História Smother - Eu quero tudo o que não me pertence.

As risadas ecoavam pelo recinto assim como o cheiro de álcool e cigarro.

A multidão de sexta feira à noite estava amontoada no bar. O lugar estava lotado, todas as mesas ocupadas. Uma nuvem de fumaça de tabaco e bebida nublava sua visão, tornando tudo vago, quase opaco. Ou talvez fosse ele mesmo, pensou Yoongi que estava totalmente devastado. Encarou todas aquelas pessoas estupidamente felizes por conta do álcool. Por que ele mais do que ninguém sabia que você não podia ser feliz por completo.

No entanto, não se considerava uma pessoa infeliz. Apenas estava cansado daquele mundo sem ele. Ao pensar nisso, tirou o celular do bolso num impulso e olhou para a tela de bloqueio. Não havia uma chamada sequer dele. Num suspiro, Yoongi virou o copo num gole rápido, esperando dissolver a lacuna deixada em seu peito.

Deixou o álcool de lado, pois este não mostrará resultado nos últimos meses mesmo. Levantou se impaciente e caminhou até o banheiro. Lavou o rosto e encarou a pessoa fodida a sua frente no espelho. Não se reconhecia mais, talvez nem Jimin o reconhecesse se o visse.

Tudo parecia caoticamente belo, o fazendo rir. Talvez o álcool, ou talvez a loucura da falta de Jimin. Rendendo se, partiu em direção ao bar para comprar um maço de cigarros. Mesmo após ter o que queria, Yoongi ficou ali estagnado fitando as bebidas desvairado. Sem perceber que alguém se aproximava.

– Sua cara está péssima. – Proferiu Hoseok, o barman e seu velho amigo.

Ascendeu um cigarro e em seguida, deu um trago profundo encarando o rapaz a sua frente. Os olhos castanhos suaves, cabelos amendoados caindo lhe nos olhos e na boca havia um sorriso relaxado Uma figura muito sorridente para aquele lugar corrompido.  

– Oi, Hoseok. Ainda preso nessa espelunca cuidando de bêbados? – Disse apático.

Hoseok não se ofendeu, apenas soltou um suspiro e sorriu novamente.

– Enfim, como você anda?

– Eu estou bem. – Disse soltando a fumaça e prestando atenção nos frequentadores do bar.

– De verdade? Até sem Jimin?

Yoongi parou de focar nas pessoas e tornou a encarar o barman alegre. Mas antes que pudesse respondê-lo, avistou mais um rosto conhecido. O semblante marcante e intrínseco Namjoon – o dono do bar e seu amigo – se aproximou deles com um sorriso suave nos lábios. Ao seu lado estava Jin, seu tesoureiro e mais fiel sócio – fiel até demais diria Yoongi– acomodando se nos banquetes vazios ao seu lado.

– Você tinha sumido nos últimos meses. Sentimos sua falta. – Disse Namjoon.

Fazendo Yoongi apenas dar de ombros.

– Sempre estava ocupado, em outro lugar. Com Jimin. – Interveio Jin.

Com isso, Yoongi olhou além de Hoseok com um sorriso distante surgindo em seus lábios.  Lembrando-se dos braços de Jimin e pensando em como era injusto terem terminado daquele jeito. Yoongi sabia que era impulso mal pensando e ele era cautela pura, mas ainda sendo completamente opostos não conseguia deixar de querê-lo. Era pior do qualquer droga que já usará. Estava à mercê dele mais do que qualquer outro viciado.

– Quer vê-lo. A sua cara diz tudo. – Constatou Namjoon.

– Hoje? – Perguntou Hoseok, limpando um copo.

– Ele quer dizer agora mesmo. – Completou Jin.

Namjoon sorriu complacente com Jin.

– Quer ouvir uma coisa legal? – Disse Namjoon. – Jin pode lhe dar uma carona.

– Quer ouvir uma coisa mais legal ainda? – Yoongi sorria apagando o cigarro na madeira polida do bar. – Não preciso de carona, vão cuidar da vida de vocês. – Resmungou saindo de perto deles.

