Dayna Wylson
— O emprego é seu senhorita. Wylson. — Senti uma alívio desigual, depois de tanto lutar eu finalmente consegui.
— Muito obrigada! Prometo que não vai se arrepender!. — Apertei a mão do Sr. Lancaster. E ele sorriu gentilmente para mim.
— Sei que não senhorita. Agora se me der licença vou ter uma reunião, até amanhã. — Ele sorriu gentil e se afastou do meu campo de visão.
Comecei a dar pulos de alegria e saí correndo pela porta. Andei até a parada do ônibus e até então eu não havia percebido que eu estava com um sorriso estampado no rosto, minhas bochechas ardiam. Logo tratei de parar de sorrir un pouco e fitei o nada esperando o ônibus chegar.
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Acenei para o porteiro e o mesmo abriu a porta para mim, fui caminhando rápido até meu apartamento. Eu nunca estive tão feliz como hoje. Bati na porta e Alyson atendeu com May na mão, rapidamente desfiz meu sorriso e me fiz de triste. Alyson mudou de expressão e me deu passagem para entrar.
— Eu vou mata-los! Como eles podem não aceitar você?. — Ela gruniu e May sorriu.
— Mamãe, v-você conseguiu o emplego não é mesmo?. — May soltou o bico da mamadeira e perguntou.
Minha filha realmente me conhecia.
— Claro que sim meu amor! Você acha mesmo que eu iria deixar você e a tia Aly na mão? Não mesmo anjo! Mamãe vai te dar do bom e do melhor. — a peguei no braço e ela colocou seus braços pequenos em meu pescoço e aspirou meu cheiro.
— Você quase me mata de susto. — Alysha murmurou.
— Agora você vai poder conseguir aquele emprego também! Já vamos ter alguém para cuidar da May, vou te dinheiro suficiente para isso. — Suspirei aliviada.
— Sua mãe ligou hoje. — Alysha mudou de assunto.
— O quê ela disse?. — Senti May começar a ressonar em meu braço e a segurei pela cintura.
— Disse que está vindo te ver mesmo que você não queira e também disse que Nat...— a interrompi.
— Essa parte não desejo saber. — murmurei sorrindo e ajustando minha filha em meus braços. Caminhei até o seu quarto e Aly veio logo atrás de mim bufando. Coloquei May em sua cama e Fechei as cortinhas.
— Quanto tempo você vai fugir desse assunto?. — Ela sussurrou e eu saí do quarto junto dela e Fechei a porta.
— Eu não estou fugindo. Só não quero fazer doer mais do que já dói. Aly, cada dia a May se parece com ele. Você não sabe como dói ver o amor da minha vida casado com outra mulher, eu não quero mudar a vida dele. Eu nunca me arrependi por aquela noite, ela foi o maior presente que eu poderia ter ganhado. Mas eu não vou atrapalhar a vida dele assim. Apenas porquê eu quero. E se ela quer um pai, eu posso ser sua mãe e seu pai. — as lágrimas já rolavam e eu nem percebi.
— Ahgr!. — ela bufou frustada e me abraçou. — Mas vocês se amam! Não é justo. Já estão muito tempo separados. — ela me abraçou forte.
— Esse é o problema Aly. A vida nunca foi justa.
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