Loja do Leigh, 15:30
Era sábado a tarde, estava na loja do Leigh ajudando a Rosa com algumas roupas, ela fez alguns modelitos e pediu para mim experimentar para apresentar as novas coleções na loja.
– Esse vestido tem um ajuste perfeito para quem é mais cheinho! - Rosalya sorri encantada.
– Mas Rosa... Eu estou abaixo do peso... - Digo e logo Rosalya dá gargalhada.
– Eu não to chamando de gorda! - Ela continua a rir, mas logo para. - Quis dizer que assim vai vir mais clientes cheinhas ficarem estilosas! - Ela dá um sorriso.
– Entendi... - Olho para os lados e ela me entrega um vestido com um estilo vitoriano. Lysandre estava conosco na loja escrevendo em seu bloco de notas quando ele vê o vestido que Rosa havia pedido para mim experimentar.
– Esse vai ficar fabuloso em ti! - Ela parecia uma criança que havia ganhado um brinquedo.
Assenti.
E assim fiz, entrei no vestiário e vesti aquele vestido, eu não gostei muito. Estilo vitoriano não é muito a minha praia. Saio do vestiário e me olho no espelho. Rosa deu seus gritos histéricos.
– OMG! - Ela sorri animada - Ficou perfeita! Não ficou, Lys-fofo?
Ele olha de canto, e arregala seu olho.
– Ficou... Ficou bem em você, Cláudia.
– Obrigada Lysandre! - Sorri.
Leigh chega perto de nós, vindo de um sorriso, ele parece que gostou do modelito de Rosa.
– Ficou lindo, Amor! - Ela sorria e o beijou na frente de mim e do Lysandre.
Impressão minha ou estou de vela?
– Preciso ir gente - Lysandre levantara e nós todos se despedimos dele.
Leigh foi trabalhar e aproveitei o fato de contar sobre as mensagens misteriosas para a Rosa, ela disse para mim tomar cuidado e até poder ir na delegacia prestar queixa sobre essas mensagens, agradeci Rosa por ter me escutado e percebi que ficamos mais próximas.
Chego na frente de casa e recebo uma mensagem, respiro fundo.
Não seja ele, não seja ele...
Número Desconhecido:
Você é bem bonita, seu pai caprichou como fez com a empresa. Cuidado, garota.
Logo abaixo havia uma foto de mim na loja de Leigh, junto com Rosa e Lysandre.
Casa de Cláudia, 20:47
Estava dançando Grow a Pear da Kesha, de pijama hehe. Fingia que meu celular era o microfone.
When I first met you
Panties dropping
Every time I saw
(Tradução: Quando eu te conheci
Logo tirei a roupa
Toda vez que eu te via)
De repente, vem um toque de notificação em meu celular, olho para o mesmo assustada.
É o número desconhecido!?
Deixe de medo Cláudia! Respiro fundo e vou andando até meu celular e pego o mesmo. É uma notificação no WhatsApp.
uffa!
Abro o aplicativo e vejo a foto de perfil e o seu número, o número era do meu país. A foto de perfil era uma pessoa tocando uma guitarra, era uma foto legal, reparo o cabelo e era ninguém menos que o red boy. Ele me mandou:
– Oi.
– Eh... Oi?
demorou uns cinco minutos para ele responder.
– Sou eu, Castiel.
– Sério?? É por que eu conheço muitos garotos de cabelo vermelho! ~risos
– Está aprendendo a ser irônica com quem?
– Sempre fui assim!
– Ha, ok Morena. Gostaria de saber uma coisa, você lembra onde havia infiado minha chaves do armário na festa?
– Mas por que eu lembraria?!
– Sei lá, vai que você não tinha uma memória de peixinho.
– Isso foi uma ofensa?
– Não sei, você achou?
– Um pouco.
– Haha
...
– Red boy, como conseguiu meu número?
– Íris me passou.
– Era só falar comigo pessoalmente!
– Garota, estamos em final de semana, não vou te procurar em cada canto da cidade!
– Mas você sabe onde fica minha casa!
– Eu ia gastar gasolina para te perguntar onde eu perdi as minhas chaves?
– ;-; Tá bom, você venceu!
– Haha, isso não é novidade!
– Ei!
– Vlw (Valeu) Cláudia, tchau.
– Bye
Essa conversa foi bem melhor do que de um número desconhecido! Já sei o que irei fazer amanhã, ir atrás desse idiota, falar cara-a-cara com ele!