✘✘

 Do lado de fora, fitou o relógio tentando focar nos números e desvendar que horas eram. Três da manhã. Hora de ir para casa, mas ele não estava ao seu lado. Nesse momento, viu uma silhueta passar por si e jurou ser ele, mas não podia ser. Ele não frequentava aquele tipo de bar, aquele lugar era todo fodido, só pessoas com a alma maculada entrava ali.

O que não era o caso de Jimin. Mesmo reconhecendo isso, discou a chamada de emergência de seu telefone. Do qual era o número dele. E esperou, esperou. Mas como previa Jimin não atenderia. Desde que dissera que não foram feitos para ficar juntos e com isso, ele nunca mais o atendeu. “Malditas palavras!”. Pensou Yoongi.

Adentrou novamente no bar, dessa vez só encontrando Hoseok servindo algumas pessoas e aproveitou seu momento de ocupação para ficar sentado no canto. Fitando o fundo do copo de uísque vazio e ouvindo um jazz misturando se com o burburinho que crescia aos poucos. A ausência de Jimin corroía seu coração que até então, não sabia possuir este.

O copo sendo preenchido o despertou e levantou os olhos, encontrando Hoseok novamente. Não tinha mais forças para aguentar as baboseiras de seus amigos esta noite, então apenas continuou fitando o. Ele sabia bem o que queriam fazer, mas Jimin havia deixado claro que não o veria.

– Você está sendo observado. – Hoseok fez um meneio com a cabeça.

Yoongi virou se sutilmente e observou por cima de seu ombro dois garotos sentados no canto do bar. Pareciam estar no auge de seus vinte anos, se não menos. Tinham a idade de Jimin, notou.

– Quem está sendo observado é você. – Esclareceu consumindo a bebida.

– Não fale isso, não cuido de crianças. – Riu Hoseok.

– E eu por acaso cuido? – Indagou, fazendo o amigo abafar o riso.

O som da banqueta sendo arrastada chamou lhes atenção, fazendo os dois desviar os olhares para os garotos. O primeiro tinha a expressão divertida no rosto, um sorriso travesso e ainda assim ingênuo com seus cabelos castanhos num tom claro. O outro com os cabelos mais escuros, uma expressão séria e parecia mais deslocado que o amigo.

– Duas águas, por favor. – Pediu o de cabelo castanho sorrindo abertamente para Hoseok.  Estava interessado nele, percebeu Yoongi rindo e tornando a beber o uísque.

Ao decorrer da noite, ficou ouvindo seu amigo flertar com a criança, que se chamava Taehyung e seu amigo introvertido, Jungkook. As conversas entre os dois o lembravam da primeira vez que o conheceu, que por ironia do acaso havia sido naquele mesmo bar e de quase mesmo modo.

O mais novo havia bravamente o abordado e assim que Yoongi pôs os olhos no garoto a sua frente tudo ao redor pareceu perder o foco e só existir ele. Mesmo sendo arrebatado pela beleza exterior do menor, não o levou a sério de inicio. Com o passar do tempo passou a necessitar cada vez mais e mais da companhia de Jimin e foi então, que percebeu que talvez aquilo fosse o tal de amor que tanto ouvira falar.

– Eu volto já, Jungkook. – Escutou Taehyung dizer ao amigo e sair com Hoseok.

Jungkook assentiu hesitante. Yoongi observou o menino, ele o lembrava de Jimin. Notou que ele estava desconfortável e já estava se perguntando quando estaria assim, afinal aquele não era o lugar que meninos da idade dele deviam frequentar. Como dissera antes, só pessoas fodidas iam ali.

– Você quer sair daqui? – Perguntou inconscientemente tentando assimilar o garoto a Jimin.

– Hã, eu... – Gaguejou ao tentar responder Yoongi, que sorriu.

