História Slinkhurt feels. - Coleman

Sexta-feira, 11:50 da manhã. 

Estava terminando mais uma semana de aula, Cláudia olhava para seu anel nos dedos toda hora com um sorrisinho de canto. Castiel olhava para a janela observando a chuva que caia durante a aula de biologia. 

A professora escrevia sobre sua matéria no quadro, estavam todos os alunos com a feição cansada, e então em um momento Rosa se vira para Cláudia e cochichou.

— E esse anel? - Seu brilho nos olhos era imenso.

— Achei bonito... só isso.

— Haha. Me engana que eu gosto, Claudinha. - Ela riu — Você com um anel prata, Castiel com um anel prata. Me diz que é o que eu to pensando.

Cláudia confirmou com a cabeça, Rosalya deu um gritinho baixíssimo, para não atrapalhar a aula de biologia, afinal a professora não era tão... paciente.

A morena pensava também em como pedir desculpas para Bia, e também como descobrir quem foi que mandou as fotos para seu pai. Ela respirou fundo e quando tocou o sinal, ela levantou-se e foi em direção da Bia, que a olhava arqueando a sobrancelha e com deboche.

— Bia... - Ela suspirou.

— Chegou a garota que quase me agrediu essa semana! - Bia bufou.

Cláudia revirou os olhos mas se manteu na calma.

— É sobre isso... vim pedir perdão. 

— Sério?! - Ela ri sarcástica - Pois eu não aceito seu perdão!

Cláudia levanta uma sobrancelha e então suspira, olhando para a Bia.

— Bom, problema seu então. 

Ela saiu, e viu Charlotte, Ambre, Li rindo das atitudes da Bia, achando um máximo. Quando as três patricinhas saíram da sala e só sobrou a Bia e a Cláudia que ainda arrumavam material, Bia suspira e se aproxima da morena.

— Olha, eu aceito seu perdão, mas finge que eu não te falei isso, beleza?

Cláudia a olhou confusa, mas logo percebeu o que ela queria.

— Hummm, entendi.  — Ela deu um riso debochado - Você não quer ser gentil comigo para parecer com uma daquelas patricinhas né?

Bia ficou quieta. Mas logo se defendeu.

— N-Não é isso! - Cláudia interrompeu.

— Tudo bem Bia, continue assim, mas pra ser sincera isso não vai te levar a lugar nenhum. - Cláudia pegou sua bolsa e saiu da sala, deixando Bia sozinha.

Eram três horas da tarde, Cláudia estava assistindo televisão enquanto mexia em suas redes sociais em seu computador da Slink Corps. Ela mexia em seu Instagram quando ela viu seu pai chegando, ela então o perguntou:

— Ué? O que ta fazendo aqui?

— Esqueci uma pasta, preciso voltar logo.

Cláudia assentiu, quando ela lembrou de pedir algo para seu pai, ela levantou-se e pegou seu celular.

— Pai... Passa o celular do Marcos pra mim?

— Marcos MacMillan? - Ele dizia arqueando uma sobrancelha. Ela concordou com a cabeça - Hãn... Aqui.

Ele pegou uma caneta e um pequeno papel no balcão e escreveu o número do seu amigo. 

— Calma ai...Pra quê filha? - Ele dizia arqueando a sobrancelha. 

— Quero falar com Peter.

— Estranho... Você ta de rolinho com ele, é? - Ela riu, fazendo não com a cabeça e então seu pai riu um pouco e logo parou dizendo. — Nem daria... Não quero que minha filha se case com um louco.

— Ele não é louco pai...

— Ai ai... Nem se fosse, não permitiria, não fui com a cara dele.

Ela riu.

— Ai pai... Volta pro trabalho vai.

Ele sorri para ela e pega as pastas, vai andando até seu carro e entra no mesmo. Enquanto isso Cláudia colocava o número do Marcos em seu contato, quando ela terminou ela ligou para ele.

(M.M: Marcos | C.S: Cláudia Slinkhurt | P.M: Peter MacMillan)

M.M: Alô?

C.S: Alô? Marcos?

M.M: Sim... sou eu. Quem fala?

C.S: Cláudia, filha do Phillipe. 

M.M: Aaaah! Cláudia, querida. O que a faz ligar para mim?

C.S: Preciso falar com Peter... pode passar para ele?

M.M: Claro, Cláudia. Calma ai.

Cláudia esperou alguns segundos até que ele passasse o celular para Peter.

P.M: Cláudia...?

C.S: Eu! Como vai Peter?

P.M: Vou bem... Por que me ligou? Estava sentindo minha falta?

C.S: Engraçadinho. Quero que me encontre hoje no parque da cidade, preciso falar contigo uma coisa séria. 

P.M: E se eu estiver ocupado?

