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História Small Melanie - "Casa de Horrores" .


Escrita por: wangjiwei

Notas do Autor


Oiin meus amores!

Eu quero agradecer pelos 30 favoritos ❤
E tbm a fic ta com mais de 800 visualizações! >.<
Como eu to me sentido? Eu to super feliz! Sério! Obrigadão 💞
Mim amar cada uma de vcs 😍❤

Capítulo 12 - "Casa de Horrores" .


Fanfic / Fanfiction Small Melanie - "Casa de Horrores" .

Eu não acredito que não percebi isso. Eu sabia que desde o começo, eu deveria ter o evitado, deveria ter evitado todo mundo. Assim o Kenny ainda estaria vivo, e Kellin não estaria chorando nos meus braços dizendo que me ama. Eu só faço merda!

Não sabia o quê dizer ao Kellin. Já fazia uns 5 minutos que estávamos abraçados, desde a hora que ele assumiu me amar. Não que fosse ruim estar abraçado com ele, aliás eu gosto de abraços. Mas ele precisa ter uma resposta, certo?! Eu peguei em seu rosto fazendo o olhar pra mim. Seus olhos estavam inchados de tanto chorar. Meu coração parecia se partir quando eu vi isso. Ele não parava de chorar, o quê me fez, de certa forma, chorar também.

  Comecei a passar minhas mãos no seu rosto na tentativa de limpar as suas lágrimas que ainda insistiam em cair. Ele começou a acariciar meu cabelo enquanto olhava em meu olhos. Olhei para os meus pés. E depois pro Kellin.

Me desculpa! —falei baixo mas num tom que desse pra ele escutar. Ele me olhou sem entender.– Eu lhe avisei. Desde o começo que não deveria se apaixonar por mim.

– Foi impossível não se apaixonar. –ele parecia decepcionado.– Eu não lhe entendo. Você parecia gostar de mim. –disse ele chorando ainda mais.– Eu pensei que sentisse o mesmo.

– Não diz isso. –nesse momento, tentei não chorar.– Eu... Eu não sei o que sinto por você. Mas eu não posso ignorar o quê aconteceu com ele. –não consegui pronunciar a nome de Kenny. – Eu ainda me sinto triste. Estou machucada por dentro, Kellin. Destruída.

– Tudo bem. –ele limpou suas lágrimas.– Mas eu não vou desistir. –concordei e abaixei minha cabeça.

– Quero ir embora. Me leva de volta pro hotel? Estou com fome. –sorri fraco, queria mudar de assunto e ir embora logo.

– Podemos passar em algum lugar pra comer. Eu pago. Topa?

– Ah! Eu não sei. –passei a mão em meu abraço de nervosismo.– Não faça eu me arrepender, eu topo.

Ele sorriu. Passou o braço pelo meu ombro e me levou pra algum lugar pra comer que tinha ali por perto. O caminho foi em silêncio, o quê de certa forma foi contrangedor, porém, continuamos. Acabamos indo pra um Mc Donald's, era uns dos únicos lugares dali que tinha algo mais comum pra nós comermos. Um lugar que eu estava mais acostumada.
Peguei um lanche e coca-cola, e me sentei em uma mesa. Kellin sentou na minha frente.

Estava bem de boa comendo meu lanchinho em paz. Até que o Kellin começa a falar.

– Por que veio pra Coréia do Sul?

– Eu que lhe pergunto isso!? Não sabia que iria viajar.

– Foi de repente, eu não sabia que iria viajar também. –disse ele pensativo. Ele escondia algo, e não quer falar.

– E sua mãe? –já que ele estava ali, acredito que a mãe dele também. Não? – Ela veio também? –ele coçou a cabeca. Demorou um pouco pra me responder.

– Ah!... Ela ficou. –ele voltou a comer rapidamente depois que terminou de falar.

– Estranho! –sussurrei pra mim mesma.– Mas você tinha dito que ela veio pra minha avó... Ah deixa quieto, não importa. –respondi a ele, sorri, para não parecer grosseira e terminei de comer.

