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História Smells Like Teen Spirit - Earned It


Escrita por: Finallais , fifthondrugs e RenaTriz

Capítulo 22 - Earned It


Fanfic / Fanfiction Smells Like Teen Spirit - Earned It

 

22

Matthew

Eu estava deitado na cama jogando a bola de futebol para cima enquanto Stassie decidia com que roupa ela iria para o Rush. Não importava quantas vezes ela me perguntava se a roupa escolhida estava boa, ela sempre iria mudar de ideia independente da resposta que eu desse. 

— E essa daqui? – Ela segurou um vestido preto que tinha o mesmo comprimento de minhas blusas. 

— Está ótimo, Stass, mas acho que vai atrair muitos olhares de babacas no cio. – Dei de ombros. 

— Eu não sei que roupa devo usar. – Suspirou cansada. 

— Esse vestido está ótimo, vá com ele. – Eu comecei a rir. 

— Está rindo do que? – Colocou as mãos na cintura. 

— Você está decidindo com qual roupa quer ir já faz uma hora, e até agora não conseguiu escolher ou gostar de nenhuma que experimentou. – Neguei com a cabeça ainda rindo. — Vem aqui. – Me sentei na cama e me estiquei para puxá-la pela mão. — Qualquer roupa que você pegar nesse armário e vestir, você vai estar linda e gostosa, Stas. – Ela abriu um sorriso. — Sabe por quê? – Negou com a cabeça. — Porque você é a mulher mais bonita desse campus. 

Terminei de falar e Stassie colou seus lábios nos meus, aproximou mais seu corpo do meu e colocou força me fazendo deitar na cama novamente e logo caminhou de quatro para cima de mim. Ela se ajeitou no meu colo e eu abracei com um dos braços sua cintura, deslizei a outra mão até encontrar sua bunda. Fiz movimentos aleatórios com a minha língua e ela mordiscou meu lábio inferior puxando para ela, voltou a selar nossos lábios e colocou suas mãos nos meus cabelos. Eu nos virei na cama rapidamente a fazendo ficar por baixo, apoiei meus dois braços na cama para não fazer muito peso contra seu corpo e voltei a beijá-la. Stassie foi rápida alcançando o cós do meu short com as pernas abraçando minha cintura e começou a descê-lo lentamente, com certa dificuldade.

Eu estava começando a ficar animado com a situação, ouvi meu celular vibrar algumas vezes indicando mensagens chegando, mas resolvi ignorá-las. Depois eu teria tempo para responder o que quer que fosse.

Depositei todo o peso do meu corpo sobre um de meus braços deixando o outro livre para percorrer todo o corpo da loira, coloquei minha mão por debaixo de sua blusa e fui a levantando conforme subia minha mão. Stassie me empurrou e tirou sua blusa rapidamente, me fez ficar de pé e puxou meu short para baixo de uma só vez, ela olhou para o meu pênis que já estava duro e sorriu maliciosamente voltando a olhar para mim. Ela começou a me masturbar e me fez chegar mais para perto dela, se endireitou sentando na cama e logo começou um oral maravilhoso até que meu celular voltou a vibrar, olhei para ele e o nome de Carter brilhava na tela. Ignorei e logo a ligação finalizou sozinha. Segurei nos fios loiros de cabelo de Stassie para que não caíssem em seu rosto e fiquei a olhando enquanto ela ia até o seu limite colocando meu pênis dentro de sua boca. Eu sabia que nós iríamos nos atrasar se enrolássemos muito, então puxei seu cabelo a fazendo tirar a boca de mim e a empurrei na cama, puxei seu short junto com calcinha e joguei em qualquer canto do quarto, me ajoelhei próximo da cama e puxei seu corpo mais para a ponta jogando suas pernas por cima dos meus ombros. Separei os lábios de sua boceta como os dedos e passei a língua nela sentindo minha saliva se misturar com o líquido que já tomava conta de seu centro. Ela bagunçou meu cabelo e eu ouvi meu celular tocar mais uma vez, mas insisti em continuar o que eu estava fazendo e a chupei até perceber que ela estava perto de seu clímax. Me levantei e encaixei meu pênis na entrada dela, enfiei bem devagarzinho e comecei a aumentar a velocidade enquanto estimulava seu clitóris com meus dedos. Sua expressão de prazer era uma das mais gostosas de serem vistas, Stassie ficava gostosa para caralho enquanto gemia e mordia seus lábios com certa força. Eu fiquei a olhando e não parei meus movimentos nem por um segundo, porém mais uma vez meu celular vibrou e aquilo já estava começando a me irritar. 

