Dei a partida no carro sem que ele notasse minha oscilação de humor, talvez só porque eu tenha me lembrado daquela vadia, aquelas palavras tenham saído da minha boca, mas isso não importa, Justin devia estar feliz pelo simples fato de eu não tê-lo atropelado.

   Eu estava um pouco desconcertada, com certeza, eu mal sabia o que estava fazendo, mais aérea do que o normal, segui para o café, lá com certeza eu teria mais tempo de pensar.

POV's Justin

   Não posso dizer se tenho vontade de rir ou de chorar, a forma que Katherine reagiu àquilo era hilário, mas ao mesmo tempo eu realmente não consigo descrever como isso me incomoda, sei que não devia ter beijado a Caroline, mas a reação da Stewart, isso me fazia com que um ponto e interrogação gigante se instalassem sobre minha cabeça.

   Logo subi para minha sala e Caroline estava sentada em minha cadeira sorrindo como se nada tivesse acontecido, seu sorriso era encantador, porem não era para eu estar tendo contato com ele, nem mesmo o visual.

– O que está fazendo aqui? – Perguntei desviando o olhar.

– Bem, eu sou uma jornalista, Justin, estou sempre na caçada por assuntos interessantes. – Falou semicerrando os olhos. – Espero não ter espantado sua namora, ela parece ser bem esquentadinha. – Levantou as sobrancelhas ao falar.

– Ela não é minha namorada, e nunca será... Eu nem sequer suporto aquela mulher por mais de cinco minutos. – Não é verdade, suporto até por seis, em questões mais necessárias.

– Sei, mas ela pareceu um pouco incomodada... – Disse sugestivamente.

– Não tente mudar de assunto. Fala logo o que quer, não tenho todo tempo do mundo. – Falei bufando, eu não ousaria chegar muito perto da moça ruiva ali a minha frente, sinto que ela ainda tem certos poderes sobre minha carne fraca.

– O Serial Killer, Justin! Estou aqui por isso, fui mandada exatamente para arrancar de você tudo que você tem pra me oferecer, e como não sou de fazer trabalho mal feito, eu irei arrancar de você muito mais do que você pode imaginar. – Disse, e foi se levantando devagar.

   Eu tinha um sentimento de raiva, medo e excitação em atual momento, eu de longe deveria odiar mortalmente a Caroline, mas eu não conseguia, ela me pôs muitos pares de chifres em um passado não muito distante, afinal.

– Justin! Sala, John, Agora! – A voz de Emmy soou brava, logo revelando uma gnoma de jardim quase roxa encostada no batente da porta.

– Okay, mas será que poderia fazer companhia à Caroline? Não é muito seguro deixar jornalistas sozinhas em sua sala. – Tentei me explicar devido a careta que Emmy fez.

– Vai ser um prazer cuidar dessa daí, eu sempre fui muito boas com animais, principalmente com cadelas! – O sorriso sádico de Emmy me assustou, ela não dava aquele sorriso em dias comuns, que dá esse tipo de sorriso é Katherine.

– Emmy... – Cantarolei apertando a boca em sinal de reprovação.

– Okay, piranha! Agora, VAI! – Disse mandona.

     Saí pela sala sabendo que John iria me fazer perguntas, eu estou me esgotando, desde perguntas, até o fato de que eu não tenho mais como investigar esse caso, isso não é um simples caso, isso é pessoal, quem está fazendo isso me causou dor, e eu o causarei também.

– Hey, Justin! Tenho uma boa má noticia pra você. – O ser ali a minha frente, totalmente empolgado não podia ser John, mas era.

– Como assim, "boa má" noticia isso é estranho até mesmo pra você John?! – A confusão transbordou entre meus pensamentos e minha face.

– Okay, sem enrolações... Decidi hoje que Katherine não precisa mais trabalhar com você, ela tinha falado comigo mais cedo e cheguei à conclusão de que vocês vão acabar com o meu caso nesses seus sentimentos encubados... Portando, Katherine ganhará algumas pessoas para ajuda-la nas investigações, ela será a detetive Master entre eles, ela os comandará, assim como você faz... Porem ela ficará longe de você, bem, mais ou menos.

– Tenho algumas duvidas... Primeiramente, o que você quis dizer com "sentimentos encubados"? E segundo, cadê a má notícia nisso tudo? – A confusão não era tão grande, pelo contrario, eu tinha entendido, Katherine saí, eu fico sozinho, e depois sou feliz.

– Ela será independente a você, porem, continuará trabalhando no mesmo caso que você, isso quer dizer, vocês ainda dividirão o carro por mais alguns dias, e até que alguém seja preso por esses assassinatos, vocês ainda dividirão o caso. – John, falou confuso, esperando pela minha reação.

