História Slinkhurt feels. - Red Boy

Escola Sweet Amoris, 13:00

Droga, eu tinha que ficar nessa detenção até as 15:00 da tarde. Que tédio, podia estar jogando um Call of Duty ou até um The Sims em casa, merda!

Cláudia, me diz o que aconteceu. – Nathaniel continuava estar sentado na mesa do professor na sala. Ele cuidava para que nós não abandonassem a detenção.

O garoto de cabelos vermelhos logo tirou seus fones de ouvido.

Uma garota roubou meu dinheiro, quando eu peguei de volta, acabei puxando seu cabelo. – Dizia logo cruzando os braços.

Ele balança a cabeça negativamente.

Quem seria a garota, Cláudia? – Respiro fundo e me espreguiço sentada.

Uma tal de Ambre, ela é loira... E bem idiota.  – Ele dá um suspiro.

Ela é minha irmã sabia? – Olho ele e dou de ombros.

Continua sendo uma idiota. – Ele logo respira fundo e ouço o de cabelos vermelhos dando uma risada baixa.

Tanto faz. – Ele dá de ombro e ele logo pega uma caderneta e uma caneta. – Qual clube ti quer participar? Basquete ou Jardinagem.

Clubes? Sério? Que podre.

Sei lá, basquete? – Dizia dando de ombros, e logo o Nathaniel assentiu. Logo olho pro horário e me levanto.

Onde vai? – O loiro disse, com uma sobrancelha arqueada.

Beber água? – Disse e logo vou andando ao bebedouro da sala, me apoio na parede. – Que chato aqui, argh. Você quer brincar de jogo da velha comigo Nathaniel?

Ele deu risada e logo disse que não podia, estava ocupado. Fico desenhando na minha mão encostada na parede na minha carteira quando vejon que alguém me cutuca, era o ruivo.

Me empresta um fone, o meu acabou de estragar. – Sua voz era rouca, pego um fone meu e dou pra ele, sou super legal, eu sei.

Ele sorri de canto e não entendo por que, dou de ombros. Ele começa a ouvir música e continuo a desenhar na mesa, na minha mão, quando ia desenhar na parede Nathaniel não deixou.

Assim eu me sinto que sou um pai cuidando de uma criança! – Ele disse dando risada.

Yes, daddy. – Sorrio, essa frase era pervertida, mas eu deveria aproveitar a piada. Ele fica corado e se vira pegando um livro, rio baixo de sua atitude e logo continuo a desenhar.

Passaram-se duas horas e sim, eu dormi na carteira. Devem ter conversado, eu acho. Quando acordei, olhei o horário e vi que já havia passado o tempo da detenção.

shit! 

Levantava e logo coçava meu olho com sono, saia da sala da detenção ansiosa para chegar em casa, logo abro minha mochila para pegar o fone de ouvido para escutar Miss Jackson, quando lembro.

Merda! Aquele red boy não me devolveu os fones! 

Bufo, ele provavelmente já deve ter ido embora. Vou andando ao meu armário e deixo meu material escolar lá e pego apenas meu celular.

Estava saindo da escola quando passo na biblioteca, lembro de um trabalho para amanhã de português.

Verdade! Tenho que pegar um livro.

Entro na biblioteca e logo vou procurar um livro. Demorou, mas achei um que me interessasse. Eu odeio ler livro, mas eu era obrigada! 

Estava tentando pegar da pratileira, merda. Era muito alto aquela droga! Tento e quando percebo uma sombra aparece e pega meu livro, me viro e era um garoto de cabelos brancos, platinados, como os de  Rosa mas na ponta eram pretos, ele tinha um estilo diferente... vitoriano.

Acho que isso é seu. – Sua voz era calma, vamos dizer... monótona. Era boa de se ouvir, ele vinha de um sorriso, ele parecia legal.

Uhum. Obrigada, altão. – Dizia dando um sorriso e logo indo na bibliotecária alugar o livro. O garoto altão veio também para alugar. – Altão, qual é seu nome?

ele logo dá um riso baixo e calmo.

Lysandre Longhini – Ele entregava o livro pra bibliotecária 

Sou Cláudia Jackson. – sorri fraco e logo a bibliotecária me entrega o livro.

Cláudia Jackson Slinkhurt é meu nome completo, às vezes uso Jackson para não falar Slinkhurt e todos já tiverem a impressão sobre a empresa.