— Ape-ap-apenas atenda, Matty. – Eu assenti e me estiquei para pegar o celular – Mas não pare. – Ordenou. 

Eu fiz o que ela mandou, atendi o telefone, mas não parei de meter nela. 

— O que foi, Carter? – Perguntei. 

— Matthew? – Ele riu. — Eu espero que você não esteja fazendo o que eu estou imaginando. 

— Fala logo. – Minha respiração estava alterada. 

— Holly vai estar no meu carro durante a corrida, sinto muito, mas nosso plano fica pra depois. – Ele falou rápido. 

— Eu cuido disso, tchau. – Não dei chance de me responder e apenas finalizei a chamada jogando o celular na cama. 

Eu estava próximo de gozar também e não queria fazer isso enquanto falava com meu irmão no telefone. Eu voltei a estimular o clitóris da Stass e senti sua boceta se contrair no meu pênis, aumentei o ritmo do meu quadril investindo contra o dela e fechei os olhos com força quando senti que ia gozar. O quarto exalava sexo, eu deitei meu corpo sobre o dela e dei um beijo calmo terminado com um selinho. 

— A melhor coisa que fiz foi ter te chamado pra morar aqui. – Ela sorriu me roubando mais um selinho. 

— Não posso discordar. – Eu ri saindo de cima dela. 

— O que Carter queria? – perguntou curiosa. 

— Ele queria... – Parei para pensar. — Joey terá sua primeira noite de testes correndo contra ele e Luke. – Dei de ombros. 

Foi a melhor desculpa que eu pensei para que ela não ficasse me questionando sobre o plano que eu tinha com meu irmão. Eu ia dar um jeito de dar um susto no Luke, e já que agora meu irmão estaria com Holly no carro e por isso não queria colocá-la em risco, eu sabia que era minha chance de fazer algo. 

— Bem Stass, vou tomar um banho e vou encontrar com o Joey. Vou pedir pra Ash te buscar, ok? – Ela assentiu. — Escolha logo sua roupa. – Revirou os olhos e eu saí do quarto indo para o banheiro. 

Tomei um rápido banho e saí enrolado na toalha de volta para o quarto que agora tinham algumas peças de roupas em cima da cama. 

— Já liguei pra Ash e ela está vindo, vai se vestir logo. – Ela cruzou os braços. 

Era engraçado, não era como se Ashley já não tivesse me visto nu, né? Eu ri dela e procurei por uma roupa, peguei uma calça branca e uma blusa da mesma cor para combinar. Vesti os dois logo depois de ter colocado uma cueca e procurei por algum calçado, encontrando então um dos tênis de basquete do Carter no meio das minhas coisas e decidi que seria ele.  

— Já estamos no ano novo ou está indo para o Rush? – Stassie perguntou me olhando enquanto segurava o riso. 

Realmente, parecia que eu estava pronto para a contagem regressiva do final de ano. Revirei os olhos e peguei minha jaqueta de couro preta, a vesti e olhei para ela abrindo os braços e dando uma volta. 

— Melhorou. – Ela riu. — Vou tomar banho, então se sair de casa deixe a porta aberta pra Ash entrar. — Assenti. 

— Encontro você lá. – Stassie mandou um beijo no ar. 

Eu saí do quarto e quando estava saindo de casa vi o carro de Ash parando, deixei a porta encostada e andei até o carro. 

— Stassie está tomando banho, mas a porta tá aberta, é só entrar. – Disse a olhando pela janela. 

— Ok, Matt. – Ela sorriu. 

Eu segui meu caminho até a casa do Joey, ele não fazia ideia de que iria correr. Na verdade, ninguém sabia que ele ia correr, mas Joey era a única chance de o plano dar certo agora que Carter não poderia mais. 

— Olá Joseph. – Sorri para o meu amigo assim que ele abriu a porta. — Tenho ótimas notícias para você, Paul Walker. 

— O que? Do que você tá falando cara? Você tá bem? – Ele me encarou confuso. 

