História Slinkhurt feels. - O Casamento

Casa da Cláudia, 6:30 da manhã.

Estava dormindo tranquilamente, eu tive um sonho estranho essa noite, eu estava em uma sala escura, presa em uma cadeira. O lugar era horripilante Havia Peter com um sorriso maníaco e eu estava gritando desesperada, apenas ouvi ele dizer:

Adoro ter esses momentos com você, Slinkhurt.

Quando reparo que mamãe me acorda, meus olhos arregalaram. Esse sonho foi completamente bizarro! Mamãe estava com uma xícara onde se encontrava achocolatado no mesmo, então ela me entrega

– Se arrume logo, está muito atrasada. - Assenti, e então depois de beber todo o achocolatado entrego de volta a xícara para mamãe e ela sai do quarto. Eu me levanto e vou tomar um banho, me enxaguo e vou escolher a minha roupa.

Minha roupa desta vez seria uma coisa mais confortável. Peguei um moletom cinza e vesti uma calça jeans e coloquei uma Adidas Superstar da cor branca com faixas pretas. Estava pronta.

Desci as escadas e vi papai, mamãe, Glaucia e Dália. Papai assistindo televisão como toda manhã, Mamãe comendo suas panquecas, Glaucia mexia no celular enquanto comia e Dália preparando as panquecas, ela lembra tanto a vovó. Me sentei na mesa junto com eles.

– Bom dia, Claudinha - Glaucia dizia desligando seu celular e colocando no bolso.

– Bom dia.

– Hoje seu pai vai te levar para escola, beleza? - Mamãe disse.

Odeio quando ele me leva, não sou tão próxima dele como sou com mamãe e Glaucia.

– Cláudia, eu coloquei sua bolsa no carro já, ok?

– Ook...

Elas estavam comendo seu café da manhã enquanto eu mexia em meu celular quando papai me chamou.

– Vamos então, querida? - Papai se levantava e desligava a televisão. E eu saí da mesa e me despedi de todos e peguei uma panqueca e comi durante o trajeto para escola,estava com fones de ouvido ouvindo How To be a Heartbreaker, e então tirei os fones e comecei a puxar um assunto delicado com papai.

– E... o Peter? 

– Quem é Peter, filha?

– O filho do Marcos...

– Ahhh! Sobre ele, Marcos me disse que ele fez a cirurgia hoje na madrugada

– Terminaram?

–Sim, mas ainda não souberam nada sobre ele.

– Me avisa se souberem algo?

– Tudo bem...

Silêncio.

– Mas por que quer saber sobre ele?

–Ele não teve a mesma sorte que eu... Eu tive alta no mesmo dia, ele não.

– Entendi.

O trajeto foi quieto, eu olhava a grande cidade de Paris, a cidade era cheia, porém a escola estava vazia na entrada, chegamos cinco minutos atrasados.

– Amanhã você chega mais cedo, ok?

– Ok... Tchau pai.

– Tchau filha.

Saí do carro e entrei na escola, estava vazio os corredores e eu ainda teria que pegar meu material no armário. Coloquei a bolsa no meu ombro direito e fiquei carregando-a até chegar em meu armário, estava totalmente bagunçado.

Quando que eu arrumei esse armário?!

Respiro fundo e fico segurando o armário para não cair todo meu material, quando uma voz masculina me assusta e deixo cair alguns livros, e essa voz começa a rir. Não seria ninguém mais, ninguém menos que Castiel.

– Desculpa! Foi muito engraçado! - Ele dizia enquanto ria, eu revirei os olhos e cruzei os braços

– Agora você vai pegar os livros!

Ele olha para mim sério.

– Sério isso?

– Sério!

– Mas não tenho culpa por você ter deixado cair!

– Tem sim! Eu não deixaria cair se você não me assustasse. Vai logo, estamos atrasados.

Ele revira os olhos e pega os livros que caíram e entrega em minha mão.

– Toma, princesinha.

Ele disse irônico e eu ri, então coloquei os livros em minha mochila e logo fechei meu armário e fomos andando para a sala de laboratório, conversávamos sobre a DC Comics. Era legal conversar com alguém sobre isso, por que eu não conheço tanta gente que ama tanto a DC como a mim, Castiel sabia sobre algumas coisas, dava para conversar sobre esse assunto com ele.

Então chegamos infelizmente no Laboratório de Ciências, o assunto estava tão bom. A professora Delanay estava nos olhando com aquela cara ignorante dela, ela estava séria e então ela começou a falar com sua voz super irritante.