– Assim que esse caso acabar, eu vou tirar féria, mas antes eu te mato John, com certeza! Eu dou conta desse caso sem a ajuda daquela filha do belzebu, já dei fim em muitos casos sem a ajuda de absolutamente ninguém.

– Devo te lembrar de que graças a ela caminhamos um pouco nas investigações, que ela te salvou de ser preso à alguns dias atrás, Justin, você quase matou um cara e matou outro, o que quer que eu faça? Te de um prêmio?!

– Quantas vezes tentei matar alguém? Ham? Nunca! Até Katherine Chegar, não percebe que ela é um Problema? – Disse atonitamente.

– Não me importo, ela é boa, isso sim importa, acabe com esse caso e se verá livre da Stewart! – John e sua praticidade assustadora.

– Claro, claro. – Me virei para a saída.

   Ao chegar até minha sala notei que Caroline tinha saído e deixado um pequeno recadinho no meu computador, após ler o mesmo um sentimento de repulsa, talvez, mas normal, isso acontece com certa frequência, principalmente quando tem a ver com a Stewart.

 

POV's Katherine

  

   Posso jurar que se passaram mais de uma hora lendo as mesmas analises, eu sei que parece pouco, mas não, consegui uma ligação a todos os crimes, como por exemplo, nenhum deles morreu exatamente por causa da bala, isso quase ninguém tinha noção, o formato da cruz não é coisa de psicopata uma boa parte dos psicopatas nem sequer acreditam em Deus ou em religião, Todas as pessoas mortas ou eram do lado mais criminoso ou do lado da lei, todos tinham mais do que 35 anos, e aparentemente não teria um porque dos crimes estarem interligados, isso me leva a ter total certeza de que eles querem somente nossa atenção, nenhum familiar recebeu alguma espécie de bilhete ou aviso, ninguém tem contato com o assassino como nós temos, eles estão nos desafiando, estão matando qualquer simplesmente para que foquemos nossa atenção neles.

   Peguei os poucos papeis que estavam espalhados na mesa do café, peguei minhas chaves e fui novamente de encontro ao departamento policial, só depois de entrar no carro meus pensamentos repousaram em Justin, aquele idiota, tomara que pra sorte dele eu não o encontre.

– Oh John! Nós precisamos muito conversar. – Minha voz ecoou fortemente dentro da sala, logo em seguida o barulho da porta batendo me ensurdeceu por alguns segundos.

– Claro Katherine, Tudo que eu sempre quis na minha vida, já nasci com vontade de conversar com você, você e essa sua meiguice que me assusta. – Falou com aspecto de deboche.

– Dane-se... O que eu tenho pra dizer é que estamos caindo em um jogo psicológico idiota e irrelevante, Ai meu Deus me sinto tão burra dizendo isso. – Falei-me alto avaliando.

– Explica melhor, Stewart. – Semicerrou os olhos pondo os cotovelos sobre a mesa.

– Nas analises dizia que estávamos lidando com um Serial Killer, um psicopata, mas nós não estamos, pois poço jurar pra você que psicopatas bem articulados normalmente não são totalmente devotos de Deus, não os que planejam mortes tão bem, acho que só quer atenção, quem está fazendo isso só quer atenção, John, mas não a atenção do mundo, eles querem a nossa atenção, alguns casos interligados, e a caçada começa, o jogo começou e o centro de tudo isso somos nós, não estão atrás de vitimas, estão atrás de quem deveriam as proteger.

– Calma, como chegou a essas conclusões? Droga, Katherine! – John se levantou bruscamente e começou a andar freneticamente.

– O nosso penúltimo caso provavelmente nem era pra ser nosso, mas eles nos estudaram, eles sabiam que viria até nós, o jogo psicológico envolve a gente, por diversão ou por um bom motivo, querem nos atingir, e a fraqueza eles já descobriram... –Meu suspiro de alivio, preocupação e culpa se fez presente.

–E qual é? – O ar mais denso e os olhos de John que miravam os meus.

– Nós! Ryan... – Minha voz falhou. – Ryan era parte de nós, eles o mataram, e boa parte do nosso castelo de areia foi embora, se nos atingirem diretamente será mais fácil chegar ao plano final.

– E qual seria esse diabo de plano? – John nunca me pareceu tão sério.

– Eu não faço a mínima ideia, ainda não tenho a tecnologia chamada bola de cristal. – Falei fechando os olhos e respirado fundo, a sensação de que qualquer um a minha volta no exato momento poderia morrer não é a melhor do mundo.