— Você e eu, estamos na corrida hoje a noite. Carter disse que esse é o seu primeiro teste. – Dei de ombros e entrei na casa. 

— E-e-eu vou correr? – Apenas balancei a cabeça confirmando. — Mas o Carter, ele não me disse nada. 

— Você quer correr ou não? – Perguntei revirando os olhos. 

— Não sei, tô preparado pra isso? – Perguntou meio assustado. 

— É isso que veremos hoje. Cadê toda aquela sua confiança de piloto? – Bati no ombro dele e passei andando para o sofá. 

— Ok, ok... Eu me lembro dos conselhos do teu irmão. Vou tomar banho para me arrumar, ai meu Deus. Não achei que esse dia chegaria tão rápido. – Joey subiu as escadas com a maior empolgação. 

Eu não sabia se aquela era uma boa ideia, talvez a empolgação de Joey pudesse nos matar antes mesmo de chegarmos no Rush, mas sabia que valia a pena confiar nele e fazer o que eu queria. Joey não demorou para ficar pronto, eu mandei uma mensagem para Carter mandando ele colocar o nome do meu amigo na lista e Carter me ligou. 

— Já volto. – Avisei para o Joey saindo da casa para atender meu irmão. 

— Joey não está pronto para uma corrida, Matthew. – Alertou.

— Eu vou com ele, Carter. Vai ficar tudo bem. – Dei de ombros. 

— Você não vai fazer isso. Eu sei o que tá planejando, Matthew e eu não vou apoiar isso. – Carter iria mesmo querer bancar de correto? 

— Carter, nada que diga vai me fazer não correr com meu amigo. – Eu ri. 

— Matthew... – Ele ia começar a falar alguma coisa. 

— Apenas coloque o nome do Joey. Ou o meu, tanto faz. – Desliguei a ligação. 

Voltei para dentro da casa e Joey estava na cozinha preparando algo para beber. 

— Você vai correr, acha uma boa ideia beber antes? – O encarei. 

— Só uma dose. – Ele colocou um pouco no copo e virou de uma vez. Respirei fundo e assenti. 

Carter me ligou quando chegou a hora do racha começar e eu praticamente carreguei Joey até seu carro, fui dirigindo até a largada e só então troquei de lugar com meu amigo. 

— Boa sorte, Brandstorm. – Carter gritou do carro dele. — Não deixe Matthew fazer nada estúpido. 

— Ele é só meu copiloto. – Meu amigo riu. 

— Matthew, não esqueça de colocar o cinto. Se Joey dirigir que nem o Carter, você está fodido. – Holly me alertou e eu comecei a rir. 

— Encontro vocês na linha de chegada. – Luke disse pisando no acelerador com força nos fazendo ouvir o barulho do seu motor potente.

Uma menina vestindo roupas extremamente curtas deu a largada e eu senti o carro dar um impulso para a frente. Joey pisava no acelerador sem pena e estava nivelado com os outros dois competidores, até que conseguiu ficar em primeiro lugar. 

— Eu não sei se consigo fazer isso. – Joey arregalou os olhos ao ver o cruzamento chegando e o sinal piscando para fechar. 

— Você quer ganhar essa corrida? – Ele assentiu. — Então não tire o pé do acelerador. 

Ele me ouviu e por um triz não provocamos um acidente, mas os outros dois carros estavam bem na nossa cola e o de Carter passou por nós. Eu ri do meu irmão e meu amigo ficou focado nas curvas que tinha que fazer e eu resolvi ficar calado, Luke nos passou e estava prestes a passar Carter também e já estávamos próximos do Rush

— Acelera, Joey. – Ordenei. 

— Não dá, logo ali dentro do Rush tem uma parte que só dá um carro por vez, Matthew. – Ele me avisou. 

E foi aí que eu vi a chance de foder com a vida do Luke. 

— Apenas acelere ou eu vou te tirar daí. – Eu disse ameaçando. 

— Você está louco? – Perguntou. 

— ACELERA, JOEY! – Ele não contestou e pisou com força no acelerador, conseguindo passar por Luke antes do lugar. 

O carro de Luke estava praticamente colado na nossa traseira, Carter tomou a frente e entramos num corredor que claramente era onde o Joey tinha falado pois realmente só dava um carro por vez. 

— Freia! – Falei rápido. 

