Akane entra em uma das portas e ve algo que realmente não queria ver novamente. Akane ve a si mesmo quando menor, mas ele usava um uniforme escolar. Logo toda a sala se transforma em um corredor de escola. Dois outros alunos se aproximas do menino que observa eles com medo nos olhos já sabendo oque aconteceria. Akane sai rapidamente da sala sem querer rever essa cena. Quando ele vai ao corredor Helena está o esperando com o mesmo sorriso, mas dava para ver que também estava irritada
Akane logo entra em outra porta e por algum motivo Helena não o segue, parecia que ela queria que ele entrasse lá...
Por trás da porta, o garoto ve a si mesmo outra vez, mas desta vez um poco mais crescido. Akane tenta sair do lugar mas a porta estava trancada. O pai do menino aparece e ao invés de ir até o menino que estava deitado no chão chorando, vai até Akane e o joga dentro do banheiro, trancando a porta
-Abre a porta!!! Alguém abre a porta!!!- Akane grita enquanto tenta abrir a porta desesperadamente
Hum... Parece que ele não vai sair dai tão cedo... Como será que estão os outros?
Hannah continuava correndo sem olhar para trás, quando ela chegou no fim do corredor. Assim que percebe que esta num beco sem saída a garota cai de joelhos no chão e fecha os olhos
-(Me desculpa Johny... Eu não vou voltar para casa... )- Hannah pensa
-Abra os olhos maninha, ele sabe que voce sente muito. - Uma voz que aparentava ser de Helena sussurrou no ouvido de Hannah, e a mesma abriu os olhos assustada sem ver ninguém
-Maninha?- Hannah se pergunta sem entender
Como a Amara deve estar se saindo?
-(Não posso parar de correr... Não posso parar de correr!)- Amara pensa enquanto olha poucas vezes para trás, vendo os mesmos olhos vermelhos a observarem na escuridão
A garota já estava cansada de tanto correr, suas pernas estavam doloridas e a cada passo que a jovem dava, ficava ainda mais lenta. Até que Amara não aguenta e cai no chão cansada, mas ainda viva
-O-oque voce vai fazer?- Amara pergunta com dificuldade
-Ah, nada demais... Eu só vou te matar.- Helena diz sorrindo como se isso fosse normal
-Helena porque? Voce não tem que fazer isso!- Amara diz com lagrimas nos olhos
-...- Helena fica em silencio e seu sorriso diminuiu
-Por favor...- Amara diz
-Sim... Eu não posso te matar...- Helena diz soltando o facão -Mas... Eu preciso! M-me desculpa! Eu não queria, mas eu preciso!- A mesma diz chorando
Helena pega a faca novamente e tenta esfaquear Amara, mas a jovem desvia rapidamente levantando do chão. A moça vai em direção a Amara que desvia com dificuldade, Helena deu um leve sorriso e logo depois pareceu voltar a ''si''
-Oh... Voce é bem rápida, mas será que consegue desviar de seus medos?- Helena pergunta
-Do que voce ta falando?- Amara pergunta
Os ladrilhos que cercavam as paredes começaram a cair um por um, revelando uma quantidade de água suficiente para encher um rio. As águas caiam no chão com rapidez, Amara começou a tremer quando viu oque aconteceria. Logo um rio se formou, as águas eram altas o bastante para fazer Amara ter que nadar para sobreviver. Em seguida, veio um vento muito forte, fazendo uma forte correnteza. Amara estava sendo levada pela correnteza...
-Não se desespere, não vai doer!- Helena diz com um sorriso ''amigável'' -Bom... Não vai doer em mim... Hahahahahahahaha!
Amara começa a se afogar, Helena se aproxima por baixo d'água e puxa os pés da menina que estava cansada, então não conseguiu lutar
Helena esfaqueia Amara enquanto ela se afogava, a cada facada os gritos da menina abafados pela água aumentavam. A mulher sorria cada vez mais. Certa hora os gritos de Amara foram diminuindo e a garota foi parando de se mexer. As águas evaporaram bem rápido
-Achei que iria demorar mais... Hum, não importa, foi divertido.- Helena diz sorrindo
Agora... Como esta o Dexter?