( ... )

Quando cheguei no hotel, e entrei no quarto aonde estava hospedada. Encontrei minha avó, deitada na cama, e chorando. Me aproximei e lhe dei um abraço. Ela se assustou, mas logo me correspondeu na hora. Ela pedia desculpas, várias e várias vezes. Dizia que não queria estragar a viagem, mas não aguentava mais guarda esse segredo de mim.

– Ta tudo bem vovó! Não tem porque pedir desculpas, ta tudo bem. –sorri fraco.– Vamos focar nas férias, não liga pra isso. E para de chorar.

– Eu deveria ter contado antes. Ou até mesmo não ter condado.

– Vovó! –fiz a mesma olhar pra mim.– Vamos fazer um acordo? –ela demora um pouco pra responder mas logo concorda.– Vamos esquecer tudo de ruim, vamos pelo menos fingir que nada aconteceu, vamos focar no agora. Seremos felizes.

– Sempre tentando ser forte, eu admiro muito isso em você.

– Eu tenho que ser forte. –sorri fraco.– Não posso ficar sofrendo pro resto da vida, certo?!

– Sim. — ela diz com um sorriso fraco.

Minha avó se levanta, vai para o banheiro, lava o rosto e quando termina volta pro quarto, então, se deita em sua cama.

– Já comeu? –perguntou ela.

– Já. –me deito em minha cama, que era do lado da cama da minha avó.– Estou muito cansada. –pego meu celular pra ver a hora.– Já está tarde, e eu ainda não tomei banho. –escutei minha avó rindo e logo dizendo "porquinha". Me virei pra ela.– Eu não sou porca.

– Vai logo toma banho. Porquinha.

– Ah vovó! –disse manhosa.– Depois eu tomo. Vou só tirar um cochilo.

– Levanta logo dessa cama. –fingi estar dormindo.– 1... 2.. Não me faça contar até 10.  3...–levantei num pulo e sai correndo pro banheiro.

– Desnecessário vó, desnecessário. –gritei, já estava de baixo do chuveiro.

Termino meu banho, e fico me encarando no espelho. Com a toalha enrolada em meu corpo, com o pente na mão e tirando os nôs que pareciam não acabar mais, que tinham no meu cabelo. Fico pensando em cortá-lo. Já estava cansada dele grande. Procuro uma tesoura na gaveta que tinha embaixo da pia. Acabo achando uma. Divido meu cabelo ao meio, peguei a tesoura e comecei a cortar a parte da frente. Até um pouco abaixo da minha orelha. Eu realmente queria ele curto. Quando percebi ja tinha cortado o cabelo todo. E por um milagre o corte estava certinho. Fiquei pensando se cortava ou não minha franja, acabei cortando.

O resultado final do meu cabelo, eu adorei. Só precisava pintá-lo, e estaria tudo perfeito. O quê eu tinha cortado, não iria dar pra salvar de toda forma, então, o joguei no lixo. Limpei a pia e sai do banheiro. Minha avó ja estava dormindo. Peguei um pijama na mala, uma roupa íntima. Vesti-me e fui pra cama, não demorou muito e já tinha pegado no sono.

[ No dia seguinte ]

Acordei com minha avó dando um grito, parecia assustada. Pulei na cama na hora, fiquei olhando pros lados para tentar descobrir porque ela tinha gritado. Não achei, e me joguei na cama novamente, e me cobri. Só que a querida Dona Taylor, me gritou o que me assustou e eu cai da cama. A olhei sem entender.

– Pra quê isso? –a perguntei.

– Seu cabelo. –foi a única coisa que ela disse. Me sentei na cama.

– O quê tem ele?

– Cortaram sem cabelo!

– An? –coloquei a mão na cabeça, ai que me lembrei que tinha cortado, e ri um pouco.– Ah, eu cortei ontem a noite, não gostou?

– Ta uma fofura, mas podia ter me avisado.

– Você estava dormindo. –deitei na cama.– O quê vamos fazer hoje?