— Que? – Me perguntou confuso. 

— Freia. – Disse mais uma vez. 

— Você está enlouquecendo, certeza. – Ele não fez o que eu pedi. 

Eu coloquei a mão no câmbio e o puxei todo para trás o colocando em ponto de ré, o carro parou na mesma hora e assim obriguei Joey a tirar os pés do acelerador. Luke virou provavelmente todo o volante e eu vi seu carro girar algumas vezes fazendo uma fumaça preta sair das rodas e o carro só parou de rodar quando se chocou contra uma parede sem muita força. 

— Agora vai, o segundo lugar é seu. – Eu disse sorrindo olhando pelo retrovisor. 

Luke saiu do carro com certa raiva para olhar os estragos. 

— Matthew, o que foi isso? – Joey olhava assustado. 

— Nada demais, só um susto. Esse babaca precisava disso. – Dei de ombros. 

Nós cruzamos a linha de chegada bem depois do carro de Carter, que esperava apreensivo. Luke veio logo atrás e saiu do carro batendo a porta com força. 

— Esse babaca não deveria competir. – Ele veio andando em direção ao Joey e eu me pus na frente. 

— Não aceita perder para um novato? – Provoquei. 

— Eu não perdi para ninguém, esse babaca que não sabe dirigir e... – Eu o interrompi.

— Vai culpá-lo pelos seus erros? Apenas aceite que qualquer um é melhor do que você, Luke. Até mesmo um iniciante. – Dei de ombros. 

Todos nos encaravam e eu tinha certeza que estavam preparados para uma briga a qualquer segundo. Carter me olhava com certo orgulho estampado em seu rosto e eu estava orgulhoso também.

— Ele podia ter machucado alguém de verdade. – Apontou pra Joey. 

— Você se preocupa com isso? – Dei uma risada. — Nossa Luke, o que você acha de simplesmente sair daqui. Nem pra correr você serve... – Me virei de costas para ele e peguei na mão do Joey. — Pessoal, Joey é o segundo lugar da noite! – Gritei para que todos ouvissem. 

— Babacas. – Ele sussurrou. 

— O que? – Perguntei rindo. 

— Matthew, está em defesa de seu amigo. Quero correr contra você, no próximo Rush. Vamos correr como você gosta então, sem regras. – Eu dei de ombros. 

— Que seja, você vai estar em último lugar mais uma vez. – Sorri sereno. 

Luke saiu de perto e eu senti algumas mãos nos meus ombros, eu sorri olhando a cena do cara indo embora e logo voltei minha atenção para as pessoas que estavam no meu redor. Stassie grudou os lábios nos meus em um selinho demorado e logo vi Carter se aproximando.

 

Carter

— Matthew, não sei se isso foi de fato uma boa ideia. – Eu disse enquanto observava um Joey sorridente receber cumprimentos de várias pessoas.

Meu irmão sorria para a cena e virou-se para me encarar.

— Qual o problema, Carter? Você não queria dar um susto no filho da puta do Luke? Então, foi o que eu e Joey fizemos. – Falou com a sobrancelhas arqueadas.

Neguei com a cabeça.

— O problema é que agora Luke vai querer descontar no Joey e isso não estava nos meus planos. – Eu disse sério. — Você esquece que eu conheço Luke faz mais tempo e sei exatamente como é o seu temperamento. Ele não vai aceitar ter perdido para o Brandstorm dessa forma suja.

Matthew abriu a boca para começar a contestar, mas Holly começou a andar em nossa direção junto com Beck e Jason, fazendo com que Matt e eu nos calássemos.

— Oi. – Holly olhou desconfiada para mim, mas eu sorri fazendo minha melhor expressão de desentendido. Talvez mais tarde eu contasse a ela sobre tudo.

— Vou falar com o Joey. – Matt avisou e sorriu para Holly antes de se afastar em direção ao amigo, que olhou em minha direção mostrando-me as mãos com os polegares levantados.

Sorri para Joey. Pelo menos alguém estava feliz com toda essa situação, eu só esperava profundamente que Luke não tentasse nada contra o garoto.

— Tony não vem? – Perguntei para Jason.

Meu amigo balançou a cabeça de forma negativa.

