Anteriormente:
- De... Desculpa - Pedi me afastando do mesmo - Fico contente que tenha pensado assim, pelo menos desta forma Tomura não pode te atacar sem que ninguém saiba - Mudei de assunto, e me afastei dele.
Aquela era a segunda vez que eu fazia isso, e aquela havia sido a segunda vez que eu queria beija-lo.
Força Bakugo, você consegue, Deku será seu a todo custo.
Agora:
- Minha mãe se sente mais aliviada desta forma - Sorriu envergonhado.
- Não a preocupe mais esta bem? - Cocei a cabeça e sorri largo.
Os olhos de Izuku se alargaram, para logo depois o seu lábios fazerem o mesmo.
- És estupidamente bonito - Sussurrei.
- Ah?
- Digo! A preocupação de sua mãe - Atrapalhei-me nas palavras, me sentindo estúpido - Preciso ir embora, tenho que arrumar minhas coisas para o acampamento.
- Digo o mesmo! Uraraka e Lida devem está me esperando.
- Hm! Até mais Deku - Sorri novamente e peguei minha mochila.
- Até - O mesmo retribuiu o sorriso.
Sair da sala e caminhei a passos largar até a entrada da escola, e vi Kirishima encostado nos armários, provavelmente me esperando.
- Ande logo Katsuki - Ordenou.
- Que intimidade é essa Menstruação?
- Menstruação é meu pinto - Rosnou aparentando está nervoso.
- Calma Betty - Brinquei, retirando meu par de tênis do armário.
- E a conversar?
- Tranquila - Sorri de bom humor.
- Hm!
- A droga! - Gritei chamando a atenção do mesmo.
- Que foi?
- Esqueci meu celular na sala - Antes de pensar corri até a sala de aula, não esperando Kirishima trocar os sapatos para que pudesse ir comigo.
Corri desesperado me esbarrando em Denki ( o garoto da eletricidade) que soltou um gemido de dor, após cair no chão.
- Foi mal Denki - Falei apressado e o ajudei a levantar.
- Mal nada! - Murmurou passando a mão na bunda - Você é um idiota Bakugo.
- Perdeu a noção do perigo? - Perguntei dando um cascudo na cabeça do mesmo.
- Eu é que o diga! Você está estupidamente estranho, e tá muito amiguinho do Kirishima - Brincou.
- Denki - Kyouka o chamou - Venha logo seu palerma.
- Eita! Já vou - Elevou a voz e correu até a garota.
- Seu imbecil, temos que levar isso para Aizawa-Sensei, antes de limpar-mos a sala - A mesma falava despreocupada.
E eu simplesmente ignorei tudo aquilo, pelo simples fato de não ter nada haver comigo.
Quando eu finalmente havia chegando a sala de aula, eu acabei me distraindo um pouco.
Enquanto eu estava parado pensando na vida, e em tudo, tudo para que o meu plano desse certo, eu praticamente ouvir o que Deku e Todoroki estava falando.
- Kacchan está estranho - Izuku falava preocupado.
- Estranho como?
- Ele não me encara mais com ódio e nem tenta me bater, ele anda tão gentil - Corou com a última frase.
Cerrei o punho, e fiquei atento a qualquer palavra que eles pudessem dizer
- Talvez ele esteja te enganando - Todoroki concluiu - Ele te odeia! Por quê iria mudar tanto?
- Tem razão - Baixou a cabeça e concordou com o amigo.
E eu sair de lá, sem que nada me impedisse. E acabei me esbarrando em Kirishima, que me levou pro terraço da escola.
- Não consigo - Falei exaltado - Simplesmente não consigo.
- O que aconteceu?
- Deku é tão estúpido, tão idiota - Gargalhei nervoso - No que eu estava pensando quando resolvi escutar vocês dois? - Passei minhas mãos entre os fios loiros do meu cabelo - Minha mãe errou sobre isso, você errou e eu errei! Deku não gosta de mim, eu sou um idiota - Puxei meus cabelos, arrancando alguns fios no ato.
- Só me diga o que aconteceu?
- Ele me odeia - Elevei a voz, rosnando de raiva - E para piorar aquele maldito cara de pavê, está lá agora me detonando na frente daquele idiota, que não percebe os sentimentos das pessoas - O encarei - Se eu chegasse agora e me declara-se o que você acha que iria acontecer? - Perguntei em irá.
- Acalme-se Katsuki, Deku é cabeça dura, isso só foi um cálculo errado - Tentou achar uma explicação.
Revirei os olhos, e me sentei no chão, me encolhendo no ato.
Maldito seja aquele pavê desgramado, maldito seja Deku e maldito seja esses sentimentos.
- Ah! Kacchan? - Ouvi a voz de Deku.
Não fiz questão de olha-lo, ou de respondê-lo.