– Não estou lhe chamando para transar num beco, só quero psicologia barata e seu amigo não vai voltar tão cedo. – Respondeu pondo se de pés e caminhando em direção à saída sendo seguido pelo garoto.

Pararam próximo ao rio Han, sentando se no meio fio e observando a água batendo na crosta suavemente. Por um momento, esqueceu que tinha companhia e sua mente o traiu, voltando se para Jimin novamente pela centésima vez daquela noite. Havia ficado horas com o mais novo ali em silêncio, apenas satisfeito em estarem juntos. E agora estava com outra pessoa ali, parecia errado.

Ao recorrer a tal pensamento, suspirou pesadamente e deu um grande gole da bebida. O que fez Jungkook olha-lo de esguelha, analisando a figura solitária a sua frente. O mais velho parecia tão triste, por mais que quisesse esconder isso atrás de toda sua grosseria, podia se notar que alguém havia o levado para o fim do poço.

– Qual o nome? – Perguntou fazendo os olhos pequenos do mais velho saírem do rio e voltarem se para ele.

– O meu?

– Não. O seu eu sei. – Respondeu simplesmente. – Escutei seu amigo lhe chamar enquanto conversava com Taehyung.

Yoongi assentiu um pouco surpreso.

– Quero saber o nome da pessoa que fez você ficar deprimente aos olhos alheios. – Falou e desviou o olhar ao notara como se expressou mal. – Desculpe, eu... Hum, não quero ser evasivo nem nada.

– Está tudo bem. – O mais velho riu, Jungkook sem graça era fofo, assim como Jimin era quando estava bravo, recordou. – O nome dele é Jimin.

– O que aconteceu com vocês?

– A vida aconteceu. – Deu de ombros, ao ver o cenho franzido do garoto, suspirou. – Nós nos conhecemos, saímos juntos, então percebi que ele era demais para mim, resolvi partir. Coisas da vida.

Jungkook não era um perito em relacionamentos, pois ele mesmo não possuía muitos e ainda mais românticos. Mas tinha quase certeza que Yoongi estava se martirizando por nada. Do jeito que ele fala desse garoto, percebe se claramente que seus sentimentos por ele não acabou de jeito nenhum.

– Sabe, quando a gente não diz o que sente e deixa o outro ir embora sem saber que talvez tivesse um motivo para ficar. É completamente culpa nossa, entende? – Disse e Yoongi o encarou profundamente. – Quando disse que o amava?

– Sinceramente, eu não sei. – Respondeu sorrindo melancolicamente.

– Acho que você deveria ir vê-lo. – Declarou Jungkook, fazendo Yoongi afagar seus cabelos.

– É eu acho que sim. – Concordou. – Só preciso usar uma coisa para ter coragem.

Para a sorte ou azar de Jimin, Yoongi seguiu a pé rumo a sua casa. Estava completamente incapaz de tomar decisões corretas, tudo que fazia sentindo naquele momento era vê-lo.

✘✘

Parando inconscientemente em frente à porta dele, bateu repetidamente até ser atendido por ele. Os olhos antes sonolentos ao ver Yoongi se arregalaram surpresos. Jimin o fitou confuso, passado a mãos nos cabelos os despenteando mais ainda. Sabia que ele esperava ouvir o motivo de ter sido acordado aquele horário, mas Yoongi não conseguia tirar os olhos dele e mordeu o lábio inferior inconscientemente sem conseguir parar de pensar no quão ele estava sensual daquele jeito. E de como queria lhe foder agora.

– O que está fazendo aqui? – Ele foi o primeiro a quebrar o silêncio.

– Eu preciso de companhia.  – Falou lentamente, o encarando. – Bem, você está livre?

– Você é mesmo uma figura. – A risada de Jimin soou, mas não era o som do qual amava. Era uma risada de escárnio. – Não me vê há duas semanas e olha para mim como se tivesse dado uma volta pelo quarteirão.

Yoongi não o respondeu, apenas continuou o olhando. Para muitos, duas semanas podem parecer pouco, mas para ele fora uma tortura que parecia dois anos.