— Não, ele preferiu ficar trabalhando em algum projeto de nerd naquele computador. – Deu de ombros e depois abriu um sorriso passando o braço pelos ombros de Beck.  — Mas, e aí Visser? Onde estão as cervejas?

Revirei os olhos e peguei as chaves de meu carro, que estavam em meu bolso, as colocando na mão de Jason.

— Tem algumas no porta-malas. – aAisei e vi Jason afastar-se com Beck em direção de onde meu carro estava parado.

Olhei para Holly a analisando, ela vestia jeans rasgados nos joelhos e uma camiseta branca simples que deixavam seus peitos evidentes. A puxei para perto e subi levemente o decote de sua blusa fazendo com que ela estreitasse os olhos para mim, mas antes que pudesse sequer dizer algo, a peguei pela nuca fazendo com que nossas bocas se encontrassem. Apesar de ter ficado puto quando ela apareceu lá em casa de surpresa ainda insistindo na ideia de correr comigo, eu não podia negar que sua atitude havia me impressionado. Sempre gostei de garotas com personalidade.

— Tenho algo pra você. – Eu disse quando nos separamos.

Holly franziu as sobrancelhas.

— E nem é o meu aniversário. – Ela falou me fazendo revirar os olhos.

— É só uma forma de me desculpar por ter esquecido nosso aniversário de um mês de namoro. – As palavras soaram estranhas saídas de minha boca.

Sempre achei essas coisas uma bobagem tremenda, mas durante o tempo que tenho estado com Holly o que mais tenho feito é mudar de opinião sobre diversas coisas.

— Carter, você sabe que não precisa disso. – Sorriu e colocou uma mecha de cabelo atrás da orelha.

Ignorei suas palavras e puxei um pequeno envelope de meu bolso traseiro.

— Toma. – Coloquei o envelope em suas mãos.

Holly olhou para mim antes de abrir.

— Nossa Carter... Uau... Eu nem sei o que dizer. – Disse quando analisou o conteúdo do envelope, mas sua expressão não era de quem havia gostado e isso me deixou chateado.

Sempre fui péssimo em escolher presentes, mas Tony havia me ajudado dessa vez e ele tinha o dom para coisa, não era possível que tivéssemos errado com Holly.

— O que foi? Você não gostou, não é? Droga, eu sabia que comprar algo na pressa seria péssimo. Me desculpa, baby. – Falei rapidamente e Holly olhou para mim com as sobrancelhas franzidas.

— Não, é só que eu não esperava esse monte de... Erva. – Confessou e eu a encarei sem entender porra nenhuma.

— Que? – Peguei o envelope da mão de Holly e quando vi o que havia dentro não aguentei diante da confusão e comecei a rir. — Ok, ok. Me desculpe, envelope errado. – Eu disse depois de me recompor.

Holly me encarava com uma expressão confusa, aposto que devia pensar que eu estava chapado e, para ser sincero, eu estava um pouco mesmo. Guardei o envelope com a maconha de volta no bolso e dessa vez me certifiquei se era o certo antes de entregar para ela novamente.

— Juro que não é maconha. – Falei com um sorriso para uma Holly meio cética.

Ela sorriu para mim antes de abrir o envelope (o certo dessa vez).

— Carter, eu amei. – Disse enquanto seus olhos analisavam o colar de prata com um pingente de lua, onde eu havia mandado gravar uma frase da música que eu havia feito para ela.

— Eu escolhi um pingente de lua porque pensei que coração seria muito clichê e você sabe como odeio isso. – Expliquei e Holly ficou na ponta dos pés para me dar um rápido selinho.

— Obrigada. – Falou baixinho, nossos narizes se tocando.

A beijei mais uma vez antes de vira-la de costas para mim e colocar o colar em seu pescoço. Holly entrelaçou nossas mãos e andamos em direção onde estavam nossos amigos.

Rush estava lotado como de costume e alguém havia colocado alguma batida de hip-hop para tocar no volume máximo. As pessoas dançavam e bebiam em meio aos carros e ferros abandonados do lugar e enquanto observava Holly dançando com Beck e Stassie, senti que as coisas nunca me pareceram tão certas. Jason passou o baseado para mim e eu dei uma longa tragada antes de passar para Matthew, meus olhos ainda pregados em Holly.

— Cara, relaxa. – Jason colocou a mão em meu ombro.

