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História Small Melanie - Lost


Escrita por: wangjiwei

Capítulo 16 - Lost


Fanfic / Fanfiction Small Melanie - Lost

 

 – Entendeu ?! - disse Kellin pela milésima vez.

 

– EntendiKellin.

 

A nossa conversa era em sussurros, mesmo sabendo que não tinha ninguém além de nós dois no quarto isolado no fundo de um porão d uma casa enorme aonde ninguém entra. Mas todo cuidado era pouco para tudo aquilo que Kellin estava me contando.

 

Mas como você vai fazer issosem que eles te matemAposto que querem enfiar uma bala na tua cabeça depois do que fez. -sussurrei.

 

– Não sei ainda- disse ele coçando a nuca da cabeça logo esfregando as mãos na causa jeans toda suja que estava usando. -Vamos colocar nosso plano em prática ao anoitecer. - olhou no relógio de pulso que usava.- Daqui a uns 45 minutos começamos.

 

– Okay.

 

Não dissemos mais nada até dar o horário. O silêncio enquanto isso era frustrante, eu definitivamente não entendo Kellin Quinn. Num momento ele está me amando, depois me odeia, e agora está preste a me ajudar a sair daqui e colocar o pessoal responsável na cadeia.

 

Ele não me contou como ele acabou com eles no dia do seqüestro, mas quando percebeu já estava 

envolvido até demais. Mas eu tenho o pressentimento que Quinn me esconde algo, e não é bom, nada bom. Afinal ele que sair daqui, denunciar eles (o que eu já iria fazer se saísse daqui), e voltar prós Estados Unidos logo em seguida, o mais rápido possível.

 

Por mais que ele não tenha me violentado, como Oliver e seus capangas fizeram. Kellin ainda faz parte desse sequestro, mesmo ajudando eu sair daqui, ele é uma peça importante desse jogo. Ele é cúmplice. Ele pode negar o quanto quiser, eu posso querer negar mas nós dois sabemos que ele é uns dos vilões e eu acabei sendo a vítima. Eu errei desdo do começo, mesmo as pessoas me olhando com pena, dizendo que vida miserável eu tenho, mas o que elas não sabem e que eu que comecei com isso tudo, por minha causa essas coisas aconteceram.

 

Poderia dizer o que você quer ouvir 

Pois a verdade está sempre no gatilho 

Eu nunca quero viver com receio 

Eu não quero segurar tudo que preciso dizer


Então finalmente deu a hora, do "show" começar. Da hora de saber se todo esse plano de Kellin vai dar certo, se eu vou conseguir sair daqui sem nem um tiro na cabeça e ir embora, porque é só isso que consigo pensar agora.

 

Kellin foi até a porta, abriu a mesma com o maior cuidado do mundo tentando evitar o barulho alto e horrível que a porta fazia ao ser aberta. Quando ele abriu o suficiente para colocar a cabeça pra fora, e dar uma checada se não tinha ninguém no correndo enorme que dava até uma escada.

 

Quando aquela porta foi aberta começou a correria. Kellin segurando firmemente minha mão. E os dois correndo feitos foragidos de uma cadeia. Como já se esperava começaram a gritar:

 

 "Peguem eles!"

" Estão fugindo."

"Rápido, atirem neles!"

 

E começou o tiroteio, vinha tiro de todos os lados. Ate que finalmente conseguimos sair da casa, e demos de cara com mais 3 capangas. Não paramos de correr. Continuamos, com varias armas apontadas para nós é atirando loucamente mas não paramos se não morreríamos.  

 

Entendi que descobriu, que precisa ter o controle 

Você acha que não conheço, eu conheço você, eu sei 

Estou tentando te dizer agora, eu tenho feito o que quer

Mas eu não vou ser sua garota submissa, não, não mais


 Continuamos correndo um bom tempo, ate não conseguirmos ouvir mais os tiros, eles estavam tão distantes que mal conseguia ouvir um tiro que seja. Agora que fui perceber, que estava no meio do nada, só tem arvores, arvores, e mais arvores. Olhei para Kellin esperando que o mesmo soubesse aonde estamos, porem o mesmo não sabe.

 - A Kellin, e agora? O que faremos? - perguntei já entrando em desespero. - Eu quero ir para casa. Só isso!

- Nós vamos encontrar um jeito de sair daqui. Fica calma. o pior já passou.

Apenas deixe-me ir, hey!

Eu não vou ser sua garota que sempre diz sim, não, não mais


- Eu preciso descansar. - disse subindo em uma arvore. - E você precisa pensar em como vai tirar a gente daqui, porque eu não consigo pensar em nada. 