– Você usou alguma coisa?

– Talvez.

– Não diga talvez quando a resposta for sim. – Resmungou impaciente.

 Precisou abafar o riso, havia esquecido se de que como era divertido vê-lo irritado. Como era possível sentir saudades até de suas brigas?

– Eu posso entrar? Está frio para caralho. – Perguntou esfregando as mãos.

– Provavelmente irei me arrepender disso, mas entra aí. – Murmurou adentrando a casa.

 Ao entrar, notou que nada havia mudado. Ou talvez só ele que não tivesse mudado em relação à Jimin. O sofá com CDs espalhados continuavam ali, como se ninguém tivesse mexido ou muito menos arrumado. Lembrou se de passar tardes escutando músicas com ele, transando logo depois e dormindo juntos para completar o dia.

Despertou dos devaneios quando viu Jimin se aproximar com xícaras com chá e riu de tal ato. Ele não fazia ideia do Yoongi queria ali?

– Sei que já perguntei, mas como não obtive resposta irei tentar novamente. – Falou Jimin oferecendo uma caneca para Yoongi. – O que porra você veio fazer aqui?

– Com certeza não foi tomar chá com você. – Rebateu, colocando a mão nos bolsos.

– Então o que foi? – Indagou pousando as canecas no centro.

– Vim atrás de você. – Disse simplista.

 Jimin suspirou com pesar e passou a mão no pescoço.

– Yoongi, você...

–  Eu sei que falei aquilo. – Falou o interrompendo. – Mas o que posso fazer se eu sou um idiota incompetente e preciso de você?

O arquejou surpreso de Jimin o entregou. E Yoongi aproveitou a sua vulnerabilidade se aproximando cautelosamente. Segurando seu braço suavemente, analisando Jimin fechar os olhos com força tentando não sucumbir. Mas era impossível resistir ao toque de Yoongi, toda vez ficava frágil perto dele. Era insuportável.

– Diga que não me quer o quanto eu quero você e vou embora. Sumo da sua vida para sempre, Jimin.

 – Eu... – A frase morreu no meio. Pois sabia que não conseguiria pronunciar tal palavra. Para sempre era muito tempo.

Era a hesitação que precisava para fazê-lo parar de se prender e puxar Jimin para mais perto. Quando os corpos se chocaram, Yoongi não esperou Jimin arfar e foi diretamente ao encontro de seus lábios fartos. Jimin sabia que por mais que pedisse, até mesmo implorasse para Yoongi ir embora, ele iria voltar. E Jimin querendo ou não, gostava disso. Mesmo que isso o martirizasse, mesmo que ficar com ele o fizesse mal.

 As mãos do mais velho deslizaram pelas laterais do corpo forte de Jimin, o fazendo respirar fundo e tirou lhe a camisa com avidez. Parando um momento para apreciar a vista do tronco bem definido do mais novo, logo Yoongi se ocupou em distribuir beijos por todo o seu pescoço e fazendo uma trilha descendo cada vez mais. O dedo parou na bainha da calça de Jimin, que já respirava com dificuldade diante de toda aquela provocação. Yoongi se aproximou o beijando da maneira mais lasciva e sensual que Jimin adorava e sem nenhum aviso deslizou a mão por dentro de sua calça. O fazendo arquejar surpreso com o toque repentino. As mãos de Yoongi massageando seu membro rijo era incrivelmente prazeroso.

Ficava cada vez mais difícil para Jimin se controlar e não gozar antes da hora. Era possível que apenas um simples toque o enlouquecesse de tal forma? Pensou Jimin reprimindo um gemido. O som que Yoongi mais gostava— depois de sua risada— eram os gemidos roucos do mais novo contra a sua boca. Ao perceber que Jimin estava quase chegando ao ápice, parou o fazendo grunhir de reprovação. Sabia o que o mais novo queria, logo já estava tirando o cinto fazendo Jimin observá-lo mordendo o lábio inferior.