– Que tal...–fez cara de pensativa.–  Irmos em uns daqueles festivais que tá rolando aqui?

– Vó! –eu praticamente gritei.

– O que foi?

– Você querendo ir em um show?

– Ah, o quê tem de ruim nisso? Por acaso ta me chamando de velha? –comecei a rir.– Doida!

– Se você tiver disposta, eu vou. –coloquei o travesseiro na minha frente, pra ela não me bater.– Por que sabe né? Uma velhinha que nem você, só vive reclamando das costas. –Me levantei indo pro outro lado do quarto rapidamente, coloquei a mão nas costas,e comecei a imitar uma velha com dor. – Ai minhas costas, cada dia dói mais. Ai. –logo cai na risada novamente. Ela joga uma travesseiro em mim.

– Eu não sou velha, só tenho 50 anos. Tô jovem.

– Ah, claro. –cai na gargalhada.– Super jovem.

Me levantei da cama, peguei um vestido azul bem clarinho. Ía ate acima do meu joelho, era rodado. E como eu sou baixinha, iria parecer uma criança. Mas eu não ligo. Tomei um banho, e logo vesti o vestido, e coloquei meu all star branco. Arrumei meu cabelo. E quando fui procurar minha avó, a mesma já estava pronta. Ela estava muito bonita, usava uma calça jeans clara, e uma blusa branca que possuía uns detalhes super delicados, e uma sapatilha branca. Seu cabelo longo e preto, estava solto.  Ela estava realmente muito bonita.

– Olha só nem parece mais uma velhinha. –disse sorrindo.

– Obrigada pelo elogio. –riu docemente.– Agora vamos logo que eu tô com fome.

– Ei! Essa frase é minha.

– Não ligo.

Ela pega sua bolsa e sai do quarto rindo. Pego meu celular e saio do quarto, junto dela, tranco a porta e vou em direção ao elevador aonde estava minha avó.
Tomamos o café da manhã no restaurante que tinha no hotel, e quando estávamos saindo do local,  uma pessoa me chama. Olho em direção a pessoa que me chamava. Minha avó já dá uns dos seus sorrisos maliciosos. Meu deus! Essa minha avó não tem juízo.
Quem me chamava era Kellin. Ele estava saindo do elevador. Eu não sabia que ele estava hospedado aqui também. Estranho, ontem a noite ele me disse que estava hospedado em outro hotel. Ele veio em minha direção, cumprimentou a minha avó, dando um abraço na mesma. E depois parou na minha frente.
  Não me abraçou. Parecia que ele estava com medo, ri fraco, e lhe dei um abraço. Ele pareceu assustado no começo mas logo correspondeu.
Então, minha avó o convidou pra sair com a gente, e é lógico que ele não recusou, e foi junto conosco. Minha avó não ajuda. Não ajuda mesmo.

( ... )

E lá estávamos nós três, em um show, de um cara que não conhecíamos. Na verdade a gente não estava exatamente aonde acontecia o show. Tínhamos entrado no local, mas logo saímos. E fomos pro parque de diversão que tinha ao lado, se chamava Lotte World.

Era realmente incrível. Como eu fiquei?! Fiquei parecendo uma criança quando ganha doce de graça. Puxei minha avó pra uma barraca de doces e Kellin veio atrás.

Eu estava realmente parecendo uma criança, até fiz minha avó comprar um saquinho de doces pra mim.

Puxei a mesma e Kellin junto pra ir em uma das atrações que estava rolando. Era tipo um teatro, na verdade, é um teatro.

Tinham várias pessoas andando pra lá e pra cá fantasiados de algum personagem de anime. Deveria ser o tema de hoje.

Não estava entendo nada que as pessoas que estavam atuando diziam, então desisti e os chamei pra ir em algum brinquedo.

Péssima escolha da minha parte, porque o Kells resolveu me levar pra "casa de horrores". Eu aceitei ir, e minha avó disse que iria ver alguma coisa que queria ver antes, mas eu a puxei pra ir comprar mais doce pra mim, depois ela foi.