– Não conte. – John falou baixo e suplicante.

– O que? Como assim? – A confusão era obvia, por que não contar?!

– Só pra Justin, mas amanhã, não sei, mantenha segredo pelo menos até segunda ordem. – Autoridade era seu forte, não havia um posto melhor para John.

– Tudo bem, mas nós devíamos começar a suspeitar dos nossos, tem melhor forma de nos atingir do que ser um dos nossos? – Falei o que pra mim parecia obvio.

– Tem razão. – Concordou voltando a sua cadeira.

– Podemos começar com o... – Fui interrompida pela porta se abrindo bruscamente.

– John, eu preciso falar com você... – O Justin congelou olhando pra mim. – Katherine!

– O que tem eu, Idiota? – Falei bufando e desviando o olhar.

– Olha, quase magoou, sorte sua que eu não tenho coração, eu precisava falar com John que eu precisava fala com você, que eu preciso do carro, por que eu preciso ir pra casa dormir.

– Mas já Justin? – John disse levantando a sobrancelha.

– É que eu não dormi muito essa noite, então sim, já! – Falou com o semblante de quem já estava esgotado.

– Tudo bem, vão logo, amanhã o dia será longo, pros dois... Ah e Katherine, eu vou avaliar tudo que me disse hoje, eu preciso encerrar logo tudo isso antes que eu enlouqueça. – Todos já estávamos cansados, mas era um erro se alto derrotar.

   Saí da sala de John seguindo o ritmo nostálgico dos meus saltos em um tamborilar entorpecente pelo piso, eu não queria olhar na cara de Justin, pois já cheguei a conclusão de que senti ciúmes, e isso me deixa com mais ódio ainda, e tomara que eu esteja com ciúmes da garota.

– Te encontro no carro, em cinco minutos, Bieber. – Não mantive contato visual, isso seria pior, pra nós dois.

POV’s Justin

 

   Talvez eu sinta um pouco de culpa, talvez o fato de eu ter beijado a Katherine duas vezes possa ter a deixado mais doida que o normal, talvez ela tenha começado a sentir algo por mim, por isso a raiva, meu ego gargalhou, mas é claro que não, Katherine não deve nem ter a capacidade de se apaixonar. Dedos ritmados bateram algumas vezes consecutivamente no vidro.

– Destrava essa droga, Bieber! – Obvio que ela não se apaixonou.

   A viagem estava sendo longa, principalmente porque Katherine ficava travada feito uma estatua, não que eu precise que ela se mexa ou que olhe pra mim, mas aquilo era muito insuportável.

– Droga! Será que você pode olhar na minha cara, pelo menos uma vez?! – Adrenalina filha da puta, meu coração está batendo mais rápido por isso? Não acredito.

– Se você não tem coração, o fato de eu olhar ou não pra você não irá mudar nada. – Usou minhas próprias palavras.

– Por que ficou tão brava, Stewart? – Falei quase que involuntariamente

– Não fiquei, nem vou ficar. – Aquilo estava me tirando do sério.

– Olha pra mim e diz o Porquê, Katherine! – Gritei, e logo em seguida empurrei o pé no freio. – Só me responde... O que ia me falar naquela hora? Por que ficou tão brava? O que há de errado droga?

– Nada! Eu não faço a mínima ideia de por que eu fiquei brava, eu não sei o que eu estava pensando, eu nem sequer me lembro do que eu ia te falar, Justin, isso é confuso droga!

– Não mente Katherine, se for algo importante me diz. – Não conseguia me reconhecer, a pessoa que implora as coisas não sou eu.

– Foda-se o que eu tinha pra falar, se é importante ou não, idaí? Provavelmente a boca daquela mulher era mais interessante... Dá licença! – Ela saiu do carro, e pude vê-la andando na chuva, que até então eu não havia de ter percebido, ela estava com ciúmes, Katherine estava com ciúmes!

   Saí do carro e fui andando atrás dela, eu queria explicações, eu sempre a odiei, ela sempre me odiou, por que diabos ela lembraria daquilo em uma discursão, eu estava completamente incrédulo.

– Sai daqui, seu Idiota. – A voz falha e embargada se exaltou quando cheguei perto, ela estava chorando.

– Não! Você não me explicou por que ficou com raiva, o que a garota tem a ver? – Minhas palavras soaram fracas e hesitantes.

