História Small Melanie - Londres.

Melanie.

(Acontecimentos aleatórios)

Quando achei minha avó. Falei que estava com fome, ela perguntou do Kellin e eu disse que ele tinha ido embora. Então lá fomos procurar algum lugar para comer.

Entramos em um restaurante que não era tão longe do parque de diversões que estávamos. Tinha varias comidas que eu nunca vi na minha vida. Alguns pareciam muito gostosos e outros horríveis. Fiz meu pedido e vovó também. Não demorou muito e já estava pronto.

Depois de comer, minha avó pagou a conta. Resolvemos ir em uma praia. Que não era tão longe da onde estávamos. Pegamos um táxi. Eu sei que não está calor, mas também não esta frio. Só vamos para aproveitar a paisagem.

Fiquei olhando as pessoas através da janela do táxi. Muitas dessas pessoas estavam felizes, outras tristes. Não importa aonde esteja a tristeza e a felicidade sempre vão estar juntas.

Não tinha percebido mas já tínhamos chegado na praia. Já com os pés na areia, e o tênis em mãos. O vento que fazia meu cabelo ficar totalmente desarrumado, estava agradável. O tempo estava perfeito, um clima perfeito. Olhei pra minha avó, a mesma estava sorrindo olhando pra paisagem perfeita do mar. Ela sorria e logo fechou os olhos e parou de sorrir.  Pensei em perguntar. Mas é melhor deixar ela quieta né!? Vai lá saber o que se passá.

Sai correndo parando aonde a água não conseguia alcançar por pouquíssimos centímetros. Quando pensava que iria alcançar meus pés a água voltava para trás. Tinhas mais algumas pessoas no local. No máximo 10 pessoas pelo que posso ver.

Fechei meus olhos e me concentrei no som das ondas. Aquilo era realmente relaxante. Não sei porque mas eu tenho um negócio com correr. Sempre penso em sair correndo por aí.

Acho que fiquei com os olhos fechados por uns 3 minutos. Ali de pé. Sem me mover. Olhei para trás e minha avó estava sentada em um banco. Voltei a olhar pra frente. E uma criança passou correndo em minha frente me assustando. Olhei pra ver se tinha alguem atrás dela, mas não. Estranhei. Virei pra olhar a criança e ela estava parada me encarando e mirando pra algum lugar, olhei pra onde estava apontando, era pra uma boneca que estava jogada no chão. Um pouco longe de mim.

Fui em direção a boneca, a peguei e fui andar em direção a criança. Porém a mesma já estava na minha frente. Levei outro susto. Lhe dei a boneca, que estava cheia de área. Não conseguia ver o rosto da criança por causa do capuz que a mesma usava. Me virei e fui em direção a minha avó.

Percebi que alguem estava trás de mim. Olhei e era a criança do capuz. Me abaixei, apoiando meus joelhos na área. Puxei a criança pelos os ombros pra ficar mas perto de mim. A mesma olhava pra baixo mas se aproximou. Tentei olhar seu rosto mas ela virava a cabeça para o outro lado. Procurei em volta pra ver se não tinha ninguém a procura de um criança. Mas não tinha.

Levantei a cabeça dela pra que pudesse ver finalmente seu rosto, e estava todo machucado. Mais um susto levado.

– Cadê seus pais?

A menininha virou seu rosto. E sussurrou algo que não entendi.

– O que aconteceu? Olhe pra mim, não vou te machucar.

Ela virou seu rosto pra mim, e abaixou o olhar para suas mãos, que também estavam machucadas.

– Não tenho pais.

Fiz uma cara de confusa. A menininha olhou para mim novamente, e deu um sorrisinho.

– Assim como você! Melanie.

Quando ela terminou de dizer aquelas palavras ela desviou de mim e saiu correndo, me virei e ela já tinha sumido.

Quem é ela?

Como sabe de meus pais?

Como sabe meu nome?

Por que estava machucado?
 
Por que?!

Um vento forte e desagradável surgiu. Fazendo as ondas ficarem mais violentas e a maré subir. Fui ate minha avó.

– Vó. Você viu se alguma criança passou correndo por aqui? –perguntei.
– Não. Por que? Aconteceu alguma coisa?

– Ah não! Nada de importante. –dei um sorriso fraco.– Vamos embora.

(...)

Aquilo que aconteceu com a garotinha me perturbava, aquelas palavras não saia da minha mente. "Não tenho pais. Assim como você! Melanie."Eu já estava ficando louca com isso. Então deixei levar que fosse coisa da minha cabeça. Que eu tinha imaginado aquilo. Que nada foi real. Assim eu não iria pirá.

