História Slinkhurt feels. - The cry of the bride

Casamento Chavelier, 20:30 da noite.

Eu e Viktor se afastamos e ficamos nos encarando, e então ele colocou as mãos no bolso de seu terno.

– Aquele dia foi fantástico, Cláudia - Ele sorri de canto.

– É? - Eu sorrio e sussurro - Não se esqueça que tem uma noiva, Chavelier.

Eu me afasto do moreno dos olhos cor de mel e vou cumprimentar a noiva. A loira tinha olhos azuis e sua roupa era branca como de todas as noivas de casamentos. Seu vestido havia várias rendas e uma coroa de flores, ela estava realmente bonita.

– Boa noite, Sou Cláudia. - Eu sorri educadamente e ela sorriu meio sem graça.

– Boa. Sou Leila... - Sua voz estava meio baixa, ela realmente estava chateada.

Eu sorrio fraco, e logo nos sentamos na mesa. A comida estava muito boa, havia várias bebidas, e eu estava bebendo champanhe. Glaucia estava conversando com um convidado.

Uau Glaucia, vai que é sua!

Rio deste pensamento e logo vejo mamãe e papai conversando com alguns convidados. A festa estava bonita mas estava meio sem graça para mim. Eu estava andando pelo salão bebendo o liquido que estava em meu copo, reparava o local quando vi em uma mesa alguém onde já reconhecia.

Peter?! Os MacMillan's estão aqui!

Papai e mamãe reparam a presença deles, e logo percebo que todos estavam vendo eles, eu não estava louca. Peter estava com algumas faixas na cabeça e uma parte do rosto arranhada. Coitado... 

Mamãe fez o sinal com a cabeça para mim cumprimenta-los. Logo me aproximo e termino de beber todo o champanhe e deixo o copo de lado e vou até os MacMillan's. Todos reparam a minha presença, Peter também. Ele arregala seus olhos e eu respiro fundo o olhando com um sorriso meio sem graça. Logo cumprimento o Marcos. Ele estava com o terno clássico de cor vinho. Já sua esposa, que vi alguns dias atrás chorando no hospital, Lana. Ela usava um vestido longo branco com mangas longas, o vestido era bonito.

– Olá, querida. - Lana diz me abraçando.

– Olá... - Digo meio sem jeito.

Logo me viro e vejo que Peter estava esperando para me cumprimentar. Respiro fundo e me aproximo dele.

– Oi, Peter...

– Oi... - Ele diz sem graça e levanta sua mão esperando eu cumprimentar, e logo cumprimento apertando sua mão -  Me desculpe por... tudo o que eu fiz... - Ele respira fundo - Estava sem controle...

– É... - Eu penso se eu devia perdoa-lo... Ele tem alguns problemas, como todos. Tenho certeza que não fez por mal. - Tudo...bem...

Ambos sorrimos e logo fui para a mesa central pegar mais comidas, estava com fome. Reparo no local e percebo como todos estavam interagindo, a festa estava boa. Ando para o banheiro para olhar como estava, eu devia estar pelo menos descente até agora. Vejo meu cabelo e reparo como estava um pouco bagunçado e logo o arrumo rapidamente.

Enquanto arrumava meus longos cabelos, reparo que havia algum som no banheiro, alguém estava fungando. Quando vou me aproximar do som de onde estava vindo, vejo Leila sentada no chão do banheiro, ela estava chorando. 

Nunca imaginei como ver uma noiva chorando ,é horrível.

Ela me olha e respira fundo, mas ela não aguenta, continua a desabar de chorar. E então sento ao seu seu lado meio sem graça, e ela continua a chorar, então puxo assunto.

– É... - Eu respiro fundo - Pode ser a pior forma de começar um assunto mas... O que aconteceu?

Ela me olho e depois arruma sua posição.

– Eu estou me casando... por que eu sou obrigada, você deve saber... - Concordo com a cabeça e ela continua - E eu não queria me casar com Viktor... eu vou abandonar o Jake...

– Quem é Jake...?

– Meu namorado, quem eu amo de verdade...

Eu olhei para ela - Eu realmente não quero isso para o meu futuro,-

– Eu entendo... daqui alguns anos vai poder ser eu. 

Acontece um silêncio

– E o pior é que o Jake... sabe do casamento...

– E estão juntos?

– Sim... Não consegui terminar com ele... - Ela chora de novo, e começa a falar soluçando - Eu pretendia casar com ele, ter filhos e envelhecer ao seu lado... Ele é tipo minha alma gêmea.

Alma gêmea, sério? ,- Não agora Cláudia, concentra-se em ajudar a menina!