- Midoriya Katsuki não está de bom humor, que tal você conversar com ele em outra hora? - Kirishima falava calmamente, tentando convencer o esverdeado.
- C-certo - Ouvir a porta sendo fechada.
- Tente se acalmar - Kirishima pediu - Não estrague todo o seu esforço por conta de uma simples conversa! Tente investidas mais óbvias, que o resultado virá - Falou por fim e saiu.
Maldito seja Kirishima, e esse sentimento por Izuku.
Desde quando comecei a ter esses sentimentos? Desde quando passei a vê-lo com outros olhos? Eu odiava Izuku, odiava do fundo da minha alma, e agora olhe para mim, estou acabado, detonado em um sentimento podre que nunca será recíproco.
Eu não desejo isso a ninguém, nem mesmo ao meu pior inimigo.
Sinto que estou desistindo de você Deku.
{...}
- Agora irei fazer uma chamada, para confirmar se todos estão aqui - Aizawa-Sensei falava entediado - E é claro, farei a mesma coisa, ao final deste acampamento! Antes de começarmos, direi sobre algumas regras, mas não todas - Retirou uma lista do bolso da calça, demonstrando que tinha muitas coisas, que não poderias fazer.
- Só pode está brincando - Tooru Murmurou, fazendo Denki e Kirishima concordarem.
- Silêncio - O professor pediu, ativando o seu poder - Como podem ver, iremos fazer um acampamento de resistência e batalhas reais, entre professores e alunos, não espero que todos tenham conhecimento básicos a lutas, mas vocês iram adquiri isso com o tempo! A primeira regra é a mais absoluta, se eu desconfiar que existe conflitos entre alunos, e que podem resultar em brigas, ou em qualquer coisa que possa machucar outros estudantes, eu mesmo irei os mandarem de volta para suas casas - Falou de vagar, para que compreendesse-mos a situação - As outras regras, será repassadas a vocês, por outros professores, então sejam espertos e não desperdice os nossos tempos! Vocês ficaram em barracas, que já estão montadas, e eu escolhi o parceiro de cada um, de acordo com personalidade distintas e diferentes.
- Então quer dizer, que seremos postos com alguém cujo temos uma certa rivalidade? – Kyouka elevou a voz trazendo a atenção do mesmo.
— Exato! Mas isso só será possível, caso a compatibilidade seja muito baixa, por isso impus essa regra – Concluiu — Vocês agora receberam, um número, esse número ira representa sobre quais barracas vocês ficaram, e caso alguém tenha esse mesmo número, só pode significar uma coisa – Terminou de falar e se retirou.
All Might, que havia aparecido do nada, se aproximou de mim, com aquele típico sorriso, irritante.
— Jovem Bakugo! Aqui está o seu número – Estendeu a mão, e me entregou o pequeno papel.
— 34?
— Sim! Como pode ver, tem bastante gente no acampamento, e tem muitos professores e profissionais aqui, sem contar nos alunos e outros departamentos – Explicou – Por isso existe muitas barracas, se bobear vai até 500.
Arregalei os olhos surpreso, como eles conseguiam tanto dinheiro, para fazerem algo assim?
— Não é atoa que essa escola está cheia de aberrações – Murmurei.
— Disse algo?
— Não – Resmunguei saindo de perto do mesmo.
— Não seja assim – Se aproximou novamente – Tenho certeza de que quer conversar.
— Não, não quero – Rosnei.
— O que o coração esconde, os olhos mostra com mais intensidade – Sorriu, sorriu como ninguém, e aquilo me irritou.
— Meus olhos não dizem nada! Estou vazio, sem nada, então não invente moda – Elevei a voz, trazendo a tona a curiosidade de algumas pessoas.
— Não fique irritado – Insistiu.
— Me deixe All Might – Pedi nada educado, saindo correndo.
Quando eu havia chegado ao meu destino, senti o pânico assombrar os meus olhos.
Deku saia da barraca, com um sorriso torto, enquanto conversava com a pessoa que eu mais odiava depois dele.
— Todoroki-kun o que acha? – Perguntou sorridente.
Um sorriso que eu jamais havia visto, um sorriso de felicidade e carinho.
— Por que? – Perguntei chamando a atenção dos dois — Por que tenho que ficar em uma barraca com você? Só podem está me tirando.
— Acalme-se Bakugo, só vim ajudar Deku com suas mochilas – Todoroki se aproximou.
— Saia da minha frente Pavê – Rosnei.
— Não seja tão barulhento – Falou sínico — Ou vai acabar, se queimando – Sussurrou em meu ouvido, antes de sair.
— Seu merda – Grunir em raiva, e entrei para dentro da barraca.
"Querido homem de lata, você não sabia a sorte que tinha, por não ter um coração. Porque se o tivesse, ele estaria partido".
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