Parei de dançar e logo me deitei na cama para terminar a segunda temporada de Scream ainda hoje. Quando fui descer as escadas para preparar minha pipoca vi a Glaúcia na cozinha.
– Hey Glau.
Ela levou um susto.
– Menina! Que susto!
Rio.
– Desculpe Tia Glau, eu passei aqui para fazer uma pipoquinha. - sorri - E você?
– Ah, eu estou procurando alguma coisa para beber, deu uma sede.
– Mas tem água.
– Eu não quero água!
– Hehe, ta bom Tia.
Chamo a Glaucia de Tia por costume. Ela sempre viveu comigo, ela parece até ser alguém da minha família. Estava esperando a pipoca de microondas ficar pronta, enquanto o microondas esquentava aproveitei o tempo para perguntar algo para a Glaucia.
– Glaucia...
– Eu?
– Você sabe se... aconteceu algo na empresa de papai?
– Bom... A empresa aqui em Paris tem estado bem, além do fato de haver várias caras feias de empresários de outras empresas. Essas empresas vai ser uma concorrência para a empresa de seu pai, mas todos conhecem a Slink Corps... Então acho que somos a melhor, mas existe outra daqui de Paris, que é boa também.
– Como assim?
É isso! É alguém que quer destruir a empresa de papai! Eles querem começar por mim, por que eu sou a filha do grande Phillipe Slinkhurt!
– Tem a MacMillan's.
– Ah... Já ouvi falar.
– Então...
A pipoca fica pronta, pego a mesma e vou subindo as escadas.
– Boa noite Glau!
– Boa noite Claudinha.
Passei a noite inteira assistindo Scream, até as duas horas da manhã eu terminei a temporada, e logo dormi.
Domingo, 9:50 da manhã.
Número Desconhecido:
Bom dia, querida.
son of a bitch!
Decido responder.
Cláudia:
O que você quer?
Número Desconhecido:
Te atormentar, lindinha.
Cláudia:
Filho de uma puta, vá para o inferno!
Número Desconhecido:
Cheia de atitude, tão fofo.
Cláudia:
Onde posso te encontrar para termos uma conversa civilizada?
Número Desconhecido:
Em um bar, perto da Torre, 18:40.
Cláudia:
Você vai ver, desgraçado.
Deixo o celular e desço as escadas.
Estava tomando o café da manhã junto com Glaucia e mamãe, eu iria procurar o filho da puta ainda hoje, deveria me previnir.
– Como foi sua noite, querida?
Mamãe perguntou.
– Eu fiz maratona de série.
– Cláudia, isso vai prejudicar seu sono! - Glaucia me alertava. - Depois eu não vou te ajudar para tirar as olheiras de seu rosto não, em.
– Relaxa, é fim de semana, hoje eu durmo cedo.
– Argh, tudo bem filha. - Comemos as panquecas enquanto havia um silêncio.
– Mamãe, preciso do carro hoje.
– Não, você não sabe dirigir tão bem ainda.
– Mas mãe! Eu... - Fui interrompida por mamãe.
– Nada de mas, procure alguém para te dar carona hoje, e... onde vai?
Pensa... pensa... pensa...
– Na... Íris! Íris. Uma ruivinha, amiga minha e de Rosa.
– Fazer o que lá?
– Ela trouxe uma coisa para mim, ela pediu para pegar lá...
– Ah... Tudo bem, venha antes das 21:30, ok?
– Obrigada mãe! Eu vou arranjar uma carona. - sorrio e subo as escadas.
Com quem diabos vou conseguir uma carona?!
Pensei um pouco e... Castiel! Ele tem uma moto e sabe onde é a minha casa... Isso, vamos ver se ele pode me levar. Pego o celular e mando uma mensagem.
– Castiel?
Ele estava online,demorou um minuto para responder.
– Eu.
– Você ta ocupado hoje?
Ele viu a mensagem, mas demorou para responder.
– Hãn... Não.
– Você pode me dar carona?! Você pode apenas me levar... eu volto a pé...
– Para onde, garota?!
– Um bar perto da torre.
– Você não tem carro?
– Minha mãe não quer que eu dirija.
– Ah, ok. Que horas?
– Me busca aqui 18:15.
– Ok.
– Thankss ^-^
...
– Vai fazer o que em um bar?
– Não é da sua conta!
– Credo, achei que ia para beber.
– Não!
– Ta bom então, Tchau.
– Tchau.
Agora vamos aguardar para mais tarde! Vou pegar esse desgraçado e saber o que ele quer com a empresa de papai, ele vai ver!
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