– Explicar o que, Justin? Eu não sei o que eu senti, foi como se aquilo que vi me abalasse, eu não queria, mas abalou, e eu te odeio tanto por ter beijado aquela garota daquele jeito, e eu aposto que ela nem precisou pedir como eu pedi, você deve me achar patética, então saiba que se eu estou chorando na sua frente é porque mais uma vez eu cheguei à droga do meu limite! – Um desabafo? Sim, mas ela estava tão linda sob a chuva, os olhos vermelhos e o as caretas enquanto falava, e isso a deixava mais frágil, só fazia que eu sentisse vontade de protegê-la.

– Quer saber? A boca daquela garota não era tão interessante assim – Impulsos, esse momento está sendo construído por meros impulsos.

(Dê Play nas música)

– Ah não? Por quê? Ela beija mal?... Não parecia quan... – Coloquei o dedo sobre seus lábios para que ela se calasse.

– Não era interessante... Por que não era você. – Sua cintura pareceu se encachar perfeitamente em minhas mãos, seus lábios frios tocaram o mel e um calafrio se fez presente, as mãos de Katherine, Oh as mãos de Katherine, elas ficaram inquietas entre minha nuca e meu pescoço.

  A necessidade em beija-la  talvez tenha sido maior, o desejo que pulsava em minhas veias me fez sego mas eu não me arrependia, eu aprofundei o beijo quando minha língua fez contato direto com a da Stewart, suas unhas já enfincadas fortemente em minha nuca, senti seu corpo se mover mais pra perto, mesmo que não houvesse distância entre nós, mas sentir sua cintura movendo-se dente minhas mãos, fez com que pensamentos sujos rondassem minha mente.

   Katherine era quente até mesmo em dias de chuva, o movimento de sua língua era provocante ela estava me provocado, minhas mão em um impulso constante passeava livremente por toda suas costas.

 – Vem. – Minha voz soou falha em meio a respiração pesada, meus olhos se fixaram na boca de Katherine, agora vermelha e um pouco inchada.

   Sem perder tempo a beijei novamente, ela também tinha que recuperar o folego, mas eu sou egoísta demais pra deixa-la escapar dos meus braços por muito tempo, em atual momento, ainda a envolvendo fui cambaleando e tropeçando até o carro.

– Na porta de trás? Tem certeza? – Seu semblante era quase irreconhecível pra mim, diria que ela também está tendo os mesmos pensamentos que eu.

– Nunca tive tanta certeza de uma coisa como estou tendo agora. – Isso foi mentira, eu estava inseguro e com medo, caralho eu estou com medo, mas só por dentro, por fora eu tenho que está calmo.

   Abri a porta traseira do carro e com a Katherine ainda me beijando consegui que entrássemos, as mãos pervertidas da loira puxaram minha blusa em uma rapidez incomum, mesmo com as roupas molhadas nossos corpos estavam quentes, sua mão foi de encontro ao meu abdômen desnudo, senti meus músculos se enrijecerem.

– A porta... – Katherine disse arfante.

   Virei-me para fechar a porta do carro, logo voltando a enxergar Katherine, não tinham carros ali por perto e eu parei basicamente no acostamento, não seriamos pegos, senti meu pênis pulsar com a ideia.

   Retirei a blusa de Katherine o mais rápido possível, com total desespero, eu queria vê-la nua o mais rápido possível, ela não era muito diferente minha calça já estava desabotoada quando com o pé Katherine a retirou quase que completamente, aquilo fez com que minha excitação só aumentasse. Ela era rápida e eu gostava daquilo, mas eu ia a torturar.

   Eu estava somente de cueca enquanto ela ainda vestia a saia e o sutiã, comecei beijando sua barriga, próximo a sua intimidade, vi seus pelos finos e quase invisíveis se arrepiaram, segui com os beijos, subindo por seu corpo até chegar aos seus seios, ali depositei um beijo e senti a respiração de Katherine parar momentaneamente, ainda olhando nos olhos dela retirei seu sutiã e o joguem em qualquer direção, e lá estavam os seios de Katherine, fartos não seria a palavra exata, no tamanho certo eu os descreveria, o desejo falou mais alto e eu os beijei, passando a língua lentamente, os olhos inebriados de Katherine me observavam, eu apalpava o esquerdo enquanto mordiscava o direito, senti Katherine se contorcer sobre mim, ela é sensível.

– Não me torture, Bieber! – Como um sacrifício as palavras saíram da boca de Katherine.

   Não pude esconder o sorriso, mas Katherine era vingativa, e logo senti o puxão nos meus cabelos, e em seguida seus lábios já quentes sobre os meus, sua mão começou a descer sobre meu corpo, até chegar sob minha cueca, mas depois sua mão sumiu, senti seu quadril se aprofundar sob o meu, e meu pênis antes já animado, se eriçou quase que completamente, eu já ansiava por penetra-la, mas não a deixaria perceber nada, ainda estou a torturando, notei que seu quadril só havia feito tal movimento para retirar sua saia, finalmente estávamos empatados.