C.S: Se vira. Preciso de ti lá, daqui meia hora.

P.M: Okay Slinkhurt, até daqui meia hora.

Cláudia então desligou seu celular. Ela pensou se deveria mesmo o perguntar se foi ele que tirou as fotos ou ela estava louca... Mas como já estava marcado o encontro, ela não iria dar um bolo nele.

Ela foi ao seu quarto e colocou uma regata preta e um short jeans e prendeu seu cabelo em rabo de cavalo e pegou seu celular e colocou em seu bolso. Ela andava com um all star branca, enquanto ela descia as escadas Gláucia a parou com uma sobrancelha arqueada. 

Merda — Cláudia pensou.

— Onde você vai querida? Esqueceu que está de castigo?

— Eu não posso caminhar na praça pelo menos?

— Não sei... Você gosta de caminhar? - Ela sorriu olhando para Claudinha.

— Odeio, Gláucia. - Ela riu.

— Volta em menos de uma hora e meia, beleza?

— Ok...ok. - Ela andava até a porta e ela olhou Gláucia de novo. - Posso demorar mais um pouquinho?

— Por que?

— Eu e o Castiel... a gente quer sair depois. Mas não conte para ninguém... eu sei que tu quer me ver feliz Gláucia...

Gláucia suspirou.

— Ok... Mas volte antes da oito ok? Eu não conto para seu pai... Eu entendo como é difícil ser a noiva de um casamento planejado.

— Valeu... de verdade. - Ambas sorriram fraco.

Cláudia abriu a porta e saiu da casa. Foi andando em direção ao parque em frente a Torre Eiffel, o local onde havia combinado o encontro com Peter.

Ela esperava no banco arrumando sua regata para seus seios não ficarem tão expostos. E então ela checava seu relógio, ela pensava se Peter estaria dando um bolo nela.

— Filho da... - Ela leva um susto com umas mãos tocando em seu ombro, ela se vira e era o ruivo: Peter. — Aleluia, é você.

— Quem mais seria? - Ele sorriu.

— Vou direto ao ponto, MacMillan. Você ainda continua tirando fotos minhas?

Ele a olha sem entender.

— Não... Por que?

— Jura? Pelo seu pai, sua mãe?

— Juro Cláudia, eu estou indo em um psicólogo, quase todos os dias... Eu estou voltando ao normal.

— Mas... - Ela sussurrou - Então quem foi?

— Quem foi o que?

Ela o olhou, e viu que ele ouviu o sussurro dela.

— Ok Peter, obrigada. Preciso ir. - Ela saiu correndo, Peter a olhava com uma feição confusa.

Cláudia respirou fundo e então percebeu que ainda faltava uma hora para voltar para casa. Ela ligou para Castiel, seu namorado para sairem juntos, os dois decidiram ir em um shopping. Castiel chegou até onde Cláudia estava após uns 15 minutos da ligação e a levou para o shopping. 

Os dois foram assistir 50 tons mais escuros, já que Cláudia curtia 50 tons de cinza. Castiel não suportava mas apenas foi por que Cláudia queria, durante uma parte do filme Castiel entediado começou a dar beijos no pescoço da sua namorada, ela ria com as atitudes dele e logo pediu para ele parar, e então durante o filme ela encostou a cabeça no ombro do ruivo, ele acabou achando o filme interessante. 

Os dois passeavam no shopping, ainda eram 7:20 da noite. Eles decidiram tomar um sorvete e curtiam sia vida de casal, Cláudia recebeu uma mensagem da Gláucia. 

Gláucia:

Cláudia, vem agora. Seu pai vai vir mais cedo por que nós temos um jantar para ir. Por favor, pro seu bem.

Cláudia viu a mensagem e suspirou, ela avisou ao Castiel e ele assentiu, os dois terminaram o sorvete e ele a levou com sua moto até a esquina perto da sua casa, para que ninguém visse eles juntos. 

— Foi divertido hoje. - Ela sorriu - Mesmo tu não gostando do filme você foi, achei legal da sua parte.

— Claro, gosto de ver um sorriso em seu rosto, morena. - Ele sorriu e dei um beijo nela de despedida, e então ela foi andando na calçada até a frente de sua casa e entrou na mesma. Gláucia a viu, ela estava arrumada para o jantar.

— Corre para cima, você tem que se arrumar antes que Phillipe chegue.

Cláudia assentiu, subiu as escadas e foi tomar um banho. Depois do banho ela escolheu um vestido longo preto com alguns detalhes na gola. Ela colocou um salto da cor branca e uma bolsinha para guardar seu celular.

Ela apenas colocou uma base, rímel e um batom escuro vermelho. Ela desceu as escadas onde estava sua mãe e Gláucia conversando, elas estavam prontas.