Balancei a cabeça, ele não entendia. Esse lance de estar apaixonado por alguém fodia com nossa cabeça de uma forma que não era possível explicar. Você quer parar, mas a sensação é tão boa ao mesmo tempo e eu não conseguia olhar para Holly e não pensar o quanto eu era sortudo por aquela garota ser minha.

— Carter está apaixonado, Jason. Pessoas apaixonadas ficam meio estúpidas. – Matthew sorriu debochadamente, seus olhos já estavam ficando avermelhados.

Jason riu e eu revirei os olhos.

— Quem é aquele ali falando no ouvido da Stassie? – Perguntei olhando na direção das garotas e Matthew quase quebrou o pescoço de tão rápido que virou para olhar.

Foi a minha vez de rir.

— Babaca! – Meu irmão disse.

Terminamos de fumar e me deixei levar pela conversa com os caras, mesmo odiando o modo como os homens que estavam ali olhavam para minha namorada, eu sabia que ninguém teria a ousadia de sequer lhe dirigir a palavra.

Ninguém... Exceto Mark.

Trinquei o maxilar quando meus olhos focaram na cena, Mark oferecia uma cerveja para Holly e falou alguma coisa que a fez rir. O que esse cara tem na cabeça? Ele tá oferecendo bebida para a minha garota na porra da minha cara? Eu não tinha nada contra Mark, mas o jeito que ele estava olhando para Holly estava começando a me irritar e quando estou chapado não sou a pessoa mais compreensiva do mundo. Foda-se, pensei antes de andar na direção de onde estavam os dois.

 

Holly

— ... E aí o Oliver escreveu na minha prova “Tá zoando com a minha cara? ”. – Mark me contava como ele tinha ido mal nas provas do nosso curso.

— Olha que o Oliver não é um professor tão exigente, você deve ter ido muito mal mesmo. – Eu ri um pouco alto devido aos copos de cerveja que eu já havia bebido.

Dei um gole na garrafa que Mark havia me dado. Ele estava com os cabelos soltos ligeiramente caídos sobre o rosto, sua roupa era simples, jeans e blusa branca comum.

— Eu não sabia de nada, Holly. – Ele riu mais alto. — Tenho que arrumar um jeito de me... – Mas antes que ele pudesse completar a frase, Carter passou por ele e bateu com o ombro no menino fazendo-o dar um passo para trás. — Tudo bem, irmão? – Mark perguntou com a cara fechada.

— Não sou seu irmão. – Carter disse sério e eu senti a tensão entre eles.

— Ei, eu acho que... – Tentei falar, mas Carter não deixou.

— Você não tem algo melhor pra fazer não, Mark? – Ele disse com despojo. — Tenho certeza que outras garotas adorariam trocar ideias sobre hidratação de cabelo com você.

— Prefiro trocar outro tipo de ideia com as garotas. Gosto de fazê-las rir, assim como Holly estava antes de você chegar. – Mark disse com um sorriso debochado no rosto.

Carter não respondeu, mas vi suas veias do pescoço saltarem. Ele avançou em direção ao Mark, mas eu o puxei pelo braço fazendo-o vir para o meu lado.

— Ou! – Eu me virei para Carter e encarei seu rosto irritado. — Chega! – Sinalizei com a mão erguida para que ele parasse. Eu estava começando a me irritar com a atitude de Carter. — Não liga para o Carter, Mark. Ele só está um pouco alterado. – Tentei justificar a agressividade desnecessária.

— Seria estranho se ele estivesse sóbrio. – Mark disse e depois respirou fundo. — Te vejo depois, Holly. – Olhei o menino se afastar e depois voltei a minha atenção para o Carter.

— O que há de errado com você? – Perguntei quase gritando.

— Fala baixo, Holly. – Ele disse me olhando.

— Ah, agora é “fala baixo”? Por que você estava sendo ignorante com o Mark? Ele te fez alguma coisa? – Cruzei os braços e fiquei olhando para ele.

— Vem, vamos ali encontrar os...

— Não, Carter! Para de fugir do assunto. Você não tem direito de tratar ninguém assim do nada. Eu não namoro um bicho! – Falei fitando seus olhos com as sobrancelhas franzidas.

— Holly, é que você não é homem... – Ele soltou uma risada sarcástica. — O cara tá dando em cima de você descaradamente.