– Olha... Eu entendo... mas eu quero tentar te ajudar, não sei como... - Eu suspiro - Olha, você pode fazer com que... tudo mude no final sabe, você pode fazer um trato com o Viktor, entendeu? Vocês não rolam sentimento, você pode continuar com o... Jake, e explique para ele, no final todos vão entender. E eu tenho certeza que sobre os casamentos forçados, isso vai acabar, vai ter justiça...

Ela concordou e sorriu fraco.

– Obrigada, Cláudia... eu vou falar com o Jake, depois com o Viktor... - Ela se levantou - Mas e se Jake não compreender?

– Ele não te ama de verdade, ele vai aceitar e vai fazer de tudo para os dois ficarem juntos para sempre.

Fui sincera, ela assentiu e logo me abraçou apertado, retribuo o abraço apertado. Ela lavou seu rosto e logo saiu do banheiro, eu ainda estava lá pensando em como isso é dificil, isso é uma das piores coisas que já poderiam ter feito, eu não quero isso para mim...

Saí do banheiro e fui para minha mesa enquanto eu bebia o champanhe vem uma mensagem em meu celular e logo pego meu celular e vejo quem era. E era Castiel

Castiel:

Oi

Cláudia:

Eae

Castiel:

Como vai, morena?

Cláudia:

To bem, e ti?

Castiel:

To bem. O que tá fazendo?

Cláudia:

To em um casamento, tá um tédio

Castiel:

Trás doce pra mim dai

Cláudia:

Haha, com certeza

Castiel:

Eu to cuidando do Dragon.

Cláudia:

Quem é Dragon?

Castiel:

Meu cachorro.

Cláudia:

AAAAA vc (você) tem cachorro ???

E continuamos a conversar, estava legal a conversa. Ficamos conversando sobre tudo, a festa estava meio chata para mim, mas eu bebia o champanhe, e percebi que Viktor se aproximava. E ele veio falar comigo.

– Como vai Cláudia?

– To bem.

– Curtindo a festa?

– É, to bebendo.

Ele se aproximou de mim e sentou ao meu lado, e sussurrou.

– Lembra daquele jantar?

– Não lembro, eu tenho memória curta. -  Disse irônica e ele ri

– Eu sei que lembra. Mas enfim, eu vim pedir desculpas.

Eu no caso, agradeço, rs - Pensei.

– Ué, por que?

– O beijo.

– Ah de boa, foi só um beijo.

– Ah... Tudo bem.

Silêncio...

– Quer dançar? - Viktor propõe.

– Pode ser.

Levantamos e começamos a dançar, estava tocando Hear Me Now. Estávamos dançando, estava divertido, eu bebia enquanto dançava, estava depois dançando com todos, até com a Leila! Ela me agradeceu de verdade por ajudar ela, eu me senti bem.

A festa ficou divertida, estava tudo legal, eu me diverti. Depois que eu me cansei fui até Peter.

– Por que não vem dançar? - ele me olha e ri

– Eu não danço

– Vem logo! - Puxei ele, não tão forte mas levei ele pra dançar e estavam todos se divertindo no final disso.

No final da festa, peguei alguns doces para mim e alguns amigos, e pro Castiel tadinho, ele pediu haha. Quando saí da festa e entramos no carro, reparei que estavam todos cansados, todos se divertiram. Estava tudo divertido!

Chegamos em casa e eu guardei os doces para levar amanhã, e logo tomei um longo banho, passei demaquilante para tirar todo o resto de maquiagem e logo fui dormir  tranquilamente. Passou o fim de semana inteiro onde estava no meu twitter, e conversando com algumas amigas virtuais que tenho.

Segunda-feira, 06:50

Depois de chegar na escola, pegando os meus materiais, vou andando para o pátio, sentei-me em um banco e cruzei as pernas e fiquei escutando música no meus fones-de-ouvido e logo uma voz me chama a atenção, era Castiel.

– Por que a senhorita está em meu banco?

– Não tem seu nome red boy - sorri de canto

– Humpf.

Ele se sentou ao meu lado e logo peguei um doce da bolsa.

– Tó.

– Tu trouxe mesmo? - Ele riu baixo

– Sim, você quer ou não?

– Tá - ele pega o doce -  Obrigado.

Sorri e deu o sinal para a aula, então eu entreguei para a Rosa e Alexy os outros doces antes do professor chegar, e então quando Faraize chegou e começou a dar sua aula de história.

Casa da Cláudia, 12:50

Estava toda a minha família almçando silenciosamente, estavam todos se entre olhando e depois olhavam para mim. Estava desconfiada, eles me escondiam algo. E então papai puxou o assunto.

– Filha temos algo... ruim para te contar... - Olho para papai, e respiro fundo.

– Fala... - eu estava nervosa.