– Cheguem mais cedo! Olha o horário - Ela diz com as mãos na cintura, eu me pergunto, como ela é casada se nenhum homem se casaria com ela?

– Meu alarme tocou tarde. - Essa foi a justificativa de Castiel, ela olhou para mim esperando minha desculpa.

– Eu tive uns problemas.

– Humpf. Se sentem rápido e não cheguem mais atrasados.

Assentimos e logo fomos procurar lugares, onde só havia na mesa do Lysandre, então sentei ao seu lado e Castiel ao meu lado, então estava no meio dos dois, Lysandre ficou surpreso, também, ele esperava que apenas seu melhor amigo ia sentar aqui. Então puxei assunto com o Lysandre.

– Bom dia, Longhini.

– Bom dia, Cláudia.

Sorrimos de lado e logo Delanay nos mandava pegar um recipiente onde estava na mesa de todos os alunos do laboratório, e colocarmos o líquido que estava em um recipiente e colocar no tubo de ensaio, então Lysandre misturou perfeitamente, estava tudo indo bem, quando Delanay disse:

– Agora colocaremos o Iodo.

Eu logo peguei o recipiente e comecei a colocar o Iodo no tubo de ensaio, estava com medo de errar, mas pareceu que estava tudo bem. E então era vez de Castiel colocar algo no recipiente, então eu passei para ele e a Delanay continuou a explicação.

– Agora coloque o alumínio... -

– Vai com calma Castiel - Lysandre alertou

– Relaxa cara.

Castiel colocou todo o alumínio que havia no pote, mas a Delanay continou sua explicação

– Apenas coloque menos que a metade... ou vai sair muita fumaça...

Eu, Lysandre e Castiel arregalamos os olhos, e então a fumaça do nosso tubo de ensaio começou a subir. Estava cada vez mais densa e então todos os alunos olharam e Delanay arregalou seus olhos.

– M-Meu Deus! Todos! Vão para a sala de aula B, AGORA!

E então todos os alunos começaram a correr, e eu, Castiel e Lysandre também. Peguei a minha bolsa mas logo passei ao lado de Ambre, e ela parou um pouco e todos foram na frente dela e perdi ela de vista, eu apenas saí correndo da sala tossindo.

Estava quase descendo a escadaria junto com Castiel e Lysandre quando reparo que a minha bolsa não estava mais em meu ombro. Merda! Então decidi voltar para a sala e apenas ouvi meu nome sendo chamado, mas ignorei.

Entrei na sala e via a fumaça super densa, eu me segurei para respirar aquela fumaça e então estava zonza, e quando vi minha bolsa logo peguei, e quando ia me virar vejo Castiel e Lysandre, eles estavam me procurando. Lysandre esticou seu braço oferecendo para ir com ele e Castiel lá fora, e então eu consegui pegar a bolsa e saímos da sala. 

(Ilustração da cena na foto do capítulo)

– Você é louca ou o que? - Castiel disse.

– Eu tinha esquecido a minha bolsa!

– Não faça isso mais... você poderia ter ficado com algum problema em seu pulmão se ficasse por mais tempo. - Lysandre disse enquanto respirávamos ofegantes descendo a escadaria

– É... Eu precisava da bolsa... Mas obrigada vocês dois...

Disse meio sem jeito e os dois sorriram fraco. Seguimos para sala de aula B, e sentei uma carteira qualquer, estava um tumulto a sala, estavam todos assustados e então Rosa chegou perto de mim.

– Tu entrou lá menina, é louca?

– Esqueci minha bolsa...

– Ah...- Ela logo mudou de assunto - Tenho novidades!

– Conta!

– Eu e Leigh vamos sair hoje a noite...

– Eta... Usa preservativo em.

Ela ri

– Acho que não vai acontecer... Mas eu espero que sim!

Ela sorri, e então eu sorrio maliciosamente

– Hehe, boa sorte com o encontro!

– Obrigada!

A diretora logo chegou na nossa sala.

– Alunos, o laboratório não está em bom estado, por isso peço que ninguém suba as escadas lá, até que saia toda aquela fumaça que ocorreu sobre a mistura do experimento na aula de ciências. Ainda vai ter aula, vão para o ginásio.

Argh! Odeio o uniforme de educação física.

Eu e e Rosa saímos do vestiário com nosso uniformes. A quadra estava cheia de alunos, a nossa professora não havia chegado ainda, e sim, educação física de meninos é separado com as meninas. Estava com Rosa, e logo comecei a reclamar.

– Argh, odeio essa uniforme.

– Eu não, ele mostra nossas curvas, hehe.