— E aí você chega empurrando ele e fazendo piadinha? – Perguntei gesticulando com as mãos. — Você poderia muito bem ter lidado com isso de outro jeito. Poderia ter participado da conversa, ter feito sua presença ou sei lá, mostrasse que você é seguro de si ao invés de querer bater no cara só porque está com ciúmes.

— Ele é um babaca, vai ficar em cima de você até eu tomar uma providência. – Carter olhou por cima de mim como se estivesse procurando por Mark com os olhos.

— Que providencia? Vai bater nele? – Ergui uma das sobrancelhas. — Vai bater em todos os garotos que vierem conversar comigo? Por favor... – Suspirei cansada. — Não estávamos conversando nada demais.

— Esses caras não param de encher o saco, até apanhar. – Carter falou, mas eu simplesmente preferi ignorar.

Saí de perto dele indo até a Beck deixando Carter completamente sozinho. Era inacreditável o modo que ele agia, parecia que ficava cego quando estava com ciúmes. Ridícula a atitude dele.

— Algum problema, amiga? – Ela segurou na minha mão e me perguntou.

— Nada... Só Carter com ciúme do Mark. – Eu disse revirando os olhos.

               — Mark é bem gato. – Ela pegou a garrafa da minha mão e deu um gole.

— Ele não faz o meu tipo. – Disse dando de ombros. — Prefiro os incrivelmente tatuados e estúpidos. – Bufei.

— Relaxa um pouco. – Ela bebeu toda a cerveja e jogou a garrafa em um canto.

— Stassie! – Gritei para a namorada de Matt que estava perto de um barril com gelo onde algumas bebidas estavam. — Preciso de uma. – Sinalizei para ela.

Stassie até que era uma garota legal, conversei um pouco com ela enquanto estávamos dançando e achei ela muito simpática, talvez um pouco louca, mas simpática.

— Aqui. – Ela me entregou a minha e batemos nossas garrafas antes de bebe-las. Preciso beber até esse estresse ir embora.

— Vocês são duas putas, cadê a minha? – Beck perguntou e troquei olhares com Stassie antes de rir.

— Bebe comigo, Beck. – Entreguei a garrafa para ela que não perdeu tempo para beber.

Depois de algumas garrafas, eu não sabia muito bem o que estava fazendo e nem o motivo da minha antiga irritação. Talvez nem o meu nome.... Comecei a dançar rindo dos meus próprios passos ao lado das meninas e notei que Carter me olhava ao longe. Talvez se eu provocasse um pouquinho.... Quero que ele me deseje. Coloquei as mãos no meu joelho e comecei a rebolar, fui descendo lentamente e depois quiquei no chão duas vezes antes de subir jogando o cabelo. Virei de costas para ele e empinei a minha bunda, mexi meus quadris de um lado para o outro no ritmo da música. Carter começou a vir até mim e eu senti que talvez não fosse uma boa ideia provoca-lo já que antes eu estava irritada por algo que não lembro, mas que tinha a ver com ele. Carter me agarrou por trás e colou nossos corpos, eu encostei a minha cabeça em seu ombro e comecei a mexer de um lado para o outro. Droga, não consigo resistir a atração. O álcool não me ajuda! Afastei um pouco minhas pernas e desci meu troco deixando a minha bunda encostada no pau dele. Toquei o chão e rebolei lentamente, senti as mãos de Carter nas minhas costas e depois foram deslizando até a minha cintura. Ele me puxou para cima, eu levei as minhas mãos até sua nuca e ele me acompanhou nos movimentos com o quadril. Eu senti seu pau endurecer e quis sair dali e ir para um lugar mais reservado. Carter me girou e ficamos um de frente para o outro. Roçando ligeiramente nossos corpos, ele apertou a minha cintura, se afastou um pouco rebolando e depois grudou-nos novamente. Eu estava excitada, Carter havia me excitado. Ele sorriu para mim e eu me entreguei.

Nos beijamos, estava quente demais e tudo girava um pouco.

— Quer sair daqui? – Sussurrou para mim.

— Quero. – Respondi.


Notas Finais


Menino Matt é muito transante, né? HAHAHAHA
Gente, o que vocês tão achando da fic? É sério, fala aí p gente saber, opinião de vcs é importante também. Beijos <3


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