Yoongi o fitava de maneira sucinta, abrindo a calça lentamente, o provocando. Jimin suspirou irritado e se aproximou, puxando a calça do mais velho com violência. Pegando seu membro teso e o abocanhando. Fazendo Yoongi sorrir entre um gemido e jogar a cabeça para trás com os olhos fechados, ele adorava a pressa de Jimin era o que lhe denunciava. Ele ainda o queria.

 Tornou a realidade quando os movimentos lentos de Jimin tornaram a ficar mais intensos e rápidos. Yoongi levou as mãos até os cabelos negros e macios de Park o parando antes que gozasse.

– Pare de brincar. – Ofegou Jimin.

– Não estou brincando. Quero foder você, agora. – Sorriu impertinente. – Mas antes quero vê-lo implorar. – Disse acariciando a fenda do membro de Jimin que ofegou fechando os olhos com força. – E então, o que você quer, Jimminie?

– Q-Quero você... A-Agora! – Disse com a voz rouca.

 O beijou fervorosamente, levando as mãos para os quadris do mais novo e o guiando para sentar em seu colo. Jimin por sua vez sentou lentamente, vendo Yoongi fechar os olhos e soltar palavrões. Achava sensual olhá-lo daquele jeito. Então quando sentou se sendo preenchido por ele, soltou um arquejo e começou a se mover lentamente.

Curvando e pousando seus lábios contra o pescoço de Yoongi, numa tentava inútil de abafar os gemidos. Yoongi por outro lado apertava Jimin, que havia aumentando a velocidade e rebolava cada vez mais contra o membro do maior. Yoongi levou uma das mãos para o sexo do menor, o masturbando fazendo seus olhos rolarem em órbitas graças à sensação do toque do mais velho.

– Deite. – Sussurrou no ouvido de Jimin.

Obedientemente Jimin desceu do colo do maior e jogou se no sofá, tendo seu corpo coberto pelo de Yoongi que o beijou de uma maneira ardorosa e extremamente sensual. Explorando a boca do mais novo com sua língua, fazendo Jimin chegar ao céu com tal ato. Então desgrudou da boca inchada e avermelhada dele e mordicou seu lóbulo da orelha, em seguida o chupando lentamente. Desceu mais ainda para seu pescoço depositando ali um beijo, antes de sugar a pele com violência fazendo Jimin arquejar surpreso.

Sabia que aquilo deixaria marcas amanhã e sorriu com a ideia. Cada vez mais que Yoongi o marcava, ficava cada vez mais excitado e sentia seu membro doer de tão duro e estava enlouquecendo com aquela tortura.

– Porra! Não aguento mais.  Preciso entrar em você. – Grunhiu inclinando o quadril de Jimin.

– E o que esta esperando? Venha. – Respondeu sorrindo maliciosamente para o mais velho.

Yoongi precisou morder o lábio com força enquanto empurrava o membro para a entrada apertada de Jimin. O sorriso do mais novo se desfez assim que os movimentos começaram, o fazendo afundar o rosto entre as almofadas, abafando os gemidos contínuos. Yoongi não aguentava mais e acelerou o ritmo, fazendo os parar de se conter.

Logo ambos estavam gemendo absurdamente alto, tomados pelo prazer. Após um tempo naquele ritmo, Yoongi contraiu se apertando o corpo de Jimin quando chegaram ao ápice juntos e deitaram se lado a lado, totalmente saciados.

– Eu tinha mil e uma palavras para te dizer quando você foi embora, mas não disse nenhuma delas para evitar isso. – Falou Jimin acolhendo se nos braços do mais velho.

– Sabe qual deveria ter me dito? – Perguntou Yoongi, fazendo o se inclinar para olha-lo confuso.

– Qual?

– Eu amo você. – Disse sorrindo. – Muito mesmo, Park Jimin.

O mais novo sorriu, antes de beija-lo da maneira mais pura. Mas era o suficiente para Yoongi saber que aquilo era recíproco. Que apesar de todos os seus defeitos, Jimin o amava.

E isso era o bastante.