Legal! Até mais. – Ele pegava seu livro e logo ia andando.

Até mais, altão. – murmurei baixo.

Estava na saida quando vejo o carro de papai, respiro fundo e logo entro no mesmo, tentando não dar muito contato com meu pai.

Cláudia, por que chegou tarde? – Ele dizia olhando para o volante.

que silêncio...

Vai ficar assim mesmo Cláudia? – Me assusto quando ele vem falar comigo de novo, assenti e ele balança a cabeça negativamente. – Hoje temos um jantar para irmos, é em um dos restaurantes mais chiques da cidade, se arrume. É sobre a empresa.

assenti.

Na casa de Cláudia, 18:15.

Estava jogando uma partida de Call of Duty. Sempre tentava não falar nada na partida, para que não tivesse pessoas falando "UMA GAROTA JOGANDO?", isso é um saco. Meu nome na minha conta era slinklau, é uma mistura que dei ao meu nome. Estranho? Eu sei. 

Depois de uns dez minutos termino a partida, meu time venceu novamente! Há! Eu sou foda. No mesmo instante, Glaucia bate na porta.

Se arruma menina, você precisa ir no jantar. – Quase me esqueci! Droga, queria jogar um pouco mais.

Beleza, já to indo me arrumar. –  Desligo o game e logo Glaucia me responde.

Veste algo decente! – Reviro os olhos e vou andando ao banho..

A minha roupa era um vestido braco, com rendinhas, ele valorizava minha cintura, eu gostava bastante dele. E usava um salto com plataforma, era bonito também, bom... eu acho.

Depois de quarenta minutos, certinho. Desço as escadas e vejo Glaucia, mamãe e papai na sala. Mamãe estava com um vestido branco que chegava no joelho e com um cinto dourado que dava um toque chique. Já Glaucia usava um blazer branco com uma calça boca de sino branca e um brinco de argola dourado também, estavam todas lindas, papai também estava super elegante, com um terno e gravata branca.

Entramos no carro de papai, logo fico olhando pra frente, quando começam as clássicas perguntas sobre primeiro dia de aula.

Como foi seu primeiro dia de aula, querida? – Mamãe disse se virando com um sorriso estampado em seu lábios quando papai a interrompei.

E por que chegou atrasada? – Respiro fundo, agora Glaucia e mamãe sabiam.

Foi legal, conheci Alexy, Rosa, Lysandre, Nathaniel e Íris – Suspirei. – E cheguei atrasada por que fiquei de detenção, mas foi por nada.

Por nada Cláudia? O que aconteceu!? – Mamãe ficou preocupada, droga.

Uma garota roubou meu dinheiro e eu peguei volta, mas puxei o cabelo dela e deu rolo. – Dei de ombros.

Mamãe balançou a cabeça negativamente.

Isso aí filha, mostra quem manda. – Papai disse, logo mamãe bateu fraco em seu ombro. Rio e logo ouvíamos a músicas no carro durante o trajeto.

Chegamos no local, estava curiosa para ver quem iríamos encontrar nessa reunião, vejo que era uma família pequena, havia uma mulher chique, e um homem sério de negócios, provavelmente seu nome era Ricardo Bueno, não me lembro. E um rapaz, parecia ter 19 anos, ele era moreno, alto e com um terno também.

Nos aproximamos dessa família e começamos a nos cumprimentar. Chego no rapaz, ele era um garoto bem bonito, me sentei na ponta da mesa, ao lado dele. Glaucia em sua frente e ao lado de papai e mamãe. Ao lado do rapaz de 19, estavam do lado dele seus pais.

O garçom vem em nossa mesa e ele vinha com um sorriso animado, parecia que ele gostava de seu trabalho. 

Gostaria de um uísque. – Disse sorrindo fraco.

Não Cláudia! Você é de menor... Pega para ela água. –  Glaucia diz e reviro os olhos, quando o de 19 olha para mim e diz que queria um uísque, entendi o recado hehe.

Depois de minutos o uísque do Viktor veio. Descobri seu nome enquanto estávamos conversando enquanto a bebida dele vinha.

Viktor bebia o uísque e deixava de lado e eu pegava seu copo discretamente e bebia o mesmo, e colocava de volta discretamente e assim eu bebia o uísque de boa sem que Glaucia soubesse.