 Deitei em um troco que dava pra ver muito bem lá em baixo e o céu, é também era um ótimo esconderijo e dá pra mim dormi sem me preocupar se eu vou cair.

Em poucos minutos cai no sono, sem nem ver aonde Kellin foi.

(...)

 

- Você disse que aqui teria comida. Cadê? - disse olhando em nossa voltá. 

 

- Olha alí. Ta vendo não? E tão baixinha assim! - falou Quinn dando risada da minha cara. 

 

- Haha -fingi uma risada. - Muito engraçadinho, morri de dar risada! Nossa melhor piada que escutei, escada de bombeiro. - mostrei a lingua pra ele e sai andando. 

 

- Toma aqui bravinha. - ele veio ate mim e me entregou uma fruta. 

 

- Que fruta é essa? 

 

- Esqueci o nome no momento. Mas é boa, apenas coma!

 

- E se eu passar mal? 

 

- Come logo. - disse Kellin rindo.

 

Mordi aquela fruta, desconhecida por mim, tinha um gosto bom, docinha e suculenta, dá pra sobreviver com isso por hoje.  Terminei de comer aquela fruta e me virei para olhar Kellin.  Eu não tinha percebido antes mas o mesmo esta todo machucado. Com vários aranhões em seu rosto e braços. A roupa que ele usava nem sem fala, parecia que esta usando ela a dias, pelo estado que estão deve mesmo estar com elas um bom tempo. 

 

Acho que ele percebeu meu olhar sobre ele, pois o mesmo começou a me olhar. E um sorriso se formou em seus lábios, sem mostrar os dentes.  

 

- O que tanto olha Mel? - perguntou vindo em minha direção. 

 

- Nada demais. - dei de ombros, não vou dizer que estava reparando o seu estado. - Só acho que deveria cuidar de seus machucados. 

 

- Se tivesse como eu cuidaria. Afinal, você também tem que cuidar dos seus. - ele deu uma analisada em como eu estava. - Pensando bem, você tem que ir para um hospital. 

 

- Aish! Preciso e ir pra casa ver minha avó!

 

  Foi ai que minha ficha caiu. Eu estava dias sem falar com minha avó. Deve estar morrendo de preocupação. Um aperto no coração me deu, uma vontade enorme de chorar me deu. Só de imaginar como minha avozinha está se sentindo. Um sentimento de culpa me bateu. 

 


 " Se eu não tivesse ido aquela festa. 
Se eu tivesse ficado em casa.
Se eu não tivesse aceitado viajar.
Nada disso teria acontecido.
Eu não estaria com esse aperto no coração. 
Eu estaria feliz, talvez.
Mas eu estaria ao lado da minha avó, só sobrevivendo."


 Percebi que já estava ate soluçando pelo choro que me escapou, não consegui segurar, com tantos pensamentos ruins passando em minha mente. Kellin me abraçava e fazia um carinho em meus cabelos pedindo para mim me acalmar. 

Alguns minutos se passaram e eu já estava mais calma. Sussurei um obrigado a Kellin. O mesmo apenas deu um dos seus sorrisos sem mostrar o dente, e disse que encontrou um tipo de avenida essa noite, e que estava a pouco quilômetros de aonde estamos. 

 Começamos a andar em direção a essa avenida. Não aguento mais ver árvores, e várias árvores.

 

Costumava sempre me deixar entrar

Você ao menos sabe o que mudou ?

Agora você é meu pecado favorito

Pois estou ou do seu lado ou estás uma milha de distância

 

Achamos a tal avenida, e tinha vários carros passando. Por um momento eu imaginei ter visto algum dos carros dos capangas do pai de Oliver. Já que descobri que o pai do coitado e um criminoso. 

 

Passou um carro todo detonado, parecia de uma familia muito humilde. O Kellin começou a fazer gestos com as mãos para que o carro pare. E foi o que o velhinho que dirigia o carro fez, parou o carro/lata-velha, e nos deu uma carona ate a delegacia. O velhinho nós encheu de perguntas, e eu respondia todas. Mesmo não tendo muito ânimo em responder, respondi mesmo assim.

 

Diferente de Kellin que fica olhando pro nada pela janela com uma cara de preocupação da porra.