E então sentamos na arquibancada e vimos os garotos jogarem basquete, até que Rosa chamou, e então Lysandre e Castiel nos viram e vieram em nossa direção.

– Hey meninos! - Rosa dizia animada.

– Ooi... - Os dois disseram, Rosa puxou Lysandre para falar com ele e eu e Castiel ficávamos em um silêncio desconfortável. Então logo decidi puxar assunto com ele.

– Você é bom no basquete mesmo?

– Uhum.

– Dúvido.

– Ah é? - Ambos sorrimos de lado. E eu concordei com a cabeça. - Tá bom, vou provar que sou bom. Vou fazer uma cesta em sua homenagem, presta atenção hoje no jogo, morena. - Ele continua sorrindo.

O treinador dos meninos os chamam para começar o jogo, e então eu e Rosa vimos que a professora chegou, ela pediu para darmos duas voltas na quadra caminhando, e então fizemos isso e eu fiquei concentrada no jogo dos garotos, e fiquei esperando Castiel fazer uma cesta em homenagem a mim. Armin era engraçado jogando, sempre que jogavam a bola para ele, ele arremessava de volta, ele provavelmente odiava esse esporte. Kentin e Lysandre eram bons no campo, porém não tão bons em arremessar, Nathaniel e Castiel eram times contra. Ouvi falar que eles não se gostavam, mas se perceber eles são opostos. Nathaniel parecia ser bom jogador, e logo reparei que Castiel fez uma cesta, e então ele desvia o olhar e logo olha para mim, e dá uma piscadinha, eu sorrio de canto e dou um '''joinha'' e ele dá um sorriso. E então a professora pediu para irmos para a outra quadra para jogarmos vôlei, e então fomos.

Quatro dias depois; sexta-feira, 19:30

Estava em meu quarto mexendo em minhas redes sociais em meu computador, e logo batem na porta e Glaucia entra, vindo com um sanduíche e me entrega.

– Toma. Por que não comeu a tarde inteira?

– Preguiça.

Ela revira os olhos.

– Tá bom, comece a se arrumar, vamos em uma festa de casamento.

– Festa de casamento de quem?

– Aquele daquele jantar, Viktor.

O que me beijou e era noivo...

– Ah... vou indo me arrumar.

Glaucia assentiu e saiu do quarto, e então fui me arrumar. Tomei um banho e me enxaguei, coloquei uma toalha em volta do meu corpo e fui escolher alguma roupa, logo vi um lindo vestido meu, e decido vesti-lo. Terminei de vestir, o vestido era preto e valorizava a minha cintura. Coloquei um batom da cor vinho e um brinco dourado, e por fim um salto alto da mesma cor que o vestido.

(Vestido da Cláudia na foto do capítulo)

Então desci as escadas e vi que todos estavam prontos. Por que sempre sou a última?; Glaucia estava com uma blusa social da cor branca, e uma saia da cor preta com um salto alto branco também, ela estava bonita. Mamãe estava deslumbrante, com um vestido longo da cor preta e um detalhe na parte de cima que deixava o vestido perfeito e chamativo, além de ter um corte no lado direito do vestido valorizando suas pernas. Papai estava com um terno clássico de cor preta com uma gravata também preta.

– Vamos -  Papai disse saindo de casa e todos se despediram dos funcionários que iam ficar na casa. Então entramos no carro e ficamos ouvindo as músicas que tocavam na rádio. Percebi que aqui na Europa todos ouviam muito eletrônica, era bom que todos tinham bom gosto aqui. Olhava a paisagem da grande cidade de Paris pela janela. A cidade era iluminada a noite e a Torre iluminava cada vez mais a cidade, esta era uma cidade linda.

Depois de alguns minutos chegamos no salão de festa do casamento. Entramos e reparei o local, era grande e bonito, haviam longas cortinas da cor cinzas e várias mesas decoradas com flores e taças. Reparei a noiva ao lado de Viktor conversando com os convidados. Ela era loira e sua roupa era linda, havia olhos claros e parecia ser legal, dava para ver que ela não estava animada, ela iria casar por obrigação... Coitada.

Eu não quero que isso aconteça comigo...

Reparo em Viktor conversando com os convidados e logo eu e minha família fomos cumprimentá-lo. Ele arregalou seus olhos quando me viu lá, claro, nos beijamos faz menos de um mês!. E logo eu vim com um sorriso de canto, quando fomos nos abraçar em forma de cumprimento ele sussurou em meu ouvido.

– Você aqui, Slinkhurt.

– Bela festa, Chavelier - Disse sussurando também.