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História Slow Burn - The Helping Hand


Escrita por: fckzcam

Notas do Autor


Boa leitura :)

Capítulo 9 - The Helping Hand


Nosso grupo se separou, indo cada um para suas devidas aulas. Comecei a caminhar em direção ao laboratório de química, mas parei assim que ouvi alguém me chamar. Virei-me para olhar quem era, dando de cara com Mendes.

- Oi – sorri – E aí?

- Como foi seu domingo? – perguntou.

- Acordei com uma ressaca do caralho, mas foi até legal – dei de ombros e abri meu armário, pegando meu jaleco – E o seu? – perguntei enquanto vestia o jaleco.

- Normal – deu de ombros também.

- Que horas você foi embora da festa? Eu não lembro de você ter se despedido – peguei meu livro e fechei o armário.

A expressão de Shawn mudou de alegre para tensa.

- O que foi? – franzi o cenho – Aconteceu alguma coisa e eu não lembro?

- É o que parece – Shawn colocou as mãos no bolso e desviou o olhar – Eu não esperava que você fosse lembrar mesmo, pra falar a verdade – voltou a olhar em meus olhos – Quando te encontrei você já tava no final da garrafa de Jose Cuervo.

Comecei a cavar bem fundo em minha mente, tentando lembrar do que tinha acontecido depois que comecei a beber aquela garrafa de tequila sozinha. E então aquilo me atingiu como uma bala: eu havia beijado Shawn. Minha expressão pareceu ser cómico, pois Mendes soltou uma risada alta e jogou a cabeça para trás.

- Aí meu Deus – eu disse, escondendo meu rosto em meu livro de química – Eu sou ridícula!

- Não é não – Shawn tirou o livro de meu rosto e colocou seu polegar em meu queixo. Senti meus músculos se tranquilizarem com seu ato e minha boca se entreabriu – Tá tudo bem, é sério.

- É que...

- Você não precisa se explicar.

- Mas eu sinto que devo – suspirei – Não que eu não queira, Shawn – Mendes franziu o cenho, como se o que eu havia acabado de dizer fosse uma enorme surpresa para ele – É que eu realmente não posso fazer isso.

- Você... – Shawn engoliu seco – Você queria? – mordi meu lábio inferior, nervosa.

- Quer dizer, eu...

- Espinosa e Mendes, vocês não têm nenhum lugar para estar? – a voz do inspetor simplesmente explodiu a bolha que estava entre nós. Bufei alto e dei um sorrisinho para Shawn, indo em direção à aula de química.

______________

- Olá senhor “tenho aula no mesmo prédio que você” – eu zombei assim que sentei na frente de Cameron na aula de inglês.

- Pode me zoar o quanto quiser – Dallas deu um sorrisinho vitorioso – mas eu consegui o número dela.

- Mentira! – arranquei o celular de sua mão, vendo o contato – Se ela te passou o número errado eu vou rir tanto da sua cara.

- Lógico que ela não passou, quem passaria o número errado pra isso? – mostrou seu abdômen. Revirei os olhos.

- Tá bom. Diz o cara que chorou porque jogou o próprio baralho na fogueira – falei, recebendo um dedo do meio em resposta.

- Falando na festa de sábado... – Dallas se arrumou na cadeira, ficando mais próximo de mim – quer me contar o que aconteceu entre você e o Mendes?

- Como assim? – me fingi de desentendida – Não aconteceu nada.

- Você pode enganar todo mundo, menos eu – Cameron disse. Engoli seco – Vai, desembucha.

- Cam...

- Kayla... – insistiu.

- Tá! – cuspi – Eu beijei ele – Cameron comemorou – Não foi nem um selinho direito.

- Você já foi melhor que isso.

- Eu não posso pegar ele, Cameron. Simplesmente não posso – falei. Cam arqueou as sobrancelhas.

- Por que não?

- Por que o Gilinsky é apaixonado por mim – Cameron arregalou os olhos.

- Você sabe?

- Claro que eu sei – revirei os olhos – Eu não sou tão lerda.

- Ok, mas vamos deixar isso de lado por um momento... O que isso tem a ver?

- Shawn é amigo do Gilinsky, eu não posso fazer isso com ele.

- Ele quem? Gilinsky ou Shawn?

- Com o Gilinsky, Cameron. Caralho, presta atenção!

- Desculpa! – levantou as mãos em redenção – Mas eles não são tão amigo assim.

- Mas isso não muda o fato de o Jack ser apaixonado por mim.

- E daí? – Cam suspirou – Kayla, eu admiro o quanto você se preocupa com a gente, eu realmente admiro – disse – mas você não acha que deveria parar de pensar um pouco nos outros e pensar em você?

- Bom dia! – a professora entrou na sala.

Virei-me de frente e encarei meu livro, pensando nas palavras de Cameron. Durante a aula, eu fiquei incrivelmente silenciosa. A professora explicava a matéria e, ao invés de conversar com Cameron – coisa que eu fazia toda aula – fiquei virada para frente, rabiscando meu caderno. Dallas me perguntou se estava tudo bem no mínimo umas duas vezes e eu apenas assentia, voltando a fingir prestar atenção e desenhar no caderno.

Quando coloquei meu pé para fora da sala, avistei Evan perto. Deixei as palavras de Cameron de lado e voltei a me preocupar com os problemas de meus amigos.

- Ei Evan! – chamei-o. Meu melhor amigo se virou para mim com uma expressão assustada no rosto, que logo se transformou em uma expressão confusa – O que foi? – perguntei assim que fiquei frente-a-frente com ele.

- Por que você tava de jaleco na aula de inglês?

Olhei para minha roupa e bufei alto, jogando minha cabeça para trás. Evan pegou meus livros e tirei o jaleco.

- Valeu – peguei meus livros de volta – Tá tudo bem?

- Sim – respondeu com um tom de voz totalmente não convincente – Por que não estaria?

- Você levantou do nada e sumiu sem falar nada no meio da hora do almoço – abri meu armário – Achei que estivesse bravo com alguma coisa que os meninos disseram.

- Eu tô bem – deu de ombros e se encostou nos armários.

- Mesmo? – encarei seu rosto, prestando atenção em sua expressão. Evan deu um sorrisinho e assentiu – Então ok – sorri – Nós conhecemos uma menina nova na hora que você saiu.

- Por quanto tempo eu sumi? – ri.

- O nome dela é Alexis – continuei – A coitada já tem todos os meninos atrás dela.

- Do nosso grupo? – assenti. Evan riu – Eles não perdem uma.

- Não – sorri – Que aula você tem agora?

- Matemática – revirou os olhos – E você?

- Nenhuma, eu tenho esse período livre.

- O professor faltou? Qual?

- De física, graças ao bom Deus – comemorei.

- Eu não tenho aula desse puto hoje – suspirou. O sinal tocou – Preciso ir – me deu um beijo na bochecha – Te vejo na hora da saída? – assenti – Beleza. Tchau.

Dei um sorrisinho ao ver meu melhor amigo sair de perto e terminei de guardar minhas coisas no armário. No final do corredor, pude ver Chad, que me encarava com uma expressão de tristeza no rosto.

Ok, alguma coisa definitivamente aconteceu entre esses dois. E pela expressão de Richard, não era algo bom. Será que eles brigaram? Comecei a pensar em meios de resolver a situação sem deixar os dois perceberem que eu sei o que está acontecendo e sem piorar ainda mais a situação. 


Notas Finais


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