Ele continuava correndo, Helena não aparecia em nenhum momento, mas nunca é bom arriscar... A lanterna ficava cada vez mais fraca, a luz do corredor escurecia a cada segundo
A lanterna desligou, o lugar escureceu por completo, o macabro silencio reinava o local. Até que uma voz masculina, bizarra e destorcida ecoou pelo corredor fazendo Dexter pular de susto
-Olá Dexter Phione.-
-Quem ta aí?!- Dexter pergunta olhando em volta tentando esconder o desespero
-Não se assuste, me considere um amigo...-
-Quem é voce?!- Dexter pergunta
-Sou o ser que te fará descobrir o culpado.-
-Culpado?-
-Sim, ou melhor... A culpada. A culpada pelas mortes, culpada por tudo...-
-Pode falar logo de uma vez?-
-Para saber basta se perguntar: Voce queria estar aqui?- Antes de Dexter conseguir dizer algo o ser diz -Não agora, mas quando voce não sabia que isso aconteceria...-
-Não... Eu achava que era perda de tempo...-
-E quem te fez vir até essa floresta?-
O garoto fica um tempo em silencio até que fala:
-Lydia...- Dexter diz cabisbaixo
-E quem convenceu ela a vir? Quem convenceu todos a vir?! Quem não tentou nem ao menos se desculpar?! Quem ''matou'' a Lydia?! Quem...
-CHEGA!- Dexter grita tapando os ouvidos
A voz parou...
Vamos descobrir como está a Alasca...
Ela estava correndo até que encontra uma porta, a porta era azul. A menina abre a porta e vai parar em sua casa antiga, era exatamente do mesmo jeito de quando seus pais estavam vivos
-Ta, isso é uma ilusão, nada é real...- Alasca diz convencida enquanto anda pela casa
Dava para se ouvir passos no segundo andar, oque chamou a atenção da menina
-Quem ta aí?- Alasca pergunta
-Filha? Voce não tava na escola?- A mãe de Alasca pergunta calmamente enquanto desce as escadas
-M-mãe?- Alasca pergunta assustada, ela estva com medo, com raiva por ter sido deixada em um orfanato quando sua tia morreu e triste pois sábia que aquilo não passava de uma ilusão
A garoto cai de joelhos no chão e tenta segurar o choro. Sua mãe percebe como ela estava assustada e tenta se aproximar
-Oque aconteceu? Quer falar sobre isso? Eu posso chamar seu pai, se não quiser falar comigo talvez consiga falar com ele...- A moça diz tentando acalmar Alasca
-Quem é voce?- Alasca pergunta
-Como assim Alasca? Sou sua mãe.- A mulher responde confusa
-Quem é voce!?- Alasca pergunta aumentando seu tom de voz
-Ha... Ha...- A mãe começa a rir
-Oque voce...- Alasca pergunta mas logo é interrompida por seu pai entrando na sala
-Filha, já chegou da escola?- O pai pergunta
-Quem são voces?- Alasca pergunta -Por favor... Me respondam...-
-Oh, voce parece assustada, se não quiser falar sobre oque aconteceu é melhor descansar...- A mulher diz preocupada
-Eu não posso! Eu não vou!- Alasca grita se levantando do chão
O cenário começa a se disfazer, tudo some com exessão de Alasca e sua mãe
-Voce deveria me obedecer!- A moça diz sorrindo em tom de brincadeira revelando seus olhos vermelhos e brilhantes
Vamos ver como o Dave está... Eu já sei oque minha criança fará com Alasca
Dave corria pelos corredores que se pareciam mais com um labirinto, dava para se ouvir passos pelos corredores, o lugar estava se transformando literalmente em um labirinto
Uma porta aparece verde aparece, e ave acaba abrindo ela, quando ele abre a porta, tem uma surpresa um tanto desagradavel
Continua...
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