   Vorazmente passei minha mão direita sobre sua intimidade, sem retirar sua calcinha, sua respiração cortada somente me atiçava me encolhi até que minha cabeça ficasse na direção de sua intimidade, senti seu leve rebolar quando beijei sua intimidade, retirei sua calcinha e só então pude sentir como Katherine estava molhada, sim, era aquilo que eu queria.

   Eu comecei a passar minha língua em seu clitóris, e aquilo arrancou um pequeno gemido de Katherine, que logo foi reprimido por dentes mordendo fortemente sua boca, ela não queria gemer, não queria se dar ao luxo, mas eu a faria gemer muito. Sexo oral não iria tirar muito de Katherine, então comecei a masturba-la, sua respiração completamente desregulada a entregava, e infelizmente minha boxer quase sendo expulsa melo meu pênis ereto também me entregava.

– Me contive por apenas um minuto antes de desistir de torturar a nós dois. – Sussurrei já em última estância, eu precisava acabar logo com aquilo, eu já a estimulava há algum tempo, mas meu pênis pedia pra participar de tudo aquilo.

   Katherine sorriu, ela sabia o que aquilo significava, e como se falasse com os olhos ela se movimentou de forma que ficasse por cima, foi difícil se estando dentro do carro, mas não era impossível, sentada sobre meu membro ela alisou parte do meu abdômen. Sua mão repousou em meu pênis, logo senti meu membro se enrijecer, retirou a cueca sem muitos problemas, pude ver o movimento do meu membro que tanto ansiava por estar dentro dela, Oh como Katherine é safada, ela olhou para meu membro e depois no fundo dos meus olhos.

– Cuidado, Bieber! Eu posso gostar de ser torturada. – Falou mordendo o lábio inferior.

    Lentamente vi Katherine se posicionar no topo de meu pênis e ir deslizando pelo mesmo, a sensação e o atrito, pele com pele. Fechei os meus olhos, inebriado, ela poderia não ter a intensão de me torturar, mas eu já estava me segurando a muito tempo, eu precisava daquilo mais do que se imagina, sua umidade era extraordinária, a sensação entorpecida de excitação por me sentir deslizando dentro dela é maravilhosa, mesmo que sua intimidade seja um pouco apertada para o meu tamanho, senti os meus quadris e os dela em um vai e vem frenético, eu deveria dizer que estávamos fazendo amor como em filmes e livros clichês, mas nós só estávamos matando o desejo, o desejo reprimido a anos.

POV’s Katherine

 

   Deitada ao lado de Justin, olhando para sua face serena, ele tinha os olhos fechados, mas eu só queria observa-lo, ali, nua na cena mais impossível do mundo, eu transei com o Justin, eu transei, e o pior é que não me arrependo, e isso me proporcionou o segundo orgasmo da minha vida.

– Justin?! – O chamei para checar se ele ainda estava acordado, suspirei ao não obter respostas. – Droga! Você é um erro tão grande, Bieber! Mas eu gosto de errar!... Talvez o maior problema da minha vida... Mas acho que estou começando a querer que você seja somente meu problema... Eu te odeio por estar fodendo com a minha mente, e te odeio mais ainda por foder meu coração. – Falar o que sente te faz sentir leve, mesmo que seja pra alguém que não esteja em consciência, mas ele nunca está mesmo.

"Nada é permanente nesse mundo cruel. Nem mesmo os nossos problemas."

-Charles Chaplin


Notas Finais


OMG!!
Sem comentários meus sobre essas cenas, vou me enterrar em um formigueiro até o século cento e duzentos kkkk' Sim, mais uma vez estou com vergonha...
Mas e ai, gente? Gostaram?
Comentem!! Eu não mordo, só as vezes quando não tomo os meus remédios rsrs' Brink's
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Sei que tenho alguns leitores que ainda estão vivos, mas na minha mente eu tenho uma meta de comentários, e se não for batida, eu acho que vou desistir, sério, ando pensando muito nisso... Emfim, até logo mais, babes ^^
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Terei que trocar o nome da fic, gente, por quesito de direitos autorais, pois tem filmes e livros com esse nome, e isso implicaria em muitas coisas, até mesmo em excluirem minha fic, portanto eu vou trocar o nome da Fic de Bonnie and Clyde para SkyFall, pois eu adoro James Bond, já até o citei na fic *-* e esse nome ninguém poderia falar nada de direitos autorais, ou qualquer outra besteira, emfim, espero que o nome não implique em nada, e a História será a mesma!!


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