Vovó decidiu que iriamos embora em menos de uma semana. Ela disse que vai ser melhor irmos pra outro pais logo. Diz ela que já aproveitou o que tinha pra aproveitar. Eu só concordei. Mas antes de ir, mesmo não o conhecendo muito, decidi falar com o SeHun. Eu já pedi desculpa pelo ocorrido dele com o Kellin. Mas acho que não foi o suficiente, aliás, ele ficou todo machucado por causa de Kellin, mas a culpa de algum jeito é minha.

Decidi sair com ele, uma única noite, um único dia. Nunca mais iria o ver novamente mesmo. Não nós conhecemos, não sera nada demais. Eu não conheço sua história e nem ele a minha. Passar algumas horas com ele não me afetará em nada, já que o meu objetivo é esquecer de tudo que já aconteceu de ruim.

[ Últimos dias de viajem.. ]

Já fazia uns dois dias que estava em Londres, Reino Unido. Está sendo totalmente maravilhoso, tirar um tempo de férias com a vovó foi a melhor coisa que ja fiz ate hoje.

Fiz algumas amizades aqui em Londres, por incrível que pareça eu conseguir me relacionar com algumas pessoas. E um desses amigos me chamaram pra ir em uma festa que iria acontecer na casa de um amigo que não via faz anos. Ele disse que eu iria gostar de conhecê lo, que ele era muito gente boa e tal.

No começo estava nada afim de ir nessa festa, mas meu amigo insistiu tanto, e a vovó também que acabei cedendo.

Bom, eu passei por muitas coisas esses dias, por exemplo: Aquela garotinha da praia em Seul surgiu novamente quando eu estava em Paris (eu fiquei com super medo dela) mas depois não a vi mais, não vejo mais Kellin (a última vez que o vi foi naquela vez no parque, eu meio que fugi dele naquele dia), eu aproveitei um montão com a vovó, foi maravilhoso. O que mais me deixou feliz nisso tudo era que eu pude esquecer de tudo o que tinha acontecido comigo de ruim.

Eu senti falta dos meus amigos. Eu fui capaz de sentir falta da Aggy, aquela maluca. Em todos esses dias eu não liguei pros meus amigos, porem eles me ligavam e eu não atendi. Não queria estragar esse momento que eu to tendo, eles iria falar do que eu tinha conseguido esquecer por algumas horas.

Tomei um banho e fui me arrumar. Provavelmente essa seria à ultima festa que eu iria antes de voltar pra casa. Então tenho que aproveitar o máximo e não estragar tudo no final.

Oliver.

[Algumas horas antes...]

  Sair dessa prisão era o que eu iria fazer hoje. Por eu já ter 18 anos fui preso. Por pouco tempo. Eu não nasci para ser preso por causa de uma vadia assassina como Melanie. Aquela garota brincou com fogo me colocando na cadeia. Ela pode se considerar uma garota morta.

Uns dos capangas do meu pai iria vim me tirar desse lugar, e depois eu iria voltar pra Londres.  Uma coisa rápida, sem chamar atenção.  Os caras já estavam careca de tanto fazer isso, que faziam praticamente brincando.

Como eu imaginei não demorou muito e um cara mascarado estava enfrente a minha cela, com as chaves em mão. Em poucos segundos eu já estava pra fora da cela,  correndo pra fora do presídio. Alguns bandidos conseguiram escapar também, mas alguns foram pegos.  Nada que eu deva me preocupar, afinal, já estava longe daquele lugar.
Dentro do carro além de mim estavam mais 2 capangas e meu pai. Só que não estavam mais mascarados, estavam parecendo um cidadão normal. Me deram umas das minhas roupas, e me troquei ali dentro do carro mesmo. Logo aquela roupa de presídio já estava em chamas e foi arremessada pela janela do carro, entrando dentro de uma caçamba de lixo, que em pouco tempo entrou em chamas.

[ Horas depois... ]

Estava dormindo dentro do jatinho particular do meu pai, a caminho de Reino Unido. Se eu queria voltar pra cá?! Claro que não. Assim eu não conseguiria me vingar de Melanie. Mas diz meu pai que assim é melhor. Não tenho o risco de ser pego pela polícia nem nada do tipo. Poderia recomeçar minha vida. Porém caso eu quisesse voltar daqui alguns meses eu poderia. O que eu adorei obviamente,  não vejo a hora de colocar minhas mãos naquela vagabunda barata e mata-lá de uma vez.

Disseram que eu poderia fazer o que eu quiser aqui em Londres. E bom, meu primeiro passo aqui, e ligar para os antigos amigos, e para alguma festa. Estou aqui para me divertir. Apesar que no momento só consigo pensar em uma ótima maneira de torturar Melanie.

Muitas pessoas já me perguntaram porque de eu ser tão rude com ela. E eu sempre falo a mesma coisa "Ela fez minha namorada se suicidar". A pesar de muitos não acreditaram no começo, no final acabam acreditando.

Quando já estava dentro da enorme mansão que iria ficar por um bom tempo, já liguei para meu amigos os convidando para um festa que resolvi fazer de ultima hora.