As três ouviram o barulho de busina, era provavelmente Phillipe. Elas andaram até o carro e entraram no mesmo. Phillipe elogiou todas e então foi em direção ao restaurante.

Elas chegaram lá, Cláudia estava confusa o por que esse jantar, todos se sentaram esperando alguém que Cláudia não sabia, nem Gláucia e Lúcia.

Chegou um rapaz alto, cabelos negros e olhos esverdeados. Ele chegou com um longo sorriso. Ele se aproximou da mesa dos Slinkhurt e cumprimentou todos. Ele se sentou ao lado de Cláudia.

— Bom, apresento-lhes Christopher Coleman. O futuro marido da minha querida filha, Cláudia Slinkhurt. - Phillipe deu um sorriso de orelha a orelha animado, Cláudia arregalou os olhos, Gláucia e Lúcia se entre olhavam, nenhuma das três esperava por isso.

Cláudia devia manter a pose para não chorar na frente de todos. E então ela respirou fundo e deu um sorriso, fingindo que sabia disso.

— Uou... Uau. Obrigada papai... Gostei muito do Christopher. - Ela sorriu olhando para ele, que retribuía. 

— Nossas empresas irão lucrar muito. Christopher tem apenas 21 anos e possui uma empresa gigantesca aqui em Paris e na China! A grande Coleman Corps. 

Todos sorriram e Cláudia forçou um sorriso, depois de todos pedirem, comerem seus pedidos, enquanto todos conversavam. Cláudia batia papo com o Christopher, ele parecia ser um cara esforçado, sempre querendo que todos ficassem felizes.

Cláudia gostou dele, ele era uma pessoa legal. Mas ela não queria casar. Ela queria casar com Castiel, ter filhos com ele e e envelhever ao seu lado. Ela suspirou enquanto olhava seu anel que seu namorado havia dado. Ela respirou fundo e pegou sua bebida e foi andando até uma sacada do restaurante onde havia a vista das luzes da cidade. Ela suspirava olhando o anel.

— Cláudia?

Era Christopher, ela respirou fundo e o olhou.

— Oi...

— Tudo bem contigo? 

— Sim... tô bem.

— Não tá... Você não para de olhar esse anel... Você tem um namorado? - Ela suspirou, e concordou com a cabeça — Entendi... Eu entendo.

— Como assim?

— Deve ser horrível. Eu também não queria nada como isso, mas seu pai realmente pediu e eu não quero desaponta-lo. Posso te ajudar de alguma forma...

— Como? Eu quero casar com meu namorado, viver com ele...

— Podemos nos casar e tal, provavelmente será casamento civil. Eai você conversa com seu namorado e vocês continuam juntos. Sem seu pai saber, você não precisa falar comigo todos os dias como se fôssemos um casal de verdade.

— Quando vai ser esse casamento...?

— Seu pai realmente está animado com isso, e então ele disse que mais rápido melhor. Acho que provavelmente esse mês. - Ela respirou fundo, olhando o chão chateada, ele levantou seu queixo. — Mas tudo vai dar certo, seu namorado e você vão ficar juntos no final.

Ele sorriu fraco, ela retribuiu com um abraço. 

— Obrigada... De verdade Chris, eu realmente te agradeço. 

— Nada... Gosto de ver os outros felizes.

Eles voltaram para a mesa, continuaram bebendo e conversando, Cláudia ficou mais tranquila depois da proposta de Christopher. Depois do jantar, eles chegaram em casa. Cláudia foi direto ao seu quarto e trancou o mesmo.

Ela trocou de roupa colocando um pijama simples e tirou toda sua maquiagem, ela ligou o seu jogo e viu Armin online, chamou ele no chat e eles começaram a conversar pelo microfone do game.

Eles jogavam dessa vez GTA, e então Cláudia continuava jogando quando ela lembrou que Armin sabia sobre computadores e podia ajudar sobre as fotos, ele podia conseguir saber quem era o número desconhecido das fotos, de uma vez por todas.

Ela explicou a história das fotos, e ele já sabia um pouco por que ele ouviu no dia que ela levou uma bronca do seu pai. Ele então começou as pesquisas, i que a Cláudia sabia era que o número era de Paris, foi enviada 17:50 e mandaram faz três dias.

Ele então juntou algumas informações e foi vendo algumas ligações e mensagens recentes em um site onde mostrava sobre esse assunto. Ele então viu 17:50 aqui em Paris, uma ligação de um número desconhecido. Ele foi mais afundo nisso e conseguiu uma informação que fazia acabar com a dúvida de Cláudia. 

— Cláudia... Eu descobri o nome dessa pessoa. 

— Quem foi?! Fala! - Ela dizia ansiosa.

— Um tal de Viktor Chavelier.

Cláudia quando ouviu arregalou seus olhos, e sussurrou:

— Viktor...?