Lá fui eu junto com o Kells pra dentro da tal "casa de horrores". A entrada estava bem clichê. Estava tudo numa boa. Até que aparece uma desgraça de um cadáver que cai encima de mim.
Se eu me assustei? Lógico que não, só fiquei super brava e o joguei no chão. Enquanto Kellin ria da minha cara.

Ignorei e continuei o caminho que deveria ser percorrido até chegar ao final.

Kellin veio atrás, ainda rindo. Até que mais algo "assustador" aparece e ele cala a boca na hora.

– Sério você com medo? –soltei uma gargalhada, e continuei andando.

Já estávamos, acredito, que no meio do percurso. Eu achei que iria ficar na mesma coisa, até o final. Mas não. Tem que aparecer uma "palhaço assassino".

Se eu me assustei? É claro. O cara apareceu do fundo do poço. Do fundo do baú. Surgiu do nada. Com um facão. E pra piorar dando uma risada diabólica. E correndo em minha direção.

O que eu fiz?

Eu sai correndo que nem uma condenada. Eu realmente estava com medo. Kellin estava correndo do meu lado, e rindo muito por sinal.

– Quem esta com medo agora? –disse praticamente gritando.

Não lhe respondi. Olhei pra trás e a porcaria daquele palhaço estava correndo atrás da gente.

Eu dei um grito. Que acho que o parque inteiro pode ouvir.

Avistei uma porta escrito "saída". E fui em direção a ela. Abri a mesma e dei de cara com o chão. Porque tinha um degrau, e eu não percebi, dei um lindo passo falso.

E pá!

Oi chão!

Kellin não serviu nem pra me ajudar, ficou rindo. Depois diz que me ama. Crianção.

– Vai me ajudar não? 

– Ai! Pera.

Ele respirou fundo. Tentando parar de rir. Foi inútil. Mas me ajudou a levantar ainda rindo. Ficando parada em sua frente, enquanto ele ainda segurava minhas mãos. Então ele finalmente consegue parar de rir. Nossos olhos se encontram. Eu queria desviar o olhar, mas parecia impossível.

Alguma força maior parecia me controlar. Kellin parecia conseguir enxergar minha alma. Ele foi se aproximando, devagar. Deve ser pra não me assustar, acredito.

Meu coração acelerou. Parecia que ia pular do meu peito. Eu ja podia sentir a respiração de Kellin junto com a minha. Seus lábios estavam tão perto, que qualquer movimento eles se tocariam. Por incrível que pareça eu queria aquilo. Queria sentir seus lábios.

Esses sentimentos que eu nunca vou entender!

Em poucos segundos, nossos lábios se juntaram. Formando um selinho demorado, que logo deixou de ser um selinho e se transformou em um beijo. Calmo e sem segundas intenções. Apenas pra aproveitar o momento. Ah, como ele beija bem.

Seus beijos sempre me levam pra outro mundo. Eu tinha até esquecido como era ficar tão próxima assim de Kellin. Só paramos quando nos faltou ar. Foi quando eu abri meus olhos, e se depararam com um Kellin sorrindo. Que uma raiva me subiu. Uma raiva de mim mesma. Eu não posso mágoa-lo, eu não posso lhe dar esperanças de um amor que eu nem sei se sinto.

Me desculpa!

Foi a única coisa que conseguir dizer antes de viram as contas e ir procurar minha avó. Eu não posso me apaixonar. Eu não posso fazê-lo sofrer, ele não. Porque eu sei que no final alguém sairá machucado.  Se não for eu será ele. Eu ja fiz muita gente sofrer. Não quero mais. Na verdade eu nunca quis magoar ninguém.


Notas Finais


O que acharam?

Se quiserem ler minha outra fic com o Kells (que eu tinha desativado mas voltei a escreve-la)

There is still Hope: https://spiritfanfics.com/historia/there-is-still-hope-5486053

beijinhos!
até o próximo capítulo. 💖


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