 

  " Ah Kellinvocê  se mete em confusão por minha causame perdoa por isso ?! "

 

Algumas horas se passaram ate chegarmos na cidade e o velhinho curioso nos deixar em frente da delegacia. Mas foi eu sair de dentro do carro, que vários policiais vieram pra cima de mim e de Kellin, e ate mesmo do velhinho curioso. Levaram a gente até a sala do delegado. 

 

Só pensava numa coisa: Minha avó

 

Certeza que ela ligou pra policia. O que é bem óbvio, e que eu era uma pessoa desaparecida. Era isso mesmo, o delegado começou a fazer um monte de perguntas, e um dos policiais ligaram para minha avó para dar a noticia que eles me encontraram. Só que não ne! Eu que vim ate eles. 

 


( ... )

 

Quando o delegado terminou com aquele interrogatório, enjoativo. Pois o homem vazia questão em perguntar a mesma coisa milhares de vezes. Sendo que eu já tinha dado todas as informações possíveis. Ele me deixou ir embora. 

 

Sai da sala e já avistei minha avó chorando sentada em uma das cadeiras que tinha do lado de fora. Eu sai correndo e lhe abracei, me permitindo chorar em seus braços. 

 

Repetindo as mesmas palavras

Eu chamo, chamo, chamo por você

Mas ainda é um eco sem resposta

...

No lugar das minhas secas lágrimas

São linhas finas de chuva yeah

 

Depois de tanto chorar fomos embora. Eu não tinha maia visto Kellin desde quando sai da sala do delegado, também não o procurei. 

 

Fomos pro hotel, tomei um banho, comi o que minha avó tinha preparo para mim. Ela já tinha comprado ate as passagens para irmos embora. Essa noite. 

 

Não demorou muito e já estávamos no aeroporto esperando o nosso vôo. Já não sabia o que sentir, se eu ficava triste por não saber aonde está Kellin ou se ficava feliz por estar fora daquele lugar e junto com a minha avó a caminho de casa. Entre as duas opções é melhor ficar feliz né. 

 

Meu coração está doendo mais

Minhas lágrimas estão secando

 

Meu coração está deixando o vazio para trás

O vento sopra friamente

As sombras arrasta sob os meus olhos pesados

Novamente em meu coração exausto

Se enche de escuridão

Surgem ondas de lágrimas.

 

O nosso vôo foi chamado, e já fui entrando dentro do avião junto com a minha avó. O clima entre a gente estava tenso, pois não é nada fácil fingir que nada aconteceu. Poxa, eu fui sequestrada. SEQUESTRADA. Mas que carralhos ele tinha na cabeça?! Oliver é tão maluco assim. 

 

Por tudo que ele me fez sofre, jurei a mim mesma que o mataria, ele não me deixaria em paz de jeito nenhum caso me encontre novamente. Aquilo é um poço de vingança. 

 

E claro que eu não quero virar um criminosa, mas as vezes tudo que Oliver me disse me fez sentir ser uma. Ao ponto de eu querer enfiar uma bala na sua cabeça. Coisa que sou capaz de fazer cado ele não me deixe em paz. 

 


Eu só quero ficar sozinho

Preciso apagar todas as nossas memórias agora, querida

Eu só quero ficar sozinho

Igual a um tolo, eu olho apenas para você.

 

O que me espera? O que eu irei fazer? Eu estou tão perturbada. Meu psicológico está perdido em algum lugar no universo. Daqui a pouco terão que me internar, pois meus pensamentos então se transformando um nô, de sentimento. Logo sentirei mais nada. Serei uma pessoa vazia, sem sentimentos? Talvez, até que não seria má ideia, assim não iria sofrer tanto. Pessoas sem sentimentos não sofrem. 

 

Passado minha hora de dormir

luzes azuis e vermelhas

Vem tirar você

Odeio ver você

Como um monstro

Então eu, corro e me escondo

Odeio perguntar

Mas o que é que gosta

Para me deixar para trás

 

Logo dormi, não sonhei, nem pensei mais em nada até chegar em casa. 

 

♣♣♣

 


Notas Finais


E ai o que acharam? 
Gente as músicas que usei foi: 
Yes Girl - Bea Miller 
Baby I'm Sorry - B1A4
DNA -  Lia Marie Johnson 


Se a fic não acabar ate o final do ano, vai acabar ate dia 10 de janeiro. Porque eu vou viajar e talvez não poste mais capítulos esse ano, mas vou da meu jeito aqui e vou tentar postar. 


Enquanto eu estiver viajando eu vou estar escrevendo capítulos quando tiver um tempinho livre então relaxem. 


Tenham um ótimo natal e um belo ano novo ❤


Boas festas. Amo vocês! 


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