Depois eu me levantei e fui andando para um lugar do restaurante onde havia umas luzes e uma fonte, era atrás da cozinha do restaurante, fui lá beber um pouco de uísque.

Depois de alguns minutos chegou Viktor, com uma taça de vinho, ele se aproximava e puxava assunto comigo.

O que faz aqui, Morena? – Ele dizia com um sorriso nos lábios, eu sorri de canto e bebi o uísque.

Por que todos me chamam de morena?

Lá estava muita gente. – Dizia olhando a fonte.

cada palavra que dialogávamos ele se aproximava mais da fonte, onde eu estava.

Queria ficar sozinha? – Assenti e logo ele deixa a taça de vinho na fonte. – Argh, dane-se.

Ele depois que disse essas palavras, veio em um beijo com determinação, logo arregalo os olhos surpresa e retribuo, é claro.

Depois de nos beijarmos e ele colocava a sua mão em minha cintura, eu logo me afastei e sorri, pegando o copo com o uísque. Logo vejo uma mensagem no meu celular.

Onde está você menina???? – Era Glaucia, não respondi e logo olho Viktor.

Já vou indo, little boy. – Sorri e logo vou andando e volto a mesa, onde via minha família  se despedindo dos Buenos. Me despeço também, e depois vejo Viktor voltando, dou um beijinho de longe com um sorriso de canto e logo voltamos no carro, papai bufava.

Droga! Valeu nada esse jantar. – Ele diz e mamãe tenta acalma-lo. 

Oh se valeu para mim papai... – penso.

Viktor já está noivo! Vamos demorar para achar um para ela! – Ele obviamente se referia a mim.

Viktor noivo? Meu Deus. Boa sorte se a noiva souber do beijo. Ele devia estar bêbado.

Chegando na escola, 06:55

Chegava um pouco cedo, precisava procurar o garoto que estava com meus fones, acha que eu esqueci?! Logo abria meu armário e pegava meu material quando chegava Rosa

Como foi ontem na detenção? – Olho ela e fecho armário segurando a mochila.

Tédio, e mais tédio. – Nós duas rimos.

Imagino. – Ela dizia me dando tchauzinho, ela precisava ir atrás de Leigh, seu namorado.

Agora preciso achar o Red Boy. Andava pela escola quando vejo o Red Boy fumando perto das jardinagens, suspiro e vou andando até ele.

Ei Red Boy, me devolve meu fone! – Eu dizia e ele virava o rosto e jogava a fumaça pro lado, para não ir em mim. Ele deu uma risada baixa.

Eu não sei qual é, esse aqui? – Ele me mostrava meus fones, e assenti. Ele levanta e deixa mais alto para mim pegar. – Vai morena, você consegue.

Havia um sorriso de canto em seus lábios. Cruzo os braços, ok eu não era tão baixa, mas ele era mais alto que eu! Isso é injusto.

Devolve essa merda de fone logo. – Disse com um sorriso de canto e arqueando a sobrancelha, olhando ele. Ele logo abaixa e dá o fone. – Sabe onde fica o clube de basquete?

Ele concorda com a cabeça.

Me leva até lá? – Disse arqueando a sobrancelha.

Talvez – Ele diz e eu cruzo os braços, esperando seu sim. – Argh. Ta bom.

Sorrio e ele joga seu cigarro no chão e pisa no mesmo, e logo vamos andando. Cruzei os braços e lembrei de ontem, e rio fraco do fato que Viktor era noivo.

Você estava na detenção ontem né? – Ele diz e eu concordo com a cabeça. – Você é a Cla...?

ele esqueceu meu nome.

Cláudia. – Completo e ele ri.

Beleza, mesmo assim vou te chamar de morena. – rimos.

E eu de Red Boy. – Ele para no ginásio, parecia que era aqui o clube de basquete.

Tenho nome, garota. – Me viro e olho ele.

Eu também. – Dei um sorriso de canto – Obrigada por mostrar o clube, red boy.

Logo me viro e vou andando com a mochila e guardo o meu fone na mesma, e chego na minha sala de aula, sento na mesma carteira que sentei ontem.

Depois de uns cinco minutos, chega o red boy na minha sala, logo o professor olha para ele e coloco a mão no rosto e suspira.

Castiel, chega mais cedo por favor! – O red boy logo revira os olhos e vai andando para sua carteira, que era no fundo do canto da sala, ao lado da janela.

Então o nome do red boy é Castiel...